Bricomarché aposta em novo conceito criativo “está tudo num Brico”

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  • 23 Abril 2024

O novo conceito, que faz alusão à expressão popular “está um brinco”, conta com a criatividade da WY Creative e vai ser materializado em todas as peças de comunicação com os clientes.

Está tudo num Brico” – é este o conceito criativo de comunicação lançado pelo Bricomarché, que tem como objetivo “reforçar o seu posicionamento como a escolha de referência das famílias portuguesas”. Este novo conceito contou com a criatividade da WY Creative.

Fazendo alusão à expressão popular “está um brinco”, o conceito vai ser materializado em todas as peças de comunicação com os clientes, entre publicidade, meios digitais, folhetos e materiais no ponto de venda.

O mesmo “remete para a dedicação e empenho da insígnia em fornecer produtos com a melhor qualidade a preços acessíveis e mostrando, mais uma vez, a sua forte ligação à comunidade“, refere-se em nota de imprensa.

“Seja para transformar um espaço com uma simples planta ou para realizar uma remodelação total, o Bricomarché disponibiliza uma equipa de especialistas e uma variedade de artigos e de serviços para ‘deixar tudo num Brico’”, acrescenta-se.

“Somos a maior rede nacional de lojas dedicada à bricolage, casa e jardim. No Bricomarché, os nossos clientes encontram tudo aquilo de que precisam para realizar o projeto dos seus sonhos. Somos imbatíveis na relação preço-qualidade, para que os nossos clientes continuem a sonhar sempre que quiserem. Nos momentos importantes, estamos cá. Sempre com a solução certa para cada cliente. Não há pedido demasiado específico. Nem pergunta demasiado confusa. Nós sabemos. Já nos conhecem… E sabemos que, juntos, deixamos tudo num…Brico”, diz Paulo Alves, presidente do conselho de administração do Bricomarché, citado em comunicado.

Com a definição do novo conceito criativo de comunicação, a insígnia que conta com 57 lojas por todo o país “pretende tornar-se a escolha número um dos consumidores, apostando na proximidade com os seus clientes”, refere-se ainda em nota de imprensa.

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Pingo Doce apresenta queixa à Direção-Geral do Consumidor sobre campanha do Lidl

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

O Pingo Doce refere que o ARP e a DGC concluíram que "a campanha é enganosa, sendo suscetível de induzir o consumidor em erro", determinando que a mesma deve ser cessada imediatamente.

O Pingo Doce apresentou uma queixa à Direção-Geral do Consumidor (DGC) e ao Instituto de Auto Regulação Publicitária sobre uma campanha publicitária do Lidl, na qual é feita uma comparação de preços entre supermercados, que diz ser enganosa.

A campanha é enganosa e com ela procura o Lidl demonstrar não apenas que é a cadeia mais barata do mercado como o é em, pelo menos, 10%. Não é verdade e o Pingo Doce viu-se obrigado a fazer intervir, por um lado, o ARP, por outro a DGC, para análise da conformidade desta campanha com a lei, designadamente com a lei que regula sobre publicidade comparativa”, lê-se num comunicado do Pingo Doce.

Segundo a empresa do grupo Jerónimo Martins, o ARP e a DGC concluíram que “a campanha é enganosa, sendo suscetível de induzir o consumidor em erro“, determinando que a mesma deve ser cessada imediatamente.

Em causa está uma campanha publicitária do Lidl, com início em fevereiro, que faz uma comparação de preços entre várias superfícies comerciais, afirmando que a própria é a mais barata do mercado.

A análise, que conta com o apoio da Marktest, utiliza um cabaz semanal aleatório de 25 produtos, que o Pingo Doce diz serem escolhidos “por forma em que, em cada cabaz, os preços do Lidl sejam 10% mais baratos do que a concorrência”.

A mesma nota refere que os cabazes não são representativos e que são escolhidos para demonstrar um “suposto preço global 10% mais barato do que a concorrência, isto é manipulados”.

O Pingo Doce disse ainda que esta análise apresenta erros relativamente aos preços que este supermercado efetivamente pratica, para além de recorrer a produtos “não comparáveis” ou que o Pingo Doce não vende.

“Uma vez que o Pingo Doce, uma marca portuguesa com mais de 40 anos e que sempre tem pautado a sua conduta por transmitir informação correta, transparente e leal aos seus clientes e ao mercado sobre os produtos e serviços que comercializa, é assim forçada, dado o respeito grosseiro e inaceitável do Lidl, a vir a público com esta informação em defesa do seu bom nome e da verdade devida aos seus clientes e aos portugueses em geral”, concluiu.

