País enriqueceu entre 2018 e 2020, mas maior aumento de rendimento ocorreu em Odemira

Foi em Odemira que os habitantes tiveram um acréscimo de rendimento mais significativo em todo o país, entre 2018 e 2020. Mas todo o país enriqueceu.

Entre 2018 e 2020 a generalidade do país enriqueceu. Mas foi em Odemira que o aumento de rendimento foi maior nos habitantes. Em contrapartida, foi em Bragança que se registou a quebra maior, de acordo com as estatísticas do rendimento ao nível local do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em 96% dos 297 municípios “com informação disponível, a deslocação em sentido ascendente na distribuição do rendimento entre 2018 e 2020 foi mais expressiva do que a mobilidade descendente”, refere o INE.

Com um crescimento de riqueza, a nível nacional, foi em Odemira que os habitantes tiveram um acréscimo de rendimento mais significativo em todo o país, durante aquele período de tempo. Ou seja, foi neste município que se verificou a maior proporção de sujeitos passivos (16,9%) que subiram dois ou mais decis na distribuição do rendimento bruto declarado deduzido do IRS. Por oposição, Bragança surge na cauda da lista com o valor mais baixo do país (8,5%).

Refira-se que “os decis correspondem aos valores de rendimento que dividem em dez partes iguais o conjunto ordenado de dados do rendimento, considerando a distribuição em cada município.”

Proporção de sujeitos passivos que subiram dois ou mais decis na distribuição do rendimento, NUTS III e município, 2018-2020

Fonte INE

Ainda assim, o retrato municipal aponta para a ocorrência de maiores níveis de mobilidade ascendente nas localidades situadas sobretudo na Região Autónoma dos Açores, no Algarve e no Alentejo. De acordo com o INE, já é nos municípios do norte do país que se regista uma menor expressão neste indicador.

Constata-se, contudo, maiores níveis de mobilidade em municípios em torno das áreas metropolitanas, como é o caso do Alentejo Litoral que foi a sub-região onde se verificou a maior amplitude entre municípios da proporção de sujeitos passivos que subiram dois ou mais decis na distribuição do rendimento. Por outro lado, a Região de Leiria apresenta a menor disparidade entre municípios.

Se analisarmos os municípios que, inversamente, mais desceram dois ou mais decis na distribuição do rendimento, entre 2018 e 2020, Albufeira surge no topo com o maior valor (16,9%) e, na ponta da lista está Montalegre (6,9%) com o valor mais baixo, de acordo com o INE.

“A sub-região da Beira Baixa apresenta a menor diferença entre municípios da proporção de sujeitos passivos que desceram dois ou mais decis na distribuição do rendimento: o menor valor registou-se em Oleiros (8,1%) e o maior em Penamacor (9,8%)”, avança o INE. Por oposição, o Algarve registou a maior disparidade, entre os municípios de Faro (11,3%) e Albufeira.

Proporção de sujeitos passivos que desceram dois ou mais decis na distribuição do rendimento, NUTS III e município, 2018-2020

Fonte INE

A partir das notas de liquidação do IRS, “esta análise retrata a mobilidade dos sujeitos passivos na distribuição do rendimento, privilegiando o nível do município”, resume o INE. “O destaque centra-se na análise longitudinal da evolução dos rendimentos no período 2018 e 2020, considerando as transições das pessoas entre decis de rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado, num período marcado pelo início da crise pandémica Covid-19, em março de 2020″, completa.

No período em que se centra esta análise (2018-2020), o PIB do país registou um decréscimo nominal de 2,3%, espelhando os efeitos da pandemia da Covid-19 na atividade económica.

Ainda de acordo com o INE, apenas nos municípios de São João da Madeira — da Área Metropolitana do Porto –, Albufeira, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Portimão e Vila do Bispo — região do Algarve –, a proporção de sujeitos passivos que desceram dois ou mais decis na distribuição do rendimento foi superior à percentagem que subiu dois ou mais decis.

Em 76% dos municípios — 226 em 297 municípios com informação disponível — mais de 20% dos sujeitos passivos deslocaram dois ou mais decis na distribuição do rendimento.

