Festival F em Faro é “uma aposta ganha” num “destino que pode ser muito mais do que sol e praia”

Conhecido como o maior evento de música portuguesa do país, o Festival F junta 60 artistas portugueses em Faro. Criado em 2014 para dinamizar a cidade, o evento é uma "aposta ganha".

A oitava edição do Festival F, conhecido como o “maior festival de música portuguesa do país”, regressa ao centro histórico de Faro entre 7 e 9 de setembro. Ao longo dos três dias vão subir ao palco 60 artistas e são esperados mais de 50 mil festivaleiros. O evento representa um investimento de um milhão de euros por parte da Câmara Municipal de Faro, da Sons em Trânsito, do Teatro das Figuras e da Ambifaro.

“Foi um desafio lançado por parte da autarquia para tentar criar um evento para dinamizar o centro histórico que tem um potencial enorme e é riquíssimo do ponto de vista do património histórico e natural”, refere Vasco Sacramento, coprodutor do evento e CEO da Sons em Trânsito — agência que representa nomes da música portuguesa como António Zambujo, D.A.M.A, Gisela João, entre muitos outros. “Associamos o Algarve a um destino de sol e praia, e o Algarve pode ser muito mais do que isso. Este tipo de eventos ajudam a qualificar a oferta turística que o Algarve tem para dar às pessoas”, destaca Vasco Sacramento ao ECO/Local Online.

Bárbara Tinoco, Bispo, Buruntuma, Calema, D.A.M.A, Danni Gato, Hybrid Theory, Mariza, Pedro Abrunhosa, Pete Tha Zouk, Plutónio e Slow J são alguns dos artistas que vão subir a palco, nesta edição que tem a particularidade de ter um cartaz 100% português.

Associamos o Algarve a um destino de sol e praia e o Algarve pode ser muito mais do que isso. Este tipo de eventos ajudam a qualificar a oferta turística que o Algarve tem para dar às pessoas.

Vasco Sacramento

Coprodutor do Festival F

A primeira edição do festival realizou-se em 2014 e quase uma década depois é “uma aposta absolutamente ganha e toda a gente adora o festival”, afirma, com orgulho, o coprodutor do evento. “Este festival foi criado para valorizar a música portuguesa e o centro histórico de Faro, nomeadamente a Vila Adentro, que é zona muralhada da cidade”, lembra Vasco Sacramento.

Na primeira edição, o evento recebeu cerca de dez mil espetadores, enquanto este ano são esperados mais de 50 mil. “O festival tem sido um sucesso, tem sido muito bem acolhido pelas pessoas, não só pelo público, mas pelos próprios moradores daquela zona. Neste momento, é um dos principais baluartes da música portuguesa ao longo do ano (…) Queremos valorizar aquilo que se faz em Portugal”, realça ao ECO/local Online.

Além de conquistar os portugueses, o festival atrai público estrangeiro que “mostra especial atenção ao fado, música clássica e às músicas mais lusófonas (brasileiras, africanas)”. Vasco Sacramento garante que é um “festival para todas as idades” e que “é literalmente um F de família”.

O festival tem sido um sucesso, tem sido muito bem acolhido pelas pessoas, não só pelo público, mas pelos próprios moradores daquela zona. Neste momento é um dos principais baluartes da música portuguesa ao longo do ano (…) Queremos valorizar aquilo que se faz em Portugal.

Vasco Sacramento

Coprodutor do Festival F

No dia anterior ao arranque do festival, 6 de setembro, véspera do Dia do Município de Faro, a organização preparou um concerto com entrada gratuita, no Largo da Sé, que vai juntar no palco António Zambujo, Buba Espinho e Luís Trigacheiro. O espetáculo une repertórios e influências de três artistas com raízes alentejanas cujas origens cruzam o Fado e o Cante Alentejano.

O Festival F, que conta com nove palcos, é uma iniciativa conjunta do município de Faro, da Sons em Trânsito, do Teatro das Figuras e da Ambifaro. O bilhete diário custa 22 euros, enquanto o passe geral tem o valor de 54 euros. Além dos concertos, o evento conta com artes performativas, artesanato, exposições e tertúlias.