A Lusa contactou o Lidl e aguarda uma resposta.

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Low cost podem atingir quota de 48% em voos de curta distância até 2030

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

“Prevemos que estas companhias de baixo custo atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, acima dos 36% em 2015 e dos 40% em 2019”, destacou a consultora.

As companhias aéreas low cost deverão atingir, em 2030, uma quota de 48% nos voos de curta distância, com uma grande parte desta expansão a ocorrer na Europa e Ásia, segundo uma análise da Bain & Company.

Em comunicado, no qual deu conta das suas previsões, no início deste ano, a consultora disse que as companhias aéreas low cost, que registaram “um desempenho um pouco melhor do que as grandes transportadoras durante a pandemia de covid-19, continuam a aumentar a sua quota de mercado”.

“Prevemos que estas companhias de baixo custo atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, acima dos 36% em 2015 e dos 40% em 2019”, destacou, indicando que “grande parte desta expansão acontecerá na Europa e na Ásia, em particular na China e na Índia”.

Segundo a consultora, a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019, medida pela receita de passageiros/quilómetros”, sendo que “as perspetivas para 2030 permanecem relativamente inalteradas face ao trimestre anterior”. No entanto, ressalvou, “vários fatores contribuíram para alterações significativas nas previsões para regiões e países específicos”.

Assim, “o desempenho mais fraco do que o esperado no trimestre anterior e uma queda nas previsões macroeconómicas reduziram as perspetivas de procura até 2030 para viagens intrarregionais na América do Norte em mais de dois pontos percentuais (p.p.)”. Já “as perspetivas de procura intrarregional da Europa aumentaram mais de cinco p.p., o equivalente a 5 mil milhões de dólares [4,6 mil milhões de euros] em receitas”, destacou.

Para a consultora, “o impacto das iniciativas de descarbonização também é notável”, prevendo que “o crescimento das viagens intraeuropeias a partir dos países nórdicos entre 2019 e 2030 diminua consideravelmente devido ao aumento dos custos associados aos compromissos desses países no que respeita aos combustíveis para a aviação sustentáveis”.

Na sua análise, a Bain & Company diz que a Suécia “poderá inclusive assistir a um declínio no volume total anual de passageiros”. Pelo contrário, a consultora continua “a antecipar um crescimento significativo da procura intrarregional na Ásia, um aumento de 59% entre 2019 e 2030”.

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Chega admite votar contra proposta do Governo sobre descida do IRS e viabilizar a do PS

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

"Se nós sentirmos que há uma proposta que baixa mais os impostos, viabilizaremos essa também", sinalizou André Ventura, abrindo a porta a aprovar a proposta socialista para reduzir o IRS.

O presidente do Chega admitiu esta terça-feira que o seu partido poderá votar contra a proposta do Governo para reduzir as taxas marginais de IRS e viabilizar a do PS, alegando que é mais próxima da sua. Em conferência de imprensa na Assembleia da República, André Ventura disse não ter recebido “da parte do Governo, nem da bancada parlamentar do PSD, nenhuma negociação, proposta, contraproposta ou abertura em relação à alteração da legislação fiscal” e acusou o executivo e os sociais-democratas de demonstrarem arrogância, avisando que “não conduzirá a bons resultados no futuro”.

O presidente do Chega disse ter feito contactos institucionais que não tiveram “nenhuma resposta até agora”. Questionado se poderá votar contra a proposta do Governo, o líder do Chega afirmou que “há esse risco”. Sobre se poderá viabilizar o projeto de lei do PS, respondeu: “Se [a proposta] for positiva, admitimos, se ela diminuir os impostos, admitimos”.

“Neste momento admitimos tudo, porque queremos é baixar os impostos”, afirmou, argumentando que os portugueses “não querem saber” por que partidos a medida foi aprovada. O presidente do Chega disse ser “bizarro e caricato que a proposta do Chega e do PS tenham mais objetivos em comum do que a proposta do Governo da AD”, indicando que o seu partido e os socialistas “procuram reduzir os impostos sobre quem ganha menos”, enquanto a proposta do Governo “parece ir no sentido contrário, de querer beneficiar os que ganham mais”.

O Chega vai lutar para que a proposta que mais baixe os impostos aos portugueses seja aprovada. E eu quero deixar bem claro ao Governo, não há nada que nos prenda. Se nós sentirmos que há uma proposta que baixa mais os impostos, viabilizaremos essa também”, alertou. André Ventura pediu ao Governo que “desça do pedestal e perceba que tem de negociar e que a direita chegue a uma proposta para baixar os impostos aos que ganham menos, e não aos que ganham mais”.

