Mais de 4 milhões de deslocados no conflito do Sudão

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

A situação nos campos de acolhimento " é insustentável, numa altura em que as necessidades excedem largamente as que podem ser satisfeitas com os recursos disponíveis", avisa agência da ONU.

O conflito no Sudão já causou, desde abril, mais de quatro milhões de deslocados, segundo a agência da ONU para os Refugiados, que se mostrou preocupada com a deterioração das condições sanitárias nos campos que acolhem parte desta população.

“A situação é insustentável, numa altura em que as necessidades excedem largamente as que podem ser satisfeitas com os recursos disponíveis”, afirmou o porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), William Spindler, numa conferência de imprensa, sublinhando que a situação é igualmente grave nos postos fronteiriços e nos centros de trânsito dos países vizinhos.

De acordo com a fonte oficial, no estado meridional do Nilo Branco, a falta de medicamentos essenciais e de outros bens está a afetar gravemente os serviços de saúde e de alimentação em dez campos de refugiados, onde chegaram 144.000 pessoas provenientes de Cartum, a capital sudanesa.

“Os serviços mentais e psicossociais são praticamente inexistentes”, acrescentou Spindler, que referiu a ocorrência de pelo menos 300 mortes no Sudão entre maio e julho, na sua maioria crianças com menos de 5 anos, devido à subnutrição ou a surtos de doenças como o sarampo.

“Se o financiamento dos programas de ajuda continuar a sofrer atrasos, é provável que este número aumente”, realçou Spindler, que também previu um aumento dos casos de cólera e de malária nos próximos meses devido às inundações e à falta de instalações adequadas de água e saneamento.

Antes da eclosão dos combates, em 15 de abril, o país africano era governado por uma junta liderada pelo general Abdel Fattah al-Burhan, cujo “número dois” era o chefe militar das RSF, Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido por ‘Hemedti’. As divergências entre os dois sobre a integração dos paramilitares num futuro exército unificado acabaram por degenerar neste conflito.

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Flixbus coloca cliente e experiência no centro de nova campanha

A campanha marca presença em televisão, digital e também out-of-home (OOH) nas principais cidades da rede doméstica da FlixBus em Portugal. Em Portugal, a campanha foi gravada em Coimbra e em Lisboa.

“Mais vida na vida real” é o mote da mais recente campanha da alemã Flixbus em Portugal. A campanha foi gravada em Portugal e produzida em colaboração com a McCann Alemanha e visa assinalar “uma mudança significativa no posicionamento da marca Flix, colocando o cliente e a sua experiência no centro de tudo o que a marca faz“.

“Estamos a trabalhar num novo posicionamento para as nossas marcas, com o objetivo de colocar o cliente no centro da nossa atividade, e começamos este caminho com esta campanha. Cada viagem tem uma história única, e a Flix possibilita que os nossos clientes tenham essas experiências autênticas e reais. Ligamos os nossos clientes às suas famílias e amigos, e permitimos-lhes descobrir destinos em todo o mundo”, afirma Max Zeumer, diretor de operações (COO) da Flix, citado em comunicado.

A nova campanha pretende assim afastar-se da anterior comunicação centrada no produto e tem como objetivo “aumentar o conhecimento e a consideração da marca, explorando os aspetos mais emocionais da viagem“, explica-se em nota de imprensa.

A campanha foi produzida sem guião, privilegiando a autenticidade e envolvendo pessoas e viagens da Flixbus reais, tendo sido captadas imagens de momentos que “acontecem verdadeiramente quando se viaja de FlixBus e de FlixTrain” durante doze dias de produção.

É preciso um cliente e uma relação extraordinários para avançar com uma produção não planeada como esta e gerar conteúdos que não poderiam ter sido pensados de antemão”, referem citados em comunicado Jennifer Signon e Barne Heimbucher da equipa criativa da McCann.

A dupla acrescenta que “foi a ideia que impulsionou o projeto, uma vez que só podíamos mostrar os resultados da campanha após a produção”.

A campanha marca presença em televisão (Sic, Tvi e CMTV), digital e também out-of-home (OOH) nas principais cidades da rede doméstica nacional da FlixBus. A MediaCom foi a agência de meios envolvida no processo.

Em Portugal, a campanha foi gravada em Coimbra e em Lisboa.

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Golpistas do Níger recusam deixar entrar delegação tripartida da CEDEAO, UA e ONU

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

Blinken não acredita que a Rússia ou o grupo Wagner tenham instigado a revolta militar no Níger, mas defende que estão a "tirar partido" da atual instabilidade.