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PSD avisa que ou é para mudar “algumas coisas” ou não haverá revisão da Constituição

  • Lusa
  • 23 Maio 2023

O presidente do PSD afirmou que só vai dar acordo para haver revisão constitucional se o PS aceitar mudar "algumas coisas" e não apenas os dois aspetos que tem apontado como fundamentais.

O presidente do PSD afirmou esta terça-feira que só vai dar acordo para haver revisão constitucional se o PS aceitar mudar “algumas coisas” e não apenas os dois aspetos que tem apontado como fundamentais, relacionados com metadados e emergências sanitárias.

No encerramento das Jornadas Parlamentares do PSD, que decorreram no Funchal, Luís Montenegro assegurou que o partido está a acompanhar “serenamente os trabalhos da comissão de revisão constitucional”, que decorre há alguns meses, mas deixou este aviso.

Só vai haver revisão constitucional se for para mudar algumas coisas na Constituição, não é para mudar apenas aquilo que o PS quer. O PSD não vai dar borlas constitucionais ao PS”, avisou.

Por isso, prosseguiu Montenegro, se os socialistas pretendem com esta revisão “mudar só aquelas duas coisas que consideram mais importantes, não vai haver revisão constitucional”, numa referência implícita às alterações (semelhantes nos projetos de PS e PSD) que pretendem constitucionalizar que os serviços de informações tenham acesso a metadados de comunicações e que medidas de isolamento possam ser decretadas sem recurso ao estado de emergência.

Qualquer alteração à Constituição tem de ser aprovada por dois terços, o que, na atual composição parlamentar, implica o voto a favor de PS e PSD.

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Turismo do Algarve promove região com duas novas campanhas em Espanha

Antes da pandemia, o mercado espanhol representava mais de 400 mil hóspedes e mais de 1,1 milhões de dormidas anuais no alojamento turístico do Algarve.

O Turismo do Algarve vai promover a região através de duas campanhas destinadas ao mercado espanhol que destacam a gastronomia, artesanato e eventos culturais, a Algarviate” e “Algarve, ahora y siempre”.

O Algarve é muito mais do que praia, sol e verão. Estas campanhas pretendem reforçar isso mesmo junto de um dos mercados mais relevantes para o Algarve – o espanhol, com o compromisso de destacar a gastronomia, o artesanato e eventos culturais que a decorrem ao longo de todo o ano na região”, refere João Fernandes, presidente do Turismo do Algarve, citado em comunicado.

Algarviate” arrancou no início da semana e visa “divulgar os programas de turismo criativo que integram o projeto Algarve Craft & Food, com destaque para o artesanato e gastronomia da região“. A campanha decorre até dia 18 de junho, e estará ativa nos meios digitais (com um passatempo), em outdoors e imprensa. O principal público-alvo são os potenciais turistas de Andaluzia, Estremadura, Galiza e Madrid, aponta-se em nota de imprensa.

Como o próprio nome indica, a campanha convida a uma experiência imersiva na cultura algarvia, “para conhecer técnicas ancestrais que atribuem aos produtos agroalimentares locais, à gastronomia e ao artesanato a autenticidade tão característica da região”. A autoria é da agência Comunica.me.

Já a campanha “Algarve, ahora y siempre”, que decorre entre 19 de junho e 19 de julho, pretende promover o turismo cultural. A campanha decorre em exclusivo no meio digital, concentrando-se nas redes sociais Facebook, Instagram e YouTube, através de um vídeo promocional que destaca os principais eventos culturais que ocorrem anualmente na região.

Integrada no projeto Algarve Premium, a campanha “tem como principal objetivo mostrar que o Algarve tem uma oferta cultural diversificada ao longo de todo o ano“. A agência NL Creative foi a responsável pela sua conceção.

Antes da pandemia, o mercado espanhol representava mais de 400 mil hóspedes e mais de 1,1 milhões de dormidas anuais no alojamento turístico do Algarve, maioritariamente concentradas no período da Páscoa e nos meses de verão.

Ambas as campanhas são cofinanciadas pelo Programa Operacional Regional do Algarve – CRESC Algarve 2020.

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Prime Group Campus está de volta para preparar futuras lideranças. Candidaturas abertas

Licenciatura ou mestrado nas áreas de gestão e economia, engenharia ou recursos humanos, bem como fluência escrita e oral em português e inglês, são requisitos obrigatórios.