O líder do Chega quer que o executivo altere a sua proposta para “garantir que o impacto que há nos escalões de 1.000, 1.500 e 2.000 euros é o mais elevado” e “deixe de fazer favores aos mais ricos, que eles não precisam”. “Espero que haja bom senso da parte do Governo até ao final do dia de hoje para podermos chegar a uma proposta mais aproximada que beneficie sobretudo os que ganham até 2.000 euros brutos, que é a grande maioria do povo português”, apelou.

Na segunda-feira, quando apresentou a sua proposta, André Ventura disse que iria procurar “chegar a algum consenso” com a AD, a quem pediu “um sinal de boa vontade”, e indicou que, “caso haja total indisponibilidade, quer de PSD, quer de PS” para aprovar a sua proposta, o partido iria abster-se, justificando que não seria o Chega a “impedir que baixem impostos”. Uns dias antes, na sexta-feira, o líder do Chega tinha admitido votar a favor a proposta do Governo se nenhum outro diploma mais favorável aos contribuintes puder ser aprovado. Esta terça justificou que na altura “não havia outra proposta, hoje há outra proposta”.

Na sexta-feira, o Governo PSD/CDS-PP aprovou uma proposta de lei para reduzir as taxas marginais de IRS de todos os escalões, com exceção do 9.º, que se aplica a rendimentos coletáveis anuais acima de 81.199 euros. Esta proposta será apreciada no parlamento na quarta-feira.

O Chega propõe que os rendimentos até mil euros fiquem isentos de IRS e que haja um “reajuste dos escalões” para beneficiar quem aufere até dois mil euros. Já a proposta do PS mantém nos 13% a taxa do 1.º escalão de rendimentos, mas visa uma descida maior (entre 0,5 e 1,0 ponto percentual) nos três escalões seguintes.

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Finerge notifica Concorrência para a compra de quatro eólicas

Finerge notificou AdC que pretende avançar com a aquisição de quatro empresas eólicas: a Eólica da Serra da Arada, Eólica da Cabreira, Eólica de Montemuro e a Windminho.

A Finerge notificou a Autoridade de Concorrência (AdC) que pretende avançar com a aquisição de quatro empresas que operam no setor da energia eólica: a Eólica da Serra da Arada, Eólica da Cabreira e Eólica de Montemuro – que anteriormente eram controladas conjuntamente pela Finerge, Guild e grupo EDF – e a Windminho, que opera no mesmo setor.

“A operação de concentração em causa consiste na aquisição, pela Finerge, S.A. (“Finerge”), do controlo exclusivo sobre as empresas Eólica da Arada – Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada, S.A., Eólica da Cabreira, S.A., Eólica de Montemuro, S.A., e Windminho – Energias Renováveis, S.A. (“Adquiridas”)”, lê-se na nota da AdC, divulgada esta terça-feira.

As quatro empresas eólicas têm por atividade desenvolver infraestruturas, serviços e projetos no setor das energias renováveis, em particular construção e operação de parques eólicos em Portugal.

A decisão faz parte da estratégia da Finerge de adquirir posições em oito parques eólicos onshore que já estão em operação em Portugal, detidos atualmente pela Guild Investments Limited.

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Kiev anuncia medidas para fazer regressar homens do estrangeiro

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

"O facto de permanecer no estrangeiro não isenta o cidadão dos seus deveres para com a sua pátria", argumentou Kuleba.

O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, anunciou esta terça-feira medidas iminentes para trazer de volta à Ucrânia homens em idade de lutar residentes no estrangeiro. A Ucrânia, que luta contra a invasão russa há dois anos, necessita urgentemente de soldados, especialmente porque Kiev espera que a Rússia lance uma nova ofensiva nas próximas semanas ou meses.

“O facto de permanecer no estrangeiro não isenta o cidadão dos seus deveres para com a sua pátria”, argumentou Kuleba, sem referir que medidas vão ser tomadas para fazer regressar do estrangeiro homens em idade de lutar para o território nacional. Atualmente, a Ucrânia proíbe homens em idade de lutar de viajar para o exterior, com poucas exceções.

Contudo, segundo estimativas dos meios de comunicação social, dezenas de milhares de homens fugiram ilegalmente do país para evitar ir para a frente de combate. Por outro lado, centenas de milhares de ucranianos já viviam no estrangeiro antes da invasão.

A declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano ocorre no momento em que um influente portal de notícias ucraniano, ZN.UA, publicou na noite de segunda-feira o que afirma ser uma carta oficial assinada por um adjunto de Kuleba, onde se recomenda que os consulados ucranianos suspendam a partir desta terça-feira qualquer serviço consular para homens de 18 a 60 anos.

