Norte–americanos sobem oferta de compra da Greenvolt a pedido do regulador da bolsa de Lisboa
Fundo aumentou em um cêntimo por ação a oferta de compra de 82% da Greenvolt, "com o único propósito de lograr o registo da oferta pela CMVM", apesar de ""discordar do entendimento" do regulador.
O fundo norte-americano Kohlberg Kravis Roberts & Co (KKR) aumentou em um cêntimo por ação a oferta de compra de 82% da Greenvolt, a pedido do regulador da bolsa de Lisboa, anunciou hoje a empresa.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa portuguesa de energias renováveis disse que a KKR subiu a oferta de 8,3 euros para 8,3107 euros por ação.
Isto porque a CMVM decidiu que a oferta deveria ser aumentada para o mesmo valor correspondente ao rácio de conversão das obrigações que o fundo converteu em ações em junho.
A Greenvolt sublinhou que a KKR decidiu subir o preço “com o único propósito de lograr o registo da oferta pela CMVM”, apesar de “discordar do entendimento” do regulador.
Em entrevista ao ECO, publicada esta segunda-feira, o CEO da Greenvolt, João Manso Neto, expressou confiança de que a OPA irá avançar “rapidamente”, assinalando que uma das vantagens de ter o fundo americano como acionista é abrir o caminho para novas parcerias. Uma primeira já está fechada: a Greenvolt ganhou um cliente do universo KKR, que irá anunciar brevemente. E tem outras em perspetiva.
A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR, tendo a Autoridade da Concorrência dado “luz verde” à operação no final de fevereiro.
A Greenvolt registou um prejuízo de 2,7 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, prometendo “uma melhoria significativa da atividade e da rentabilidade ao longo do ano”.
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