Ministério da Saúde projeta excesso de médicos de família a partir de 2026
O pico de aposentações vai registar-se em 2024, mas, depois de 2025, a situação começará a equilibrar-se. A partir de 2026, o atual Governo prevê excesso de médicos de família, segundo projeções.
As projeções do Ministério da Saúde até 2030 apontam para que Portugal tenha excesso de médicos de família a partir de 2026, avança o Público. O pico de aposentações vai registar-se em 2024, mas, depois de 2025, a situação começará a equilibrar-se, espera o atual Governo. Isto porque os médicos de família aposentados serão substituídos por jovens especialistas.
Só em 2023 reformaram-se 423 médicos de família, um máximo desde 2018. Ainda assim, foram apenas metade do total dos médicos em condições de se aposentar, cerca de 863. Isto porque há muitos especialistas em medicina geral e familiar que optam por ficar no Serviço Nacional de Saúde (SNS) até aos 70 anos, idade limite, por regra, para se trabalhar na Função Pública.
O Ministério da Saúde antevê, assim, que o ano de 2024 será o último ano de maiores dificuldades, com mais duas centenas de reformas previstas em 2025. A partir de 2026, o problema da falta de médicos de família esteja resolvido. Para além da diminuição das aposentações, também a atualização do Registo Nacional de Utente, que ainda está em curso, e a generalização das unidades de saúde familiar (USF) tipo B, contribuem para o combate à carência de médicos de família.
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