Vem aí a terceira edição do Prime Group Campus, destinado a recém-graduados e com início marcado para setembro. O objetivo deste programa é preparar as futuras lideranças do Prime Grupo. As candidaturas estão abertas até 31 de agosto.

“Os profissionais selecionados serão sempre guiados por um business manager sénior ao longo do seu percurso e irão trabalhar em projetos inovadores com clientes nacionais e Internacionais. É uma oportunidade única para recém-graduados iniciarem ou evoluírem a sua carreira profissional nas áreas de IT e engenharia”, afirma Daniela Costa, executive director do Prime Group, em comunicado.

O Prime Group Campus inclui duas semanas de job shadowing e duas semanas de formação imersiva, com aprendizagens teóricas e práticas focadas em business development, recrutamento, gestão de clientes e IT, bem como acompanhamento especializado através de coaching. Os participantes terão acesso a sete empresas diferentes, podendo selecionar aquela com que mais se identificam.

Entre os principais requisitos de candidatura está a licenciatura ou mestrado nas áreas de gestão e economia, engenharia ou recursos humanos e fluência escrita e oral em português e inglês. Serão valorizadas experiências Internacionais ou programas de estágio, bem como um a dois anos de experiência de trabalho prévia.

O grupo de empresas de consultoria de IT e engenharia procura ainda candidatos com “motivação para criar a própria carteira de clientes, “orientados para a solução”, “ambiciosos e que queiram alcançar objetivos pessoais e em equipa”, que tenham “paixão por provocar um impacto positivo direto no cliente”, “capacidade de trabalho em altos níveis de energia e contacto interpessoal” e ainda “habilidade para trabalhar sem rotina definida e num ambiente em constante mudança”.

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Luís Franco-Bastos, Nuno Lopes e Filipa Gomes são as figuras que melhor casam notoriedade com empatia para os portugueses

Entre 150 figuras públicas, Luís Franco-Bastos, Nuno Lopes e Filipa Gomes são os que têm a melhor relação entre os indicadores “empatia” e “notoriedade”.

Luís Franco-Bastos (humorista), Nuno Lopes (ator) e Filipa Gomes (apresentadora de programas de culinária) são as três figuras públicas portuguesas que apresentam melhor rácio entre os níveis de empatia e de notoriedade para o público português.

Esta é uma conclusão da mais recente edição de “Figuras Públicas e Digital Influencers”, um estudo produzido todos os anos pela Marktest, que avalia quais as três personalidades públicas em Portugal cuja relação entre os indicadores “empatia” e “notoriedade” é a mais positiva entre 150 figuras públicas. O estudo contou com uma amostra de 1200 entrevistas.

Luís Franco-Bastos, Nuno Lopes e Filipa Gomes não ocupam os primeiros lugares do ranking de figuras públicas portuguesas com maior notoriedade ou com maior empatia, mas situam-se entre as personalidades com valores acima da média em ambos os indicadores, obtendo desse modo a relação mais positiva entre ambos.

Por outro lado, cruzando o grau de notoriedade total e o de empatia suscitado junto dos portugueses, o estudo identificou um grupo de personalidades com um registo de empatia acima da média, em relação a um grau de notoriedade abaixo da média.

Neste campo destacam-se as influenciadoras digitais Vanessa Alfaro, Adriana Silva e Catarina Filipe, que “embora não tenham registos elevados de notoriedade global junto do grande público, estas personalidades têm a capacidade de suscitar uma forte ligação com os seus seguidores“, refere-se em nota de imprensa.

Os objetivos principais deste estudo são os de conhecer a imagem que os portugueses têm das figuras públicas e influenciadores nacionais, a sua opinião acerca das principais características destas personalidades e a sua associação à publicidade.

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Há 20 anos construía-se três vezes mais em Lisboa do que hoje

  • Ana Petronilho
  • 23 Maio 2023

Entre 2001 e 2005 foram construídos no concelho de Lisboa 1.801 edifícios, cerca de três vezes mais do que os 529 imóveis construídos entre 2016 e 2021, revelam os dados do INE.

