EDP conclui venda de linha de transmissão no Brasil por 482 milhões de euros

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2024

A linha de transmissão no Brasil tem uma "extensão de 743 quilómetros" e foi comprada pela Edify Empreendimentos e Participações, sociedade gerida pela Actis, por cerca de 482 milhões de euros.

A EDP conclui a venda de uma linha de transmissão à Edify Empreendimentos e Participações, sociedade gerida pela Actis, por 482 milhões de euros, comunicou ao mercado a empresa esta terça-feira.

Esta linha tem uma “extensão de 743 quilómetros” e “uma Receita Anual Permitida (“RAP”) no valor de R$ 288,5 milhões” [cerca de 54 milhões de euros], refere a nota publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A transação, já divulgada ao mercado no início de novembro do ano passado, corresponde a “um enterprise value de R$ 2.602 milhões (€ 482 milhões, considerando uma taxa de câmbio de 5,4 EUR/BRL)”, avança ainda o comunicado.

A conclusão desta operação faz parte da” estratégia de rotação de ativos para a atividade de transmissão no Brasil, definida no Plano de Negócios da EDP para o período 2023-2026″.

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Mediadores espanhóis anunciam as melhores seguradoras do ano

  • ECO Seguros
  • 20 Fevereiro 2024

O barómetro da Adecose avaliou, pela 15ª vez, a satisfação global das corretoras com as empresas, as melhores seguradoras por tipo de produto, assim como os melhores produtos.

As seguradoras melhor avaliadas pelas corretoras espanholas em termos de Satisfação Global como os seus serviços foram, numa escala de 0 a 10, a Surne (7,79), Cigna (7,53), Ergo Seguros de Viaje (7,53), Hiscox (7,51), Arag (7,46), Reale Seguros (7,34), Asefa (7,27), Iris Global (7,26), Liberty Specialty Markets (7,22), Markel (7,21), Zurich (7,08) e Solunion (7,04). As distinções derivam dos resultados do Barómetro ADECOSE 2023, realizado pela associação espanhola que representa corretores independentes de seguros e resseguro, ADECOSE.

Segundo o comunicado da associação, no total são doze as seguradoras com pontuação acima de “notável”, isto é, com uma avaliação superior a 7, mais duas do que no ano anterior. No entanto, a satisfação global com as seguradoras subiu ligeiramente (6,78), mas apenas uma décima mais alta que no ano passado (6,68).

Melhores empresas por tipo de seguro

Quanto às empresas melhor avaliadas por tipo de seguro, verifica-se que aqui também a Surne se destaca, sendo melhor em vários tipos de seguro, nomeadamente, em seguro de Acidentes Pessoais, seguro de Acidentes Pessoais Coletivo, seguro de Vida de Risco Individual, seguro de Vida de Risco Coletivo, de Planos Poupança Reforma e de Poupança Reforma Coletiva.

A Reale Seguros e a Hiscox são as melhores em três tipos de seguros. A primeira em seguro aAutomóvel, Danos Patrimoniais a Particulares e a Empresas, a segunda em seguros de Responsabilidade Civil, Risco Cibernético e Responsabilidade Civil a Administradores e Gestores.

Já a ARAG e a Solunion sobressaem-se em dois tipos, a primeira em seguros de Proteção Jurídica e Assistência em Viagem e a segunda em seguro de Crédito e de Risco Político.

A Asefa revelou melhor desemprenho no seguro de Ramos Técnicos, a Liberty Specialty Markets em seguro de Transporte, a Cigna em Saúde Coletiva.

Ainda que não constem entre as seguradoras melhor avaliadas a nível global, a Allianz é a melhor avaliada em seguro de Frotas, a DAS em Perdas Pecuniárias, a DKV em Saúde Individual, a FIACTC em Vida e a Aserta em seguro de Garantia.

Avaliação por tipo de seguro, áreas do serviço e política de renovação

Quanto à qualidade dos ramos segundo a atuação, os melhor avaliados foram o Seguro de Crédito (7,37), Assistência Viagem (7,04), Acidentes Individuais (6,96); Vida Risco Pessoa Física (6,96), Responsabilidade Civil (6,94) e Automóveis (6,91). No lado oposto está o seguro de Frotas (6,29), Riscos Cibernéticos (6,5), Perdas Pecuniárias (6,54), Transportes (6,59) e Saúde Coletiva (6,59), Saúde Individual (6,67) e D&O (6,71).

