Prio lança “A Confusão”. Campanha é assinada pela The Hotel

  • + M
  • 21 Junho 2024

A campanha conta com criatividade da The Hotel e produção da el-Hey. Marca presença em televisão, digital, rádio, out-of-home e pontos de venda. A Arena Media é a agência de meios.

“A Confusão” é o nome da nova campanha lançada pela Prio, que conta novamente com a criatividade da agência The Hotel. De volta está também o casal João Exigente e Maria Poupada, enquanto protagonistas.

À viagem dos já conhecidos João Exigente (interpretado pelo ator Manuel Moreira) e Maria Poupada (atriz Diana Nicolau), junta-se a família do casal, pelo que reina a confusão no carro quando é preciso abastecer.

O spot foca-se assim nas “promoções cruzadas que costumam caracterizar as ofertas promocionais do mercado de combustíveis para, por contraponto, explicar que na Prio é sempre mais simples: é chegar, atestar e pagar menos. Todos os dias. Sem promoção, cupão, talão ou cartão”, explica-se em nota de imprensa.

A campanha é assinada pela The Hotel e conta com produção da el-Hey. Marca presença em televisão, digital, rádio, out-of-home (OOH) e pontos de venda, tendo o planeamento de meios ficado a cargo da Arena Media.

Os portugueses já conhecem este lado descontraído e bem-disposto característico da comunicação da Prio. Desta vez elevámos um pouco a fasquia. Todos nós sabemos que quando se junta a família toda a discussão é sempre mais animada. Felizmente, a ‘confusão’ que esta família gera tem também uma importante mensagem: na hora de poupar, o mais importante para os clientes, é não complicar. É isso que a Prio procura fazer todos os dias com a sua oferta de produto e é também isso que estamos a fazer com esta nova campanha“, diz Ana Pinho, diretora de marketing da Prio, citada em comunicado.

Já por parte da The Hotel, o partner Tiago Viegas refere que “quando se tem uma oferta de valor tão simples como a Prio, o difícil é não estragar”. “E ainda que às vezes os criativos tenham tendência para complicar, desta vez até acabou por resultar bem. E qual a melhor forma de tornar um discurso simples numa confusão? É trazer a família para a discussão, pois então”, acrescenta.

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JN, O Jogo e TSF mudam de mãos a 28 de junho

Domingos de Andrade assumirá as funções de administrador executivo da nova empresa dona do JN, TSF e O Jogo. A assinatura do contrato está apontada para sexta-feira, dia 28.

O Jornal de Notícias, O Jogo e a TSF devem mudar de mãos na próxima sexta-feira, dia 28, sabe o +M. Esta é a data apontada para a assinatura do acordo final entre a Global Media e a Notícias Ilimitadas, que dará ao consócio formado pela Parsoc (30%), pela OTI Investimentos (25%), por Domingos de Andrade (20%), pela Mesosytem (15%) e pela Ilíria (10%) a propriedade dos títulos.

O negócio deverá, assim, ser concluído em junho, como previsto, estando neste momento a ser definidos os últimos pormenores. O perímetro de trabalhadores que passa para o novo grupo, sabe o +M, já está definido. Serão, de acordo com fonte próxima do processo, 190 trabalhadores dos títulos, aos quais se juntam os 68 funcionários da TSF. No caso da rádio, será comprada a empresa (90%) e não a marca, pelo que todos os trabalhadores transitam para a nova entidade, que terá um total de 267 funcionários.

Entretanto, já esta semana, terão existido reuniões com os trabalhadores dos títulos que passam para a nova empresa. Nestas, foi avançada a data de 28 de junho para a assinatura do contrato, salvaguardando que, a existir algum adiamento, será de poucos dias.

Os atuais acionistas da Global Media mantém-se ligados aos títulos, assumindo uma participação de 30% na nova estrutura, e os trabalhadores terão uma participação de 9%.