No início do milénio, entre 2001 e 2005, foram construídos 1.801 edifícios residenciais e não residenciais no concelho de Lisboa. O número é três vezes superior face ao número de imóveis construídos entre 2016 e 2021, quando nestes cinco anos foram concluídas obras em apenas 529 imóveis no concelho da capital.

Analisando evolução da construção com base no número de residentes em Lisboa, conclui-se também que, entre 2016 e 2021, foram construídos cerca de 9,7 imóveis por cada 10 mil residentes em Lisboa. Duas décadas antes, esse rácio ascendia a 32 imóveis por cada 10 mil habitantes.

Estas são algumas das conclusões que constam dos dados na plataforma lançada esta terça-feira pelo INE, através da qual é possível verificar a época de construção de cada edifício sinalizado no último Censos 2021, em cada rua de cinco cidades (Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro) onde o gabinete nacional de estatísticas tem delegações. Nas ilhas, a plataforma também disponibiliza dados no Funchal, em Angra do Heroísmo, Ponta Delgada e Horta.

Os dados mostram ainda que há cerca de cem anos, até 1919, foram construídos no concelho de Lisboa 8.322 edifícios. Nessa altura, existiam 191 imóveis por cada 10 mil residentes em Lisboa, quando a população da capital ascendia a 435.359 pessoas, segundo a “Estatística do Movimento Fisiológico da População de Portugal”.

No total, há dois anos existiam no concelho de Lisboa 49.223 edifícios residenciais e não residenciais, o que traduz uma densidade de 491,96 edifícios por quilómetro quadrado.

A maior fatia do parque edificado na capital foi construída entre 1946 e 1960, quando foram concluídos 12.146 imóveis.

No Porto, entre 2016 e 2021 foram construídos mais imóveis que em Lisboa. Nesse período, no concelho portuense foram concluídos 768 imóveis, residenciais e não residenciais. Menos 470 face aos construídos no início do milénio, quando entre 2001 e 2005 foram concluídos 1.238 imóveis.

No total, em 2021, o parque edificado no concelho do Porto ascendia a 39.303 imóveis, o que se traduz em 948,89 edifícios por quilómetro quadrado.

Entre as cinco cidades do continente analisadas pelo INE, foi em Faro onde houve menos construção de imóveis entre 2016 e 2021, tendo sido construídos apenas 91 edifícios nesse período. No total, o concelho da capital algarvia conta com 5.572 edifícios residenciais e não residenciais.

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Montenegro para Costa: “Já tiveram o vosso tempo, está a chegar a nossa vez”

  • ECO
  • 23 Maio 2023

Líder do PSD receita “realismo e humildade” ao primeiro-ministro e ao PS para reconhecer que o Governo está a ser um empecilho aos portugueses.

Luís Montenegro avisou António Costa e o PS de que já tiveram o seu tempo no poder e que está a chegar a vez do PSD de ir para o Governo. O líder social-democrata diz que o primeiro-ministro precisa “rapidamente de um banho de humildade” para reconhecer as dificuldades que o seu Executivo está a criar aos portugueses.

Já tiveram o vosso tempo, a vossa oportunidade, está a chegar a nossa vez”, avisou Montenegro num discurso na Madeira transmitido pela RTP3, numa nova farpa lançada a Costa e ao PS que têm de conviver com a ideia de que “o poder não é eterno” e que “o mundo não vai acabar quando acabar o governo socialista”.

Para o presidente do PSD, António Costa devia começar a pensar que “os portugueses não são números, são pessoas reais, com um quotidiano marcado pelos constrangimentos criados pelo Governo”.

Por isso, e contrariando a tese socialista relativamente aos bons indicadores económicos, Montenegro considerou que o primeiro-ministro devia “tomar um banho de realidade, e rápido, senão a realidade ultrapassa-o”.

“Pior do que ter um Governo mau é ter um Governo mau que acha que é bom, que acha que está tudo bem. Realismo e humildade, é o que se exige a António Costa e ao PS”, atirou.

O líder do PSD disse que os socialistas só são excecionais “dentro da bolha partidária” e, sem pedir diretamente eleições antecipadas, referiu que se “persistirem neste caminho”, “infelizmente vamos mesmo ter de dizer que não há condições para prosseguir, a bem das famílias, empresas e do nosso futuro”.

