Algarve é a quarta região do mundo com as casas de luxo mais caras
Com um milhão de euros dá apenas para comprar 67 metros quadrados na Quinta do Lago, enquanto que com o mesmo valor é possível comprar uma residência de luxo com 110 metros quadrados em Barcelona.
O mercado residencial de luxo em Portugal continua em alta, com o Algarve, Porto e Lisboa em destaque entre as cem cidades ou regiões de todas as zonas do mundo analisadas no The Wealth Report da consultora Knight Frank. Segundo o relatório, entre os cem destinos mais procurados no mundo para investir em casas de luxo, o Algarve ocupa a quarta posição da tabela com os preços mais elevados em 2023, tendo subido 12,3%, ultrapassando Atenas, Ibiza, Miami, o Lago de Como, Singapura ou Barcelona, por exemplo.
O relatório anual da consultora, que é parceira da imobiliária Quintela e Penalva desde 2021, revela também que um milhão de euros dá apenas para comprar 67 metros quadrados na Quinta do Lago, enquanto que com o mesmo valor é possível comprar uma residência de luxo com 110 metros quadrados em Barcelona ou 90 metros quadrados no Lago de Como, em Itália.
O ranking dos cem destinos mais procurados para habitação de luxo (incluindo cidades, destinos de sol e de esqui), revela ainda que a região sul do país fica apenas atrás de cidades como Manila, nas Filipinas, onde os preços subiram 26,3% no ano passado, do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com um aumento de 15,9% nas e Bahamas onde a subida ascendeu a 15%.
Mais abaixo na tabela estão Lisboa e Porto, “com aumentos de preços de 2,2% e 5%, respetivamente”.
O Porto surge na 29ª posição, à frente de cidades como São Paulo, Roma, Barcelona, Milão ou Paris. Já Lisboa, está no 60º lugar, e supera cidades como Dublin, Viena, Tóquio, Berlim ou Nova Iorque, sendo que o estudo da Knight Frank revela ainda que o preço dos imóveis de luxo na capital deverá ainda crescer, “em 2024, na ordem dos 2,5%, sendo precedida de Seul, na Coreia do Sul, Zurique, Nova Iorque ou Paris”.
Além disso, o The Wealth Report aponta ainda que o número de indivíduos em Portugal “com um património líquido igual ou superior a 30 milhões de dólares aumentará 25%, atingindo mil indivíduos até 2028”, lê-se no documento.
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