Os militares golpistas do Níger recusaram a entrada a uma delegação tripartida da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana e ONU que deveria reunir-se esta terça-feira em Niamey com a junta militar no poder.

Uma fonte da presidência da junta confirmou esta decisão à agência EFE, acrescentando que os responsáveis do autodenominado Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), que levou a cabo o golpe, consideram a missão da CEDEAO “inútil”, uma vez que “a sua posição é conhecida” sobre a situação no Níger. A fonte referia-se às sanções financeiras e comerciais impostas pelo bloco regional e à sua ameaça de ação militar se a ordem constitucional não for restabelecida no país.

Por outro lado, a mesma fonte sublinhou que a junta está “numa dinâmica de transição que deverá conduzir à organização de eleições”, ao mesmo tempo que assinala que se recusa a negociar o regresso ao poder do Presidente deposto, Mohamed Bazoum, que se encontra detido no palácio presidencial, desde o seu derrube em 26 de julho.

Os chefes de Estado e de governo da CEDEAO têm agendada uma cimeira extraordinária para quinta-feira, em Abuja, para debater a situação no Níger e qual o próximo passo, num cenário de intervenção militar que poderá concretizar-se após o término, no passado domingo, do prazo de uma semana dado pelo bloco regional aos golpistas para a reposição da ordem constitucional e a recondução de Bazoum na Presidência.

O secretário de Estado norte-americano Antony Blinken afirmou numa entrevista à estação de televisão britânica BBC, transmitida esta terça, que embora não acredite que a Rússia ou o grupo Wagner tenham instigado a revolta militar no Níger, defende que estão a “tirar partido” da atual instabilidade.

“Acredito que o que aconteceu e o que ainda está a acontecer no Níger não foi instigado pela Rússia ou pelo grupo Wagner, mas eles tentaram tirar partido da situação. Onde quer que o grupo Wagner esteja, há morte, destruição e exploração. A insegurança aumentou, não diminuiu”, disse à BBC.

Neste sentido, considera que a situação atual no Níger é semelhante à de outros países vizinhos, como o Mali, “onde só deixaram coisas más no seu rasto”. O Mali e a República Centro-Africana mantêm atualmente mercenários da Wagner nos seus territórios. Relativamente à ameaça de intervenção militar feita pela CEDEAO, o Mali e o Burkina Faso – países liderados por juntas militares saídas de golpes de Estado – ofereceram apoio militar ao Níger caso ela se concretize.

A junta militar nigerina liderada pelo general Abdourahamane Tiani culpa Bazoum pela crise económica, em parte por continuar a ceder aos interesses de uma França que continua a beneficiar dos recursos naturais do país, principalmente lítio e urânio, bem como por não fazer o suficiente para combater o terrorismo islâmico.

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ONU condena ataques russos a edifícios residenciais em Donetsk

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

o mais recente balanço dos ataques russos com mísseis na cidade ucraniana de Pokrovsk (em Donetsk), dá conta de pelo menos sete pessoas mortas (cinco delas civis) e 81 feridos.

As Nações Unidas manifestaram-se esta terça-feira “profundamente perturbadas” com os últimos ataques russos que atingiram edifícios residenciais e outros locais civis na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, que mataram sete pessoas, cinco delas civis, e feriram outras 81.

Num comunicado, a que a agência Lusa teve acesso, a coordenadora humanitária para a Ucrânia do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA), Denise Brown, considerou “absolutamente impiedoso” atingir o mesmo local em duas ocasiões no espaço de minutos.

“Estou profundamente perturbada com os últimos ataques russos que atingiram edifícios residenciais e outros locais civis em Pokrovsk, na região de Donetsk, segunda-feira à noite, matando e ferindo dezenas de civis”, afirmou Denise Brown.

É absolutamente impiedoso atingir o mesmo local duas vezes no espaço de minutos, causando a morte e os ferimentos de pessoas que rapidamente se deslocaram para ajudar os sobreviventes, incluindo as equipas de salvamento do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia. São pessoas da linha da frente, que ajudam as pessoas nos seus momentos mais difíceis, e devem ser respeitadas”, denunciou.

Para Denise Brown, o “horrível ataque” constitui “uma grave violação do direito humanitário internacional e viola qualquer princípio de humanidade“, que se junta à “longa lista de ataques na Ucrânia, incluindo muitos nos últimos dias”, que devem ser investigados.

