Riqueza das famílias portuguesas subiu 47% nos últimos cinco anos, acima da média da Zona Euro
A riqueza líquida das famílias portuguesas situou-se nos 81.773,53 milhões de euros no segundo trimestre de 2023, segundo o BCE.
A riqueza das famílias portuguesas cresceu 47% nos últimos cinco anos, revelam os dados do Banco Central Europeu (BCE) divulgados esta segunda-feira. Este aumento foi superior ao registado na Zona Euro no mesmo período: cresceu 29%, um desempenho que foi acompanhado por uma diminuição da desigualdade.
Segundo os dados do BCE, a riqueza líquida total das famílias portuguesas situou-se nos 81.773,53 milhões de euros no segundo trimestre de 2023, o que compara com 55.334,17 milhões de euros em junho de 2018. Já se a comparação for feita com o segundo trimestre de 2010, início da série estatística, a subida foi de 55%, face aos 52.713,89 milhões.
Riqueza líquida das famílias em Portugal
Na Zona Euro, a riqueza dos agregados familiares cresceu 13,7 biliões em cinco anos, para atingir os 42 biliões de euros no segundo trimestre de 2023.
Este “aumento significativo” da riqueza líquida das famílias na área do euro foi ainda “acompanhado por uma ligeira diminuição da desigualdade, em parte porque os proprietários de casas, que representam mais de 60% da população, beneficiaram do aumento dos preços da habitação”. Enquanto a riqueza dos proprietários subiu 27% nos últimos cinco anos, a dos não-proprietários subiu apenas 17%.
No que diz respeito à distribuição da riqueza, na Zona Euro a percentagem de riqueza líquida detida pelos 5% das famílias mais ricas da distribuição “caiu ligeiramente entre 2016 e o segundo trimestre de 2023, embora ainda ultrapassasse os 43%”.
É de salientar que os ativos considerados nestas estatísticas incluem depósitos, títulos de dívida, ações, seguros de vida, riqueza habitacional e riqueza empresarial não financeira.
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