AM Best dá nota negativa a seguros para Diretores e Administradores

A agência AM Best diz que os preços deste tipo de seguros têm diminuído ao mesmo tempo que as despesas das seguradoras sobres os mesmos aumentam.

A AM Best anunciou ter uma perspetiva negativa para o segmento de seguros para Diretores e Administradores (D&O) nos Estados Unidos da América. O relatório da agência de notação apontou uma diminuição dos preços dos seguros e aumento da despesa das seguradoras com este produto.

Os analistas da AM Best observam que a principal razão para a diminuição dos preços deste tipo de seguro é o crescimento da competição. Uma vez que novas empresas entram neste mercado e, não estando sobrecarregadas com sinistros antigos, continuam a aumentar a sua quota de mercado, resultando em condições altamente competitivas com as ofertas a ultrapassar a procura. Além disso, o relatório refere também que a queda das Ofertas Púbicas Iniciais (IPO) resultou numa diminuição da procura.

Quanto ao aumento da despesa mencionado pela agência, esta resulta do aumento com os custos judiciais, impulsionados pelo aumento dos riscos enfrentados pelos diretores e administradores, como, por exemplo, o aumento da inflação e taxas de juro, a volatilidade do mercado de ações, assim como “as tendências jurídicas adversas relacionadas com a inflação social e o financiamento de litígios”. Este aumento “dificultou a gestão da frequência das perdas e das tendências de gravidade para as seguradoras de D&O”, refere a AM Best.

Outros fatores negativos apontados incluem exposição às novas tecnologias e pressões regulamentares relacionadas com custos ambientais, sociais e de governação.

“O atual ambiente de fixação de preços pode revelar-se insustentável com base na evolução das perdas e na forma como essas perdas afetam os resultados de subscrição da empresa em termos prospetivos”, disse Elizabeth Bamble, sénior financial analyst da AM Best.

“Tendo em conta o impacto da inflação económica, da inflação social e do financiamento de litígios, a evolução das reservas das seguradoras de D&O no ano passado pode tornar-se adversa”, afirmou Christopher Graham, analista sénior do setor. “Até agora, neste ano, algumas empresas listadas proeminentes referiram, nas suas comunicações de lucros do quarto trimestre, que registaram um desenvolvimento adverso em determinadas linhas de negócio de acidentes.”.

Neste momento, o preço dos prémios de seguros D&O caíram 20% desde o seu pico em 2021 que registou um volume de negócios total de 14,9 mil milhões de dólares. A AM Best prevê que o prémio do ano completo de 2023 atinja os 12 mil milhões de dólares A taxa de sinistralidade no terceiro trimestre de 2023 foi de 51,5%, estando a caminho de ser o mais baixo desde 2015.

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Presidente checo não vê impedimento a forças da NATO na Ucrânia

  • Lusa
  • 11 Março 2024

Pavel fez uma "distinção clara" entre o envio de unidades de combate e a possibilidade de as tropas da NATO participarem em determinadas operações de apoio, nas quais a Aliança já tem experiência.

O Presidente da República Checa, Petr Pavel, descartou que a presença de tropas de países-membros da NATO na Ucrânia viole as normas internacionais, defendendo vários benefícios de haver militares da Aliança Atlântica junto das forças de Kiev. Em entrevista à Rede Ceska Televize, Pavel fez uma “distinção clara” entre o envio de unidades de combate e a possibilidade de as tropas da NATO participarem em determinadas operações de apoio, nas quais a Aliança já tem experiência.

O líder checo lembrou que, em 2014, “após a anexação da Crimeia pela Rússia e a ocupação da zona do Donbass, que equivale essencialmente a uma agressão, foi destacada na Ucrânia uma missão de treino da NATO”, que contava com a participação de quinze países e mil pessoas. Nesse sentido, o antigo general, que foi presidente do Comité Militar da Aliança Atlântica, sublinhou que “nada impede a ideia de que tanto os civis como os militares da NATO ajudem a Ucrânia, de acordo com a Carta das Nações Unidas”.