A administração da nova estrutura terá um representante da Global Media e três indicados pelo consórcio fundador do novo grupo, avança fonte próxima do processo ao +M. A liderança será de Domingos de Andrade, que, na prática, desempenhará as funções de administrador executivo.

Até ao momento, os futuros donos do JN, O Jogo e TSF já terão transferido cerca de 4,3 milhões de euros para a Global Media. O negócio é de 16 milhões.

Entretanto, esta sexta-feira o Expresso avançou que a Nobias European Studios terá concedido um empréstimo a Marco Galinha, num montante que deverá rondar os dois milhões de euros, para financiar a compra dos 51% que o WOF ainda detém na Páginas Civilizadas.

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Espanha x Itália foi o segundo jogo do Euro mais visto pelos portugueses

  • + M
  • 21 Junho 2024

Acompanhe as audiências de todos os jogos do Euro 2024, numa análise da agência de meios Dentsu/Carat para o +M/ECO, e confira os resultados desportivos.

O confronto entre as seleções de Espanha e Itália foi o segundo mais visto pelos portugueses até agora. A partida, transmitida na RTP1 e Sport TV, foi acompanhada por mais de 1,8 milhões (1.829.691) de telespectadores, de acordo com a análise elabora pela Dentsu/Carat para o +M.

Em termos de audiência o jogo desta quinta-feira perde apenas para o jogo de estreia de Portugal frente à Chéquia (que foi acompanhado por 3,6 milhões de telespectadores na SIC e Sport TV), ficando à frente do jogo entre a Áustria e a França, que foi assim a terceira partida mais vista pelos portugueses até agora ao ter sido vista por mais de 1,6 milhões de portugueses. na RTP1 e Sport TV.

Esta quinta-feira, e com transmissão apenas na Sport TV, jogaram também a Eslovénia contra a Sérvia, numa partida acompanhada por uma audiência média de 50 mil pessoas, e a Dinamarca contra a Inglaterra, naquele que foi um jogo visto por quase 133 mil pessoas.

Os sete dias de Campeonato Europeu que decorreram até agora foram acompanhados por um total de 12 milhões e 364 mil telespectadores.

Audiência Jogo a Jogo – 1ª Fase

Audiência Jogo a Jogo – 1ªFase e Audiência Acumulada

Audiência por seleção

Audiência Fase a Fase

Espectadores nos estádios

Jogos e Resultados – 1ª Fase

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Luís Montenegro quer criar lei de finanças para o setor social

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

Primeiro-ministro admite que o Governo quer criar uma lei de finanças para o setor social que estabeleça regras de comparticipação, para facilitar os projetos que são desenvolvidos pelas instituições.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou esta sexta-feira que o Governo espera criar uma lei de finanças para o setor social que estabeleça regras de comparticipação, para facilitar os projetos que são desenvolvidos pelas instituições sociais.

Aquele que é o meu desejo, aquele que é o desígnio deste Governo, quando tivermos essa possibilidade, é mesmo aprovar uma lei de finanças do setor social“, antecipou.

Para o primeiro-ministro, que falava no decorrer da inauguração de uma unidade de cuidados continuados, em São Tiago de Urra, no concelho de Portalegre, num investimento de 11,5 milhões de euros, tem de ser desenvolvida uma lei que estabeleça regras, com critérios pré-definidos.

Uma lei que estabeleça as regras de comparticipação para sempre, com critérios pré-definidos, com critérios de atualização pré-definidos, para que as instituições não tenham de estar ao sabor daquilo que é, às vezes, mais ou menos a vontade das instâncias políticas, para poderem sobreviver e ter sustentabilidade na sua ação”, disse.

“Tal como acontece na relação entre a administração central com os municípios, aquilo que nós queremos é que a administração central com o setor social e com instituições (solidariedade social) tenham regras transparentes que deem previsibilidade e sustentabilidade a este setor“, acrescentou.

O chefe do Governo recordou ainda no seu discurso que nesta legislatura já foi aumentado o complemento solidário para idosos, esperando ainda aumentar nos próximos anos os valores relacionados com esta área.