A agência estatal Dokument, que facilita a emissão de documentos oficiais ucranianos, anunciou esta terça-feira que passa a suspender quaisquer procedimentos no estrangeiro por “razões técnicas”. A Ucrânia, cujo Exército enfrenta dificuldades para enfrentar as tropas russas, adotou recentemente uma lei de mobilização que visa endurecer as punições para aqueles que se recusam a cumprir o serviço militar a que estão obrigados, tendo feito descer a idade de mobilização de 27 para 25 anos.

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novobanco e Nova SBE juntos pela sustentabilidade

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  • 23 Abril 2024

Inês Soares, Responsável do Gabinete de ESG do novobanco, e Melissa Prado, Professora Catedrática de Finanças na Nova SBE, partilham as suas expectativas em relação a esta união.

Com o intuito de pôr o setor financeiro ao serviço da ciência e do meio ambiente, o novobanco estabeleceu uma parceria com a Nova SBE, para a criação da Cátedra de Sustentabilidade. A primeira iniciativa no âmbito desta aliança é o Simpósio Internacional Sustainability and Green Transition que se realiza no próximo dia 10 de maio, no Campus de Carcavelos da Nova SBE e que reúne especialistas nacionais e internacionais para falar sobre finanças sustentáveis, transição verde e sustentabilidade empresarial. Inês Soares, Responsável do Gabinete de ESG do novobanco, e Melissa Prado, Professora Catedrática de Finanças na Nova SBE e coordenadora da nova Cátedra de Sustentabilidade, partilham as suas expectativas em relação a esta união.

Em que consiste exatamente a parceria entre o novobanco e a Nova SBE?

Inês Soares: A parceria entre a Nova SBE e o novobanco tem já uma longa história e foi significativamente reforçada no final do ano passado, com a assinatura de um novo protocolo de 3 anos dedicado à Sustentabilidade e ESG (âmbito Ambiental, Social e de Governança).

Esta parceria concentra-se em duas principais iniciativas, a Cátedra novobanco em ESG liderada pela Professora Melissa Prado, focada principalmente em promover a investigação e formação nas áreas de investimento sustentável, transição energética e economia ambiental; e o apoio do novobanco, enquanto parceiro fundador, ao programa VOICE Leadership, um programa que visa capacitar os líderes empresariais das Pequenas e Médias Empresas (PME), através de formação teórica e prática em gestão, combinada com mentoria personalizada.

No âmbito do Programa VOICE Leadership, o novobanco patrocinará, nos próximos 2 anos, a formação a 450 líderes empresariais de PMEs, ambicionando assim contribuir para o crescimento, internacionalização e aumento da produtividade da economia portuguesa.

Do ponto de vista da Cátedra, o apoio do novobanco permitirá não só apoiar projetos de investigação em curso sobre o impacto do financiamento verde na redução de emissões de CO2, como apoiar o desenvolvimento projetos de aprendizagem, por alunos de mestrado, com uma vertente muito prática de aplicabilidade à economia real, e assegurar um evento anual de partilha dos resultados dos principais projetos de investigação em curso na área de Sustentabilidade e ESG.

Inês Soares, Responsável do Gabinete de ESG do novobanco

"O novobanco tem em curso, desde há vários anos, um vasto programa de literacia ESG, com o objetivo de promover a partilha de conhecimento, experiências e melhores práticas, que contribua para capacitar as empresas a melhor concretizar as suas estratégias de sustentabilidade e planos de transição, transformando desafios em oportunidades”

Inês Soares

Responsável do Gabinete de ESG do novobanco

Em que medida esta parceria se alinha com os objetivos de responsabilidade ambiental do novobanco?

Inês Soares: Para o novobanco, esta parceria com a Nova SBE sublinha o seu compromisso na resposta aos desafios do nosso tempo e em impactar positivamente o nosso país, através da promoção do conhecimento no campo da sustentabilidade, e finanças sustentáveis, e da formação de uma nova geração de líderes no tecido empresarial português.

Alinha-se, portanto, não apenas com os nossos objetivos de responsabilidade ambiental, mas, de forma mais global, com a nossa estratégia de sustentabilidade.

Com esta colaboração, executamos a nossa missão de apoio às empresas portuguesas, e em especial às PME, quer pelo apoio direto à sua formação, quer pelo apoio à formação de novos quadros com as competências adequadas a enfrentar os desafios da economia real, quer finalmente pelo apoio à academia e à geração de novo conhecimento que posteriormente é colocado ao serviço das empresas.

