Amigos da China “armazenam” marketplace grossista no Fundão

Lançado por Alexandre Pinto e Paulo Lima de Carvalho, o HiperRetail promete preços mais baixos e entregas rápidas aos retalhistas do interior do país. Plataforma já soma 15 grossistas e 200 clientes.

Alexandre Pinto e Paulo Lima de Carvalho conheceram-se em 2017 na China quando fizeram um curso de empreendedorismo, o China Start, na Cheung Kong Graduate School of Business (CKGSB), uma das mais reputadas escolas de negócio chinesas. Anos depois, juntaram-se para lançar o HiperRetail, um marketplace grossista. Lançada em fevereiro, a plataforma tem 15 grossistas e 200 clientes retalhistas inscritos. O objetivo dos fundadores é chegar aos dois milhões de euros de vendas este ano.

Os fundadores perceberam que os retalhistas do interior enfrentavam dois desafios: “conseguirem comprar a mercadoria a preços mais competitivos e ter entregas em tempo útil”. Alexandre Pinto conta ao ECO/Local Online que “há uma grande assimetria” no país.”Nos grandes centros urbanos existem armazenistas e grossistas que têm preços competitivos. No interior, por força da demografia, nem sempre isso acontece”, indica.

Há uma grande assimetria no nosso país. Nos grandes centros urbanos existem armazenistas e grossistas que têm preços competitivos. No interior, por força da demografia, nem sempre isso acontece.

Alexandre Pinto

Fundador da HiperRetail

Conscientes da lacuna no mercado, criaram este marketplace de compras de produtos alimentares e não alimentares, direcionado a compradores profissionais, como supermercados independentes, restaurantes, instituições socais, hotéis locais e produtores de eventos. Garantem o “melhor preço” e entregas gratuitas em todo o território nacional. Para facilitar a logística, juntaram-se à Torrestir, que garante a entrega das encomendas em Portugal continental entre 48 a 72 horas.

Os clientes são, essencialmente, do distrito da Guarda e Castelo de Branco, sendo que a primeira venda foi feita no Sabugal. O modelo de negócio é simples: o HiperRetail recebe uma comissão de 2% das encomendas por parte dos grossistas.

“Os supermercados independentes não são como o Continente ou o Pingo Doce, que têm um grande armazém com stock. A grande dificuldade destes supermercados no interior é que eles quase não têm armazém, tendo em conta que ocupam o máximo dos metros quadrados em loja e vão comprando conforme as necessidades”, explica Alexandre Pinto, que já fundou outras startups, como a iClio e a CoolFarm.

A startup, que tem sede na incubadora A Praça, no Fundão, emprega três pessoas e prevê contratar três comerciais muito em breve para cobrir a região do Algarve, Alentejo, Beira Baixa, Alta e Trás-os-Montes.

A HiperRetail foi uma das startups premiadas o ano passado no primeiro concurso de ideias de negócio Estrela Digital e estão entre os dez finalistas do Rise For Impact da Casa do Impacto.

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Marca portuguesa de iogurte Yonest enfrenta Coca-Cola e regista marca na UE

  • Lusa
  • 5 Abril 2024

A marca portuguesa esteve impedida de utilizar livremente a sua marca Yonest fora de Portugal nos últimos cinco anos, o que representou um "sério entrave ao desenvolvimento internacional".

A empresa portuguesa de iogurte Yonest anunciou esta sexta-feira ter conseguido registar a sua marca na União Europeia após cinco anos de disputa administrativa e jurídica com a gigante Coca-Cola, que alegava “confundibilidade” com a sua insígnia Honest.

O fundador da Yonest, Filipe Botto, avançou que o registo da marca nos 27 países da União Europeia (UE), obtido em finais de 2023, permitiu agora o regresso ao mercado português — após ter sido obrigada a interromper a produção em 2020, penalizada pela pandemia e pela falta de uma perspetiva clara de expansão europeia –, assim como a entrada em Espanha (a concretizar em finais de abril/maio) e, até 2025, noutros mercados da Europa.

