Esposende assume encargos financeiros de seguros para bombeiros

  • ECO Seguros
  • 11 Fevereiro 2024

O financiamento será realizados ao longo de dois anos para cobrir os seguros de acidentes de trabalho, frota automóvel, responsabilidade civil de transportes de doentes de embarcações.

A Câmara de Esposende anunciou num comunicado que foi aprovada a proposta para o financiamento dos encargos financeiros relativos aos seguros às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários do concelho num valor global de 62.250 euros.

Os seguros cobertos serão o de acidentes de trabalho, frota automóvel, responsabilidade civil de transportes de doentes de embarcações. O financiamento será por um período de dois anos, de 2024/2026, sendo que para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Esposende corresponde um montante de 35.600 euros e para a Benemérita Associação dos Bombeiros Voluntários de Fão, 29.650 euros.

“Ciente do insubstituível e louvável trabalho desenvolvido por estes agentes e reconhecendo as limitações financeiras destas instituições, o Município tem vindo a garantir um conjunto de apoios, de vária ordem, ultrapassando aquilo que são as suas competências.”, escreve a Câmara.

Para o órgão autárquico, “este apoio é sustentado pela permanente disponibilidade e ação da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Esposende e da Benemérita Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fão para com a população do concelho, bem como pelo seu contributo em matéria de proteção civil municipal, e enquadra-se no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Local (ODS) da Agenda 2030 da ONU”.

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PS admite recurso a reformados para dar médico de família a todos

O programa eleitoral dos socialistas quer reforçar "as respostas imediatas a pessoas sem médico e enfermeiro de família" e criar a carreira de médico dentista no SNS.

Na área da saúde, o PS admite recorrer a clínicos reformados para garantir médico de família a todos os portugueses. “Reforçar as respostas imediatas a pessoas sem médico e enfermeiro de família, mobilizando equipas multiprofissionais, envolvendo médicos e enfermeiros e outros profissionais ao serviço ou que estejam aposentados”, lê-se no programa eleitoral com que o partido concorre às legislativas de 10 de março.

Na apresentação do programa, que decorreu este domingo, no Teatro Thalia, em Lisboa, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, preferiu, contudo, destacar outras medidas, criticando sempre a tentativa de privatização por parte da direita.

Pedro Nuno Santos prometeu “rastreios auditivos e visuais para todas as crianças antes de iniciar a vida escolar”, ou seja, antes da entrada na escola primária. Para além disso, defendeu a “atribuição gratuita de óculos a crianças de famílias com menores rendimentos”.

Face aos péssimos indicadores da saúde oral, em Portugal, o secretário-geral do PS quer, “de uma vez por todas, medicina oral SNS, com a criação de uma de medicina dentária no SNS”, para que estes dentistas se “sintam dignificados e valorizados na carreira”.

O programa do PS quer ainda que “os médicos que trabalhem em lares de idosos possam prescrever medicamentos para que os idosos não tenham de se deslocar a hospitais”, adiantou.

Salvaguardando que o PS “não é contra os sistemas privados de saúde ou seguros de saúde”, o sucessor de António Costa na liderança do partido salienta, contudo, que “não vai deixar que destruam o SNS”, defendendo, antes, “o investimento no SNS e a internalização dos meios complementares de diagnóstico”.

O líder do PS defende ainda que é necessário “generalizar as unidades de cuidados de saúde primários de tipo B para que mais pessoas tenham acesso a cuidados de saúde”.

“Se a AD diz que, entre diminuição de receita de impostos e aumento de despesa, vai dar um rombo de 7,2 mil milhões de euros e diz que quer recorrer ao privado” para dar médicos de família a todos os portugueses, “não sei como vai conseguir”, questionou Pedro Nuno Santos. “Vai tirar recursos ao SNS?”, atirou.

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Portagens e fundos empresariais a financiar o sistema de pensões

O programa eleitoral do PS quer lançar um debate sobre formas alternativas de financiamento da Segurança Social e quer indexar a atualização das reformas à evolução da massa salarial.

O PS quer diversificar as fontes de financiamento do sistema de pensões da Segurança Social e, para já, propõe injetar parte da receita com portagens e criar fundos complementares empresariais, de acesso alargado. Afetação de parte das receitas resultantes de novas concessões de autoestradas (após o final das atuais) ou de portagens cobradas pelo próprio Estado, caso se opte pela exploração direta das mesmas, sem concessão“, de acordo com o programa eleitoral apresentado este domingo no Teatro Thalia, em Lisboa.