A este propósito, o novobanco tem em curso, desde há vários anos, um vasto programa de literacia ESG, com o objetivo de promover a partilha de conhecimento, experiências e melhores práticas, que contribua para capacitar as empresas a melhor concretizar as suas estratégias de sustentabilidade e planos de transição, transformando desafios em oportunidades.

O simpósio sobre sustentabilidade e transição verde que realizaremos no próximo dia 10 de maio é mais um exemplo de um evento, de partilha de conhecimento e experiências, ao abrigo deste programa.

Professora Melissa Prado, fale-nos da Cátedra de Sustentabilidade da Nova SBE que está a coordenar. A quem se dirige e qual é o objetivo?

Melissa Prado: A Cátedra de Sustentabilidade da Nova SBE, sob a minha coordenação, tem como objetivo impulsionar a investigação e a formação no campo das finanças, com especial ênfase no impacto do investimento sustentável. Enquanto que a investigação existente em finanças climáticas e ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance) se tem concentrado principalmente em indicadores de desempenho e retorno sobre o investimento, a nossa iniciativa visa investigar o papel efetivo do investimento sustentável na redução da poluição corporativa.

Os resultados esperados vão contribuir para avançar o conhecimento em finanças corporativas e economia ambiental, assim como terão implicações políticas significativas, oferecendo uma avaliação abrangente do impacto do capital verde na realização dos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) da ONU. Além disso, esperamos que esses resultados promovam maior transparência nas empresas e demonstrem como medidas baseadas na ciência podem tornar os investidores conscientes dos ODS e orientá-los em direção a oportunidades prospetivas.

A cátedra também coordena teses de mestrado e doutorado sobre estes temas, ampliando ainda mais o seu impacto na comunidade académica. Como parte do programa académico dos mestrados pré-experiência da Nova SBE, vai ser realizado um projeto que visa analisar diversos setores económicos em Portugal para compreender a sua capacidade a transição para práticas energéticas sustentáveis e adoção de princípios de economia circular. Este projeto, tutorado por representantes da empresa e professores, fornecerá insights valiosos para decisores políticos, investidores e empresas navegarem na transição para um futuro mais sustentável.

Melissa Prado, Professora Catedrática de Finanças na Nova SBE, coordenadora da nova Cátedra de Sustentabilidade

Quais são os principais temas em foco na Cátedra de Sustentabilidade?

Melissa Prado: Os principais temas incluem a estratégia de sustentabilidade das empresas o e os ODS. O meu novo projeto, utilizando dados de sensoriamento remoto por satélite, visa tornar visível o invisível, examinando o impacto do Investimento Socialmente Responsável (SRI) no comportamento poluente das empresas multinacionais industriais em toda a sua rede de produção. É uma iniciativa muito ambiciosa com potencial inovador.

Estamos empenhados em gerar insights valiosos para a comunidade global, incentivando práticas mais sustentáveis nas empresas, e em aprofundar a compreensão dos desafios ESG, buscando soluções inovadoras para promover um futuro mais sustentável.

"Através de iniciativas como esta, buscamos explorar soluções inovadoras e impulsionar mudanças significativas rumo a um futuro mais sustentável”

Melissa Prado

Professora Catedrática de Finanças na Nova SBE, coordenadora da nova Cátedra de Sustentabilidade

Qual o impacto que a integração das questões ambientais, sociais e de governança pode ter nos processos de tomada de decisão financeira das empresas?

Melissa Prado: A integração das questões ambientais, sociais e de governança (ESG) nos processos de tomada de decisão financeira das empresas pode ter um impacto significativo na promoção de uma alocação de recursos mais sustentável e equitativa. A novobanco Chair em ESG, na Nova SBE, tem um foco na investigação e formação em Finanças, com destaque em temas ESG, incluindo o impacto do investimento sustentável na redução da poluição.

A área financeira é adequada para lidar com investimentos sustentáveis devido aos seus princípios fundamentais de alocação eficiente de recursos e quantificação de trade-offs.

A criação desta cátedra está alinhada com o compromisso de contribuir positivamente para um mercado financeiro mais sustentável e para todo o seu ecossistema. Através de iniciativas como esta, buscamos explorar soluções inovadoras e impulsionar mudanças significativas rumo a um futuro mais sustentável.

Quais as vossas expectativas para o Simpósio Internacional Sustainability and Green Transition que se realiza no próximo dia 10 de maio no campus de Carcavelos da Nova SBE? Quem poderá ter especial interesse em assistir ao evento?