“Não descartaria de todo a conversa sobre este assunto (…) Seria mais eficiente enviar os instrutores para território ucraniano e aí treinar os militares em vez de o fazer na Polónia ou na República Checa”, explicou. Além disso, sublinhou que, após o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, Moscovo declarou que “qualquer pessoa que ofereça assistência ao país seria um alvo legítimo” das suas Forças Armadas.

“Neste momento entregamos armas ligeiras à Ucrânia, mas também tanques de guerra, e em breve entregaremos caças e mísseis de cruzeiro de médio alcance. Isto não provocou ataques contra países da NATO porque a Rússia sabe muito bem que isso violaria a lei a um nível muito maior do que as violações que agora comete”, justificou. Petr Pavel apelou aos países ocidentais para que “tenham a coragem de defender legalmente as suas atividades, uma vez que fornecer assistência e formação a um país soberano não é considerado uma intervenção militar”.

As suas palavras foram proferidas poucas semanas depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter admitido o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia, mas a maioria dos aliados descartou essa possibilidade. O Kremlin, por sua vez, condenou esta possibilidade e alertou que significaria “cruzar uma linha perigosa” que poderia levar a “consequências indesejáveis”.

A República Checa lidera uma iniciativa de aquisição conjunta de munições para a Ucrânia, que enfrenta escassez de material militar para conter os avanços das forças russas. Segundo Petr Pavel, a Ucrânia poderá receber dentro de algumas semanas 800.000 projéteis de artilharia adquiridos a países terceiros como parte da iniciativa financiada por uma coligação de 18 nações.

Bélgica, Reino Unido, Dinamarca, França, Alemanha, Lituânia, Países Baixos, Noruega e Suécia estão entre os países contribuintes.

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Empresa espanhola cria central de biogás renovável no concelho de Pinhel

  • Lusa
  • 11 Março 2024

O projeto de 25 milhões de euros será da empresa espanhola Five-E, que prevê a criação de 15 empregos diretos e 45 indiretos.

A Câmara Municipal de Pinhel, no distrito da Guarda, anunciou esta segunda-feira a instalação no concelho de uma empresa espanhola que vai criar a primeira central de biogás renovável do país, com 15 empregos diretos. “A central de biogás a instalar no concelho de Pinhel terá capacidade para tratar 240 mil toneladas de resíduos orgânicos por ano, estimando-se uma produção anual de 110 mil MWh de biogás”, revelou a autarquia em comunicado enviado à agência Lusa.

O projeto de 25 milhões de euros será da empresa espanhola Five-E, que prevê a criação de 15 empregos diretos e 45 indiretos. O investimento foi anunciado após uma reunião realizada esta segunda entre o presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, e o CEO da Five-E, Iñigo Asensio, “para ultimar alguns pormenores relacionados com a instalação deste projeto ligado às energias renováveis no concelho de Pinhel”.

A Câmara explicou que para o funcionamento da futura central de biogás serão utilizados resíduos orgânicos não perigosos, provenientes sobretudo de empresários agrícolas. O método contribui “para um ambiente de economia circular com benefícios para todos os intervenientes: agricultores, agentes sociais e, em última análise, toda a comunidade local”.

A Câmara assinalou ainda que o projeto inclui a instalação de uma central solar fotovoltaica de 2MW (Megawatt) [unidade de grandeza física que quantifica a potência dos sistemas] para autoconsumo”. Com este investimento, que será o primeiro em Portugal, a Five-E espera contribuir para a redução de gases com efeito de estufa num total de mais de 20.000 toneladas de CO2 por ano.

Para o presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, “este novo projeto de energias renováveis representa mais um passo no sentido de atrair as indústrias mais inovadoras e com maior impacto social”. O autarca considerou que “Pinhel tem uma localização ideal para não só suprir a procura interna que será gerada por este novo combustível, como também poderá ser exportado através de diferentes plataformas logísticas”.

Citado no comunicado, o CEO da Five-E, Iñigo Asensio, agradeceu à Câmara de Pinhel “pelo acolhimento que deu ao projeto e por todas as comodidades que proporcionou para que a empresa escolhesse Pinhel como o seu primeiro destino em Portugal”. “O sucesso do projeto a instalar em Pinhel será também uma mais-valia para o desenvolvimento económico do concelho e da região e, seguramente, um exemplo a seguir noutros pontos de Portugal”, concluiu o responsável da empresa espanhola.