A responsável do OCHA prosseguiu sublinhando que as organizações humanitárias já se encontram no terreno a prestar assistência.

Entretanto, o mais recente balanço dos ataques russos com mísseis na cidade ucraniana de Pokrovsk, divulgado esta terça-feira pelo governador de Donetsk, Pavlo Kirilenko, dá conta de pelo menos sete pessoas mortas, cinco delas civis, e 81 feridos.

O anterior balanço dava conta de cinco mortos e 30 feridos.

Numa publicação na plataforma Telegramn, Kirilenko adiantou que 39 civis, incluindo duas crianças, bem como 31 polícias, sete membros do Serviço de Emergência do Estado e quatro militares estão entre os feridos.

Segundo a agência noticiosa Ukrinform, das sete vítimas mortais, cinco são civis, uma é um elemento de uma equipa de salvamento e outra é um soldado.

O número de mortos, segundo admitiu Kirilenko, pode aumentar à medida que prosseguem as buscas e a remoção dos escombros.

O ataque, que teve como alvo vários edifícios residenciais de cinco andares, também atingiu um hotel e restaurantes, lojas e edifícios administrativos próximos, que ficaram danificados. As autoridades abriram uma investigação sobre um alegado crime de guerra russo.

A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF), que presta apoio às autoridades locais, informou anteriormente que um segundo míssil caiu quando uma primeira equipa de emergência já se encontrava na zona.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já tinha denunciado o ataque na noite de segunda-feira.

“Temos de acabar com o terror russo. Todos aqueles que lutam pela liberdade da Ucrânia salvam vidas. Todos os povos do mundo que ajudam a Ucrânia irão derrotar os terroristas juntamente connosco. A Rússia será responsabilizada por tudo o que fez nesta guerra terrível”, sublinhou Zelensky na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.

As forças armadas ucranianas referiram dezenas de ataques às suas posições na véspera, incluindo mais de 30 bombardeamentos aéreos, e denunciaram os efeitos da ofensiva sobre os civis num relatório publicado ao final do dia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição a Moscovo de sanções políticas e económicas.

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Exército russo afirma ter atacado centro de comando militar em Pokrovsk

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

O exército russo afirmou ter atingido um centro de comando militar ucraniano em Pokrovsk, no leste da Ucrânia, onde pelo menos sete pessoas foram mortas no dia anterior.

O exército russo afirmou esta terça-feira ter atingido um centro de comando militar ucraniano em Pokrovsk, no leste da Ucrânia, onde pelo menos sete pessoas foram mortas no dia anterior num duplo ataque que atingiu, segundo Kiev, edifícios civis.

“Na zona da localidade de Krasnoyarsk [nome soviético de Pokrovsk] (…) foi atingido um centro de comando avançado do grupo ucraniano ‘Khortytsia'”, declarou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

A Ucrânia acusou imediatamente os russos de estarem a mentir. “É uma mentira completa”, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) Serguiï Tcherevaty, porta-voz do centro de comando para o leste da Ucrânia.

“De memória, esta é a quarta vez que eles afirmam algo deste género”, acrescentou o representante.

As informações fornecidas pelas partes sobre a situação nas frentes de batalha não podem ser frequentemente confirmadas de forma imediata e independente.

Segundo a versão ucraniana, e no mais recente balanço dos ataques russos, divulgado esta terça-feira pelo governador de Donetsk, Pavlo Kirilenko, pelo menos sete pessoas, cinco delas civis, e outras 81 ficaram feridas nos ataques com mísseis na cidade ucraniana de Pokrovsk.

Numa publicação na sua conta pessoal na plataforma Telegram, Kirilenko adiantou que 39 civis, incluindo duas crianças, bem como 31 polícias, sete membros do Serviço de Emergência do Estado e quatro militares estão entre os feridos.

Segundo a agência noticiosa Ukrinform, das sete vítimas mortais, cinco são civis, uma é um elemento de uma equipa de salvamento e outra é um soldado.

O número de mortos, segundo admitiu Kirilenko, pode aumentar à medida que prosseguem as buscas e a remoção dos escombros.

O ataque, que teve como alvo vários edifícios residenciais de cinco andares, também atingiu um hotel e restaurantes, lojas e edifícios administrativos próximos, que ficaram danificados. As autoridades abriram uma investigação sobre um alegado crime de guerra russo.