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Da construção à educação, estas são as profissões com maior divisão de géneros

Há ainda determinadas profissões em que a divisão entre sexos é clara, com taxas de masculinização e feminização perto dos 100%. É o caso dos trabalhadores da construção e professores, respetivamente.

Numa década, o número de profissionais mulheres no grupo de “representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos” aumentou em mais de 8%, tendo ainda, entre 2011 e 2021, sido reforçada em 5,4% a taxa de feminização do trabalho no grupo “técnicos e profissões de nível intermédio”, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta terça-feira. Mas há ainda profissões em que a divisão entre géneros é evidente, com taxas de masculinização e feminização perto dos 100%.

“Em 2021, e seguindo o padrão de 2011, os grupos profissionais ‘profissões das forças armadas’, ‘trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices’ e ‘operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem’ registavam uma predominância expressiva do sexo masculino, com valores acima dos 80%”, lê-se no documento.

Em contrapartida, nos grupos “especialistas das atividades intelectuais e científicas”, “pessoal administrativo”, “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” e “trabalhadores não qualificados”, a mão de obra era maioritariamente feminina, com valores próximos de 60%.

Uma análise mais detalhada permite, contudo, identificar algumas profissões onde a taxa de masculinização é muito elevada. É o caso dos “trabalhadores qualificados da construção das estruturas básicas e similares” e dos “trabalhadores qualificados em acabamentos da construção e similares”, que atingem valores acima dos 99%.

Por outro lado, “auxiliares de educadores de infância e de professores” foi o grupo profissional que registou a maior proporção de mulheres (95,9%), seguindo-se os “professores dos ensinos básico (1.º ciclo) e educadores de infância”, “trabalhadores de cuidados pessoais nos serviços de saúde” e “trabalhadores de limpeza em casas particulares, hotéis e escritórios”, com valores na ordem dos 93%.

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Cerca de 30% da população empregada tinha ensino superior em 2021

O aumento do emprego na área das TIC contrasta com a diminuição da população empregada em profissões relacionadas com a agricultura e a criação de animais. Nestas há quebras de 80%.

A população empregada que possui habilitações ao nível do ensino superior aumentou em todos os grupos profissionais ao longo da última década, ultrapassando, em 2021, o patamar dos 30%. Paralelamente ao reforço da escolaridade da população portuguesa, assistiu-se também a um aumento do emprego num setor em particular, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que contrasta com a diminuição da população empregada em profissões relacionadas com a agricultura e a criação de animais. Nestas há quebras acima dos 80%, revelam esta terça-feira os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Numa década, passou a trabalhar-se mais 2,8 anos em Portugal. Os professores estão entre os grupos profissionais mais envelhecidos.

Em 2021, 30,3% da população empregada tinha o ensino superior, um valor que representa um acréscimo de oito pontos percentuais (p.p.) face à realidade apurada em 2011. Também a população com ensino secundário ou pós-secundário aumentou, passando de 22,3%, em 2011, para 31,2%, em 2021, o que se traduz numa subida de 8,9 pontos percentuais.

Em sentido oposto, a população empregada com o ensino básico, embora ainda represente a fatia mais significativa, caiu 15,5 p.p., para 37,6%. Já a população empregada sem qualquer nível de escolaridade é cada vez menos expressiva, representando apenas 1% em 2021.

O aumento da população empregada com ensino superior, apesar de ter sido verificado em todos os grupos profissionais, teve maior peso nos “representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos”, profissão na qual a subida foi de 18,6 p.p. Segue-se o “pessoal administrativo” e os “técnicos e profissões de nível intermédio”, com aumentos de 11,8 p.p. e 11,2 p.p., respetivamente.

TIC contrastam com agricultura e criação de animais

Olhando apenas para a população empregada, independentemente do seu nível de escolaridade, de 2011 a 2021, os “especialistas das atividades intelectuais e científicas” constituíam o grupo profissional em que se verificou o maior crescimento da população empregada (3,3 p.p.), seguindo-se os “trabalhadores não qualificados”, com um acréscimo de 2,3 p.p., passando a representar 15,4% da população empregada.