Inês Soares: Colaborámos com a Nova SBE na preparação da agenda do Simpósio sobre Sustentabilidade e Transição Verde com o objetivo de apelar a um público alargado, garantindo conteúdos e debates concretos e acionáveis, em paralelo com espaços de discussão sobre a investigação académica em curso nestas temáticas. Esta é uma agenda que interessará particularmente a empresas, investidores e intervenientes no mercado imobiliário, mas também a profissionais da área de sustentabilidade e à comunidade académica.

Teremos uma manhã muito prática e focada naquilo que são os desafios da transição energética e de sustentabilidade para o setor Imobiliário, com um debate com alguns dos principais atores do setor que partilharão connosco a sua visão e experiência. Durante a manhã, vamos ainda ter oportunidade de ouvir o que têm sido os principais desenvolvimentos na pesquisa académica sobre sustentabilidade e refletir como podem acrescentar valor na economia real. Adicionalmente, teremos uma tarde dedicada à apresentação e debate sobre estudos académicos sobre ‘habitação verde’ e os efeitos globais do investimento socialmente responsável.

0 contributo da ciência e da academia é indispensável e possibilita avanços nos campos do ambiente, da energia, da saúde, da alimentação, da tecnologia, entre muitos outros, essenciais a um futuro sustentável. Convidamos todos os interessados a participar.

Melissa Prado: As minhas expectativas para o Simpósio Internacional “Sustainability and Green Transition” são altas. Este evento, marcado para o próximo dia 10 de maio no campus de Carcavelos da Nova SBE, é a primeira iniciativa da Cátedra de Sustentabilidade. Teremos palestras e painéis conduzidos por especialistas nacionais e internacionais, onde serão discutidas questões cruciais relacionadas com finanças sustentáveis, transição verde e sustentabilidade empresarial. Destaco o painel sobre “Transição no Setor Imobiliário”, que contará com a participação de figuras proeminentes como Pedro Matos, da Darden University, António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais, João Pedro Matos Fernandes, ex-Ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal, e José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties. A moderação estará a cargo de Inês Soares, do novobanco. Além disso, vais ser possível conhecer os resultados dos estudos académicos realizados por investigadores das melhores universidades da Europa, que abordam a sustentabilidade no setor imobiliário. Estes estudos têm o potencial de oferecer dados valiosos sobre como as políticas regulatórias e as condições económicas influenciam a adoção de práticas sustentáveis no setor imobiliário, o que será crucial para orientar investidores, decisores políticos na procura por soluções mais sustentáveis e eficazes.

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Ex-deputado do PSD Tiago Moreira de Sá vai ser candidato do Chega às Europeias

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

André Ventura indicou que Tiago Moreira de Sá vai integrar a lista dos candidatos do Chega ao Parlamento Europeu "em segundo lugar".

O ex-deputado do PSD Tiago Moreira de Sá vai ser o segundo candidato da lista do Chega às eleições europeias, anunciou esta terça-feira o presidente do partido, que criticou as escolhas da Aliança Democrática (AD) e PS.

Foi com grande gosto e sentido de missão que recebi da parte do doutor Tiago Moreira de Sá, antigo deputado do PSD na anterior legislatura, a aceitação do convite que lhe tinha dirigido para ser um dos rostos do Chega às europeias”, afirmou André Ventura. O líder do Chega falava aos jornalistas em conferência de imprensa na Assembleia da República.

André Ventura indicou que Tiago Moreira de Sá vai integrar a lista dos candidatos do Chega ao Parlamento Europeu “em segundo lugar”.

O presidente do Chega criticou a escolha do jornalista e comentador televisivo Sebastião Bugalho para cabeça de lista da AD e da antiga ministra Marta Temido para o primeiro lugar da lista do PS, acusando estas forças políticas de “falta de vergonha”.

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PSD, CDS e PS contra comissão de inquérito à privatização da ANA proposta pelo PCP

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

O deputado do PCP António Filipe considerou “um tanto surpreendente” que se esteja a assistir a uma “convergência de votos entre o PS e o PSD para impedir a realização de uma comissão de inquérito”.

PSD, CDS e PS manifestaram-se esta terça-feira contra a proposta do PCP para um inquérito parlamentar à privatização da ANA, concretizada em 2013, com os comunistas a considerarem “um tanto surpreendente” a convergência de votos entre socialistas e sociais-democratas.

No debate sobre esta proposta do PCP, no parlamento, o deputado do PSD Gonçalo Lage disse que, quando soube que os comunistas iam sugerir a constituição de uma comissão de inquérito, pensou que iria ser sobre a nacionalização da Efacec, em que “300 milhões de euros dos contribuintes desapareceram sem ninguém perceber bem o quê, nem o como”.