O barómetro também teve em conta diferentes aspetos do serviço das seguradoras. Aqueles que tiveram melhor pontuação foi a Gestão Administrativa (6,9), Produto/Preço (6,9), e Gestão Técnica (6,9), realçando que nenhum alcançou o nível “notável”. No sentido oposto, com as pontuações mais baixas encontra-se a produção (6,6) sinistros (6,6) e recursos (6,6).

O desempenho das seguradoras na renovação de uma apólice também foi avaliada, tendo que as condições técnicas oferecidas alcançando uma avaliação de 6,10; as condições económicas oferecidas 5,71, a capacidade de negociação pós-oferta 5,67, o prazo de comunicação da oferta 5,61. Para Martín Navaz, presidente da associação, refere que esta “avaliação é preocupante porque não afeta apenas a corretora, mas também alguns clientes que estão claramente sendo prejudicados”.

De acordo com o comunicado, metade dos inquiridos acreditam que os seus dados são utilizados pelas seguradoras de forma diferente daquela pelo qual foram fornecidos.

Importa salientar que para construir o estudo foram realizadas 1.445 entrevistas online, a funcionários das corretoras associadas à ADECOSE que participaram no estudo, cerca de 86%, determinando um erro amostral de 2,6% e um nível de confiança de 95,5%.

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Lucros da Navigator caem 30% em 2023 para 275 milhões

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2024

A empresa vai propor aos acionistas o pagamento de um dividendo de 21,091 cêntimos por ação. E distribuir 14 milhões pelos trabalhadores num ano em que os lucros afundaram 30%.

A The Navigator Company fechou 2023 com um volume de negócios de 1.953 milhões de euros, uma queda de 20% face aos 2.465 milhões alcançados no ano anterior, mas, ainda assim, o “2º melhor resultado da história da empresa”. A produtora de pasta e papel registou um lucro líquido de 275 milhões de euros no ano passado, o que representa um recuo de 30% face a 2022, de acordo com o comunicado publicado esta terça-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com o comunicado enviado ao mercado, a empresa liderada por António Redondo fechou 2023 com um resultado líquido de 275 milhões de euros, isto é, “um decréscimo de 30% face a 2022, mas 29% acima da média dos últimos 5 anos”.

O grupo industrial detalha que a “expansão do negócio tissue e a flexibilidade da gestão operacional na produção e nas vendas permitiu compensar” a “queda da procura internacional de papel“, bem como a “queda da procura de pasta de celulose na Europa“. Nesse contexto, a Navigator especifica que, em 2023, as vendas de pasta cresceram 26%, enquanto as vendas de tissue aumentaram 49%. Já as vendas de papel recuaram 32%.

A empresa fechou o ano com um volume de negócios de 1.953 milhões de euros, abaixo do máximo histórico registado em 2022, mas “11% superior ao volume médio dos últimos 5 anos (2018-2022)“. É, por isso, o segundo melhor resultado de sempre da história da empresa. Entre setembro e dezembro, as vendas da Navigator ascenderam a 493 milhões de euros, “um crescimento de 2% face ao 3º trimestre e um decréscimo de 23% face ao período homólogo”.

A empresa liderada por António Redondo destaca, por outro lado, que atingiu um EBITDA de 502 milhões de euros, “com a gestão de custos aliada à resiliência do nível de preços a compensar a queda na procura”, lê-se. Já a margem de EBITDA foi de 26%, o que compara com “margem média de 24% nos últimos 5 anos (vs € 736 milhões e 30% de margem em 2022)”.

No ano passado, a produtora de pasta e papel investiu 187 milhões de euros, isto é, mais 74 milhões face aos 113 milhões em 2022. Deste total, perto de 106 milhões dizem respeito a “investimentos classificados como ESG, o que representa 57% do investimento total”.

Em face destes resultados, o conselho de administração da Navigator vai propor aos acionistas o pagamento de dividendos de 0,21091 euros por ação, num total de “aproximadamente 150 milhões de euros”.