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Luís Newton recorre contra recusa para ser constituído arguido no caso Tutti Frutti

  • Lusa
  • 25 Agosto 2023

O presidente da concelhia do PSD de Lisboa ​​​tinha pedido para ser arguido no processo Tutti Frutti em maio, algo que foi recusado pelo Ministério Público. Luís Newton vai recorrer da decisão.

O presidente da concelhia do PSD de Lisboa, Luís Newton, recorreu da recusa do Ministério Público (MP) e do juiz de instrução Carlos Alexandre para ser constituído arguido no processo Tutti Frutti.

“Apresentei nesta data recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa peticionando que sejam revertidas aquelas decisões, tendo ainda expectativa que o bom senso desça à investigação e que me permitam participar naquele inquérito secreto que decorre desde 2016″, afirmou o dirigente social-democrata, continuando: “Não irei desistir até que me constituam arguido e assim possa, finalmente, conhecer os factos que originam dúvidas e insinuações”.

Numa nota enviada à Lusa, Luís Newton lembrou o pedido para ser arguido submetido pela sua defesa em maio e a consequente recusa do MP, cuja decisão rotulou como “ilegal”, defendendo que tal permite que a “investigação continue a decorrer sem qualquer prazo ou controlo jurisdicional” e com efeitos negativos sobre a presunção de inocência.

Para o líder do PSD de Lisboa, a validação, em julho, da decisão do MP por Carlos Alexandre foi sustentada “num acórdão do Tribunal Constitucional que diz precisamente o contrário daquilo que o juiz de instrução decidiu”, além de criar “pescadinhas de rabo na boca” por não poder conhecer a investigação e por não poder exercer os seus direitos enquanto não for arguido.

A Lei diz que tenho direito a pedir a minha constituição como arguido e que, feito tal pedido, devo ser constituído arguido”, referiu, acrescentando: “Se fosse importante para a investigação preservar qualquer segredo da investigação, a mesma investigação não teria permitido a divulgação do processo na comunicação social”.

Luís Newton deixou ainda fortes críticas à atuação do MP, ao notar que o caso Tutti Frutti é um exemplo do que não deve acontecer num Estado de Direito.

“Por quantos mais anos pretende o MP continuar a investigar? Outros sete anos sem que os visados possam controlar a legalidade dos seus atos? Outros sete anos a divulgar o processo na comunicação social enquanto se nega o acesso aos mesmos pelos visados?”, questionou.

A investigação deste caso, que foi alvo de um conjunto de reportagens da TVI/CNN Portugal em maio, revelou uma alegada troca de favores entre PS e PSD na preparação das listas para as eleições autárquicas de 2017, de forma a garantir a manutenção de certas freguesias lisboetas, citando escutas e emails que envolvem ainda os atuais ministros das Finanças e do Ambiente, Fernando Medina e Duarte Cordeiro, respetivamente. Em causa estão alegados crimes de corrupção, abuso de poder e uso ilícito de cargo político, entre outros.

O inquérito do processo Tutti Frutti começou em 2016 e foi conhecido publicamente em 2018, não tendo ainda despacho de acusação ou arguidos.

Entretanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou em 12 de junho a designação de “uma equipa integrada” e “em regime de exclusividade”, composta por cinco magistrados do MP e cinco inspetores da PJ, para concluir a investigação. Segundo a PGR, o inquérito tem, pelo menos, 38 volumes processuais e 72 apensos com cerca de 560 volumes.

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Euribor sobe a três e seis meses e desce a 12 meses

  • Lusa
  • 25 Agosto 2023

A taxa Euribor subiu a três e a seis meses para para 3,788% e 0,003 pontos, respetivamente, e desceu a 12 meses para 4,045%, em relação a quinta-feira.

