Governo britânico planeia cortar 10.000 empregos na função pública
Com a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, a exigir cortes de 5% no orçamento, fontes do Guardian indicam que a redução de funcionários públicos é inevitável.
O executivo britânico, liderado por Keir Starmer, está a ponderar um corte de mais de 10.000 funcionários públicos para cumprir as metas orçamentais, segundo avançou o The Guardian.
Segundo fontes do jornal britânico, a despesa com a função pública tornou-se demasiado pesada, depois de ter crescido para responder às exigências do Brexit e da pandemia da Covid-19.
Com ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, a exigir cortes de 5% nos ministérios – parte de uma revisão de despesas no âmbito de uma iniciativa de eficiência governamental –, fontes do jornal indicam que a redução de empregos públicos é inevitável.
Durante o verão, o novo governo trabalhista abandonou o objetivo dos conservadores de cortar 66.000 postos de trabalho na função pública, mas espera-se que sejam reduzidos mais de 10.000. Segundo o porta-voz do governo, é necessário “tornar a função pública mais eficiente e eficaz, com medidas arrojadas para melhorar as competências e tirar partido das novas tecnologias”.
Atualmente existem 513.000 funcionários públicos a tempo inteiro na administração central, um aumento acentuado face ao mínimo recente de cerca de 380.000 em 2016 – atingiu este valor após anos de pressão do ex-primeiro-ministro britânico David Cameron e George Osborne, ex-ministro das finanças sobre Whitehall, nome da rua que acolhe os principais edifícios governamentais de Inglaterra. Em 2010, quando o trabalhista Gordon Brown deixou Downing Street, existiam 490 mil funcionários públicos.
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