Luís Montenegro recordou também que nesta legislatura foi aumentada para 100% a comparticipação dos medicamentos para as pessoas com menos rendimentos, bem com a alteração dos limites da consignação do IRS, nomeadamente sobre os valores que as pessoas podem atribuir a instituições sociais.

A nova unidade de cuidados continuados tem capacidade para acolher 73 utentes e prevendo a criação de 80 postos de trabalho.

O projeto, da responsabilidade do Centro Social e Paroquial de São Tiago de Urra, surge naquela freguesia rural de Portalegre num terreno de sete hectares junto à instituição.

Com um investimento de 11,5 milhões de euros, o novo equipamento foi financiado em 85% por fundos comunitários, sendo a restante verba, segundo o presidente da instituição, o pároco Marcelino Marques, oriunda de “capitais próprios e de mecenas”.

O Centro Social e Paroquial de São Tiago de Urra inclui atualmente uma estrutura residencial de idosos, centro de atividade de tempos livres e unidades de longa duração e convalescença, com um total de 130 utentes.

A instituição presta ainda serviços de apoio ao domicílio e centro de dia a 30 utentes, fornecendo também diariamente 160 refeições a três escolas do pré-escolar e primeiro ciclo.

O centro social, de acordo com Marcelino Marques, conta com 150 funcionários.

A instituição tem ainda em curso uma outra obra, no valor de um milhão de euros, inserida no Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos (PARES), para acolher 21 utentes em regime de lar.

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Uso de parte da casa para Alojamento Local impede isenção de mais-valias

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

O Fisco esclareceu que o uso de parte de uma habitação para Alojamento Local impede o benefício da isenção de tributação das mais valias, mesmo que o valor seja usado para compra de nova casa.

A utilização de uma parte da habitação própria e permanente para Alojamento Local impede que, na venda dessa casa, haja lugar à isenção da tributação de mais-valias, mesmo que o valor seja aplicado na compra de nova habitação, considera a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Este entendimento consta na resposta da AT a contribuintes diferentes mas com a mesma dúvida fiscal, pelo facto de terem partes da casa que lhes servia de habitação própria e permanente dedicada ao Alojamento Local.

A todos a AT responde que, estando uma parte da casa (o rés do chão num dos casos e um quarto no outro) a ser utilizada “para atividade de Alojamento Local, verifica-se que o mesmo não estará exclusivamente afeto à sua habitação própria e permanente”.

“Assim, não se verificando um dos pressupostos legais que lhe permite usufruir da exclusão tributária, prevista no n.º 5 do artigo 10.º do Código do IRS, o requerente perde esse direito, ficando o ganho obtido com a alienação do referido imóvel sujeito às regras gerais de tributação em sede de IRS”, conclui a administração fiscal.

Na origem deste entendimento está um contribuinte que tem o rés-do-chão da sua casa de habitação própria e permanente afeto ao Alojamento Local, desde 1 de janeiro de 2020 e o de uma outra contribuinte que, em 2022, alterou um dos quartos da casa para o regime de Alojamento Local, não tendo afetado o imóvel à atividade, “uma vez que a modalidade registada é ‘Quarto'”.

Em ambas as situações, os contribuintes questionaram a AT para saberem se poderiam beneficiar do regime que permite isentar da tributação as mais-valias geradas com a venda de habitação quando o valor é usado para comprar uma nova habitação própria e permanente, dentro dos prazos previstos na lei.

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EDP Comercial não vai passar custo da tarifa social da luz às famílias

A elétrica prevê que os preços da eletricidade para clientes domésticos se mantenham inalterados até ao final do ano. Para as empresas, as faturas atuais já incluem o custo com a tarifa social.

A EDP Comercial não vai passar o custo da tarifa social da eletricidade aos clientes domésticos, anunciou a empresa esta sexta-feira, adiantando que, no entanto, para os clientes empresarias, este custo já está a ser incluído nas faturas.