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Do novo aeroporto à remuneração da polícia, os dossiês mais difíceis para os primeiros 100 dias de Governo

Luís Montenegro sinalizou, ao longo da campanha eleitoral, alguns dos temas que iria dar prioridade se formasse Governo, comprometendo-se por exemplo a um plano de emergência na saúde.

Apesar de ainda faltarem os resultados do estrangeiro, tudo aponta que Luís Montenegro será indigitado como primeiro-ministro, num Governo que terá de fazer vários entendimentos para conseguir fazer passar as suas medidas. O líder da Aliança Democrática foi dando pistas sobre os assuntos a que dará prioridade quando formar Governo, nem que seja ao iniciar negociações em vários setores.

Existia ainda a dúvida se iria avançar um Orçamento retificativo, necessário para acomodar eventuais medidas do futuro Executivo com impacto orçamental que não estava previsto. No entanto, tendo em conta a composição do futuro Parlamento – onde a AD terá apenas uma maioria relativa, mesmo com a Iniciativa Liberal – parece improvável um retificativo nos primeiros meses.

Veja os principais dossiês que o futuro Governo terá em mãos assim que tomar posse e sobre os quais deverá assumir uma posição.

Novo aeroporto de Lisboa

A localização do novo aeroporto de Lisboa é um tema que se arrasta há décadas, mas o acordo entre PS e PSD para os critérios de escolha parece ter dado um novo impulso ao processo. O relatório final da Comissão Técnica Independente (CTI) sobre o reforço da capacidade aeroportuária foi entregue esta segunda-feira à tarde ao Governo.

Em dezembro, Luís Montenegro garantiu que, se for eleito primeiro-ministro, a localização do novo aeroporto será uma das primeiras decisões que vai tomar, anunciando a criação de um grupo de trabalho no partido para acompanhar grandes projetos de infraestruturas como este.

No programa da AD inclui-se a intenção de “tomar uma decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa”, ainda que não seja indicada uma escolha preferencial, nem Montenegro indicou preferência por uma solução.

A versão preliminar do relatório foi apresentada publicamente a 5 de dezembro, recomendando uma solução dual para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa, apontando a construção de um aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete e a manutenção do Humberto Delgado (AHD), pelo menos até poder ser substituído pela nova infraestrutura, como a solução com “mais vantagens”.

Recuperação do tempo de serviço dos professores

A recuperação do tempo de serviço dos professores faz parte do programa da coligação, sendo que Montenegro prometeu fechar esta polémica nos primeiros 60 dias de Governo da AD, “nos mesmos termos que anunciámos em setembro”. Ou seja, o líder do PSD retoma a medida que o partido apresentou no Parlamento, chumbada pelo PS, de repor de forma faseada o tempo de serviço dos docentes, num período de cinco anos, à razão de 20% ao ano.

O horizonte temporal da medida é de 2025 a 2028, pelo que não começa já este ano. Mesmo assim, as negociações com os docentes – ou pelo menos a definição de um calendário para tal – devem ter de arrancar ainda em 2024 para ser possível avançar com a implementação. Esta medida terá um impacto orçamental, ao longo da legislatura, de 240 milhões de euros, segundo o programa económico da AD.

Para além disso, o líder do PSD propõe criar uma “dedução em sede de IRS com despesas de alojamento dos professores deslocados a mais de 70 quilómetros da sua residência”.

Pedido do quinto cheque do PRR

Apesar da AD já não conseguir alterar o Plano de Recuperação e Resiliência, cujas metas e marcos foram acordadas com a Comissão Europeia pelo anterior Governo, terá de assegurar que se consegue executar por forma a não perder as verbas europeias. Segundo a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, o Governo estava a planear pedir à Comissão Europeia o pagamento do quinto cheque do Plano de Recuperação e Resiliência no segundo trimestre deste ano.

