Sonangol enfrenta “muita pressão” para vender posição no BCP
Presidente da petrolífera angolana revela que "há muita pressão" para vender os 19,5% que detém no banco português, mas não planeia qualquer transação.
A Sonangol diz que “há muita pressão” para vender a posição que detém no BCP BCP 0,00% , mas assegura que não planeia fazê-lo. As declarações do presidente da petrolífera estatal angolana, Sebastião Martins, foram proferidas numa conferência em Luanda.
“Sei que há muita pressão, provavelmente de uma série de empresas e fundos estrangeiros interessados em que isto aconteça”, afirmou o líder da Sonangol, citado pela agência Bloomberg, ressalvando, porém, que “neste momento, não há indicação” de que possa vender a sua posição no BCP.
Sebastião Martins frisou que o banco português está atualmente “numa situação muito positiva”, mas lembrou que uma decisão só seria tomada após consulta junto do Governo angolano, pois é o “dono da Sonangol e do ativo”.
A Sonangol é o segundo maior acionista do BCP, com uma participação de 19,49%, avaliada a preços de mercado de 800 milhões de euros.
O maior acionista do banco português é a Fosun, com mais de 20%. O grupo chinês vendeu cerca de 10% nos últimos meses, um desinvestimento o que alimentou a especulação em relação a cenário de M&A em torno do BCP.
O banco apresenta contas na segunda-feira, com os analistas sondados pela Reuters a apontarem para lucros na ordem dos 835 milhões de euros em 2023, quatro vezes mais do que no ano anterior.
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