A taxa Euribor subiu esta sexta-feira a três e a seis meses e desceu a 12 meses, em relação a quinta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu para 4,045%, menos 0,003 pontos do que na quinta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, subiu 0,003 pontos, relativamente a quinta-feira, para 3,935%, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho.
  • A Euribor a três meses, por sua vez, também subiu para 3,788%, mais 0,004 pontos do que na quinta-feira, contra um máximo de 4,193% em 07 de julho deste ano.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base — tal como em 15 de junho e 04 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

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Combustíveis voltam a subir na próxima semana. Gasóleo aumenta 2 cêntimos e gasolina 1,5 cêntimos

Feitas as contas, a partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,723 euros por litro de gasóleo simples e 1,867 euros por litro de gasolina simples 95.

A partir da próxima semana, conte com uma nova subida nos preços dos combustíveis. Se tem um carro a gasóleo, poderá querer abastecer ainda esta semana, porque, a partir de segunda-feira, o litro de diesel deverá aumentar dois cêntimos. Se tem carro a gasolina, espere um aumento de 1,5 cêntimos no preço por litro, indicou esta sexta-feira fonte do mercado ao ECO/Capital Verde.

Feitas as contas, a partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,723 euros por litro de gasóleo simples e 1,867 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar até outubro do ano passado para encontrar um valor pago pelo litro de gasolina mais elevado (1,881 euros) e, no caso do gasóleo, até novembro (1,777 euros).

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. O Governo voltou a reduzir os apoios aos combustíveis, ao agravar em dois cêntimos a taxa de carbono no gasóleo e em 1,8 cêntimos na gasolina, valores que vão vigorar em agosto. Prevê-se que, na próxima semana, o Ministério das Finanças faça uma nova revisão dos apoios aos combustíveis para o mês de setembro.

Mas os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo Brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Esta sexta-feira, pelas 10h40, a cotação do Brent, petróleo de referência no mercado europeu, cotava acima dos 84 dólares por barril.

Os preços finais também resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Recorde-se que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

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Cervejeira Heineken oficializa saída da Rússia

  • Lusa
  • 25 Agosto 2023

A Heineken estava na Federação Russa há 20 anos e este mercado representava 2% das suas vendas totais.

A cervejeira holandesa Heineken oficializou esta sexta-feira a venda de todos os seus negócios na Rússia, anunciou a empresa em comunicado.

“A Heineken SA vendeu todos os seus negócios na Rússia ao grupo Arnest. A venda segue-se à obtenção das autorizações necessárias e completa o processo iniciado pela Heineken em março de 2022 para se retirar da Rússia”, anunciou o grupo num comunicado.

De acordo com a nota, a cervejeira teve uma “perda cumulativa total esperada de 300 milhões de euros”.

Em 19 de abril, a Heineken formalizou o pedido às autoridades russas para vender o seu negócio na Federação Russa, sem detalhar informações sobre o comprador ou as condições do negócio.

Depois do início da invasão da Ucrânia pela Federação Russa, a empresa prometeu sair do mercado russo e terminar com a sua presença naquele país.

Em março, a Heineken sentiu-se obrigada a pedir “desculpas” depois da polémica gerada em torno da sua filial russa, que lançou novos produtos no último ano, apesar da invasão na Ucrânia, e assegurou que mantinha a sua “promessa de sair da Rússia” após fechar o acordo com um novo proprietário “na primeira metade de 2023”.

A plataforma de investigação jornalística Follow the Money (FTM) denunciou em fevereiro que a Heineken continuava a investir na Federação Russa, onde aumentou mesmo o negócio, depois da saída de marcas como Budweiser e Carlsberg, e lançou mesmo 61 produtos novos ao longo de 2022, apesar das suas promessas de sair do país por causa da invasão na Ucrânia.

É verdade que retirou a marca Heineken do mercado russo, mas substituiu-a por novos produtos, como os da marca Amstel. A FTM também denunciou que a cervejeira introduziu bebidas não alcoólicas no mercado russo depois da saída da Coca-Cola e Pepsi.

A Heineken justificou que não saiu diretamente da Rússia, como fizeram outras empresas, para assegurar o “sustento futuro” dos seus quase 1.800 empregados na Rússia, que iriam sofrer as consequências de uma suspensão ou paragem repentina das atividades de Heineken.

A Heineken estava na Federação Russa há 20 anos e este mercado representava 2% das suas vendas totais.