Este representa já uma derrapagem face ao prazo inicial de março, mas que pode ser explicada pela realização de eleições antecipadas a 10 de março. “A Estrutura de Missão está em processo de validação informal com a Comissão Europeia sobre os resultados alcançados nos marcos e metas incluídos no quinto pedido de pagamento, encontrando-se igualmente em curso o processo de confirmação, controle, verificações no local e auditoria, associado aos marcos e metas referidos”, explicou fonte oficial da instituição liderada por Fernando Alfaiate.

É de salientar, no entanto, que a entrada em vigor do pacote legislativo que reorganiza a Administração Pública é outra das reformas inscritas no quinto pagamento, mas como o Governo estava em gestão não fez avanços neste sentido. Esta reforma poderá assim atrasar o pedido do quinto cheque para mais tarde este ano.

Privatização da TAP

A AD inscreveu no programa a intenção de “lançar o processo de privatização do capital social da TAP”, sendo que Luís Montenegro já sinalizou que prefere a privatização a 100%. Mas este processo depende também de negociações e das ofertas que existirem, pelo que poderá não avançar logo nos primeiros 100 dias.

O líder da AD admitiu também que a privatização “terá de integrar cláusulas que obriguem à manutenção do ‘hub’ em Lisboa, dentro daquilo que são os critérios estratégicos para o nosso país”.

Valorização das carreiras dos polícias

O descontentamento das forças de segurança tornou-se audível numa altura em que decorreram os frente-a-frente entre partidos, em fevereiro. No debate entre o PS e a Aliança Democrática, a 19 de fevereiro, cerca de 3.000 polícias chegaram mesmo a cercar o Capitólio num protesto não foi autorizado.

Na base da contestação da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) está o pagamento à Polícia Judiciária (PJ) de um suplemento de missão, aprovado a 29 de novembro, e que foi considerada pelas forças de segurança em causa como um “tratamento desigual e discriminatório”. No caso dos inspetores, trata-se de um aumento de 518,86 euros e na carreira de especialista da polícia científica o bónus é de 663,96 euros. Por seu turno, os seguranças da PJ têm um acréscimo de 186,55 euros.

Na altura de forte contestação, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, destacou um caminho de valorização salarial que foi percorrido desde 2015 e que se traduz num aumento de 32,6%. Mas tal não parece ser suficiente, tendo levado ao Presidente da República a instar o próximo Governo a corresponder à “justa insatisfação” das outras forças policiais, alertando para um “alegado tratamento desigual das referidas forças de segurança”.

Findas as eleições, a expectativa das forças de segurança será de retomar as manifestações e de agendar uma “audiência imediata” com o futuro líder do Governo tendo em vista “a resolução imediata desta desigualdade”, encontro do qual o próprio Luís Montenegro já se mostrou disponível para concretizar. Nessa altura, espera-se que a plataforma que junta sindicatos da PSP e associações da GNR retomem os protestos.

Reforço do SNS

A saúde é uma das principais preocupações dos portugueses, numa altura em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) mostra-se incapaz de dar resposta às necessidades da população, obrigando ao encerramento, rotativo, de vários serviços especializados e urgências. O tema foi um dos que teve maior destaque durante a campanha eleitoral, tendo os grupos parlamentares, transversalmente, defendido serem necessários mais profissionais, melhores condições de trabalho e mais investimento.

Do lado da Aliança Democrática, a ambição será pôr em prática uma estratégia para o SNS a ser executada nos primeiros 60 dias de Governo. Chama-se “Plano de Emergência” e vai desde a garantia de um médico de família para todos os cidadãos residentes no país até 2025, passando pela criação da especialidade de medicina de emergência, até à aposta na procriação medicamente assistida como um dos pilares para resolver o problema da natalidade.

Além do plano de emergência, a coligação que junta o PSD, CDS-PP e PPM elaborou um “Plano de Motivação dos Profissionais de Saúde”, no qual se incluem incentivos laborais, desenvolvimento de carreiras, flexibilidade de horários de trabalho, diferenciação profissional e “novos perfis de competências”, bem como “construir, progressivamente, equipas multidisciplinares mais alargadas no SNS, nomeadamente, ao nível dos cuidados de saúde primários”. Neste plano, não estão previstos aumentos salariais para os profissionais de saúde.

