Miguel Albuquerque mantém-se líder do PSD Madeira
Miguel Albuquerque terá uma palavra a dizer na escolha de quem vai suceder-lhe na liderança do Governo regional. Essa decisão está marcada para esta segunda-feira, às 18.00.
Miguel Albuquerque renunciou ao cargo de presidente do Governo regional, mas mantém o lugar de presidente do PSD Madeira. Assim sendo, terá uma palavra a dizer na escolha de quem vai suceder-lhe na liderança do Governo regional. Essa decisão está marcada para esta segunda-feira, às 18.00.
A eventual saída da liderança do partido “nem foi colocada” na reunião desta sexta-feira da comissão política regional do partido, avança o Expresso, citando fontes social-democratas no arquipélago. Não só não haveria “tempo” para um processo eleitoral interno como, garantem as mesmas fontes, a prioridade é “a estabilidade parlamentar na Madeira”.
Assim, alcançado o acordo entre os três partidos que formam maioria na Assembleia Regional (PSD e CDS, que concorreram coligados, e o PAN), os social-democratas apontam como prioritária a discussão do orçamento regional, agendada para a segunda semana de fevereiro.
Dois dias depois de ter sido constituído arguido numa investigação do Ministério Público (MP) sobre suspeitas de corrupção, Miguel Albuquerque renuncia ao cargo de presidente do governo regional da Madeira, que ocupava desde 2015.
A renúncia de Miguel Albuquerque, “para bem da Madeira”, foi anunciada em conferência de imprensa esta sexta-feira, depois da reunião da Comissão Política do PSD Madeira para discutir os últimos acontecimentos políticos.
Depois de elencar todas as medidas adotadas durante o seu mandato, nos vários setores, Miguel Albuquerque reconhece, no entanto, que “só com estabilidade” governamental vai conseguir alcançar os “objetivos positivos” que propôs no início do mandato.
Por isso, se “para bem da Madeira é necessário encontrar uma solução de estabilidade”, o agora presidente demissionário do governo regional diz estar “disponível para contribuir para uma boa solução” e encontrar outro líder da coligação PSD/CDS aos comandos do executivo regional.
Também o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, renunciou ao cargo. O autarca decidiu renunciar ao cargo autárquico antes mesmo de ser ouvido pelas autoridades no âmbito do inquérito judicial.
Pedro Calado é um dos detidos no âmbito do caso, e aguarda pelo interrogatório judicial, que vai decorrer na segunda-feira. O próprio decidiu afastar-se do cargo camarário, antes mesmo da conclusão da realização da inquirição pelas autoridades judiciais e de serem conhecidas as medidas de coação, diz o semanário.
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