Hoje nas notícias: Despedimentos, Mota-Engil e barragens

  • ECO
  • 28 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O número de despedimentos coletivos até ao final de agosto supera o total de 2023. A Mota-Engil ficou de fora do concurso para a construção da segunda linha do metro de Bogotá, após protesto de um consórcio espanhol, também na corrida, por alegado conflito de interesses. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Empresas despediram mais até agosto do que em todo o ano de 2023

Nos primeiros oito meses deste ano, 318 empresas avançaram com processos para o despedimento coletivo de 4.190 trabalhadores, dos quais 3.929 foram efetivamente despedidos. No total do ano passado, apesar do maior número de empresas (431) a comunicarem despedimentos coletivos, houve 3.819 pessoas envolvidas em despedimentos coletivos, tendo sido efetivamente despedidas 3.622 pessoas. Estes dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) mostram que a quantidade de pessoas alvo de despedimentos coletivos até agosto deste ano já superou o total do ano de 2023. A retração do consumo, especialmente em setores como vestuário e calçado, ajudam a explicar esta tendência, segundo as confederações empresariais.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Espanhóis põem Mota-Engil fora do metro de Bogotá

A Empresa Metro de Bogotá (EMB) e a banca multilateral que vai financiar a construção da segunda linha do metro da capital da Colômbia desqualificaram o consórcio da Mota-Engil e da China Railway Rolling Stock Corporation (CRRC) do concurso para a obra. A decisão, tomada no final da semana passada, decorre de um protesto apresentado pelo consórcio concorrente formado pelas espanholas Sacyr, Acciona e CAF sobre um eventual conflito de interesses entre os restantes interessados que integram empresas chinesas. Em causa está o facto de a construtora estatal chinesa CCCC controlar diretamente uma empresa que faz parte de outro consórcio e, simultaneamente, ter uma participação na Mota-Engil. Tal daria à CCCC “a possibilidade de influenciar as duas propostas”, justifica a EMB.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Reavaliação do IMI fez disparar valor das barragens de Miranda

As barragens de Miranda do Douro foram reavaliadas este ano para se saber quanto é que a atual concessionária tem a pagar de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Em novembro de 2023, tinham sido avaliadas em 108,2 milhões de euros, mas, no espaço de quase um ano, o valor disparou 128%, para 247,1 milhões de euros. Este aumento exponencial deve-se à mudança dos critérios de apuramento do Valor Patrimonial Tributário (VPT), que passou a considerar os equipamentos utilizados para a produção de energia como componentes dos imóveis. Em Miranda do Douro estão localizadas duas das seis centrais que a EDP vendeu ao consórcio da Engie em 2020, como parte de um negócio que está atualmente a ser investigado por suspeitas de fraude fiscal.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Fatura da Sorte parada há quase um ano deixa dois milhões de euros por dar

Suspensa desde janeiro, a “Fatura da Sorte” tem por atribuir prémios num total de quase dois milhões de euros em Certificados do Tesouro, valor que, até ao final do ano, pode subir para 2,2 milhões. A decisão de suspender o concurso foi tomada ainda pelo Governo de António Costa, mas está agora nas mãos do atual Executivo de Luís Montenegro, com o Ministério das Finanças a admitir apenas que a questão está a ser analisada, ainda sem conclusões.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Air France disponível “para todos os cenários” na privatização da TAP

Esta segunda-feira, a Air France-KLM vai reunir com o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, para reforçar o interesse em entrar na corrida da compra da TAP. A empresa admite estar “aberta” tanto a um cenário de privatização maioritária como de privatização minoritária da companhia aérea portuguesa, sublinhando que “continua a acompanhar o processo — que ainda não foi iniciado — e, por isso, aguarda com expectativa os termos específicos do processo e o calendário que vier a ser definido pelo Governo português”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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