O novo Governo tomará posse numa altura em que quase 2.900 médicos (quase 25% de um universo de 12 mil especialistas do SNS) aderiram voluntariamente à dedicação plena, regime inscrito na Lei de Bases da Saúde e que impede que os médicos do SNS trabalhem ao mesmo tempo no privado. Mas a questão que se coloca é se o novo Governo irá recuar nesta medida? E, caso decida mantê-la, face aos cenários de governabilidade, se terá oportunidade de colocar simultaneamente em curso a estratégia proposta no programa eleitoral.

Outro obstáculo que se impõe a nível da saúde prende-se com as horas extraordinárias dos médicos (150 horas), que no início do ano voltaram ao zero, mas que de acordo com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), até ao final do mês, já terão sido esgotadas. De acordo com o sindicato, vários serviços de urgência estão a ser assegurados à custa de horas extraordinárias dos médicos.

Habitação

A habitação foi um dos temas quentes da campanha eleitoral, com os partidos a defenderem um aumento da oferta ao mesmo tempo que facilitam o lado da procura. Do lado da AD, embora a habitação tivesse sido assumida como uma das prioridades da futura governação, não foi definida nenhuma linha temporal a curto prazo para a execução da estratégia.

O programa da coligação que junta o PSD, CDS-PP e PPM defende uma isenção de IMT e Imposto de Selo para os jovens até 35 anos na aquisição da primeira habitação, menos burocracia e uma injeção dos imóveis públicos no mercado.

A AD também propõe revogar as medidas que diz serem “erradas” do programa Mais Habitação do Governo de António Costa, incluindo o arrendamento forçado, o congelamento de rendas e as “medidas penalizadoras do alojamento local”, como a contribuição extraordinária e a caducidade das licenças anteriores ao programa. Outra das medidas propostas passa pela continuação, “enquanto o mercado não estabiliza”, de atribuição de subsídio de renda dinâmico que garanta uma comparticipação a todas as famílias com taxas de esforço elevadas.

Programa de estabilidade em abril

O próximo Governo terá também que entregar o Programa de Estabilidade à Comissão Europeia em abril. O ministro das Finanças demissionário, Fernando Medina, sinalizou esta segunda-feira que deixa Programa de Estabilidade com “trabalho preparado”, já que o próximo Governo deverá estar empossado antes da data de entrega.

Este plano contempla um cenário macroeconómico, que a AD já desenhou no programa eleitoral mas ao qual poderá fazer alguns ajustes tendo em conta os dados económicos e previsões que têm vindo a ser conhecidas até agora.

Segundo o programa económico, a AD acredita que, com as políticas que implementar, vai obter excedentes orçamentais todos os anos e um crescimento do PIB de 3,4% em 2028. Já quanto à dívida pública, estima um rácio próximo dos 80% em 2028.

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Presidente do Eurogrupo confia que Portugal mantenha “progressos notáveis”

  • Lusa
  • 11 Março 2024

"Foram feitos enormes progressos" nas contas públicas, disse Paschal Donohoe, que espera "certamente que esse tipo de progresso continue no futuro".

O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, disse esta segunda-feira confiar que Portugal mantenha os “progressos notáveis” alcançados nos últimos anos no domínio das finanças públicas, enquanto o comissário europeu da Economia escusou-se a especular sobre eventual instabilidade política.

“Penso que não cabe a ninguém aqui especular sobre o que poderá ser o [próximo] governo, mas apenas gostaria de dizer que foram feitos enormes progressos e que vi Portugal alcançar um excedente orçamental, recuperando muito rapidamente da pandemia. E espero certamente que esse tipo de progresso continue no futuro e estou muito confiante de que isso aconteça”, disse Paschal Donohoe.

Questionado pela Lusa na conferência de imprensa após o Eurogrupo, em Bruxelas, sobre o resultado das eleições legislativas de domingo, o responsável irlandês salientou os “progressos notáveis que foram feitos no domínio das finanças públicas” em Portugal.

“O ministro [Fernando] Medina tem sido um interlocutor muito próximo de todos nós no Eurogrupo. Estou consciente de que este é um momento muito sensível, o dia seguinte a uma eleição, e sei que agora vão decorrer várias semanas de consultas ao Parlamento e que o vosso Presidente vai analisar um futuro governo”, adiantou Paschal Donohoe.