Conforme explicou, durante os últimos cinco anos a empresa esteve impedida de utilizar livremente a sua marca Yonest fora de Portugal, o que representou um “sério entrave ao desenvolvimento internacional, mas também ao projeto como um todo”.

A falta de uma perspetiva clara de expansão europeia limitou a empresa ao espaço económico nacional, claramente insuficiente para os planos de crescimento da empresa“, afirmou Filipe Botto.

Segundo o responsável, este fator “contribuiu decisivamente para a difícil decisão de interrupção da produção em 2020”, com a chegada da pandemia de Covid-19: “Não havia um caminho claro de crescimento para mercados internacionais e o mercado nacional não era suficiente para a continuidade da atividade, especialmente num ambiente de enorme incerteza que começou com a pandemia, mas que continua com grande instabilidade internacional e sem fim à vista”, considerou.

Desde então, a Yonest continuou, contudo, a trabalhar em soluções de aumento de capacidade produtiva, mantendo as garantias de alta qualidade para os seus produtos, assim como num posicionamento como marca de iogurte “claramente focado em ‘nutrição 100% natural e sustentável'”, que incluiu um rebranding com a assinatura “Yonest, The Real Yogurt Company”.

Entre as decisões tomadas, a marca destaca a conversão das embalagens de iogurte para um material de base em papel, o que permitiu poupar 95% de material de embalagem em peso relativamente às anteriores soluções.

O diferendo entre a Yonest e a Coca-Cola iniciou-se na sequência da primeira tentativa de registo da marca portuguesa no espaço da UE, em 2018, relativamente à qual a multinacional apresentou oposição — “incompreensivelmente”, segundo Filipe Botto –, por alegar “confundibilidade com uma marca sua de bebidas à base de chá“, de nome Honest.

A Yonest foi registada em 2011 em Portugal e é mais antiga na UE do que a marca de que a Coca-Cola dispõe, pelo que teria prioridade“, argumenta o fundador.

Ainda assim, a Coca-Cola tentou contrariar as pretensões da empresa portuguesa à entrada no mercado europeu, o que obrigou a Yonest a várias ações de defesa, entre elas a interposição de uma providência cautelar, em 2019, e outros processos junto do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO).

Na providência cautelar interposta em 2019, a Yonest apontou uma “violação grave dos direitos da marca” por parte da Coca-Cola ao introduzir em 2018 em Portugal a marca de bebidas com chá, açúcar, concentrados e aromas de frutas denominada Honest, que a multinacional tinha adquirido nos EUA havia alguns anos.

O objetivo era que o grupo Coca-Cola fosse obrigado a interromper a comercialização dos produtos Honest em Portugal, tendo em conta que, à semelhança da Yonest, esta marca comercializava produtos também lácteos (café e chocolate com leite) e preparados de fruta, sendo “absolutamente claras as parecenças em termos visuais e sonoros, num espaço de produtos muito semelhante“.

Embora a empresa nacional tenha acabado por não ganhar a providência cautelar, o argumento usado pela Coca-Cola para dela se defender em Portugal — que as marcas não eram confundíveis — acabou por levar o EUIPO a não dar razão à pretensão inicial da gigante norte-americana, permitindo o registo da Yonest na UE.

Como resultado, e desde há cerca de um mês, a Yonest está novamente presente nos supermercados em Portugal e online.

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Município de Peniche licencia primeira central fotovoltaica no concelho

  • Lusa
  • 5 Abril 2024

Os quase 18 mil módulos fotovoltaicos da central vão produzir 16 gigawatts/hora por ano, o equivalente ao consumo de quase oito mil habitações.

A Câmara de Peniche decidiu esta sexta-feira licenciar o investimento de 5,6 milhões de euros da Hyperion Renewables na instalação de uma central fotovoltaica no concelho.

Fonte oficial autárquica disse à agência Lusa que esta é a primeira central fotovoltaica a ser instalada neste concelho do distrito de Leiria.

A instalar em 13 hectares de terreno na freguesia da Atouguia da Baleia, a central vai ser composta por oito Unidades de Pequena Produção com uma potência de 8000 quilowatt com recurso a energia solar, segundo a memória descritiva do projeto, a que a Lusa teve acesso.

