André Villa-Boas é o novo presidente do Futebol Clube do Porto
O candidato ganhou em todas as 44 mesas de votação no Estádio do Dragão, destronando assim o ainda presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, na liderança do clube dos dragões há 42 anos.
André Villas Boas é o novo líder do Futebol Clube do Porto (FCP). O candidato ganhou em todas as 44 mesas de votação no Estádio do Dragão, destronando assim o ainda presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, na liderança do clube dos dragões há 42 anos.
Luís André de de Pina Cabral e Villas-Boas nasceu no Porto, tem 46 anos e foi considerado em janeiro de 2011 como o quarto melhor treinador de futebol do mundo num ranking anual publicado pela IFFHS, ficando atrás de Pep Guardiola, José Mourinho e Alex Ferguson.
Numa entrevista à TSF, a 21 de abril, Villas-Boas considerou que o atual treinador dos dragões Sérgio Conceição encaixa “em absoluto” no perfil desejado para liderar a equipa principal. Porém, o atual treinador apoiou Pinto da Costa nestas eleições, embora não oficialmente.
André Villas-Boas enfrentou Pinto da Costa e Nuno Lobo nas eleições para os órgãos sociais dos vice-campeões nacionais de futebol, tendo em vista um 16.º mandato seguido no quadriénio 2024-2028.
Os dois principais concorrentes à vitória eram Pinto da Costa, que lidera o clube há 42 anos, e o ex-treinador de futebol André Villas-Boas, que na época 2010/2011 levou o FC Porto à conquista de uma Supertaça Cândido de Oliveira, um Campeonato Nacional, uma Liga Europa e uma Taça de Portugal. Jorge Nuno Pinto da Costa, com 86 anos, é o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, ou pela primeira viragem de poder desde 1982.
Agora, no centro da estratégia do próximo líder do FC Porto estará uma gestão desportiva eficaz com uma estratégia financeira que permita equilibrar a ambição dentro das quatro linhas com a sustentabilidade económica do clube.
Entre as 09:00 e as 20:00, no Estádio do Dragão, no Porto, os associados votaram para o 33.º líder da história ‘azul e branca’, numa fase em que o clube está longe das glórias do passado, com o clube já arredado matematicamente da luta pelo primeiro lugar do Campeonato. No campo financeiro, os números permanecem bicudos há vários anos seguidos, como resultado de um passivo demasiado elevado para os ativos que o clube apresenta e que desde 2016 colocam a SAD azul e branca num nível de falência técnica.
Mais de 26 mil associados do FC Porto votaram até ao fecho das urnas nas eleições aos órgãos sociais do clube, que estiveram perto de triplicar o anterior recorde de participação fixado em 1988, anunciaram este sábado os ‘dragões’.
Pinto da Costa, de 86 anos, foi diversas vezes eleito de forma isolada, mas enfrentou oposição nas urnas pela quarta vez – e segunda seguida com dois adversários -, perante uma contestação sem precedentes à sua gestão desportiva, financeira ou infraestrutural.
O empresário e professor Nuno Lobo (lista C) voltou a concorrer à sucessão do presidente do FC Porto (A), quatro anos depois de ter sido o terceiro e último candidato mais votado.
Essas três listas disputavam a direção, a Mesa da Assembleia Geral e o Conselho Fiscal e Disciplinar, com Nuno Lobo a abdicar da corrida ao Conselho Superior, que volta a incluir um movimento autónomo liderado pelo advogado e professor Miguel Brás da Cunha (D).
Uma campanha tensa, agravada pelo mau momento do atual terceiro colocado da I Liga, deixa à vista um novo recorde de participação, que perdura desde 1988, quando 10.731 sócios votaram no primeiro de dois êxitos de Pinto da Costa sobre José Martins Soares. A renumeração do cartão de associado é condição obrigatória para votar e pode ser feita durante o dia até ao fecho das urnas, deixando incerta a dimensão do universo eleitoral.
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