Para além disso, o PS vai propor “em sede de concertação social, a criação de sistemas complementares de acesso alargado, a definir no âmbito da contratação coletiva”, segundo o mesmo documento.

O Estado deverá, por isso, “incentivar descontos para poupança complementar, partindo de uma base de comparação com os diferentes regimes europeus nesta matéria, com garantias e não enfraquecimento do sistema público”, lê-se no programa eleitoral.

No que diz respeito à atualização regular das pensões, o partido liderado por Pedro Nuno Santos quer mudar a lei que, neste momento, tem em conta a média do crescimento do PIB dos últimos dois anos e a variação anual da inflação apurada em novembro último. Ou seja, o PS promete introduzir outro fator para evitar oscilações muito fortes ou quase neutras em tempos de preços muito elevados ou muito baixos, respetivamente.

Assim, o partido propõe “avaliar, em diálogo com os parceiros sociais, aperfeiçoamentos no modelo de atualização das pensões, incluindo a ponderação, na indexação da atualização das pensões, de outras variáveis macroeconómicas, como a variação da massa salarial, para cálculo dos aumentos”.

O PS garante ainda “aumentos mínimos” ou extraordinários para prevenir “a estagnação dos valores das pensões mais baixas”.

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PS promete dar garantia do Estado para ajudar compra de casa até aos 40 anos

Jovens que não tenham habitação própria ou imóveis em seu nome podem aceder a esta ajuda. A dedução com rendas em IRS irá subir até 800 euros no final da legislatura.

O PS promete dar uma garantia pública para ajudar jovens até aos 40 anos a ter acesso a crédito à habitação desde que não tenham casa própria ou imóvel algum no seu nome, segundo o programa eleitoral com que o partido concorre às legislativas de 10 de março e que está a ser apresentado este domingo no Teatro Thalia, em Lisboa.

Assim, o líder do PS e candidato a primeiro-ministro compromete-se a “apoiar a aquisição de casa própria”, com o “Estado prestar uma garantia pública ao financiamento bancário nos créditos para aquisição de casa própria de pessoas até aos 40 anos que ainda não tenham nenhuma habitação em seu nome”, lê-se no documento. De ressalvar que a AD tem uma medida semelhante mas para jovens até 35 anos. “Queremos que o Estado seja um parceiro das jovens famílias até aos 40 anos”, defendeu Pedro Nuno Santos.

Em caso de incumprimento dos beneficiários da garantia, o plano do PS esclarece que “pode o devedor, contratualizando com o Estado, manter a casa como habitação permanente, mediante o pagamento de uma renda ao Estado, que assumiria a sua posição no crédito”.

Esta ressalva, inscrita no programa eleitoral, irá permitir que “essa família não perca a casa, porque um dos elementos da família ficou sem emprego, por exemplo”. Esta medida permite “dar segurança e estabilidade às famílias”, frisou.

Para além disso, compromete-se a lançar “novas linhas de financiamento para projetos de micro-housing, destinados a habitação temporária”, nomeadamente para pessoas sem-abrigo. De salientar que esta é uma reivindicação de PAN e Livre.

Por outro lado, o PS quer “agravar as mais-valias” em IRS com “imóveis adquiridos e vendidos sem que tenham sido recuperados ou habitados“, penalizando assim a especulação imobiliária.

Outra das novidades passa por aumentar “a despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano até atingir os 800 euros”, até ao final da legislatura, em 2028. Recorde-se que, no Orçamento do Estado para este ano, o PS de maioria absoluta de António Costa aprovou a subida daquele teto dos 502 para os 600 euros, à boleia também de uma proposta do PAN.

Ainda no que diz respeito às rendas, e tal como Pedro Nuno Santos já tinha indicado, o partido promete “rever a fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%, porque queremos que as famílias não percam as suas casa e que nenhum senhorio tenham um arrendatário sem capacidade para pagar rendas”, salientou.

O líder do PS confirma ainda “o aumento da abrangência do Porta 65, alterando os limites para a sua aplicação”. Pedro Nuno Santos indicou que “28 mil jovens conseguiram o apoio”. Reconhecendo que o valor “é pouco”, o secretário-geral socialista explicou que, “como as rendas dispararam, há cada vez menos apartamentos que cabem no programa”.

Por isso, “vamos remover os tetos para as rendas, estabelecendo um teto para o apoio concedido, para que nenhuma casa fique de fora do programa e para que mais jovens consigam aceder ao Porta 65“, afirmou.