Os quase 18 mil módulos fotovoltaicos da central vão produzir 16 gigawatts/hora por ano, o equivalente ao consumo de quase oito mil habitações, evitando a emissão de mais de nove mil toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera em comparação com a mesma quantidade de eletricidade produzida a partir do gás natural ou do carvão.

O prazo de execução da instalação da central é de um ano, a contar do início das obras.

Com o investimento de 5,6 milhões de euros, a empresa energética pretende contribuir para o Plano Nacional de Energia e Clima, no âmbito do qual Portugal se comprometeu a reduzir em 35% o consumo de energia proveniente de fontes primárias e aumentar em 47% a produção a partir de fontes renováveis até 2030.

Este é o primeiro passo para ajudar Portugal a desenvolver uma maior independência energética e chegar à neutralidade carbónica até 2050.

O projeto insere-se em área de Reserva Ecológica Nacional, mas a sua implantação é considerada compatível com os objetivos de proteção ecológica e ambiental e de prevenção e redução de riscos naturais.

Segundo os promotores, os impactos negativos do projeto são temporários e pouco relevantes ao nível da geologia, solos, clima, qualidade do ar, sistema hidrogeológico e recursos hídricos, ecossistemas e resíduos.

A Agência Portuguesa do Ambiente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e a empresa Infraestruturas de Portugal deram parecer favorável.

O município de Peniche decidiu também aprovar, por unanimidade, o projeto de licenciamento condicionado à entrega de projeto das infraestruturas de acesso à propriedade e a execução das mesmas a cargo do requerente.

A empresa comprometeu-se a beneficiar um troço da antiga Estrada Nacional 114 e a incluir uma ciclovia para melhorar e facilitar a circulação.

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“Passar de excedente a procedimento por défice excessivo é um instantinho”, avisa Medina

  • ECO
  • 5 Abril 2024

Fernando Medina criticou o PSD por ter "prometido tudo a todos" durante a campanha e avisou que passar de excedente orçamental a procedimento por défice excessivo "é um instantinho".

Fernando Medina acusou o PSD de ter “prometido tudo e a todos” e de ter criado o “conceito de um país abundante em dinheiro” durante a campanha eleitoral e alertou que, para o país passar de uma situação de excedente orçamental para procedimento de défice excessivo, “é um instantinho”.

Em entrevista ao Observador (acesso pago), o anterior ministro das Finanças disse que o “PSD prometeu cerca de 7.250 milhões de euros em novas medidas” e que se apresentou às eleições com um “programa irrealizável sem comprometer a sustentabilidade das finanças públicas” e suportado em projeções económicas que são “demasiado otimistas”.

“A questão das projeções económicas, ao contrário do que o PSD diz, não são uma questão de confiança ou de fé na economia. (…) Agora, dizer que nós daqui a dois anos, por um processo de baixa de impostos, por magia, Portugal passa a crescer o dobro do que é a média do que todas as instituições preveem para o nosso país, está no domínio da fezada. Não se pode governar um país na base da fezada”, atirou Medina.

O antigo responsável das Finanças alertou que uma situação de défice e de abrandamento da economia “Portugal ficaria fora de pé” e que “passar de um país que tem um excedente a um país que tem uma situação de procedimento de défice excessivo é um instantinho”.

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Delta Cafés lança movimento “Imagi-nação” inspirado em Rui Nabeiro

  • + M
  • 5 Abril 2024

"Imagi-nação” é um movimento inspirado no legado do fundador da marca, Rui Nabeiro, e que é "um convite a todas as gerações para agir em prol de um futuro melhor".

A Delta Cafés oficializou esta sexta-feira o lançamento do movimento “Imagi-nação”, iniciativa que desafia os portugueses a fazer o bem e a contribuir para uma sociedade mais feliz, “perpetuando a bondade e incentivando a um ativismo de subtilezas que, com pequenos ou grandes gestos, gerem mudanças positivas numa pessoa ou na comunidade”.

Trata-se, como Carlos Coelho já tinha avançado no +M, de um movimento inspirado no legado do fundador da marca, Rui Nabeiro, e que é “um convite a todas as gerações para agir em prol de um futuro melhor, descreve a marca.