“Adicionalmente, o Conselho de Administração irá propor a participação dos colaboradores nos resultados do exercício até € 14 milhões”, remata.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h30)

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Apenas três em cada 10 euros do PRR é para as empresas

O BCP destaca a relevância dos fundos europeus para as empresas e critica o facto destes apoios serem absorvidos maioritariamente pelo Estado, ficando uma fatia menor para as empresas.

Portugal tem um envelope de 55 mil milhões de euros para investir até 2030, o equivalente a 20% do PIB, contudo o grosso deste valor é absorvido pelo Estado. No caso do PRR, apenas três em cada 10 euros é para as empresas, calcula o BCP.

Portugal tem disponíveis para utilização 55 mil milhões de euros de fundos europeus até 2030. Um valor que a Business Roundtable Portugal defende que deve ser usado pelas empresas”, argumentou Gonçalo Regalado, diretor de Marketing para Empresas, Negócios & Institucionais do Millennium bcp, numa conferência organizada pela CIP a decorrer esta terça-feira no Porto.

Para Gonçalo Regalado é importante que o país não desperdice estes fundos, realçando que as empresas que recorreram aos fundos do PT2020 mostraram ser as melhores empresas e têm capacidade para multiplicar o capital captado.

Perante o momento único que o país vive, com acesso a milhares de milhões de euros entre PT2020, PRR e PT2030, que vai arrancar com dois anos de atraso, o responsável critica o facto de, no caso do PRR, apenas “três em cada 10 euros” serem encaminhados para as empresas. É o Estado o principal beneficiário deste programa europeu.

Olhando para o PT2030, Gonçalo Regalado refere que apesar da “grande densidade de investimento” envolvida no PT2030 – 23 mil milhões de euros – há “menos de 6.000 milhões dedicados exclusivamente às empresas” e, “no máximo dos máximos pode haver mais 4.000 milhões que vamos partilhar com sistema científico e Estado“.

“O investimento público é hoje um investimento de PRR”, critica o mesmo responsável, adiantando que é preciso que o Estado ajude, em primeiro lugar, a executar os fundos e, em segundo, a pagar. O responsável alerta ainda que se o país não acelerar “o PRR vamos devolver os pacotes de fundos europeus que nos foram destinados”, reiterando que as empresas devem usar estes fundos como uma alavanca ao crescimento.

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REN paga 3,6% para emitir 300 milhões de euros em obrigações verdes a oito anos

Na segunda emissão de dívida verde realizada, a REN contou com uma procura sete vezes acima da oferta.

A REN voltou ao mercado para realizar a segundo emissão de dívida verde da sua histórica, tal como o ECO tinha noticiado. De acordo com informação enviada ao mercado, a elétrica nacional financiou-se em 300 milhões de euros pelo prazo de oito anos pelo qual irá pagar uma taxa de juro de 3,614%, o equivalente ao mid swap acrescido de 90 pontos base.

Segundo o comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), a emissão obrigacionista da empresa liderada por Rodrigo Costa contou com uma procura de 2.050 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de sete vezes a quantidade a emitir, com a maioria dos investidores a vir da Alemanha, França, Portugal e Reino Unido.

Estes resultados demonstram que há cada vez mais interesse de investidores por títulos de dívida indexados à performance de sustentabilidade das empresas, e que estes consideram que o contributo da REN neste campo é relevante”, referiu Gonçalo Morais Soares, CFO da REN.

O preço pago pela REN vai ao encontro dos também 3,6% que a EDP pagou há dias numa emissão verde de 750 milhões de euros a seis anos.

A primeira operação verde realizada pela REN remonta a abril de 2021, quando a empresa emitiu também 300 milhões de euros a oito anos, pelo qual pagou uma taxa de juro de 0,5%, equivalente ao mid swap acrescido de 60 pontos base. Na altura, a procura superou em cinco vezes a oferta.

Com esta emissão, a REN apresenta um saldo-vivo de 1.462 milhões de euros por via de cinco obrigações que se encontram ativas no mercado. Para este ano, a empresa terá de desembolsar cerca de 61,8 milhões de euros de uma obrigação que foi emitida a 26 de junho de 2009 e que irá vencer a 26 de junho deste ano.