Em contrapartida, o maior decréscimo observou-se no grupo dos “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (com uma diminuição de 2,1 p.p.).

Contudo, uma análise mais detalhada do INE conclui que foram as profissões relacionadas com as Tecnologias de Informação e Comunicação que viram a sua população empregada crescer em maior escala, destacando-se os diretores dos serviços das TIC, os analistas e programadores de software, web e de aplicações e ainda os especialistas em base de dados e redes. Nestas três funções em específico, a população empregada mais do que duplicou em apenas dez anos.

“Também o grupo dos ‘especialistas em finanças e contabilidade’ (151,8%), onde se incluem profissões como contabilistas, consultor financeiro, analista financeiro e o grupo dos ‘especialistas em organização administrativa’ (136,9%), registaram crescimentos na última década muito significativos. No grupo 3 dos ‘técnicos e profissões de nível intermédio’ destacam-se acréscimos significativos nos ‘técnicos e assistente de veterinários’ (165,2%) e nos ‘técnicos de atividade física e de desporto’ (91,1%)”, detalha o INE.

Inversamente, os decréscimos mais significativos foram registados em algumas profissões relacionadas com a agricultura e a criação de animais, com quebras acima dos 80%. É o caso dos agricultores e criadores de animais de produção combinada, de subsistência, bem como dos diretores de produção na agricultura, produção animal, floresta e pesca.

Idade média da população empregada aumentou para 44,2 anos

A idade média da população empregada aumentou de 41,4 anos, em 2011, para 44,2 anos, em 2021, o que acompanha o envelhecimento da população residente em Portugal. Durante esse período, registou-se um aumento de 2,8 anos.

“Realça-se o grupo de ‘trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices’ com maior envelhecimento entre 2011 e 2021 (cerca de quatro anos). O grupo profissional ‘agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, da pesca e da floresta’ foi o que menos envelheceu, apesar de se manter como o grupo profissional com idade média mais elevada (48,5)”, pode ler-se.

Mais detalhadamente, no conjunto dos grupos profissionais mais envelhecidos, destacam-se ainda os professores, com uma idade média de 48,7 anos e, particularmente, o subgrupo professor dos ensinos básico (2.º e 3.º ciclos) e secundário, cuja idade média se situa nos 50,2 anos.

Já os grupos com idades médias mais baixas, com valores inferiores a 40 anos, eram ‘outro pessoal das forças armadas’, nomeadamente praças (33,1 anos), ‘especialistas em tecnologias de informação e comunicação’ (36,1 anos) e ‘pessoal de apoio direto a clientes’ (37,7 anos), onde se incluem rececionistas e trabalhadores de contact centers.

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Primeiro bebé aumenta despesa da família em 20%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Maio 2023

Aumento da despesa mensal agregada resulta do aumento nas despesas no setor do retalho (52%), saúde (36%), eletricidade e gás (16%) e água (9%).

O primeiro filho resulta num aumento médio de 20% da despesa mensal da família nos primeiros seis meses após o nascimento quando comparado com o período anterior ao início da gravidez, segundo dados publicados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Este aumento da despesa mensal agregada deve-se, “essencialmente, ao aumento médio de 52% nas despesas no setor do retalho, 36% na saúde, 16% na eletricidade e gás e 9% na água“, indica o gabinete estatístico.

Efeitos na Despesa Mensal do Agregado Familiar: Retalho, Saúde e Educação

Fonte: INE

O INE dá conta de uma subida dos gastos familiares a partir do quarto mês de gravidez, “que se acentua nos três meses anteriores ao nascimento, nos quais a despesa é em média 16,8% superior aos níveis de despesa que antecedem a gravidez”.

Porém, o pico da despesa do agregado familiar é atingido logo no mês de nascimento do primeiro bebé, sendo em média 19,7% superior nos primeiros seis meses após o nascimento face aos meses anteriores ao início da gravidez.

As despesas de saúde atingem geralmente o seu pico também no mês de nascimento, representando cerca de duas vezes mais do que o observado no período anterior ao início da gravidez, mas diminuem nos seis meses seguintes ao nascimento.