Mais do que recordar o meu avô com saudade, queremos manter o seu espírito vivo, mobilizando a sociedade através do apelo à imaginação e à ação com o coração. Queremos inspirar e ser inspirados. Criar uma onda de positividade, onde cada sorriso, ato e ideia partilhada contribuam para construir uma sociedade melhor, porque tal como o meu avô dizia: se todos quiséssemos o mundo seria extraordinário”, diz Rita Nabeiro, administradora do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, citada em comunicado.

O movimento “Imagi-nação” integra o programa das homenagens ao fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés e baseia-se em gestos que, no dia a dia, podem contribuir para uma sociedade melhor.

Para participar, a marca pede que seja feito o registo no site, partilhado o que se pretende fazer, onde e quando, e feito o upload de um vídeo.

A iniciativa vai ser comunicada em digital e exterior, numa campanha assinada pela Ivity Brand Corp, que pretende desafiar os portugueses a juntarem-se a este movimento.

“Com este movimento, a Delta Cafés cumpre a vontade do homem que foi semeador de atitudes positivas, sorrisos e de espírito empreendedor“, resume a Delta.

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Emerald Group, de N’Gunu Tiny, é o novo dono de 40% da Forbes África

Com esta transação pretende-se que as publicações Forbes África e Forbes África Lusófona, já propriedade de N'Gunu Tiny, "melhorem e fortaleçam a sua cobertura editorial do continente".

Foi através da Media54, a sua subsidiária focada em países africanos de língua inglesa, que o Emerald Group adquiriu uma participação de 40% na ABN Publishing Pty Limited, editora da Forbes Africa.

Recorde-se que o Emerald Group é dono da Media9, grupo que já publica a Forbes África Lusófona, pelo que “o investimento planeado irá reforçar ainda mais a estratégia do Grupo de se tornar um importante meio de comunicação, cobrindo 55% do continente africano“, refere-se em nota de imprensa.

Com esta transação pretende-se que ambas as publicações – Forbes África e Forbes África Lusófona – “melhorem e fortaleçam a sua cobertura editorial do continente“, assim como “forneçam uma plataforma multicanal diversificada para conteúdos premium que vão desde notícias financeiras e económicas a desporto e entretenimento, permitindo assim a venda cruzada de serviços num mercado muito mais abrangente“, prossegue.

Este investimento é mais um passo importante no nosso compromisso e estratégia de longo prazo para África. O inglês é a língua internacional dos negócios, e vemos um caminho claro à frente, capitalizando uma marca global como a Forbes para construir uma plataforma de conteúdos para aqueles que estão impactando positivamente o continente, tornando-o mais inclusivo, sustentável e próspero para a geração atual e futura”, diz N’Gunu Tiny, chairman e CEO do Emerald Group, citado em comunicado.

Já por parte da ABN Publishing, o seu diretor executivo Sidharth Wahi refere que “as sinergias resultantes deste investimento estratégico representam uma nova oportunidade de crescimento, mantendo o foco nos nossos valores basilares, mas ao mesmo tempo expandindo o trabalho iniciado há 13 anos”.

O negócio inclui as operações sediadas na África do Sul e os escritórios do Quénia e da Nigéria, bem como a nomeação de dois membros para o conselho de administração.

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Portugal vai emitir até 1,5 mil milhões em dívida de longo prazo

  • Lusa
  • 5 Abril 2024

Agência que gere a dívida pública vai realizar a 10 de abril três leilões das Obrigações do Tesouro com maturidade em 18 de abril de 2034, 18 de junho de 2038 e 15 de fevereiro de 2045.

O IGCP vai realizar na próxima quarta-feira três leilões de Obrigações do Tesouro (OT) com maturidades entre cerca de dez e vinte anos, com um montante indicativo entre 1.250 e 1.500 milhões de euros.

Em comunicado, o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública anunciou esta sexta-feira que vai realizar no próximo dia 10 de abril pelas 10h30 horas três leilões das OT com maturidade em 18 de abril de 2034, 18 de junho de 2038 e 15 de fevereiro de 2045, com um montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.