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Parque eólico ao largo de Viana do Castelo regista produção recorde em julho

Projeto de eólico offshore em Viana assinala este mês três anos desde de que entrou em operação. Desde então, a produção acumulada de atingiu 222 GWh.

O parque eólico offshore nascido em Viana do Castelo pelas mãos da Ocean Winds, consórcio entre a EDP e a francesa Engie, registou em julho um recorde na produção de energia.

Segundo dados partilhados pela EDP com o ECO/Capital Verde esta sexta-feira, dia em que se assinala o terceiro ano desde que o parque entrou em operação, o Windfloat Atlantic registou uma produção recorde numa semana (de segunda a domingo) no início de julho deste ano, na qual atingiu mais de quatro gigawatts-hora (GWh).

Desde o início do ano até agosto, o WindFloat Atlantic atingiu uma produção acumulada de 48,3 GWh de energia limpa, tendo mantido a produção 5% acima do previsto.

No dia em que o primeiro parque eólico offshore flutuante da Europa Continental celebra três anos desde de que foi instalado, a EDP dá conta de que a produção acumulada do projeto atingiu os 222 GWh de energia. A estrutura o WindFloat Atlantic fornece energia limpa a 25.000 lares portugueses por ano e evita a emissão de 33.000 toneladas de dióxido de carbono por ano.

Windfloat Atlantic EDP - 24AGO21

A plataforma flutuante instalada a 20 quilómetros da costa de Viana do Castelo deverá ficar operacional por, pelo menos, 25 anos, estando em cima da mesa a possibilidade de ser escalada. Tanto a EDP como a fornecedora da tecnologia do Windfloat, a Principle Power, confirmaram ao ECO/Capital Verde a disponibilidade de alargar a capacidade da estrutura, sem adiantar detalhes quanto à potência ou calendários.

Miguel Stillwell d’Andrade explicou, no entanto, que o alargamento deste parque eólico offshore está dependente de licenciamentos, condições regulatórias e de incentivos. “Há uma série de condições que têm de ser preenchidas antes de investir”, respondeu o gestor. Já Principle Power foi mais longe e admitiu que a estrutura poderia crescer “até à capacidade que está indicada [no leilão]” eólico offshore a ser lançado pelo Governo ainda este ano.

Segundo a proposta do subgrupo de trabalho responsável pela elaboração das regras daquele que será o primeiro leilão de eólicas offshore em Portugal, em Viana do Castelo existe a capacidade de serem explorados até 2 GW de capacidade – local que representa a maior fatia dos 10 GW que o Governo pretende licitar, de forma faseada, até 2030. Até ao final do ano, serão colocados a concurso 3,5 GW que estão disponíveis para serem explorados ao largo de Viana do Castelo, Leixões e Figueira da Foz, de acordo com a proposta do grupo de trabalho.

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Diploma sobre tempo de serviço dos professores chega ao Diário da República após drama político

Foi inicialmente chumbado pelo Presidente, mas o Governo incluiu parágrafo que mantém a porta aberta à recuperação integral do tempo de serviço congelado dos professores. Entra em vigor na segunda.

Já foi publicado no Diário da República o decreto-lei que visava corrigir os efeitos assimétricos gerados pelos dois períodos de congelamento das carreiras dos professores — e que, por insistência do Presidente da República, mantém a porta aberta à recuperação integral do tempo de serviço dos docentes. Porém, não deverá baixar a contestação.

“A solução constante deste decreto-lei, coerente com o programa do Governo e com a estratégia de valorização do conjunto dos serviços do Estado, em especial a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde, não prejudica que, em diferentes conjunturas, designadamente em próximas legislaturas, possam ser adotadas outras soluções, sem prejuízo naturalmente dos direitos ora adquiridos pelos educadores de infância e professores”, lê-se no diploma final, que entra em vigor na próxima segunda-feira.