“Estranho mundo este, onde alguns de nós preferem priorizar os casos onde o Estado cria valor para os contribuintes em vez dos casos onde o Estado destrói valor dos contribuintes”, afirmou, alegando que o país beneficiou com a venda da ANA em 2013, concretizada por um Governo PSD/CDS, liderado por Passos Coelho.

“Temos mais 94% de passageiros e mais 53% de movimentos do que havia quando a ANA era pública. Temos mais trabalhadores – estamos nos 3.400 trabalhadores – e temos uma maior remuneração por trabalhador: cerca de 9% a mais do que era pago quando a ANA era pública”, disse. Também o líder parlamentar do CDS, Paulo Núncio, criticou a proposta do PCP, acusando o partido de pretender discutir “uma privatização com 10 anos por opção ideológica” e de querer “renacionalizar tudo o que mexe”.

Por sua vez, o deputado do PS Hugo Costa salientou que o partido sempre criticou a privatização da ANA e frisou que o relatório do Tribunal de Contas sobre o negócio, divulgado em janeiro, “é demolidor ao concluir que a privatização não serviu os interesses públicos”. No entanto, o socialista defendeu que o tema deve ser “debatido e enquadrado de modo mais abrangente”, manifestando-se disponível para, no seio da comissão parlamentar de Economia, aprovar e realizar todas as audições sobre o tema.

“A constituição de uma comissão parlamentar de inquérito nestes termos não permitiria o acompanhamento abrangente do tema, visto que o objeto será naturalmente fechado, não acautelando os debates presentes e futuros sobre a rede aeroportuária nacional, sendo que a sua constituição seria extemporânea”, afirmou.

Pelo Chega, o deputado Filipe Melo disse que, por princípio, o seu partido não obstaculizará a proposta do PCP, por ser favorável ao escrutínio. No entanto, acusou os comunistas de estarem a avançar com a iniciativa para “mostrar que ainda vivem” e de quererem renacionalizar “tudo o que mexe”. Também o deputado da IL Carlos Guimarães Pinto afirmou que o seu partido não iria votar contra a proposta, por pugnar pela transparência, mas considerou que as suspeitas na base da iniciativa “estão contaminadas pelo viés ideológico do PCP”.

Em sentido contrário, a deputada do BE Isabel Pires considerou que, com o relatório do Tribunal de Contas, se tornou “absolutamente claro que a privatização da ANA só teve em conta os interesses dos privados”, salientando que o partido vai votar a favor da proposta comunista porque não se pode ficar pela “vã indignação”.

Já o deputado do Livre Jorge Pinto comparou a proposta do PCP com a do Chega de um inquérito parlamentar ao caso das gémeas luso-brasileiras, considerando que o caso em debate é que “está a parar o país” e a “adiar a decisão quanto à construção do novo aeroporto”, anunciando o voto a favor do partido. No final do debate, o deputado do PCP António Filipe considerou “um tanto surpreendente” que se esteja a assistir a uma “convergência de votos entre o PS e o PSD para impedir a realização de uma comissão de inquérito”.

“Quando todos fazemos discursos contra a corrupção, pela transparência e depois, perante factos destes, os senhores deputados acham que a Assembleia da República, em vez de apurar responsabilidades, deve assobiar para o ar e achar que está tudo bem e que a privatização da ANA foi uma coisa muito boa para o país… Não é: é profundamente lesiva”, defendeu.

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Pilotos querem que SATA “chumbe” venda da Azores Airlines a empresa com “lacunas reputacionais”

Líder do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil defende que administração da SATA dê um parecer negativo à privatização da Azores Airlines, considerando que o único candidato não tem credibilidade.

O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), Tiago Faria Lopes, espera que a administração da SATA dê um parecer negativo à privatização da Azores Airlines ao consórcio da Newtour/MS Aviation, considerando que tem “lacunas reputacionais”.

O relatório final do concurso público internacional para privatização de entre 51% e 85% do capital da Azores Airlines, detida pela SATA, manteve como único candidato viável a Newtour/MS Aviation, mas o presidente do júri, o economista Augusto Mateus, exprimiu reservas em relação à “força financeira” do consórcio para cumprir as exigências do caderno de encargos da venda.

A MS Aviation, com sede na Áustria, é detida desde maio de 2023 pela Bestfly, uma companhia angolana fundada e dirigida por Nuno Pereira e Alcinda Pereira, segundo a informação disponibilizada no site, e que tem operações também em Cabo Verde.