Por outro lado, as autoridades russas acusaram esta terça-feira a Ucrânia de coordenar uma campanha telefónica “maciça” para manipular os russos, em especial os idosos, a incendiarem infraestruturas na Rússia, incluindo instalações militares.

Os incêndios registados em edifícios públicos, incluindo os gabinetes de recrutamento do exército, têm vindo a aumentar há vários meses, alimentando especulações sobre a impopularidade junto da opinião pública da ofensiva russa contra Ucrânia e a emergência de movimentos de resistência clandestinos.

Para as autoridades russas, esta vaga de vandalismo é essencialmente o resultado de uma operação telefónica ucraniana.

“Os funcionários do Ministério do Interior russo estão a assistir a um aumento acentuado de relatos nas nossas regiões sobre a utilização de uma nova tática de burla telefónica com origem na Ucrânia”, declarou o ministério em comunicado.

Num dos cenários, referiu o comunicado, os autores das chamadas afirmam ter roubado dinheiro às vítimas e prometem devolvê-lo se estas incendiarem um edifício.

“Ou fazem parecer que o incêndio faz parte de um plano para apanhar os criminosos. Por vezes, ameaçam simplesmente metê-las em sarilhos ou mesmo matar os seus entes queridos”, detalhou a nota informativa do ministério.

Tudo acaba da mesma forma: o pedido para incendiar infraestruturas militares, de transportes ou bancárias”, denunciou o ministério russo, sublinhando que este tipo de chamadas tem sido registado “com grande intensidade” nos últimos sete dias.

“Praticamente todos estes autores de fraudes telefónicas estão sediados na Ucrânia e seguem as mesmas ordens. A maioria das suas vítimas são pessoas idosas”, afirmou o ministério.

Numa declaração separada, a Procuradoria-Geral da Rússia disse também esta terça-feira que esta campanha coincidiu com os avanços, reivindicados por Moscovo, na frente ucraniana.

O Ministério Público advertiu que incendiar infraestruturas militares pode ser considerado um “ato terrorista” ou de “sabotagem”, que será severamente punido.

Nos últimos meses, várias manipulações deste tipo foram já tornadas públicas na Rússia, um país onde as burlas telefónicas são comuns.

Em abril, o portal noticioso Mediazona contou pelo menos 16 casos públicos de reformados russos que tentaram incendiar instalações militares ou bancárias, utilizando imagens de videovigilância, depois de terem sido enganados por telefone.

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JinkoSolar reconhecida como “Overall Highest Achiever”

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  • 8 Agosto 2023

A JinkoSolar foi reconhecida como "Overall Highest Achiever" no Relatório do Índice de Módulos FV 2023 da RETC pelo quarto ano consecutivo.

A JinkoSolar, um dos maiores e mais inovadores fabricantes de painéis solares do mundo, anunciou que foi reconhecida como uma das maiores empreendedoras globais de 2023, pelo quarto ano consecutivo, no Relatório de Índice de Módulos FV (“PVMI”) do Renewable Energy Testing Center (“RETC”).

O relatório anual PVMI da RETC reúne dados de rigorosos testes avançados realizados nos painéis ao longo de 12 meses. A designação “Overall Highest Achiever” é a principal distinção atribuída, reconhecendo os fabricantes que se destacaram nas três categorias de teste: fiabilidade, desempenho e qualidade.

“Estamos orgulhosos por receber o reconhecimento Overall Highest Achiever da RETC, um laboratório de confiança. O reconhecimento dá aos clientes a confiança de que estão a adquirir os melhores painéis da sua classe, com capacidade de financiamento e duradouros. Os nossos investimentos contínuos em I&D ao longo de muitos anos conduziram à nossa liderança de longa data em produtos”, afirmou Nigel Cockroft, Diretor Geral da JinkoSolar.

“Pelo 4º ano consecutivo, a JinkoSolar foi reconhecida como um Overall Highest Achiever, um feito raro”, disse, por sua vez, Cherif Kedir, Presidente e CEO da RETC. “O reconhecimento exemplifica o compromisso da JinkoSolar com a inovação, a qualidade do produto e a fiabilidade e demonstra que os módulos da JinkoSolar ajudam as partes interessadas do projeto a garantir retornos superiores do investimento”, concluiu.

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Câmara Municipal de Coimbra cria canal de denúncias para infrações

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

A partir desta terça-feira, a Câmara Municipal de Coimbra disponibiliza um canal do qual é possível denunciar infrações internas e externas, no âmbito da Estratégia Nacional Anticorrupção.