O decreto-lei original tinha sido vetado por Marcelo Rebelo de Sousa a 26 de julho de 2023, gerando uma nova divergência entre a Presidência e o Governo. O Chefe de Estado insistiu, numa carta ao primeiro-ministro, que “deveria figurar, no texto, a ideia de que se não encerra definitivamente o processo”, tendo acabado por negociar com António Costa a inclusão deste parágrafo numa escala de um voo no Dubai, como noticiou o Expresso na altura. Na segunda-feira, Marcelo promulgou-o, ao mesmo tempo que chumbou o pacote Mais Habitação.

Esta medida tem um impacto de 161 milhões de euros e, segundo o Ministério da Educação, visa abranger, “no mínimo”, cerca de 60 mil professores. O documento prevê um “regime especial de regularização das assimetrias na progressão na carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário dos estabelecimentos públicos”, mas continua a ser alvo de contestação por parte dos docentes.

Num artigo de opinião no Público esta semana, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, denunciou que a versão promulgada “só abrange quem tiver cumprido em pleno os 2.557 dias de congelamento compreendidos entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2017”. O sindicalista acusou ainda o Governo de “falta de vontade política e forte obstinação”, falando em “má consciência a ditar a aprovação de diplomas legais que, no entanto, não resolvem o problema [da recuperação integral dos seis anos, seis meses e 23 dias congelados], não permitindo baixar o nível da justa contestação”, numa crítica que também atinge, assim, o Presidente.

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Siemens fornece 175 carregadores elétricos ‘made in Portugal’ a estações de serviços em França

Os 175 carregadores integram uma encomenda de 320 que foram distribuídos por 64 estações de serviço em França. Potência ascende a 300 kW.

A fábrica da Siemens, em Corroios, produziu 175 carregadores elétricos de última geração que foram instalados em 64 estações de serviço em França.

A encomenda integrou as estações de carregamento da energética francesa Engie, que tem procurado contribuir para a mobilidade elétrica daquele país. Ao todo, foram instalados um total de 320 carregadores elétricos com uma potência de até 300 quilowatts (kW) e que permitem um carregamento de até 80% em 20 minutos, revela a empresa ao ECO/Capital Verde.

A rede de carregadores inclui 251 carregadores de alta potência Sicharge D de 300 kW e 69 Sicharge D de 160 kW, que podem ser atualizados para a potência máxima. Os carregadores portugueses têm todos uma capacidade de 300 kW.

Esta não é a primeira vez que a fábrica da Siemens, em Corroios — considerada pela gigante tecnológica como um “ecossistema para a mobilidade elétrica” — fornece carregadores a países estrangeiros. Na verdade, cerca de 95% dos carregadores elétricos produzidos até agora em Portugal foram para exportação, tendo como destino países europeus como a Alemanha, França, Itália, e chegado à Austrália, Nova Zelândia e Vietname.

Carregador elétrico da SiemensSiemens

As novas estações de carregamento para veículos elétricos encontram-se nas estações de serviço da SANEF (Société des Autoroutes du Nord et de l’Est France), APRR (Autoroutes Paris-Rhin-Rhône), AREA (Société des Autoroutes Rhône-Alpes) e VINCI Autoroutes. Cada carregador terá a capacidade de distribuir energia por dois veículos em simultâneo e dispõe de um visor de 24 polegadas que disponibilizará informações ao utilizador. A Siemens assegura que a eficiência dos carregadores é superior a 95,5% e que os custos de energia foram “otimizados” durante o carregamento.

“O reforço da rede de estações de carregamento em França é fundamental para construir a mobilidade do futuro, na qual a utilização de veículos elétricos será cada vez maior”, refere diretor-geral da Engie Vianeo France. Em 2022, foram registados em França quase 200.000 novos veículos elétricos, mais 26% do que em 2021. E, em maio de 2023, o país ultrapassou o marco das 100 mil estações públicas de carregamento.

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Banco de Portugal negoceia mudar-se para Avenida de Berna

  • ECO
  • 25 Agosto 2023

Estratégia de centralização de serviços nas Laranjeiras está parada. Entretanto, o supervisor e a Estamo negoceiam outra opção: construir uma nova sede na Avenida de Berna.

O Banco de Portugal está novamente a negociar com a Estamo, que integra a Parpública, no sentido de se mudar para a Avenida de Berna, avança o Expresso esta sexta-feira.

