Custos horários de mão-de-obra sobem 5,5% na União Europeia no arranque do ano. Portugal acima da média

  • ECO
  • 17 Junho 2024

No primeiro trimestre, os custos horários de mão-de-obra subiram 5,1% na Zona Euro e 5,5% na UE, face ao período homólogo, segundo o Eurostat. Portugal está acima da média.

No primeiro trimestre, os custos horários de mão-de-obra subiram 5,1% na Zona Euro e 5,5% na União Europeia (UE), face ao período homólogo, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat. Portugal está acima da média, com os custos nominais de trabalho por hora trabalhada a subirem 6,2%, ainda que tenha abrandado face ao trimestre anterior, quando cresceram 6,3%.

Há duas grandes componentes nesses custos: os salários e os outros encargos. No que diz respeito aos ordenados, no arranque do ano estes subiram 5,3% na área da moeda única e 5,8% no bloco comunitário face ao período homólogo.

Ora, no último trimestre do ano passado estes custos tinham aumentado 3,2% e 3,9%, respetivamente, o que significa que aceleraram no início deste ano tanto na Zona Euro como na UE.

Quanto a Portugal a tendência foi inversa. Entre janeiro e março, os custos nominais de trabalho por hora trabalhada subiram, em termos homólogos, 6,2%. Em comparação, a variação registada no trimestre anterior foi de 6,3%, ou seja, em território nacional os custos abrandaram no arranque do ano. Ainda assim, essa subida de 6,2% foi superior tanto à média comunitária como à da área da moeda única, adiantam os dados do Eurostat.

As maiores subidas do custo do trabalho, em termos homólogos, foram na Roménia (16,4%), Bulgária (15,8%) e Croácia (15,3%). Já as menores subidas, em termos homólogos, foram registadas na Bélgica (2,3%), Dinamarca (2,5%) e França (2,7%).

(Notícia atualizada pela última vez às 11h15)

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