Greenvolt assegura financiamento de 350 milhões de euros com “apoio da KKR”

  • ECO
  • 2 Outubro 2024

Executado com o apoio da KKR, a empresa de energias renováveis contratou um financiamento sindicado no montante de 350 milhões de euros e com reembolso bullet em três anos.

A Greenvolt, liderada por João Manso Neto, garantiu um financiamento de 350 milhões de euros, executado com o apoio da KKR.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa “informa sobre a contratação pelo grupo de um financiamento sindicado no montante de 350 milhões de euros e com reembolso bullet em três anos“.

O financiamento, “executado com o apoio da KKR, encontra-se sujeito a termos e condições, incluindo garantias, habituais em operações semelhantes” refere ainda a empresa de energias renováveis.

O sindicato de credores é composto por um credor institucional e cinco bancos, com quatro novas instituições financeiras a juntarem-se à Greenvolt como credores corporativos, “reforçando assim a estratégia da sociedade de construir relações de longo prazo com instituições financeiras chave à medida que expande as suas operações no setor das energias renováveis”, adianta o grupo.

Na mesma nota, refere que este financiamento “fortalecerá o balanço da Greenvolt e será utilizado para fins gerais e para fomentar o desenvolvimento do pipeline de 9,3 GWs de utility-scale do grupo, impulsionando a próxima fase de crescimento da sociedade”.

“Este financiamento traduz a confiança do mercado na estratégia e visão da Greenvolt. Constitui igualmente um importante passo para a transição energética e para a concretização dos ambiciosos objetivos de crescimento do grupo”, afirma o CEO João Manso Neto, citado numa enviada às redações.

No primeiro semestre deste ano, a Greenvolt agravou os prejuízos em 143%, para 19 milhões de euros. o resultado foi influenciado pelos baixos preços da pool de eletricidade no Reino Unido, onde a energética portuguesa tem vários ativos de biomassa, e pelo investimento em curso no segmento de projetos de larga escala, no qual não ocorreram novas transações de rotação de ativos durante o semestre.

A Greenvolt opera no setor das energias renováveis, desenvolvendo a sua atividade na geração de energia limpa através de biomassa residual, na promoção de projetos utility scale, mas também na conceção e desenvolvimento de projetos de geração distribuída.

Na biomassa residual está presente em Portugal e no Reino Unido, onde detém a Tilbury Green Power e a central de Kent. No utility scale, o grupo detém um pipeline de 9,3 GW em projetos eólicos, solares fotovoltaicos e soluções de baterias em 16 países. Já na geração gistribuída prossegue o crescimento da sua plataforma pan-europeia de autoconsumo, estando já em 12 geografias.

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