“A partir do início deste ano foram retomadas as negociações entre a Estamo e o Banco de Portugal, tendo em vista determinar as condições para uma possível operação urbanística que possibilite a construção de novas instalações para esta entidade na Avenida de Berna”, disse ao Expresso fonte oficial da Estamo, que acrescentou estarem “em curso um conjunto de diligências que conduzirão a uma decisão final sobre este tema por parte do Banco de Portugal”.

Ainda segundo a notícia, os terrenos que o banco adquiriu em 2018 nas Laranjeiras, com o intuito de concretizar a estratégia de centralização dos serviços que tem em Lisboa, continuam parados, sem obras, não sendo sequer certo que o supervisor acabe por ir para lá. Entretanto, o Banco de Portugal tem vindo a gastar milhões de euros nos edifícios onde está.

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Alemanha confirma estagnação da economia no segundo trimestre

  • Lusa
  • 25 Agosto 2023

Os dados definitivos sobre PIB da principal economia europeia confirmaram a estimativa inicial. Economia alemã poderá terminar o ano no vermelho, no fundo da lista dos países da zona euro.

A Alemanha registou uma estagnação da economia no segundo trimestre, verificando-se um crescimento nulo do produto interno bruto (PIB), informou o instituto nacional de estatística Destatis.

Os dados definitivos sobre PIB da principal economia europeia confirmaram esta sexta-feira a estimativa inicial feita no final de julho, sendo que, antes, tinha caído 0,4% e 0,1% nos dois trimestres anteriores, de acordo com os dados corrigidos de preços e de variações sazonais.

No espaço de um ano, o indicador regista uma descida de 0,6%, corrigido da inflação.

“Após as ligeiras descidas dos dois trimestres anteriores, a economia alemã estabilizou na primavera”, comentou a presidente da Destatis, Ruth Brand, num comunicado de imprensa.

A produção industrial manteve-se fraca, com um aumento de apenas 0,1% durante o trimestre, apesar do fim gradual dos estrangulamentos da oferta.

A procura externa está em baixa, particularmente por parte do principal cliente, da China, penalizando as exportações, que caíram 1,1% no total.

Apesar dos custos de financiamento cada vez mais elevados, o investimento aumentou 0,6% nos equipamentos e 0,2% na construção.

Após duas quedas consecutivas, as despesas de consumo registaram uma subida de 0,1%, segundo o Destatis. Esta evolução explica-se por um mercado de trabalho que se mantém sólido, por um aumento acentuado dos salários e por uma tendência decrescente da inflação, que, no entanto, se mantém elevada, situando-se em 6,5% em julho.

O índice dos gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) continua a registar duas descidas significativas em julho e agosto, o que sugere que está prevista uma nova queda do PIB alemão no trimestre do verão.

A economia alemã poderá terminar o ano no vermelho, no fundo da lista dos países da zona euro.

Para 2023, os principais institutos económicos alemães preveem uma queda estimada entre 0,2 e 0,4% do PIB alemão, com o FMI a apontar para -0,3%.

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Preço dos quartos para arrendar a estudantes sobe 10% num ano

  • ECO
  • 25 Agosto 2023

Arrendar um quarto no Porto custa aos estudantes, em média, 425 euros por mês. Na capital, chega aos 450 euros. Guarda, Bragança e Castelo Branco são as regiões mais acessíveis.

O preço dos quartos para arrendar a estudantes aumentou 10,5% no período de um ano. De acordo o último relatório do Observatório do Alojamento Estudantil, publicado no início deste mês, o preço médio por quarto rondava os 349 euros e existiam 2.892 quartos disponíveis nas 20 capitais de distrito analisadas, noticia o Público esta sexta-feira.

Em alguns distritos, o ritmo da subida foi bastante superior: em Portalegre, por exemplo, o aumento foi de 33%. Noutros, as valorizações foram inferiores à média nacional, como são os casos de Beja, Bragança e Porto. Mesmo assim, arrendar um quarto na cidade Invicta custa aos estudantes, em média, 425 euros por mês, e, na capital, aos 450 euros mensais. Além de serem as mais caras, é também nestas duas cidades que há mais oferta de alojamento.