Já o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, rejeitou “especular, no dia seguinte a uma eleição, sobre estabilidade ou instabilidade”. “Penso que estamos conscientes de que foram alcançados muitos êxitos e progressos e temos esperança de que isso possa continuar, mas veremos”, adiantou o responsável europeu pela tutela.

A posição surge no dia em que foram feitas alertas sobre as dificuldades que o país pode enfrentar na implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dada a maior fragmentação parlamentar e as dificuldades em formar Governo.

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Remuneração dos gestores da EDP salta 18,6% para 10,3 milhões em 2023

Miguel Stilwell de Andrade, o CEO da elétrica, auferiu de uma remuneração fixa de 970,2 mil euros em 2023, a mais alta entre os membros do conselho de administração.

O conselho de administração executivo da EDP arrecadou 10,25 milhões de euros no ano passado, 18,6% acima dos 8,58 milhões do ano anterior.

O montante de 10,25 milhões refere aos valores pagos em 2023. Isto engloba tanto os valores relativos ao mandato de 2018-2020, quando o Conselho de Administração Executivo contava com nove membros, como valores referentes ao mandato entre 2021 e 2023, período no qual a comissão executiva era composta por cinco membros.

Fonte: EDP

Miguel Stilwell de Andrade, o CEO da elétrica, auferiu de uma remuneração fixa de 970,2 mil euros em 2023, a mais alta entre os membros do conselho de administração. A esta quantia somam-se os 411 mil euros de prémios referentes a 2022 e 77 mil variáveis relativos a 2021. Nesse sentido, no mandato que se estendeu entre 2021 e 2023, o líder da elétrica amealhou 1,5 milhões de euros e, em conjunto com o triénio 2018-2020, contabiliza um remuneração total de 2,1 milhões de euros.

Os restantes membros da administração recebem um componente fixa equiparada entre si, de 679.149 euros, exceto Miguel Setas, que abandonou o conselho da elétrica em abril do ano passado, e portanto ficou pelos 178.189 euros. O seu substituto, Pedro Collares Vasconcelos, recebeu ainda assim 621.390 euros.

No que diz respeito aos prémios referentes a 2022, Miguel Setas, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Marques arrecadaram os mesmos 276 mil euros, sendo superados apenas pelo CEO e pelo responsável pelas finanças da empresa, Rui Teixeira, que recebeu 285 mil euros.

No cômputo total, o membro da administração mais bem pago a seguir ao CEO, no conjunto dos mandatos iniciados em 2018 e 2021, foi Vera Pinto Pereira, que auferiu de 1,5 milhões de euros, seguida de Rui Teixeira (1,3 milhões) e Ana Paula Marques, com cerca de um milhão.

 

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Bruxelas vai propor início das negociações de adesão da Bósnia

  • ECO
  • 11 Março 2024

Depois da Ucrânia e Moldávia, a Comissão Europeia quer iniciar negociações de adesão da Bósnia ao bloco da União Europeia. Convite deverá ser formalizado esta terça-feira.

A Comissão Europeia vai propor o início das negociações de adesão da Bósnia ao clube da UE. A notícia está a ser avançada esta segunda-feira pelo Politico, detalhando que o anúncio deve ser formalizado esta terça-feira, 12 de março. Recorde-se que a Comissão Europeia concedeu à Bósnia o estatuto de candidato em dezembro de 2022.

De acordo com a notícia, o executivo de Ursula von der Leyen vai fazer uma recomendação aos Estados-membros do bloco europeu para dar início às negociações formais de adesão. Desta forma, a Bósnia deve juntar-se à Ucrânia e à Moldávia que também estão em processo negocial com a Comissão Europeia.

Apesar da notícia, o Politico escreve que diplomatas e funcionários da comissão já alertaram para o facto de ser pouco provável que se chegue a um acordo entre as 27 Estados-membros – necessário para o início formal das negociações – antes das eleições europeias de junho.