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Gomes Cravinho chama embaixador russo para prestar esclarecimentos sobre morte de Navalny

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Fevereiro 2024

O opositor de Putin morreu na passada sexta-feira, numa prisão na Rússia onde estava a cumprir uma pena de 19 anos sob "regime especial".

O embaixador da Rússia foi convocado esta terça-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) para “prestar esclarecimentos” na sequência da morte de Alexei Navalny, um opositor político do Kremlin que morreu no final da semana passada.

“O Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou o Embaixador da Federação Russa em Lisboa para prestar esclarecimentos no seguimento da morte de Alexei Navalny, um dos principais opositores políticos do regime de Vladimir Putin”, lê-se no comunicado enviado às redações pelo ministério tutelado por João Gomes Cravinho, que segue, assim, uma ação levada a cabo noutros países.

Na passada sexta-feira, o chefe da diplomacia portuguesa lamentou a morte de Navalny, pela qual atribui responsabilidades ao Presidente russo. “Presto homenagem a Alexei Navalny, que resistiu ao regime de Putin e lutou pela democracia na Rússia. Putin, que exerceu o seu poder arbitrário prendendo-o em circunstâncias cada vez mais draconianas, é responsável pela sua morte“, escreveu o governante, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

O embaixador da Rússia em Portugal, Mikhail Kamynin, reagiu à morte de Navalny no mesmo dia, criticando a comunicação social portuguesa. “Antes de aparecer informação completa sobre as circunstâncias da morte de Alexei Navalny, o espaço mediático local encheu-se de sentenças condenatórias contra o nosso Estado”, afirmou o representante diplomático.

Para Mikhail Kamynin, “a cobertura tendenciosa desta notícia está em plena sintonia com a retórica hostil dos media portugueses que durante os últimos dois anos têm impingido ativamente ao seu público uma imagem ‘demoníaca’ da Rússia”.

A morte de Navalny, aos 47 anos, foi publicamente conhecida na sexta-feira. O crítico do Presidente russo cumpria uma pena de 30 anos por vários crimes, que o ativista dizia serem motivados apenas pela sua oposição ao regime. Foi detido em 2021, na Rússia, logo após ter regressado da Alemanha, onde esteve a recuperar de um ataque com veneno de que foi alvo em 2020.

No verão do ano passado, foi condenado a mais 19 anos de prisão, além da pena de 11 anos e meio que já cumpria. Nessa altura, Alexei Navalny afirmou que estava “a cumprir uma pena de prisão perpétua” — fosse até ao fim da sua vida ou até ao fim da vida do regime. Morreu a um mês das eleições presidenciais na Rússia, que deverão permitir a Putin manter-se no poder por mais seis anos.

(Notícia atualizada às 18h59)

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Juiz de instrução anula acusação da Santa Casa por ser “coxa”

O MP acusou o presidente da concelhia do PS Lisboa de participação económica em negócio e abuso de poder, num esquema que teria lesado a Santa Casa da Misericórdia em mais de um milhão.

O juiz de instrução responsável pelo caso da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa decidiu não levar os arguidos a julgamento por considerar que o Ministério Público apresentou uma “uma investigação incompleta e coxa”, segundo avança o Público. Em causa, disse o magistrado que decidiu pela não pronúncia dos arguidos, o facto do crime de participação económica em negócio se encontrar “há muito prescrito” quando foi deduzida a acusação. Por outro lado, Nuno Dias Costa disse ainda, que os dirigentes da SCML não têm estatuto de funcionários, razão pela qual não podiam estar acusados do crime de abuso de poder.

Em fevereiro do ano passado, nove anos depois do início da investigação, o Ministério Público acusou o presidente da concelhia do PS Lisboa de participação económica em negócio e abuso de poder, num esquema que teria lesado a Santa Casa da Misericórdia em mais de um milhão de euros.

Davide Amado, que agora era também presidente da Junta de Freguesia de Alcântara, estava acusado de ter gerido várias empresas criadas à medida para forjar ajustes diretos com a Santa Casa da Misericórdia.