Segundo a imprensa angolana e de Cabo Verde, dos acionistas da Bestfly, fundada em novembro de 2009, faz parte Augusto Tomás, ex-ministro dos Transportes, exonerado pelo Presidente João Lourenço e condenado por corrupção em 2019, entretanto libertado.

Também em Cabo Verde, a Bestfly chegou a ver suspenso o certificado de navegabilidade aérea de uma das suas aeronaves pela autoridade de aviação civil. Esta terça-feira, a agência Lusa noticiou que a Bestfly anunciou o abandono das operações no país, culpando o “ambiente de negócios tóxico e punitivo”, criticando a forma como foi tratada pelas autoridades.

Questões que levam o presidente do SPAC, cuja direção caiu há duas semanas, a considerar que o consórcio apurado no concurso público tem “lacunas reputacionais”, apelando por isso a que “a administração da SATA dê um parecer negativo” à operação.

A decisão final sobre a venda caberá ao Governo Regional, mas a administração da SATA deverá enviar até ao final do mês a sua própria avaliação sobre o processo. Recorde-se que a CEO da companhia aérea, Teresa Gonçalves, apresentou a demissão na sequência da entrega do relatório do júri, alegando “motivos pessoais”. Deixa o lugar a 30 de abril, em conjunto com o administrador financeiro.

Tiago Faria Lopes salienta que “a Azores Airlines está para os Açores como a TAP está para o país”, apontando que “cerca de 80% a 90% dos passageiros da SATA [que assegura o serviço público do transporte entre ilhas] vêm da Azores Airlines”. “Vamos estragar uma empresa com grande peso económico e importância para o arquipélago”, diz.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) e o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) também já se pronunciaram contra a venda à Newtour/MS Aviation, exigindo o cancelamento do concurso para privatização. “O concurso tem de ser anulado e substituído por outro com condições mais exigentes”, diz também Tiago Faria Lopes.

A privatização da maioria do capital da Azores Airlines é uma das exigências do plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia em junho de 2022, no âmbito da ajuda estatal de 453,25 milhões de euros, e tem de ser completada até ao final de 2025.

Se não aparecerem candidatos viáveis não se pode vender. É preciso pedir mais tempo a Bruxelas para demonstrar que a companhia pode ser rentável”, defende o presidente do SPAC.

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Polícia Judiciária faz buscas na Câmara de Penamacor

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

As diligências decorrem no edifício da Câmara Municipal e os inspetores estiveram, pelo menos, no Serviço de Obras e Urbanismo.

A Câmara de Penamacor está esta terça-feira a ser alvo de buscas desde o início da manhã, confirmou fonte da Polícia Judiciária à agência Lusa.

As diligências decorrem no edifício da Câmara Municipal e os inspetores estiveram, pelo menos, no Serviço de Obras e Urbanismo. Durante a tarde continuavam nas instalações vários inspetores da Polícia Judiciária.

O município de Penamacor, no distrito de Castelo Branco, é presidido por António Beites, eleito pelo Partido Socialista.

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Centeno admite que BCE corte 50 pontos base nos juros em junho

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

O governador admitiu ainda que as previsões económicas do BCE são “compatíveis” e “incorporam uma redução total subjacente este ano de 100 pontos base”.

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, admitiu esta terça-feira que há condições que justificam um corte das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) de 50 pontos base em junho.

Em entrevista ao Econostream, questionado sobre se faria sentido começar com um corte das taxas de 50 pontos base ou se está resignado com uma descida de 25 pontos base, Mário Centeno disse que a expectativa apontada pelo jornalista “justifica-se”, dada a comunicação do BCE na sequência da última reunião.

No entanto, salientou ser “importante notar que a decisão será baseada numa nova previsão para a zona euro”, remetendo mais informação para junho. “A previsão anterior trouxe surpresas que incluíram uma revisão em baixa do crescimento e uma revisão em baixa da trajetória da inflação, o que provavelmente tornou mais clara a próxima fase deste ciclo de política monetária com redução da taxa”, disse.

Mário Centeno admitiu ainda que as previsões económicas do BCE são “compatíveis” e “incorporam uma redução total subjacente este ano de 100 pontos base”. “Uma redução de 100 pontos base este ano, sendo compatível com o nosso resultado e com as nossas projeções, é compatível com uma inflação de 2%, que é o nosso objetivo”, considerou.

O BCE deixou as taxas de juro inalteradas na reunião de abril, com a principal taxa de refinanciamento em 4,5%, o nível mais alto desde 2001, mas mostrou-se aberto a reduzi-las se a inflação continuar a sua dinâmica de descida.

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