“A EDP Comercial decidiu não repercutir nas faturas dos seus clientes domésticos o custo com a tarifa social que foi definido pelo regulador de eletricidade”, informou em comunicado.

“A empresa continuará a promover a estabilidade de preços junto das famílias, prevendo que estes se mantenham inalterados até ao final do ano”, adiantou.

Para os clientes empresariais, “as atuais faturas já incluem o custo com a tarifa social definido pelo regulador”.

Os comercializadores de energia elétrica passaram a contribuir para o financiamento da tarifa social de luz, a par dos produtores. A alteração ao modelo de financiamento foi aprovada pelo anterior Governo em Conselho de Ministros a 12 de outubro do ano passado.

Até essa altura, apenas os produtores acarretavam os custos da tarifa social, uma situação que levou a EDP em 2020 a submeter à Comissão Europeia (CE) um pedido de análise sobre o mecanismo de financiamento da medida. Em 2023 a empresa anunciou que a CE confirmou que o modelo teria um caráter discriminatório, pelo que não se adequava à lei europeia.

A tarifa social da energia consiste num desconto de 33,8% face aos preços no mercado regulado, para famílias com rendimentos mais baixos. Segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia, em março deste ano a medida beneficiava 758.766 agregado.

A 15 de abril, a ERSE revelou após uma consulta pública que a necessidade de financiamento total de medida deverá ser de 136,5 milhões este ano. O regulador da energia estima que um terço deste valor (44,4 milhões) ficará a cargo dos produtores e dois terços (92,1 milhões) dos comercializadores, que poderão optar por passar o custo aos clientes.

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Parlamento aprova fim de portagens nas ex-SCUT

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

Proposta socialista apoiada pelo Chega foi aprovada com os votos contra do PSD e do CDS. Abrange as autoestradas ex-SCUT em troços que não tenham vias alternativas.

O parlamento aprovou esta sexta-feira em votação final global a proposta do PS para eliminar as portagens nas ex-SCUT e nos troços “onde não existam vias alternativas que permitam um uso em qualidade e segurança”.

O texto final apresentado pela Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, com origem numa proposta socialista, foi aprovado com os votos favoráveis do PS, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, com a abstenção da IL e contra do PSD e CDS-PP.

O objetivo deste projeto-lei, que entra em vigor em 01 de janeiro de 2025, é acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 – Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque. De acordo com os socialistas, a medida tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros.

Há uma semana, num comunicado enviado à agência Lusa, o presidente da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP), Manuel Melo Ramos, alertou para o facto de o custo da abolição das portagens nas ex-SCUT vir a ser suportado pelos contribuintes.

A associação defendeu ainda que o seu conhecimento e a sua experiência na gestão de infraestruturas podem contribuir para uma decisão “com menor impacto para o erário público”.

Para a APCAP, o conhecimento do setor permite assegurar soluções “capazes de refletir modelos ajustados a cada situação”, mostrando-se assim totalmente disponível para dialogar e colaborar nesta matéria.

No mesmo sentido, a Associação Portuguesa de Contribuintes (APC) criticou no início de maio a proposta do PS de eliminação das portagens, referindo que esta abolição se resume a “transferir dos utilizadores para os contribuintes os custos com as infraestruturas em causa”.

A dita ‘abolição’ significa apenas a transferência do custo de construção e manutenção dos troços em causa dos utilizadores para os contribuintes“, referiu a APC num comunicado enviado às redações.

Também a Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias (APEF) criticou a decisão sobre o fim das portagens nas ex-SCUT, considerando que penaliza a ferrovia e exigindo medidas equitativas.

Esta decisão penaliza fortemente a ferrovia e demonstra, mais uma vez, a falta de visão estratégica dos decisores políticos para o setor dos transportes, permitindo que uma medida desta abrangência seja aprovada sem que se pense no impacto que a mesma terá ao nível da mobilidade e sustentabilidade ambiental”, defendeu a APEF, em comunicado, divulgado no dia 03 de maio.