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Generali estuda compras de rivais na Europa

  • ECO Seguros
  • 11 Março 2024

Depois da Liberty, a seguradora italiana continua a estudar o mercado para aquisições e seis companhias europeias são consideradas debaixo de olho. Saiba quais.

O grupo italiano Assicurazioni Generali, que detém a Generali Tranquilidade em Portugal, está a estudar aquisições de concorrentes na Europa, noticiou a Bloomberg.

Philippe Donnet, CEO da Generali, mantém foco em crescimento por aquisições em mercados que a seguradora já conhece.

Segundo fontes próximas ao negócio o objetivo seriam empresas com valor bolsista até metade do valor da própria Generali, que era 34,27 mil milhões de euros na última sexta-feira, na Bolsa de Milão. Também teria interesse, segundo as fontes, empresas relevantes em mercados em que a seguradora italiana tem presença.

Entre as seguradoras observadas pela companhia liderada pelo CEO Philippe Donnet – segundo as mesmas fontes – estão a britânica Aviva que tem um valor de bolsa de 12,8 mil milhões de euros para vendas de 42,6 mil milhões e tem um free float (ações dispersas) de 94%, com apenas a BlackRock como acionista mais conhecida. Terá uma quota de mercado no Reino Unido de 20% no ramo Vida e de 10% em ramos gerais.

Ainda e sempre com referências ao valor de capitalização bolsista, outra seguradora falada é a Uniqa que, com 20% de quota de mercado é a segunda maior da Áustria, a seguir à VIG, e vale em Bolsa 2.680 milhões de euros. A VIG, líder no mercado austríaco com 22%, é considerada de interesse – pelas fontes próximas – e vale 3,55 mil milhões de euros em bolsa.

Também foi apontada a neerlandesa Aegon que valia 9,7 mil milhões de euros, a suíça Baloise que vale cerca de 6,6 mil milhões em bolsa, o Ergo Group – pertencente à Munich Re – e a espanhola Mapfre, com uma posição relevante em Espanha e América do Sul e que, na última sexta-feira, valia 6,3 mil milhões de euros na bolsa de Madrid.

Após a compra dos negócios da Liberty na Europa por 2,3 mil milhões de euros, as atenções estão a virar-se para a apetência de crescimento da Generali através de aquisições. Das companhias objetivo reveladas, apenas a Aegon e a Mapfre têm interesses diretos em Portugal. A primeira através de duas companhias em parceria com o Banco Santander, enquanto a seguradora espanhola é, através de quatro seguradoras, o 12º maior grupo em Portugal com perto de 200 milhões de euros de prémios emitidos em 2023.

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EDP deixa cair o “Energias de Portugal” do nome

O objetivo é "simplificar a imagem" e "ajustar a denominação social a uma empresa cada vez mais global", justifica a elétrica.

A EDP – Energias de Portugal vai perder este “apelido” que faz referência à origem portuguesa da elétrica, pois quer passar a apresentar-se unicamente como EDP, de acordo com a proposta que irá ser discutida na Assembleia Geral de Acionistas, do próximo dia 10 de abril.

O objetivo é “simplificar a imagem” e “ajustar a denominação social a uma empresa cada vez mais global”, assim como “ao conhecimento generalizado da marca”, lê-se no documento disponibilizado esta segunda-feira na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Esta mudança na identidade da empresa acontece no âmbito de uma alteração integral dos estatutos da EDP, que estará na mesa no próximo mês de abril.

Neste ponto vai considerar-se que o Conselho de Administração Executivo possa ser constituído por um mínimo de três membros, em vez do limite mínimo de cinco que até agora vigorava, e atingir um máximo de nove elementos. Em caso de cessação de funções de um dos membros antes do final do mandato, não é obrigatória a sua substituição, a não ser que interfira com o limite mínimo.

Os acionistas deverão debruçar-se sobre o funcionamento da Assembleia Geral, “de forma a refletir as exigências legais e implementar normas mais simples”, e sobre, por exemplo, em que momentos se justifica a criação de comissões especializadas, ou o número de independentes que deve integrar as mesmas.