A Câmara Municipal de Coimbra disponibiliza, a partir desta terça-feira, um canal do qual é possível denunciar infrações internas e externas, no âmbito da Estratégia Nacional Anticorrupção, assegurando condições de segurança e sigilo aos denunciantes.

O Canal de Denúncias é “um instrumento de autorregulação e autocontrolo”, que permitirá à Câmara de Coimbra, perante factos conhecidos e relatados de boa-fé, “atuar e corrigir eventuais atuações ilícitas e prevenir a sua ocorrência futura, garantindo o cumprimento da lei, regulamentos e procedimentos em vigor e uma atuação exclusivamente orientada para a prossecução do interesse público”.

O canal para apresentação de denúncias é disponibilizado nos Serviços Online, sendo esta a “via preferencial”, embora também seja possível através de reunião presencial, mediante marcação prévia através do endereço [email protected].

Segundo a autarquia conimbricense, o canal de denúncias interno e externo foi criado para dar cumprimento ao previsto no Decreto-Lei 109-E/2021, que criou o Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) e estabeleceu o Regime Geral de Prevenção da Corrupção (RGPC), e na Lei 93/2021, que aprovou o Regime Geral de Proteção de Denunciantes de Infrações.

“Enquadra-se ainda na Estratégia Nacional Anticorrupção, aprovada em Conselho de Ministros, em 2021, e na diretiva europeia 2019/1937 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 2019”, acrescentou.

A apresentação e o seguimento das denúncias “assentam num sistema de gestão concebido para garantir a exaustividade, a integridade e a conservação da denúncia, a confidencialidade da identidade ou o anonimato dos denunciantes e a confidencialidade da identidade de terceiros mencionados”.

Trata-se de “um canal seguro através do qual uma pessoa singular, no âmbito da sua atividade profissional, poderá proceder à denúncia de infrações enquadráveis no artigo 2.º da Lei 93/2021, de 20 de dezembro”.

De modo a “obter ganhos de eficácia e de eficiência”, o Município de Coimbra informou ainda que partilha o canal de denúncias com os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC).

Juntamente com o canal de denúncias, é disponibilizado um manual de procedimentos, que enquadra o seu funcionamento.

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Tribunal de Contas deteta várias irregularidades nos contratos públicos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera

TdC aponta falhas às contas do IPMA, referentes a 2019, tendo detetado "irregularidades nos processos de contratação pública" bem como "deficiências" nos procedimentos de controlo interno.

O Tribunal de Contas (TdC) emitiu um “juízo desfavorável” sobre as contas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) referentes a 2019, tendo detetado “irregularidades nos processos de contratação pública”, bem como “deficiências” nos procedimentos de controlo interno, nomeadamente no que toca à emissão e cobrança de faturas.

“O Tribunal de Contas emitiu um juízo desfavorável sobre a consistência, integralidade e fiabilidade das demonstrações financeiras do exercício de 2019 do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)”, tendo em conta as “incertezas e distorções que prejudicam a fiabilidade das demonstrações financeiras e à verificação de irregularidades relevantes”, lê-se no relatório divulgado esta terça-feira.

Entre as falhas apontadas pelo tribunal, liderado por José Tavares, constam “irregularidades nos processos de contratação pública”, nomeadamente no que toca à “determinação desadequada do preço base, ilegalidades na contratação de serviços jurídicos, consultas prévias recorrentes às mesmas entidades e/ou dirigidas a entidades com a mesma morada, pertencentes ao mesmo grupo ou com representantes comuns, e falta de publicitação de contratos e acordos modificativos”.

Neste âmbito, no que toca aos contratos públicos relativos a 2019, o TdC nota que “na maioria dos casos”, o preço base dos contratos “foi fundamentado com a consulta preliminar ao mercado de apenas um fornecedor”, lembrando a orientação do Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção que dita que “esta consulta deve ser feita, no mínimo, a dois operadores económicos”. “Entretanto, o IPMA esclareceu que atualmente é regra a consulta preliminar a, pelo menos, três operadores económicos por forma a garantir um preço base adequado à aquisição a efetuar”, acrescenta.

Por outro lado, o TdC nota que há uma predominância dos contratos por ajuste direto, “quer em função do valor, quer em função de critérios materiais”, com esta opção a representar “96,8% dos contratos com execução financeira em 2019 e 42,4% do seu montante total (4.978.408,61€ de 11.750.199,97 €)”.