Com opinião contrária, a Plataforma P’la Reposição das Scut considerou que o fim das portagens “faz justiça à população e às empresas do interior do país.

O projeto-lei do PS para eliminar as portagens nas ex-SCUT tinha sido anunciado pelo líder, Pedro Nuno Santos, durante o debate do Programa do Governo de Luís Montenegro no início de abril e motivou acusações de “hipocrisia” e de “incoerência”.

Em fevereiro de 2023, o Parlamento, na altura de maioria socialista, chumbou, com votos contra do PS, diplomas do PSD, Chega e PCP para reduzir ou eliminar o pagamento de portagens nas antigas SCUT.

Na ocasião, o líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, lembrou que o valor das portagens nas autoestradas tem vindo a diminuir na vigência dos governos socialistas e acusou os sociais-democratas de “oportunismo político”.

Notícia atualizada às 18h19 com mais informações

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Mãe das gémeas luso-brasileiras nega ter falado com Marcelo e Nuno Rebelo de Sousa

Questionada na comissão de inquérito sobre eventuais amigos em comum com Nuno Rebelo de Sousa, a mãe das gémeas não soube responder: "Até hoje não sei quem são os amigos em comum."

Daniela Luzado Martins, mãe das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital Santa Maria com o medicamento Zolgensma, assegura que não conhecia nem nunca se dirigiu “pessoalmente ao Presidente da República nem ao seu filho Nuno Rebelo de Sousa”. “Numa conversa supostamente informal me vangloriei. (…) Sobre isso só posso pedir imensa desculpa”, afirmou.

Na intervenção inicial na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Daniela Martins lamentou que a “grande maioria das pessoas” em Portugal a conheça “através de uma frase falsa e infeliz”, onde disse que teve uma cunha para que as filhas fossem tratadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Numa conversa supostamente informal me vangloriei”, disse, referindo que pedia “imensa desculpa”. “Fui parva. Errei. (…) Disse uma coisa que não era verdade”, acrescentou.

“Nunca conheci nem me dirigi pessoalmente ao Sr. Presidente da República, nem seu filho Nuno Rebelo de Sousa”, assegurou ainda Daniela Martins, contando que conheceu apenas a nora de Marcelo Rebelo de Sousa “num evento de Natal”. Já na primeira ronda da audição, depois da intervenção inicial, indicou aos deputados que o encontro aconteceu em 2022, quando as filhas já tinham recebido o medicamento.

Questionada sobre eventuais amigos em comum com Nuno Rebelo de Sousa e respetiva mulher, a mãe das gémeas não soube responder: “Até hoje não sei quem são os amigos em comum.” Além disso, garantiu ainda que não teve nenhum contacto com o antigo secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales. “Não me dirigi a nenhum órgão do Governo”, disse.

Daniela Luzado Martins garantiu ainda não ter tido um tratamento privilegiado para as filhas, referindo que sempre foi procurar “o melhor para elas” dentro do “direito”. Num depoimento bastante emotivo, a mãe das gémeas contou ainda que esteve à beira de um ” esgotamento físico, mental e financeiro”. “Os recursos começaram a acabar. Só para terem noção tinha gasto mais de mil euros por mês só com terapias”, isto “sem poder trabalhar em Portugal”, dado que as filhas precisavam de apoio total.

“Nunca pedi nenhuma ajuda para pedir a nacionalidade das meninas”

A mãe das gémeas luso-brasileiras assegurou ainda que não teve nenhum tratamento preferencial para pedir a nacionalidade portuguesa para as filhas. “Nunca pedi nenhuma ajuda para pedir a nacionalidade das meninas”, afiançou. Daniela Luzado Martins contou ainda que enquanto as gémeas estavam internadas o “consolado enviou um funcionário” para que tirasse fotografias às gémeas, mas que este se tratou de um “caso justificado” dado que as crianças estavam nos cuidados intensivos.

