Catarina Martins pede que “não se abdique” do “poder e do direito” ao voto
A cabeça de lista do Bloco de Esquerda às Europeias salienta que é no Parlamento Europeu que se decide muito sobre a "vida concreta" dos cidadãos.
A cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) às europeias pediu hoje para que se “não abdique” do “poder e do direito” ao voto, salientando que é no Parlamento Europeu que se decide muito sobre a “vida concreta” dos cidadãos.
“Não se esqueçam que é quem vai votar que escolhe, não abdiquem desse poder e desse direito que é também um dever cívico”, afirmou Catarina Martins, em declarações aos jornalistas depois de ter votado numa escola no Porto.
A também ex-coordenadora do BE deixou vários apelos ao voto, lembrando a importância das eleições europeias: “Faço este apelo, que as pessoas vão votar, que pensam em quem as representará melhor nos próximos cinco anos, em quem confiam, em que é que acreditam, as suas convicções e que vão votar porque no Parlamento Europeu decide-se mesmo muito sobre a nossa vida concreta de todos os dias”.
Questionada sobre se estava preocupada com a abstenção, Catarina Martins voltou a apelar ao voto e a salientar a importância destas eleições: “sei que as eleições europeias têm tido menos participação que as outras eleições, mas o Parlamento Europeu está no centro de muitas das decisões que são tomadas, seja da guerra e da paz, seja do preço das coisas do supermercado, é mesmo a nossa vida que está em jogo”.
Catarina Martins chamou ainda a atenção para a vantagem do voto em mobilidade, que está a ser praticado pela primeira vez no ato eleitoral de hoje.
“Acho que é muito importante sabermos que todas as pessoas podem votar onde estiveram, é só informarem-se sobre onde há uma mesa de voto perto, o sistema está a funcionar muito bem”.
E continuou: “Eu sei que há muita gente que pode estar deslocada, é fim de semana prolongado, outras até por razões de trabalho também estão deslocadas, consultem o portal do eleitor, vejam onde é a mesa de voto mais próxima e vão votar, pudesse votar em qualquer ponto do país”.
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