“Entre os contratos celebrados por ajuste direto, 894, no valor de 1.067.738 €, foram considerados ajustes diretos simplificados, previstos no artigo 128.º do CCP, pelo que não foram publicitados. A estes acrescem 411 aquisições de serviços de viagens e alojamento num total de 334.657,50 €. Este tipo de procedimento representa 28,2% do montante total de ajustes diretos em execução em 2019”, lê-se ainda.

José Tavares, presidente do Tribunal de ContasANTÓNIO COTRIM/LUSA 21 Junho, 2021

No que toca às irregularidades de consulta prévia, o tribunal nota que “em vários procedimentos de consulta prévia, foram efetuadas consultas a entidades que têm a mesma morada e pertencem ao mesmo grupo, sendo representadas pela mesma pessoa”, bem como que “vários procedimentos em que a adjudicação foi efetuada sempre à mesma entidade, verificou-se que as entidades consultadas foram sempre as mesmas, apesar do IPMA não ter obtido resposta das outras desde o primeiro procedimento”. “Esta prática consubstanciou manipulação e desvirtuamento dos procedimentos de consulta”, alerta o TdC.

Já no que respeita aos fornecedores de serviços de viagens e alojamento e de outros, o TdC nota que em 2018 e 2019, o IPMA procedeu à “aquisição sucessiva” dos mesmos fornecedores, dando como exemplo que duas empresas foram “contratadas por 128 e 20 vezes, acumulando um valor contratual de 122.315,54 € e de 9.995,79 €, respetivamente” e duas outras foram contratadas “por 90 e 44 vezes, respetivamente, a que correspondeu um preço acumulado de 89.094,22 € e de 30.406 €, respetivamente”.

Por outro lado, o tribunal destaca ainda “deficiências nos procedimentos de controlo interno em áreas relevantes”, como a “validação de dívidas de e a terceiros, contabilização do imobilizado, atualização do inventário e emissão e cobrança de faturas”. Entre os pontos negativos, realça nomeadamente que “não estão definidos mecanismos de controlo das dívidas de clientes”, que “a emissão de faturas não respeita os prazos estabelecidos”, que “existem faturas muito antigas ainda por cobrar”, bem como que “os cálculos dos pagamentos relativos a suplementos são feitos manualmente, originando erros“, entre outros.

Ao mesmo tempo, o TdC nota ainda uma “ineficácia no controlo da receita não só pela demora na emissão da fatura, após a prestação do serviço, mas também pela dilação dos prazos de pagamento”, acrescentando que em 2019 “o IPMA pagou um suplemento remuneratório de comunicação de dados meteorológicos sem base legal”.

Entre os vários reparos, o TdC frisa, por outro lado, que, desde 2017, o IPMA “não tem sido dotado dos meios necessários para o cumprimento das obrigações internacionais assumidas pelo Estado português junto da EUMETSAT (Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos)”, continuando o país a estar em dívida perante esta organização.

Se o Estado português não fizer novo pagamento até 1 de setembro de 2023, a dívida atingirá um valor que colocará em causa o direito de voto de Portugal na organização“, avisa a entidade liderada por José Tavares, aconselhando o Ministério da Economia e do Mar, da Agricultura e da Alimentação e das Finanças a dotarem “o orçamento do IPMA dos meios e instrumentos financeiros necessários para fazer face à dívida e às contribuições internacionais”.

Por outro lado, recomenda ao IPMA contabilizar e reportar “correta e tempestivamente a dívida das contribuições internacionais junto da EUMETSA”, bem como a desenvolver e uniformizar os os “procedimentos com vista à cobrança da receita com celeridade”, a implementar ” procedimentos regulares de circularização de saldos de clientes e fornecedores”, a recuperar as dívidas vencidas” e a cumprir o “regime legal de contratação pública”, entre outros.

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Deloitte procura as 50 tecnológicas com crescimento mais rápido em Portugal

Candidaturas à primeira edição do "Technology Fast 50" em Portugal decorrem até 12 de setembro. Consultora quer ainda reconhecer empresas tech lideradas por mulheres.

A Deloitte está à procura das 50 empresas tecnológicas com crescimento mais rápido em Portugal nos últimos quatro anos, para criar um ranking. A primeira edição do Deloitte Portugal “Technology Fast 50” dará às empresas oportunidades de networking “com especialistas da Deloitte, outras empresas de rápido crescimento e investidores”. As candidaturas decorrem até 12 de setembro.