Daniela Luzado Martins explicou ainda que o processo de nacionalização das gémeas foi iniciado no Consulado português de São Paulo, em abril de 2019, ainda antes do diagnóstico de atrofia muscular espinhal e que as crianças são cidadãs portuguesas desde setembro desse ano.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h54)

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GamaLife aciona AT para fracionar IRC entre Itália e Portugal

  • ECO Seguros
  • 21 Junho 2024

A seguradora, com sede em Portugal, quer repartir os prejuízos de 121,6 milhões de euros registados no primeiro ano de atividade da sua sucursal em Itália pelos dois países.

A seguradora GamaLife colocou uma ação de impugnação no Tribunal Tributário de Lisboa, no valor de 121,6 milhões de euros, no passado dia 6 de junho, noticiou o Jornal Económico.

Segundo fonte contactada pelo ECOseguros, a GamaLife pretende que os prejuízos fiscais gerados pela sucursal de Itália sejam registados em Itália, país onde foram gerados, e não em Portugal, situação que esta ação pretende reverter, esclarecendo que a GamaLife não está a reclamar 121 milhões de euros à autoridade fiscal.

O montante de 121 milhões de euros referido no pedido ao tribunal diz respeito, assim, a prejuízos fiscais gerados pela atividade da sucursal da GamaLife em Itália. Estes prejuízos fiscais permitem à GamaLife reduzir os futuros impostos em Portugal pela sua totalidade, se não for aplicada a tributação fracionada.

Ainda segundo a mesma fonte, a GamaLife pretende aplicar a tributação fracionada entre os dois países em conformidade com o código fiscal português, para pagar os impostos sobre os lucros portugueses em Portugal e os impostos sobre os lucros italianos em Itália, aproveitando os prejuízos passados para reduzir o imposto sobre lucros futuro nos dois países.

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Marco Galinha recorre à Nobias para financiar compra de posição do fundo que controlava Global Media

  • + M
  • 21 Junho 2024

A Nobias terá concedido um empréstimo a Marco Galinha, num montante que deverá rondar os dois milhões de euros, para financiar a compra dos 51% que o WOF ainda detém na Páginas Civilizadas.

Marco Galinha terá recorrido à Nobias European Studios – fundada pelo empresário Ricardo da Silva Oliveira em parceria com o produtor de cinema polaco Grzegorz Hajdarowicz -, para financiar a compra da participação do World Opportunity Fund (WOF) no Global Media Group.

Enquanto a Global Media – e Marco Galinha – aguardam a venda de parte dos títulos, o Expresso revela que o empresário contou com o apoio da empresa Nobias European Studios para recuperar o controlo do grupo de media. A Nobias terá concedido um empréstimo a Marco Galinha, num montante que deverá rondar os dois milhões de euros, para este comprar os 51% que o WOF ainda detém na Páginas Civilizadas.

Marco Galinha ficará a controlar os 100% da Páginas Civilizadas e, por essa via, os 50,25% que esta detém na Global Media. Os restantes 49,75% da Global são controlados pelos acionistas José Pedro Soeiro (20,4%) e Kevin Ho (29,35%). Este financiamento por parte da Nobia poderá depois evoluir para uma participação no capital da Global Media, pois a empresa já tinha manifestado interesse em tomar uma participação de relevo no setor dos media em Portugal, refere ainda o semanário.

Recorde-se que a Autoridade da Concorrência (AdC) já deu luz verde à venda de alguns meios da Global Media – como Jornal de Notícias, O Jogo ou TSF – à Notícias Ilimitadas, pelo que a Global Media deverá ficar, basicamente, com o Diário de Notícias e o Açoriano Oriental. A posição maioritária será assim de Marco Galinha depois da compra da posição do WOF, fundo com sede no paraíso fiscal das Bahamas cujos direitos patrimoniais e de voto na Global Media foram suspensos pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

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Luís Paes Antunes eleito presidente do Conselho Económico e Social à segunda tentativa

Ex-secretário de Estado do Trabalho foi eleito presidente do CES, depois de ter falhado primeira tentativa por um voto. Recentemente, deixou claro que o CES sofre de constrangimentos estruturais.