No final de março, o IGCP informou que vai emitir um montante superior em dívida de longo prazo e inferior em dívida de curto prazo face ao inicialmente previsto.

Em comunicado, a instituição liderada por Miguel Martín revelava que, excluindo operações de troca, prevê emitir 16 mil milhões de euros em OT em 2024, um aumento de 2,1 mil milhões de euros face à estimativa original.

As emissões de OT serão feitas através da combinação de sindicatos e leilões, sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão.

Por outro lado, o IGCP cortou a previsão de financiamento através de Bilhetes do Tesouro (BT) para 4,7 mil milhões de euros, face à estimativa inicial de 6,1 mil milhões de euros.

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Derovo aposta nos produtos protéicos e faz rebranding da FullProtein com mira em Espanha

A Evaristo assina a mudança de imagem da marca de produtos protéicos com base em ovo. A Nova Expressão assegura a compra de espaço da campanha multimeios.

A Derovo, produtora nacional de ovos líquidos pasteurizados, está a reforçar a sua aposta nos produtos proteicos à base de ovo tendo feito um rebranding da FullProtein para atingir os consumidores preocupados com uma alimentação saudável. A Evaristo assina a mudança de imagem da marca que já aponta mira a Espanha e que tem como objetivo atingir os 5 milhões de euros de faturação no primeiro ano de relançamento. A campanha multimeios arranca esta sexta-feira em televisão, rádio e digital.

A Evaristo assina a nova imagem da marca, no mercado desde meados de 2000, depois de a Derovo ter lançado um produto de clara de ovo, com sabores, sobretudo dirigido aos desportistas. Agora o target é outro.

“Este ano, decidimos apostar em força neste produto e potencializar o ovo, alimento nutricionalmente muito rico. O relançamento da FullProtein é uma decisão estratégica que tem como objetivo reforçar os valores da marca e reposicioná-la no mercado dos produtos proteicos, como alternativa mais saudável, alternativa ao leite, e destinada a um público alvo alargado”, diz Filipe Leitão, diretor de unidade de negócio da Derovo, ao ECO/+M.

Filipe Leitão, diretor da unidade de negócio da Derovo

“A FullProtein não é apenas para desportistas. Destina-se aos consumidores que se preocupam com uma alimentação saudável, com o bem-estar diário, com mobilidade física e qualidade de vida”, precisa.

O novo logótipo valoriza o ovo, que surge no centro do “P”, como proteína de eleição. O amarelo reforça também a associação direta a este alimento, sendo uma cor ligada à energia, alegria, criatividade e ao otimismo, justifica a empresa.

“O relançamento será comunicado a partir de hoje, 5 de abril, em televisão, rádio e redes sociais. O anúncio de televisão tem como base a visão de que este é um produto para todos, feito com um superalimento. Pretende inspirar e mobilizar para a vida ativa. A comunicação será feita também com influencer marketing ao longo de todo o ano e presença em eventos desportivos”, adianta Filipe Leitão.

Com criatividade da Evaristo, copy de Ana Rute Silva e Gisele Pires, a campanha de TV teve a produção da PopUp Alive, realização de Rui Pereira e motiongraphics de Margarida Mendes e Dina Santos.

A compra de espaço de TV e rádio é assegurada pela Nova Expressão. A empresa não quis adiantar o valor de investimento em media.

Espanha na mira

A gama FullProtein está disponível nas principais cadeias de grande distribuição com dois tipos de produto — proteína pronta a beber com três sabores (morango, baunilha e banana) e clara de ovo em pó sem sabor –, estando previsto para “breve” o alargamento da gama.

“O objetivo é atingir uma faturação de 5 milhões de euros no primeiro ano de relançamento em Portugal“, revela Filipe Leitão.

A empresa tem já planos para a exportação deste produto. “Ainda este ano”, a marca será lançada em Espanha, nomeadamente na grande distribuição. “Numa primeira fase, estimamos que o mercado espanhol tenha um peso de 50% nas vendas globais. Mas o objetivo é que Espanha supere Portugal em vendas”, adianta o responsável da unidade da empresa de Pombal.