Em sentido inverso, a família gasta em média mais 51,5% em despesas no setor do retalho no primeiro semestre após o nascimento. No entanto, a partir do primeiro ano de vida, quer as despesas de saúde, quer no retalho, estabilizam num aumento “permanente” de 26,9% e 16,1%, respetivamente, nota o INE.

No que toca aos meses que antecedem o nascimento do primeiro filho, o gabinete estatístico verificou uma tendência para o aumento das despesas com gás, eletricidade, água e atividades financeiras e seguros. Esse aumento torna-se expressivo nos seis meses seguintes ao nascimento: as despesas com gás e eletricidade aumentam em média 15,9% face ao período anterior ao início da gravidez, estabilizando em torno de um aumento de 9,6% a partir do primeiro ano de vida.

No campo da educação, o comportamento das despesas do agregado familiar é diferente, já que se verifica uma diminuição “entre o período de gravidez e o sexto mês de vida, mas aumentam a partir daí, estabilizando em torno de um aumento permanente de 26,3% a partir do nono mês de vida”.

Apesar destes aumentos, o efeito conjunto na despesa agregada das famílias é atenuado por uma diminuição nas despesas com transportes, alojamento e restauração, que começam a diminuir progressivamente a partir do terceiro mês de gravidez, reduzindo-se drasticamente no mês de nascimento e no mês seguinte ao nascimento: no caso dos transportes, há uma redução das despesas de 52,9%; com alojamento e restauração, a diminuição é de 55,6% face às despesas pré-gravidez.

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Três novas sócias na DLA ABBC. No total, DLA Piper promoveu 72 advogados a sócios

Entre os novos sócios encontram-se três portuguesas, do escritório em Lisboa : Ana Carvalho, Catarina Santos Ferreira e Margarida Leitão Nogueira.

A sociedade de advogados DLA Piper promoveu 72 advogados a sócios, em diferentes áreas de prática, de 42 escritórios e em 20 países. Entre os novos sócios encontram-se três portuguesas, do escritório em Lisboa : Ana Carvalho, Catarina Santos Ferreira e Margarida Leitão Nogueira.

Ana Carvalho integra o Departamento de Fiscal, estando na DLA Piper ABBC desde 2018. A advogada tem experiência na área de direito fiscal, focando-se no planeamento de estruturas de investimento, reorganizações societárias e de modelo de negócio, bem como tributação de instrumentos financeiros. Tem aconselhado fundos de private equity e representado clientes, multinacionais portuguesas e internacionais, em diversos setores, incluindo financeiro, segurador, farmacêutico e energético.

Para Ana Carvalho, a qualidade prospera quando se trabalha na construção [de] “uma cultura que valorize o pensamento crítico e incentive abordagens curiosas e viradas para o futuro. Acredito também que o aproveitamento da nossa presença global para partilhar conhecimentos e diferentes perspetivas sobre um determinado assunto é fundamental para o nosso sucesso.”.

Catarina Santos Ferreira integra o Departamento de Laboral, estando na DLA Piper ABBC desde 2010. A advogada tem experiência na contratação de trabalhadores e quadros diretivos, cessação de contratos de trabalho e reestruturações, aspetos laborais relativos a aquisições e fusões e auditorias legais e segurança social. Possui também experiência na assessoria a clientes nacionais e internacionais, que operam em diferentes setores de atividade.

Para Catarina Santos Ferreira, “uma liderança eficaz requer empatia, flexibilidade, capacidade de adaptação rápida à mudança e, acima de tudo, uma comunicação aberta, clara e honesta com a sua equipa. Além disso, conhecer verdadeiramente os membros da equipa, e dar prioridade ao seu bem-estar, é fundamental para criar confiança e manter a equipa concentrada e alinhada com os mesmos objetivos e visão.”.

Margarida Leitão Nogueira integra o departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia, estando na DLA Piper ABBC desde 2006. A advogada possui experiência nos domínios da privacidade e proteção de dados, cibersegurança, jogos e entretenimento, comércio eletrónico e contratos comerciais. Tem aconselhado clientes na área da privacidade e proteção de dados, elaborando políticas de privacidade e programas de compliance, designadamente com empresas do sector das ciências da vida.