À segunda foi de vez. O Parlamento escolheu esta sexta-feira Luís Paes Antunes como novo presidente do Conselho Económico e Social (CES). Numa audição parlamentar recente, o novo presidente do CES deixou claro que este órgão sofre de constrangimentos estruturais, como a falta de recursos humanos e as instalações inadequadas.

Luís Pais Antunes, Managing Partner da PLMJ, em entrevista ao ECO/Advocatus - 29ABR19

Luís Paes Antunes foi proposto pela Aliança Democrática (AD), mas precisava dos votos de dois terços dos deputados da Assembleia da República para segurar o lugar de presidente do CES, ou seja, precisava de ter, além do apoio da coligação de direita, o apoio do PS.

Na primeira tentativa, não conseguiu ser eleito por um voto, mas esta sexta-feira o desfecho foi favorável. Em 212 deputados que votaram, Paes Antunes obteve 150 votos favoráveis, 57 brancos e cinco nulos.

Em reação, a ministra do Trabalho já disse que “se congratula com a eleição do novo presidente do Conselho Económico e Social“. “Rosário Palma Ramalho destaca a longa experiência de Luís Paes Antunes no diálogo social e na arbitragem, quer como presidente do colégio arbitral do Conselho Económico e Social desde 2009, quer como árbitro do Centro de Arbitragem da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, quer ainda como presidente do Tribunal Arbitral do Desporto, entre 2015 e 2019″, destaca o Governo.

Paes Antunes foi também secretário de Estado do Trabalho e da Segurança Social nos governos de José Durão Barroso e de Pedro Santana Lopes, entre 2002 e 2005. Anteriormente, tinha sido diretor-geral da Concorrência e Preços, e também membro da direção do PSD liderada por Luís Marques Mendes.

Na audição que decorreu esta semana, o advogado de profissão defendeu que o CES deve ter uma maior participação nos processos de monitorização dos acordos que vão sendo celebrados na Concertação Social, bem como “uma maior centralidade no apoio ao processo de definição e decisão das políticas públicas, em particular através da organização, da promoção e da valorização do espaço público de debate democrático”.

Ainda assim, Luís Paes Antunes reconheceu que o CES enfrenta desafios e “constrangimentos de natureza estrutural bastante grandes”. Primeiro, o enquadramento legislativo, sinalizando que “está na altura” de repensar a lei. Segundo, a própria estrutura organizativa e os recursos humanos do CES. E, por fim, as instalações. Este foi um tema também frequentemente realçado pelo anterior presidente do CES, que chegou a indicar que está em curso um diálogo com o Governo.

Atualizada às 17h06 com declarações do MTSSS

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BPI vende carteira de créditos no valor de 73 milhões de euros

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

O BPI vendeu uma carteira de créditos no valor de 73 milhões de euros, que inclui 18.200 contratos.

O BPI vendeu uma carteira de créditos no valor de 73 milhões de euros, que inclui 18.200 contratos, disse o banco em comunicado.

Em comunicado, o banco explicou que a carteira com 18.200 contratos de crédito, de cerca de 4.700 clientes, inclui financiamentos com e sem garantias reais hipotecárias e foi vendida a um fundo de crédito gerido por uma sociedade gestora sediada no Reino Unido.

Segundo o banco, a operação melhora a sua liquidez, que diz já ser de baixo risco.

No final do primeiro trimestre, o rácio de crédito não produtivo do BPI (NPE na sigla técnica em inglês) era de 1,6%.

O BPI teve lucros de 524 milhões de euros em 2023, mais 42% do que em 2022. O banco vai pagar 517 milhões de euros em dividendos ao seu acionista, o espanhol Caixabank.

Já no primeiro trimestre deste ano os lucros cresceram 43% para 121 milhões de euros.

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