Para a aposta nesta gama, “foi feito um grande investimento inicial quando a marca arrancou, sobretudo, para garantir que não houvesse contaminação cruzada. Efetuámos um complemento à linha de produção existente, que era usada para outros fins. Atualmente, a linha de produção tem capacidade para encher 30 mil embalagens por dia, durante dois turnos. E está preparada para aumentar esta capacidade caso seja necessário”, precisa.

Com 195 trabalhadores, a Derovo fechou o ano passado com um volume de negócios de 115 milhões de euros. “O ano de 2023 foi o primeiro ano com crescimento do volume de negócios, depois de, em 2022, termos atingido a normalidade pós-pandemia”, diz Filipe Leitão.

A exportação representa metade do volume de negócios da empresa, sendo Espanha o “principal destino”. Espanha é igualmente o mercado para onde a empresa vai “direcionar” o “crescimento nos próximos anos”. Para 2024 estimam um crescimento de 8% do volume de negócios.

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Protesto de parceiros e motoristas TVDE com “grande adesão”

  • Lusa
  • 5 Abril 2024

Entre os motivos do protesto estão os valores das viagens, que estão "no limiar da rentabilidade das empresas", segundo a Associação Movimento Nacional TVDE.

O protesto dos parceiros e motoristas de transporte individual de passageiros em veículos descaracterizados, que estão na rua por melhores condições de trabalho esta sexta-feira, está a ter “uma forte adesão”, de acordo com a Associação Movimento Nacional TVDE.

Em declarações à Lusa esta manhã, o recém-eleito presidente da associação, Vítor Soares, referiu, sem precisar, que o protesto “juntou muitos” motoristas e parceiros nas Amoreiras, em Lisboa, em frente à sede da Uber, de onde partiram até à Avenida da Liberdade, para ali permanecer cerca de 24 horas, até à manhã de sábado.

Vítor Soares explicou que a associação deu o apoio institucional à manifestação, que decorre também pelo menos nas cidades de Faro e Coimbra, pois “está solidária com os problemas destes profissionais e a insatisfação vivida no setor”.

“Está a ter uma grande adesão. Seguramente já estão mais de 400 carros e acredito que cheguem mais durante o dia à Avenida da Liberdade, onde vão estar parados também por respeito à circulação do trânsito na cidade”, disse Vítor Soares.

Segundo o responsável, os promotores do protesto transmitiram que nos outros locais onde parceiros e motoristas se juntaram a adesão “também é significativa”.

Em Faro prevê-se que o protesto junto ao aeroporto termine pelas 14:00.

Entre os motivos do protesto estão os valores das viagens, que estão “no limiar da rentabilidade das empresas”.

“É por isso também que nos chegaram relatos de motoristas que não podem parar as 24 horas por dificuldades económicas. É impossível para eles parar na totalidade do dia, por a sustentabilidade das empresas e familiar estar em risco”, explicou.

De acordo com Vítor Soares, o custo da atividade TVDE tem vindo “a subir sistematicamente nos últimos cinco anos”, incluindo os “preços exorbitantes” dos seguros. A situação leva a que os motoristas sejam “obrigados a trabalhar sete dias por semana, normalmente mais de 12 horas por dia”.

Os manifestantes pedem o pagamento do quilómetro de cada viagem no mínimo de 0,70 cêntimos, além de pretenderem também o pagamento de 50% do quilómetro da viagem até à recolha do cliente, de forma a haver uma compensação para o motorista.

Sete dias por semana

Miguel Cardoso, de 28 anos, é motorista das plataformas há cerca de dois anos e confidenciou à Lusa que o setor hoje em dia “não tem nada a ver com aquele quando começou” atividade.

“Temos de trabalhar sete dias por semana, 10 horas por dia e no fim, com todos os descontos feitos, nem o ordenado mínimo levamos para casa”, disse, frisando ser uma das razões que o leva a estar parado esta sexta-feira.