A acusação revelava que, entre 2012 e 2014, foram feitos ajustes diretos de mais de dois milhões de euros. Além de Davide Amado, o Ministério Público acusou mais oito arguidos, entre eles Helena Lopes da Costa, vogal da mesa da Santa Casa da Misericórdia com o pelouro da Saúde até 2016 e antiga vereadora do PSD na Câmara de Lisboa, quando o município era liderado por Santana Lopes. Há ainda dois empresários amigos, um deles, diz a acusação, conhecido de Helena Lopes da Costa, um contabilista e a assessora da antiga vogal da Santa Casa que na altura era a namorada de Davide Amado.

Segundo a acusação, foram feitos 266 ajustes diretos de mais de dois milhões de euros. Os contratos nunca ultrapassaram o valor máximo permitido. No entanto, o Ministério Público considera que Helena Lopes da Costa e a assessora satisfizeram interesses privados à custa do património da Santa Casa da Misericórdia.

“Vaga”, “infundada” e “conclusiva” foram as palavras usadas pelo juiz Nuno Dias Costa para explicar o porquê da anulação da acusação. No despacho de não pronúncia, a que o Expresso também teve acesso, Nuno Dias Costa acusa o MP de se ter limitado a concluir de forma “vaga” factos, alegadamente sem os demonstrar. E disse ainda que o MP nem chegou a pedir perícias para demonstrar que a Santa Casa pagou efetivamente a mais por bens e produtos fornecidos por empresas pertencentes a alguns dos arguidos.

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José Manuel Bolieiro indigitado presidente do Governo Regional dos Açores

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

O representante da República para os Açores convidou ainda José Manuel Bolieiro a a"presentar nos próximos dias o elenco do seu futuro executivo".

O representante da República para os Açores, Pedro Catarino, indigitou esta terça-feira o líder social-democrata açoriano e da coligação PSD/CDS-PP/PPM, José Manuel Bolieiro, presidente do Governo Regional, na sequência das eleições de 4 de fevereiro. O anúncio foi feito por Pedro Catarino em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, no final do segundo dia de audições aos partidos com assento na nova Assembleia Legislativa Regional.

Cumpre-me informar que acabei de indigitar o doutor José Manuel Bolieiro como presidente do novo Governo Regional, convidando-o a apresentar nos próximos dias o elenco do seu futuro executivo”, afirmou o representante da República, numa declaração aos jornalistas sem direito a perguntas. A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições regionais sem maioria absoluta, com 43,56% dos votos, elegendo 26 dos 57 deputados da Assembleia Legislativa, precisando assim de mais três para ter maioria absoluta.

Na segunda-feira, Pedro Catarino ouviu os líderes da coligação PSD/CDS-PP/PPM, que governa a região desde 2020, e recebeu os dirigentes açorianos do PS, do Chega e do Bloco de Esquerda (BE). Hoje, durante a manhã, reuniu-se com os dirigentes da Iniciativa Liberal e do PAN – Pessoas-Animais-Natureza.

O líder da coligação e presidente do PSD/Açores transmitiu na segunda-feira ao representante da República que a coligação deve formar um governo de maioria relativa, sem acordos com outros partidos. O PS/Açores – partido que ficou em segundo lugar, com 37,18% dos votos e 23 deputados – já anunciou que votará contra o Programa do Governo, tal como o Bloco de Esquerda, que elegeu um deputado.

O Chega/Açores, que conseguiu cinco mandatos, só tomará uma decisão depois de conhecer o documento e a composição do executivo regional, mas insistiu que quer fazer parte da solução governativa, enquanto a Iniciativa Liberal (um deputado) disse que o sentido de voto está dependente de serem respeitadas as “linhas vermelhas” do partido.

O PAN, que também elegeu um deputado, criticou a falta de diálogo da coligação, mas remeteu igualmente a decisão sobre o seu voto para depois de conhecer o programa do executivo. Segundo o Estatuto Político-Administrativo dos Açores, a rejeição do programa do Governo Regional carece de “maioria absoluta de deputados em efetividade de funções”, o que a ocorrer implica a demissão do executivo.

De acordo com o mesmo diploma, “o presidente do Governo Regional é nomeado pelo representante da República, tendo em conta os resultados das eleições para a Assembleia Legislativa, ouvidos os partidos políticos nela representados”. O chefe do executivo regional tomará posse perante a Assembleia Legislativa.

