Digi alvo de 267 reclamações no mês de estreia em Portugal
Desde 5 de novembro, o regulador do setor das telecomunicações recebeu pelo menos 44 queixas contra a operadora romena. Nos livros de reclamações, contabilizaram-se outras 223.
A Digi foi alvo de 267 queixas desde 5 de novembro, dia em que lançou oficialmente os seus serviços no mercado nacional, noticia o Jornal de Negócios (acesso pago). À Anacom chegaram diretamente “pelo menos 44 reclamações” contra a operadora romena nesse período, o que equivale a 6% do total de queixas sobre serviços de telecomunicações, segundo os dados provisórios do regulador do setor. A este número acrescem ainda 223 queixas através dos livros de reclamações (físicos e eletrónico), correspondentes a 4% do total.
A Anacom relata, simultaneamente, a existência de um aumento das queixas sobre o cancelamento de serviços com a Meo, Nos e Vodafone, “sobretudo em comparação com o período homólogo, mas também em comparação com o período anterior” (mês de outubro). No total, a entidade liderada por Sandra Maximiano registou pelo menos 76 reclamações neste âmbito desde 5 de novembro, enquanto o livro de reclamações eletrónico contabilizou cerca de 700, mais cerca de 190 do que em outubro, mas menos 9% comparado com novembro de 2023.
Contudo, ainda não se sabe o número de clientes da Digi em Portugal, o que não permite calcular o impacto da operadora romena no país. Não obstante, os preços agressivos do novo player levaram as concorrentes a reformular os seus serviços de baixo custo através das submarcas UZO (Meo), WOO (Nos) e Amigo (Vodafone). Embora não tenham detalhado o número de subscritores destas ofertas, pelo menos a Meo e a Vodafone garantem que a adesão está a ser positiva.
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