De acordo com o jovem, houve um “degradar geral da qualidade do serviço, que tem vindo a cair”, e este protesto é uma forma de alertar porque os motoristas “querem dar um melhor serviço ao cliente”, mas para isso precisam de melhores condições e fiscalização por parte das autoridades, reconheceu.

Também Fernando Martins parou esta sexta-feira o seu carro na Avenida da Liberdade por “uma boa causa”, conforme adiantou à Lusa, ironizando que o setor TVDE “está descaracterizado”, havendo um “descontentamento geral” dos parceiros e motoristas e até dos clientes.

“Comecei em 2017/18 num part-time incutido pela família e amigos de que este era um serviço de referência que já existia em outros países”, começou por explicar Fernando Martins. O profissional reconheceu que esta não é uma atividade rentável, mas considerou ser uma forma de “complemento de reforma” ou um primeiro “emprego para os mais jovens”.

Quanto ao serviço, disse que tem “vindo a cair de qualidade”, devido sobretudo à falta de fiscalização do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e da própria ASAE. “Mal ou bem temos uma legislação que existe, mas esta tem de ser alterada, desde a idade dos veículos, que devia ser alargada”, disse Fernando Martins, lembrando também a questão dos “seguros muito elevados” e a “quantidade elevada de licenças de motoristas que, a ser fiscalizada, podia ser que ‘caísse’ para metade”.

Os parceiros (empresas que operacionalizam o serviço centralizado nas plataformas eletrónicas) e motoristas pretendem também a revisão da lei 45/2018, lembrando terem já pedido reuniões com os partidos com assento parlamentar para apresentar as suas propostas de alteração.

Atualmente, a Associação Movimento Nacional TVDE, que elegeu em março os novos órgãos sociais, conta com cerca de 200 associados, encontrando-se em processo de angariação de novos.

O número de certificados de motoristas TVDE registados em Portugal é de 77.441, segundo os dados mais recentes do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), de 6 de março.

A revisão da lei que regula o TVDE, prevista para 2022, ainda não avançou, cinco anos após a sua entrada em vigor, em 1 de novembro de 2018.

Em 2023, o Governo PS liderado por António Costa adiava a revisão da lei que rege a atividade do setor, prevendo que estivesse concluída este ano, depois de conhecida a diretiva da União Europeia sobre o TVDE.

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Start Now, Cry Later. Startup Portugal arranca com roadshow nas universidades

Ao longo do programa de promoção do empreendedorismo nas universidades serão visitadas mais de 10 instituições de ensino superior pelo país.

O Instituto Politécnico de Santarém é a primeira instituição de ensino superior a receber no próximo dia 10 de abril “Start Now, Cry Later”, o programa da Startup Portugal para promover o empreendedorismo nas universidades. Ao todo, serão visitadas mais de 10 instituições, espalhadas pelo país.

“Acreditamos que o empreendedorismo é fundamental para impulsionar o crescimento económico e a inovação em Portugal”, refere Pedro Sacramento, head of projects & operations da Startup Portugal. “Com o programa ‘Start Now, Cry Later’, estamos empenhados em proporcionar as ferramentas e o conhecimento necessários para que estes jovens possam participar da comunidade empreendedora – seja através da criação de novos negócios, seja através da sua integração nas organizações que compõem o ecossistema, como talento que o vai impulsionar”, diz ainda, citado em comunicado.

O programa inclui “masterclasses conduzidas por influentes figuras do empreendedorismo, de fundadores a investidores e incubadoras locais, oferecendo ferramentas e conhecimento para que os alunos possam conhecer a comunidade empreendedora“, descreve a Startup Portugal.

“Start Now, Cry Later” arranca a 10 de abril no Instituto Politécnico de Santarém e irá percorrer 12 instituições de ensino superior, incluindo a Universidade de Évora, a Universidade da Beira Interior, o Instituto Politécnico do Cávado e Ave, entre outras.