O “Technology Fast 50” destina-se a empresas tecnológicas, isto é, que “detenham propriedade intelectual ou tecnologia proprietária que contribua para uma parte significativa das receitas operacionais da empresa; obtenham uma parte significativa das receitas operacionais a partir de investigação e desenvolvimento de tecnologia; ou operem intensamente com tecnologia, ou utilizem tecnologia de forma única para resolver problemas”, refere a consultora em nota enviada às redações.

O ranking será constituído pelas “50 empresas tecnológicas que mais cresceram em Portugal nos últimos quatro anos, com base no aumento percentual de receitas dos últimos anos”, precisa.

Além do ranking,outras quatro categorias adicionais, “onde não se aplicam os critérios referentes aos quatro anos de existência nem os valores mínimos de receitas operacionais.” Isto é, o Impact Awards — para empresas que se considerem ter tido “impacto positivo mais significativo na sociedade nos 12 meses anteriores à candidatura” — o “Rising Stars Award” — reconhecendo a empresas que “liderem através de inovação com resultados já alcançados” –; o “Tech Rocketship Award” — destacando empresas que “tenham desenvolvido soluções de alta qualidade e escaláveis, que se considere terem o maior potencial de servir rapidamente os clientes mais exigentes do mercado global” — e, por fim, o “Fast 50 Women in Leadership Award”.

Este último reconhecimento será atribuído a mulheres e empresas tecnológicas “lideradas por uma CEO ou com uma equipa fundadora composta por um mínimo de 50% de mulheres; ou com uma equipa de top management com um mínimo de 50% de liderança feminina.”

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Armando Pereira foi consultor da Altice France até ao final de julho, diz Patrick Drahi

Depois das acusações de "traição", os elogios. Patrick Drahi realçou o papel de Armando Pereira na francesa SFR e diz que o fim da "missão" de consultor em julho nada teve a ver com a Operação Picoas.

Armando Pereira foi consultor da Altice France até final de julho deste ano, já depois do desencadear da Operação Picoas, revelou esta terça-feira Patrick Drahi, o magnata franco-israelita que controla o grupo, adiantando, no entanto, que o fim do contrato foi independente da investigação portuguesa.

Na segunda-feira, numa teleconferência com os investidores na dívida da Altice International, que inclui a Altice Portugal (dona da Meo), Patrick Drahi admitira que a Operação Picoas foi um “choque” e uma “desilusão” e que fez com que se tivesse sentido “traído” pelo co-fundador Armando Pereira.

Nessa ocasião informou ainda que Armando Pereira já não detém ações da Altice, mas mantém um interesse económico de 20% da posição do magnata franco-israelita. Sobre o papel do português na gestão da Altice International, disse que tem sido inexistente nos últimos anos, deixando, porém, para esta terça-feira a explicação sobre o envolvimento na operação francesa.

“Sobre o envolvimento do Sr. Pereira em França, como a questão foi levantada ontem e eu prometi responder, ele foi vice-diretor geral do nosso negócio francês, ou seja, da SFR, não estando envolvido no negócio de média, desde o final de 2017 até ao início de 2019, onde ao lado do nosso atual CEO desempenhou um papel fundamental no relançamento do negócio e na construção da rede Xp Fibre, que já está mais de 80% implementada “, disse na teleconferência com os obrigacionistas para apresentar os resultados da Altice France.

“Em agosto de 2022, quando promovi Mathieu Cocq como CEO da SFR, pedi ao Sr. Pereira para aconselhar Mathieu sobre questões operacionais da SFR por um período de transição de um ano”, adiantou ainda. Assim, acrescentou, “independentemente dos recentes acontecimentos imprevisíveis, esta missão consultiva foi, portanto, encerrada no final de julho de 2023″.

O gestor sublinhou nessa altura que, entre outras medidas que incluem a suspensão de contratos com entidades envolvidas e uma investigação interna, a Altice suspendeu 15 colaboradores em Portugal, França e nos Estados Unidos.

A Operação Picoas, desencadeada em 13 de julho, levou a várias detenções – entre as quais a do cofundador do grupo Altice Armando Pereira –, contou com cerca de 90 buscas domiciliárias e não domiciliárias, incluindo a sede da Altice Portugal, em Lisboa, e instalações de empresas e escritórios em vários pontos do país, além de na residência do ex-líder da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, que era até essa altura co-CEO do grupo Altice a nível internacional.

Em causa estão suspeitas de viciação do processo decisório do Grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência, que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva. O Estado terá também sido prejudicado com uma fraude fiscal “superior a 100 milhões de euros.