Para Margarida Leitão Nogueira, “a liderança, enquanto capacidade de motivar, inspirar e orientar os outros para atingir objetivos comuns, implica uma comunicação eficaz e empática. Um bom líder promove a criação de relações baseadas na confiança e na integridade e está empenhado na continuidade da aprendizagem e do crescimento da equipa.”.

Nuno Azevedo Neves, Country Managing Partner da DLA Piper ABBC, sublinha que “ter a Ana, a Catarina e a Margarida como sócias do escritório é tão natural como expectável. São advogadas extraordinárias, focadas no cliente, com um percurso que nos orgulha muito e absolutamente alinhadas com os nossos valores e cultura. Estou certo de que continuarão a desempenhar um papel exemplar e continuarão o seu percurso de excelência, sabendo que para todos nós é uma mais-valia contar com o seu contributo.”

No total, houve 23 promoções nos EUA, 13 no Reino Unido, 23 na Europa, quatro na América Latina, três no Canadá, uma na Ásia, três na Austrália, uma no Médio Oriente e uma em Marrocos.

Entre as áreas de prática globais, Corporate foi o grupo que registou um maior número de promoções, com 18 novos sócios, seguido de contencioso e IPT com 12, Financeiro e Projetos com dez, Laboral registou sete promoções, imobiliário cinco e fiscal e regulatório quatro.

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Chave para falta de mão-de-obra é subir salários

  • Lusa
  • 23 Maio 2023

Em 13 dos 22 Estados-Membros da UE para os quais existem dados disponíveis, os setores onde a escassez de mão de obra aumentou mais entre 2019 e 2022 também ofereceram os salários mais baixos.

Uma das chaves para combater a falta de mão-de-obra na Europa é a oferta de melhores salários, segundo um estudo publicado hoje pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES), que celebra em Berlim o 50.º aniversário da sua constituição.

Utilizando uma análise comparativa das ofertas de emprego e dos salários em 22 países da União Europeia (UE), o estudo mostra que os setores que têm mais problemas em encontrar pessoal pagam, em média, menos 9% do que aqueles que têm mais facilidade em recrutar mão de obra.

O relatório surge depois de a taxa de ofertas de emprego na UE ter atingido níveis recorde no ano passado, causando problemas de produção em 25% das empresas.

Embora esta situação tenha sido normalmente atribuída à falta de pessoal qualificado para alguns postos de trabalho, a nova análise, realizada pelo Instituto Sindical Europeu, indica que os baixos salários são um dos principais fatores subjacentes à escassez de mão-de-obra.

Em 13 dos 22 Estados-Membros da UE para os quais existem dados disponíveis, os setores onde a escassez de mão-de-obra aumentou mais entre 2019 e 2022 também ofereceram os salários mais baixos.

Um salário digno é bom para os trabalhadores, bom para os empregadores e bom para a Europa. Os baixos salários estão a alimentar a crise do custo de vida, enquanto a escassez de mão de obra está a prejudicar o desempenho económico e os serviços públicos da Europa.

Esther Lynch

Secretária-geral da Confederação Europeia dos Sindicatos

“Um salário digno é bom para os trabalhadores, bom para os empregadores e bom para a Europa. Os baixos salários estão a alimentar a crise do custo de vida, enquanto a escassez de mão de obra está a prejudicar o desempenho económico e os serviços públicos da Europa”, afirmou a secretária-geral da Confederação Europeia dos Sindicatos, Esther Lynch.

“A Europa tem de ser um ótimo lugar para trabalhar. Já nos anos 80, Jacques Delors prometeu aos trabalhadores europeus o direito à aprendizagem ao longo da vida. Chegou o momento de cumprir essa promessa fundamental para uma Europa social”, acrescentou.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, proferiu um discurso no congresso em que salientou a tarefa que os sindicatos cumpriram e a necessidade de todos poderem viver do seu trabalho.

Scholz afirmou que a diretiva relativa ao salário mínimo era um passo na direção certa, mas que só podia ser um primeiro passo.

“Se temos de falar sobre o salário mínimo, então algo está errado, porque os baixos salários são o resultado do facto de muitos trabalhadores não estarem vinculados a acordos coletivos. E a negociação coletiva está em declínio na Europa. O objetivo deve ser o seu aumento”, sublinhou Scholz.

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