O jornal destaca ainda Setúbal, Faro e Aveiro, onde os custos com o alojamento estudantil assumem valores entre os 320 e os 350 euros. Guarda, Bragança e Castelo Branco são as localidades onde é mais acessível para um jovem estudante arrendar um quarto, com preços a situarem-se entre 150 e 190 euros.

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Hoje nas notícias: Ucranianos, Barraqueiro e salário mínimo

  • ECO
  • 25 Agosto 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Refugiados ucranianos estão a ser obrigados a devolver apoios à Segurança Social. O Banco de Portugal volta a negociar para se mudar para a Avenida de Berna. Num ano, os preços dos quartos para estudantes subiram 10%. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais esta sexta-feira.

Preço dos quartos para arrendar a estudantes subiu mais de 10% num ano

No último ano, o preço dos quartos e apartamentos destinados a estudantes em Portugal subiu 10,5%, revela o último relatório do Observatório do Alojamento Estudantil. O preço médio por quarto em Portugal rondava os 349 euros no início de agosto e havia 2.892 quartos disponíveis. Ainda assim, há distritos onde a subida atingiu os 33%, como é o caso de Portalegre. Só em Beja, Bragança e Porto é que se verificou um aumento nos preços abaixo dos 10%. No entanto, arrendar um quarto na cidade Invicta custa aos estudantes, em média, 425 euros por mês. Na capital, chega aos 450 euros.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Grupo Barraqueiro avalia participar na corrida à TAP

O dono do grupo Barraqueiro, e ex-acionista da TAP, está a equacionar entrar de novo na corrida da reprivatização da TAP. Humberto Pedrosa poderá integrar o consórcio nacional que junta Germán Efromovich, dono da Avianca, e que tem como rosto Diogo Lacerda Machado, ex-administrador da companhia aérea, como noticiou na quinta-feira o Jornal de Negócios. Na mira do empresário estão ainda três outros grupos de aviação que já sinalizaram interesse na aquisição da companhia aérea nacional.

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Refugiados ucranianos notificados pela Segurança Social para devolver subsídios

Alguns cidadãos ucranianos em Portugal com estatuto de proteção temporária foram notificados pela Segurança Social para devolverem prestações “indevidamente pagas”. A Associação de Ucranianos em Portugal tem conhecimento de pelo menos cinco casos. Num deles, o valor a devolver ronda os dois mil euros. Segundo a lei, o visado ou a família perdem o direito ao apoio da Segurança Social assim que um dos seus membros comece a receber um salário que seja superior ao valor do subsídio, no caso, o Rendimento Social de Inserção (RSI). Estes cidadãos queixam-se de que não foram devidamente alertados de que tinham de avisar a Segurança Social.

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Banco de Portugal retoma negociação para ir para Avenida de Berna

O terreno que o Banco de Portugal adquiriu em 2018 nas Laranjeiras, com o intuito de concentrar aí a maior parte dos edifícios que tem em Lisboa, está parado. E nem é certo que o supervisor vá para lá. De acordo com o Expresso, o supervisor voltou este ano à mesa de negociações com o Estado com o intuito de comprar imóveis na Avenida de Berna. A confirmação é dada pela Estamo, sociedade estatal que integra a Parpública, que acrescenta estarem “em curso um conjunto de diligências que conduzirão a uma decisão final sobre este tema por parte do Banco de Portugal”.

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Peso do salário mínimo no trabalho recua para mínimos de há sete anos

As remunerações dos trabalhadores por conta de outrem estão a descolar do salário mínimo (760 euros este ano). Dados do Ministério do Trabalho indicam que o peso do salário mínimo nacional no trabalho caiu no segundo trimestre para 20,8%, o valor mais baixo desde 2016 (21%), que foi o primeiro ano da governação socialista de António Costa, na comparação homóloga. Esta dinâmica dá-se apesar de “o salário mínimo ter subido 50% [desde então] e de termos mais um milhão de trabalhadores declarados à Segurança Social desde 2015”, salienta a ministra Ana Mendes Godinho.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

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