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Clínicas Dr. Well’s dão esta terça-feira lugar à HeyDoc. O rebranding é da Nossa

A campanha arranca quarta-feira e será a maior dos quase 26 anos de história do Grupo Lusíadas Saúde. A criatividade é da Nossa e o planeamento de meios da Nova Expressão.

As Clínicas Dr. Well’s, compradas pela Lusíadas Saúde à Sonae MC no início de novembro, vão dar esta terça-feira lugar à HeyDoc, nova marca da rede de clínicas dentárias do grupo Lusíadas Saúde. Todo o rebranding, da estratégia ao naming, do branding às fardas, das lojas à comunicação, foi idealizada pela Lusíadas Saúde em conjunto com a agência Nossa.

A alteração vai ser comunicada em grande escala a partir desta semana. A campanha, que arranca esta quarta-feira com planeamento de meios da Nova Expressão, “será a maior campanha publicitária de televisão dos quase 26 anos de história do Grupo Lusíadas Saúde“, garante o grupo, embora sem avançar valores.

“Sendo esta uma nova marca que se apresenta publicamente, com toda uma série de fatores que a tornam única, era crucial que o filme, a peça de maior visibilidade, rompesse. E num mercado onde tantas vezes a comunicação se torna neutra e pouco diferenciadora, a primeira intenção era encontrar uma ideia e uma materialização que tornasse o filme diferente e que fizesse sorrir quem o vir. E, assim, surgiu a galinha.”, diz Rui Simões, diretor criativo da Nossa, a propósito do filme que marca o nascimento da nova marca.

O spot tem produção e pós-produção da Show Off|Mola e foi realizado por Angie Silva, com a sonorização do Som de Lisboa. Para além do filme, a nova marca vai ser comunicada em rádio, mupis (estáticos e animados), lojas, redes sociais e media digital.

“A HeyDoc vai inspirar os portugueses a terem uma atitude mais positiva e preventiva. Com esta nova marca, presente em mais de 30 clínicas, a Lusíadas Saúde vai contribuir para um maior acesso dos portugueses à saúde oral, sendo a marca n.º 1 em Clínicas Dentárias”, acrescenta Vasco Antunes Pereira, CEO do Grupo Lusíadas Saúde, citado em comunicado. A nova marca começa esta terça-feira a ser visível nas lojas das capitais de distrito.

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Israel altera lei para permitir encerrar media estrangeiros acusados de ameaçar o Estado

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

As alterações à lei devem abrir caminho ao encerramento de meios de comunicação estrangeiros, como a cadeia televisiva do Qatar Al Jazeera, que tem sido alvo de críticas do governo israelita.

O gabinete de segurança de Israel apresentou esta terça-feira novas alterações à legislação que permite o encerramento de meios de comunicação estrangeiros que alegadamente prejudicam a defesa do Estado. Entre as alterações introduzidas incluem-se prolongar as medidas de condicionamento para além do período de guerra e conceder poder de decisão ao Ministério da Segurança Nacional.

O líder do comité de segurança, Zvika Fogel, apresentou novas alterações na legislação que deverão abrir caminho ao encerramento de meios de comunicação estrangeiros, como a cadeia televisiva do Qatar Al Jazeera, que tem sido alvo de críticas por parte do Ministério das Comunicações, pela forma como tem feito a cobertura informativa do conflito.

Com estas novas alterações, a legislação – que inicialmente se apresentava como uma medida excecional para preservar a segurança do Estado contra qualquer ameaça externa – prevê agora o prolongamento das medidas de encerramento de media e a requisição das instalações destes meios de comunicação uma vez ultrapassado o atual conflito militar contra o grupo islamita Hamas.

A lei foi originalmente elaborada para permitir ao Ministério da Defesa encerrar qualquer meio de comunicação estrangeiro caso fosse considerado uma ameaça. Na segunda-feira, o Parlamento israelita já tinha aprovado, em primeira leitura, uma medida segundo a qual o Governo poderia encerrar os meios de comunicação que considera colocarem em risco a segurança do país, com 25 votos a favor e apenas quatro contra.