Cronograma

  • Instituto Politécnico de Santarém – 10 de abril
  • Instituto Politécnico de Leiria – 16 de abril
  • Universidade da Beira Interior – 17 de abril
  • Instituto Politécnico de Setúbal – 6 de maio
  • Universidade do Algarve – 7 de maio
  • Universidade de Évora – 13 de maio
  • Instituto Politécnico de Beja – 14 de maio
  • Universidade da Maia – 15 de maio
  • Instituto Politécnico do Cávado e Ave – 16 de maio
  • Instituto Politécnico de Bragança – 17 de maio
  • Instituto Politécnico do Porto (ISCAP) – 27 de maio
  • Instituto Politécnico de Lisboa – Data a anunciar

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Ikea aproveita polémica com alteração do logótipo da República Portuguesa para comunicar 

A Ikea, que tem dado que falar no campo da publicidade, aproveitou a recente polémica relacionada com a alteração do logótipo da República Portuguesa para comunicar e marcar pontos nas redes sociais.

Depois de terem sido várias as marcas que aproveitaram o seu anúncio “sensação”, agora foi a vez de a Ikea aproveitar a recente polémica à volta da alteração do logótipo da República Portuguesa.

Para os que gostam do tradicional ou para os que preferem o moderno, o nosso design é para todos“, diz a Ikea Portugal nas redes sociais numa frase acompanhada por uma imagem alusiva ao logótipo da República Portuguesa, lançado no último ano, e que foi substituído pelo Governo de Luís Montenegro, assim que tomou posse, no final da tarde de terça-feira.

A decisão está a gerar polémica – principalmente dentro dos setores do design e da comunicação – embora especialistas em marcas e comunicação ouvidos pelo +M logo no primeiro momento tenham aplaudido a decisão de recuar na alteração ao logótipo feita durante o Governo de António Costa.

Este é mais um exemplo de publicidade adaptada ao contexto político desenvolvida pela marca de mobiliário e decoração. Tendo em conta que já existe a ideia de que a Ikea é uma marca acessível, a marca resolveu desde o início do ano focar a sua comunicação na atualidade e em temas dos quais as pessoas falam, conforme explicou Mónica Nogueira de Sousa, country marketing manager da Ikea Portugal, ao +M numa entrevista publicada no início desta semana.

Foi através desta estratégia que surgiram os outdoors de janeiro – que incluíram o anúncio “sensação” referido no início deste texto sobre uma estante “Boa para guardar livros. Ou 75.800€” (montante em dinheiro apreendido ao chefe de gabinete de António Costa) – bem como esta publicação nas redes sociais da marca sobre a alteração do logótipo português.

No Instagram, a publicação já conta com mais de 6.300 “likes” e mais de 120 comentários (na altura em que este artigo foi escrito), números bem acima daqueles registados na maioria das publicações da marca.

 

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Preço da carne sobe 3,3% num ano na União Europeia. Portugal abaixo da média

  • Lusa
  • 5 Abril 2024

O preço da carne na União Europeia subiu 3,3% em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado, com a carne de porco a registar o maior aumento, de acordo com a Eurostat.

O preço da carne na União Europeia subiu 3,3% em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado, com a carne de porco a registar o maior aumento, de acordo com dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

Na média dos 27 Estados-Membros, o preço da carne de porco teve o maior aumento, de 5,7%, à frente dos registados na carne de borrego e de cabra (+4,5%) e da carne bovina (+3%). Por outro lado, o preço da carne de aves caiu 1,6% face a fevereiro de 2023.

As maiores subidas foram na Bulgária (+8,2%), Roménia (+7,7%) e Croácia (+7,1%) e as maiores descidas na República Checa (-5,1%), Finlândia (-2,2%) e Dinamarca (-0,6%).

Em Portugal, o aumento homólogo do preço da carne foi de 1,6% em fevereiro, tendo sido de 2,2% em janeiro.

Segundo os dados do organismo de estatística europeu, nos últimos três anos, as taxas de inflação homóloga da carne mais elevadas foram registadas entre abril de 2022 e março de 2023, com taxas de variação superiores a 10%. A maior taxa foi registada em fevereiro de 2023, quando o preço foi 17,3% superior ao de fevereiro de 2022.

O aumento, em termos homólogos, dos preços da carne bovina, de vitela, de cordeiro e de cabra mantiveram-se abaixo de 15% durante os últimos três anos.

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