Armando Pereira está indiciado de 11 crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento e falsificação de capitais. Já Hernâni Antunes, alegadamente seu homem de confiança, é suspeito de mais de 20 crimes de corrupção ativa, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada. Aos dois foi aplicada a prisão domiciliária sem vigilância eletrónica e ficam ambos sem acesso aos passaportes.

A 19 de julho, a Altice Internacional colocou de licença vários representantes legais, gestores e trabalhadores chave em Portugal e no estrangeiro, avançando também que a investigação interna que tinha sido anunciada pela Altice Portugal abrange ainda “outras jurisdições” além do mercado português.

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Receitas da CMS em 2022 superam os 1.800 milhões de euros

As receitas globais de 1.862 milhões de euros traduzem-se num crescimento de 6.2% a nível global. Já em Portugal, a CMS cresceu 10% face ao período homólogo.

A sociedade de advogados CMS anunciou que as receitas globais do ano de 2022 foram de 1.862 milhões de euros. Em comunicado, o escritório explica que este valor traduz-se num crescimento de 6.2% a nível global. Já em Portugal, a CMS cresceu 10% face ao período homólogo.

Segundo José Luís Arnaut, managing partner da CMS, 2022 “foi um ano exigente em que nos tivemos que continuar a adaptar ao impacto causado pela guerra e a inflação”.

“Essa mesma inflação tem um grande custo do financiamento, o que causou alguns constrangimentos no mercado. No caso da CMS, o nosso enquadramento enquanto sociedade global, presente em 70 cidades e 45 países, permitiu-nos atenuar algum do impacto negativo, com bastante trabalho internacional. Em suma: podemos afirmar que 2022 foi um bom ano para a CMS. Um ano de crescimento, só possível à excelente equipa que temos. Estamos todos de parabéns“, acrescentou.

Em Portugal, a CMS reforçou em 2022 a sua equipa de sócios com Manuel Cassiano Neves, da área de Energia e Alterações Climáticas, Nuno Mansilha, da área de África Lusófona, e João Paulo Gomes, de Direito do Trabalho & Fundos de Pensões.

O escritório esteve ainda envolvido em várias operações, como a assessoria à Sun Africa, empresa líder no desenvolvimento de projetos solares e soluções fora da rede, numa transação destinada a desenvolver, construir e financiar inúmeros projetos de energia solar em sete províncias Angolanas, num valor global de 1.995 milhões de dólares dos EUA.

“No plano da sustentabilidade este foi, também, um ano de compromissos, com o lançamento da Carta ESG, que serve de quadro para definir a abordagem e os compromissos em relação a negócios responsáveis e a fatores ambientais, sociais e de governação (ESG)”, explicam em comunicado.

(Notícia corrigida às 14h40)

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Dívida “verde” no nível mais alto desde pelo menos 2021 com valor de mercado de 8,6 mil milhões

Banco de Portugal revela que em junho, o valor de mercado dos títulos de dívida ESG (ambiente, social e governança) atingiu o valor mais alto desde de que há registo.

O valor de mercado dos títulos de dívida classificados como ESG (ou seja, que têm em conta critérios ambientais, sociais e de governança) atingiu em junho o patamar mais elevado de sempre.

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal (BdP), naquele mês, as emissões dos títulos de dívida ESG, isto é, dívida que as empresas vendem para financiar projetos com um impacto benéfico ao nível do ambiente, social ou da governança, superaram as amortizações em 0,8 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde setembro de 2021.

Já o valor de mercado destes títulos atingiu 8,6 mil milhões de euros, fazendo deste o valor mais elevado da série, iniciada em janeiro de 2021. “É de referir que este tipo de títulos foi emitido em Portugal pela primeira vez em janeiro de 2019”, aponta o banco central na nota divulgada.

Apesar deste valor recorde, no que diz respeito às emissões de dívida verde soberana, Portugal ainda está atrás dos restantes países da OCDE. De acordo com Nuno Fernandes, professor Catedrático na IESE Business School e presidente do conselho de Auditoria do Banco de Portugal, em entrevista ao Eco/Capital Verde, o país “é um dos poucos que ainda não fez emissões de greenbonds” soberanas.

“Há muitos Estados que já emitiram obrigações verdes. E acho que sim, que é importante que os próprios Estados, nos seus gastos, comecem a incorporar critérios de sustentabilidade e de ambiente”, referiu o mesmo na entrevista.

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