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Lula da Silva deve um pedido de desculpa aos judeus, diz ministro israelita

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2024

"A vossa comparação é promíscua, delirante. É uma vergonha para o Brasil e uma cuspidela na cara dos judeus brasileiros", declarou o chefe da diplomacia israelita, Israel Katz.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, instou esta terça-feira o Presidente brasileiro a pedir desculpa aos “milhões de judeus” por ter comparado a guerra na Faixa de Gaza com as ações de Adolf Hitler no Holocausto.

“Milhões de judeus em todo o mundo aguardam o seu pedido de desculpas. Atreve-se a comparar Israel a Hitler?”, escreveu Katz na sua conta na rede social X (antigo Twitter), depois de ter declarado, segunda-feira, Lula da Silva ‘persona non grata’ (indesejada) em Israel devido a essa afirmação.

Katz convocou o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, no domingo, depois de Lula da Silva ter comparado as ações israelitas em Gaza, onde mais de 29.000 habitantes morreram em 136 dias de guerra, ao Holocausto cometido pelos nazis contra os judeus. O encontro diplomático ocorreu segunda-feira no Museu do Holocausto, em Jerusalém, e, de seguida, Katz anunciou que o Presidente brasileiro era ‘persona non grata’.

Como reação, o Governo brasileiro convocou o embaixador israelita em Brasília e chamou para consultas o embaixador brasileiro em Telavive.

“A vossa comparação é promíscua, delirante. É uma vergonha para o Brasil e uma cuspidela na cara dos judeus brasileiros”, declarou o ministro israelita. Não é tarde demais para aprender a História e pedir perdão. Até lá, ele continua a ser uma personalidade indesejada em Israel”, acrescentou.

O Governo brasileiro qualificou de “absurda” a reação israelita às palavras de Lula, que já utilizou anteriormente a palavra “genocídio” para descrever a ofensiva israelita. E garantiu que as polémicas declarações do Presidente do Brasil sobre o Estado de Israel não vão contaminar as reuniões dos chefes da diplomacia do G20 que arrancam na quarta-feira, afirmou esta terça um diplomata brasileiro.

Em conferência de imprensa de antecipação das reuniões na cidade brasileira do Rio de Janeiro, o secretário de Assuntos Económicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores e Sherpa do G20 do Brasil, embaixador Maurício Lirio, respondeu com um pronto “não” ao ser questionado pelos jornalistas sobre o contágio das declarações do Presidente brasileiro.

O Governo brasileiro reforçou ainda a defesa do direito ao território palestiniano perante o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, frisando que a ocupação israelita dos territórios “desde 1967, em violação ao direito internacional e a diversas resoluções da ONU, não pode ser aceite ou normalizada pela comunidade internacional”.

“Israel deve colocar um fim à ocupação da Palestina”, sublinhou o Governo brasileiro.

Estas tensões diplomáticas acontecem numa altura em que chegam ao Brasil os máximos responsáveis diplomáticos das 20 maiores economias do mundo, mais da União Africana e da União Europeia, autoridades dos países convidados da presidência brasileira, como o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, e representantes de doze organizações internacionais.

A tónica da reunião será precisamente a de resolver “questões urgentes” como os conflitos internacionais e reformas das instituições de governança global. “Entre os temas mais urgentes a serem discutidos estão a situação no Médio Oriente e a ofensiva russa na Ucrânia, que continuam a gerar preocupações globais em relação à crise humanitária instalada e aos desdobramentos geopolíticos e económicos dos conflitos”, frisou a diplomacia brasileira, antes das declarações de Lula da Silva sobre Israel terem sido proferidas.

Para além disso, contrariando os líderes ocidentais que se apressaram a acusar o Kremlin, depois da morte, na semana passada, do opositor russo Alexei Navalny, a diplomacia brasileira não teceu qualquer nota de pesar e, no domingo, em Adis Abeba, Lula da Silva afirmou que “se a morte está sob suspeita, você tem que primeiro fazer uma investigação para saber do que o cidadão morreu”.

Dentre os principais nomes confirmados estão o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que se encontra em Brasília e que se reunirá na quarta-feira de manhã com Lula da Silva, e o chanceler russo, Sergei Lavrov. Os Estados Unidos manifestaram entretanto a sua discordância com as declarações feitas no domingo pelo Presidente brasileiro, Lula da Silva, que comparou a intervenção militar israelita em Gaza ao Holocausto.