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BPI entrega dividendo de 517 milhões ao espanhol CaixaBank

O BPI vai pagar dividendos de 517 milhões de euros ao seu acionista, os espanhóis do CaixaBank, correspondendo à quase totalidade do resultado obtido no ano passado.

O BPI vai pagar dividendos de 517 milhões de euros ao seu acionista. A proposta já foi aprovada pelos espanhóis do CaixaBank, segundo anunciou o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa ao mercado.

Este montante corresponde à quase totalidade do resultado obtido no ano passado: 524 milhões de euros foi quanto lucrou o BPI em 2023, uma subida de 42% em relação ao ano anterior à boleia da subida das taxas de juro.

No ano passado, o BPI distribuiu 285 milhões de euros pelo seu acionista. O cheque deste ano representa um aumento de 80%.

(Notícia atualizada às 18h11)

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Comissário europeu espera que Portugal mantenha “bons resultados” da economia

  • Lusa
  • 11 Março 2024

“Estamos sempre confiantes relativamente ao Governo [...]. Portugal tem tido muito bons resultados nos últimos anos e espero que assim se mantenha”, declarou Paolo Gentiloni.

O comissário europeu da Economia salientou esta segunda-feira que Portugal tem tido “muito bons resultados” ao nível económico e disse esperar que isso “se mantenha”, apesar das dificuldades do país em formar Governo, dadas as eleições legislativas de domingo.

Estamos sempre confiantes relativamente ao Governo [português] e não estamos a comentar os resultados das eleições nacionais. Portugal tem tido muito bons resultados nos últimos anos e espero que assim se mantenha”, declarou Paolo Gentiloni, falando à imprensa a propósito da reunião do Eurogrupo, em Bruxelas.

A questão estava relacionada com os alertas hoje feitos sobre as dificuldades que o país pode enfrentar para a implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dada a maior fragmentação parlamentar e as dificuldades em formar Governo. A agência de notação financeira DBRS alertou para o risco de um parlamento bloqueado em Portugal e de um governo instável poder dificultar a implementação do PRR, não descartando novas eleições antecipadas.

Num comentário a que a Lusa teve acesso, a agência de notação financeira destaca que os resultados eleitorais das legislativas de domingo sugerem um cenário complicado para a governabilidade e estabilidade do próximo governo, uma vez que os partidos de centro-direita venceram as eleições por uma pequena margem.

A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições legislativas de domingo, com 29,49% dos votos e 79 deputados, contra os com 28,66% e 77 deputados alcançados pelo PS, quando ainda falta atribuir os quatro mandatos do círculo da emigração. O Chega quadruplicou o número de deputados para 48, com 18,06% dos votos.

A IL conquistou oito deputados (5,08%), o BE manteve os cinco deputados (4,46%), a CDU diminuiu o número de deputados face a 2022 para quatro (3,3%). O Livre vai formar pela primeira vez grupo parlamentar, tendo conseguido alcançar quatro deputados (3,26%), enquanto o PAN mantém-se com um deputado (1,93%).

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+M

Rádio Comercial assinala 45 anos com 300 outdoors com mensagens de ouvintes

  • + M
  • 11 Março 2024

A rádio recebe também o piloto Miguel Oliveira na emissão da e promove um sorteio extra do "Show Me The Money", em que o prémio de 45 mil euros é dado por Ricardo Araújo Pereira.

A Rádio Comercial assinala 45 anos esta terça-feira com de mais de 300 outdoors com mensagens dos ouvintes espalhados pelo país. Os ouvintes, que já tinham sido convidados a dar os parabéns à estação de rádio, vão assim poder ver as suas mensagens presentes em cerca de três centenas de outdoors digitais da DreamMedia.

“A Rádio Comercial comemora 45 anos. 45 anos a entrar na vida das pessoas, em casa, no carro, em todo o lado. Ter os nossos ouvintes a darem-nos os parabéns é o melhor presente que podemos receber”, refere Pedro Ribeiro, diretor da rádio do grupo Bauer Media, citado em comunicado.

Além disso, a rádio recebe o piloto Miguel Oliveira na emissão das Manhãs da Comercial, e promove um sorteio extra do “Show Me The Money”, em que o prémio de 45 mil euros é dado por Ricardo Araújo Pereira.

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