A discordância norte-americana coincide com a presença do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, no Brasil, para uma reunião do G20, no âmbito de uma deslocação pela América do Sul. “É claro que não concordamos com essas declarações. Temos sido muito claros ao afirmar que não acreditamos que esteja a ser cometido um genocídio em Gaza”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, aos jornalistas.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, estará presente no evento, que conta também com a presença, como convidados, dos chefe da diplomacia de Portugal, João Gomes Cravinho, do secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, sendo que Angola se fará representar pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, disse à Lusa fonte da diplomacia angolana.

As prioridades da presidência brasileira para o seu mandato à frente do G20 são o combate à fome, à pobreza e à desigualdade, o desenvolvimento sustentável e a reforma da governança global, nomeadamente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, algo que tem vindo a ser defendido por Lula da Silva desde que tomou posse como Presidente do Brasil, denunciando o défice de representatividade e legitimidade das principais organizações internacionais.

O Brasil, que exerce a presidência do G20 desde o primeiro dia de dezembro de 2023, convidou Portugal, Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega e Singapura para observadores da organização.

Portugal estará presente, ao longo do mandato do Brasil, em mais de 100 reuniões dos grupos de trabalho, em nível técnico e ministerial, em cinco regiões brasileiras, culminando com a Cimeira de chefes de Estado e de Governo, que será realizada no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de novembro de 2024.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h27)

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Habit vai incorporar seguros para roubo e danos em óculos

  • ECO Seguros
  • 20 Fevereiro 2024

O modelo de negócio proposto pela insurtech é aumentar o negócio das Ópticas nacionais incorporando seguros contra roubo e danos acidentais nos óculos vendidos.

A tecnológica Habit quer “revolucionar” o Setor Ótico, permitindo a autonomia das óticas parceiras no processo de adesão e na capacidade de, no imediato, iniciarem as vendas de seguros abrangentes para óculos, cobrindo roubo e danos acidentais.

João Madureira Pinto aponta “uma transformação completa na maneira como as ópticas têm operado e os clientes pontualmente acedido a coberturas de seguro”.

A venda é suportada por uma ferramenta desenhada para agilizar a jornada quer do vendedor como do Cliente. A seguradora parceira é a RNA Seguros.

Para João Madureira Pinto, Chief Growth Officer da Habit, esta é “uma transformação completa na maneira como as ópticas têm operado e os clientes pontualmente acedido a coberturas de seguro”. Ao unir ópticas e seguros numa só plataforma, “a Habit está a abrir as portas para um novo capítulo de oportunidades e conveniência”. As parcerias procuradas pela Habit privilegiam Ópticas de pequena e média dimensão.

O gestor sublinha ser esta iniciativa “um passo ousado em direção a um futuro onde as fronteiras entre setores se continuarão a desvanecer, e as oportunidades para ópticas e clientes se expandem de maneiras extraordinárias”, conclui.

Para a Habit, os “benefícios principais para as ópticas são claros e facilmente antecipáveis”, gerando novas fontes de receita por meio da venda de seguros integrados e fideliza clientes garantindo retorno à loja no caso de um percalço com os seus óculos abrangidos pelo seguro.

Ainda é apontada a vantagem de “agilidade sem precedentes” ao simplificar o processo de venda de seguros, permitindo que as óticas ofereçam “soluções de seguro de forma rápida e eficiente, sem complicações” e também diferenciadoras com a oferta de um produto adicional, que pode ser “embebido” nos restantes produtos vendidos.

O produto disponibilizado pela Habit é abrange a proteção para óculos graduados, óculos de sol graduados, lentes graduadas e armações novas, “com mercado potencial de elevada dimensão uma vez que é aplicável a todas as marcas – sem restrições – , perfis de cliente – inclui óculos para crianças – ou utilizações, incluindo óculos de desporto”, diz a insurtech.

O preço dos prémios dispensa simulações e, em caso de imprevistos do dia-a-dia, sinistros o produto é suportado de modo permanente digital ou telefónico e assegura “uma resposta em 48 horas, com reparação ou substituição garantida”, garante a Habit.

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