Por fim, a equipa que elaborou o programa, coordenado por Alexandra Leitão, defende a transferência progressiva da gestão dos imóveis do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para as autarquias, “adequando a gestão do património às realidades locais e otimizando assim a promoção de políticas públicas de habitação pelo IHRU”.

(Notícia atualizada às 19h37)

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Pedro Nuno Santos ataca medidas “estratosféricas” da AD e promete baixar IRS

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, reconhece que "há necessidade de novas respostas", apesar de ter integrado os últimos governos socialistas de António Costa. E promete baixar impostos.

“Queremos mudar, mas não é renunciar ao que construímos”, defendeu o líder do PS, Pedro Nuno Santos, este domingo, no arranque da apresentação do programa eleitoral do partido. O socialista reconhece que “há necessidade de novas respostas”, apesar de ter integrado os últimos governos socialistas de António Costa. E atira à direita: “Não queremos um Portugal sombrio, esse é um projeto da direita inteira. A direita não tem resposta para a nossa economia”.

Pedro Nuno Santos assegurou que, “para o PS, a economia é uma prioridade”. Por isso, “queremos um ministério da Economia com força, com o AICEP“, defendeu.

Neste âmbito, o líder do PS admitiu que “o Banco de Fomento não funcionou”. “Não vale a pena esconder, colocar cabeça debaixo da areia”, frisou. “Temos de aprender com o que se faz no resto da Europa. Temos muitas empresas que perdem encomendas de centenas de milhões de euros, porque não têm como dar garantia de crédito aos clientes, temos de estar ao lado das nossas empresas”, defendeu.

Para Pedro Nuno Santos, é preciso “mudar o paradigma da internacionalização”. “Se exporto 100 e 99 não foi feito cá, pouco nos serve”. “Temos de aumentar a incorporação da produção nacional, o valor acrescentado dentro do território nacional”, proclamou. Porque, explicou, “internacionalização não é só apoiar as exportações é também apoiar a internacionalização, é ter empresas no exterior”.

Olhando ainda para erros da passada governação socialista, Pedro Nuno Santos criticou “o sistema de incentivos para toda a gente, para todas as empresas e para todos os setores”. “Depois ninguém vai ter dimensão para transformar o que quer que seja”, concluiu.

Por isso, o secretário-geral do PS quer “melhorar a seletividade no sistema de incentivos em Portugal”. Mas, ressalva, “não é no gabinete dos ministérios” que se escolhem os setores. Pedro Nuno Santos quer um diálogo com “as associações empresariais, a academia”. E, a partir desse trabalho, identificar as áreas-chave.

Sem querer indicar já quais os setores eleitos para a atribuição de benefícios fiscais, Pedro Nuno Santos deu alguns exemplos: “computação avançada, Inteligência Artificial, cibersegurança, biotecnologia, produtos farmacêuticos, nanotecnologia, metalomecânica, que exporta 24 mil milhões de euros, aeronáutica, ferrovia, saúde”.

No SNS, Pedro Nuno Santos promete “rastreios auditivos e visuais gratuitos para todas as crianças antes de iniciar a vida escolar“. Investindo sempre no SNS, o secretário-geral do PS garante ainda a criação de “uma carreira de médico dentista”, para assegurar “cuidados orais para toda a gente”.

Pedro Nuno Santos acusa PSD de mentir aos idosos

Dirigindo-se aos mais velhos, “os que construíram a nossa democracia” e o país, Pedro Nuno Santos diz ter ouvido o líder do PSD a dizer “a maior mentira da campanha”, “tendo a coragem” de dizer que o PS cortou mil milhões de euros. “Mentiu na totalidade”, acusa. Percebe que Montenegro se queira “reconciliar” com os pensionistas, mas primeiro terá de se reconciliar com a verdade, sugere, lembrando os aumentos extraordinários das pensões do PS.

E acusa a direita de fazer uma “cambalhota”. “Todos sabemos que tentaram que os cortes fossem permanentes”, acusa, recordando os chumbos do Tribunal Constitucional nesse sentido.

Já o líder do PS diz ter “respeito” pelos pensionistas, que não quer “enganar”. “O PSD não tem credibilidade, face ao seu histórico com aqueles que trabalharam uma vida inteira. Nós temos uma relação de confiança com os mais velhos”. E no Complemento Solidário para Idosos reforça que o PS quer eliminar a condição sobre o rendimento dos filhos para aceder a este apoio. “Cada avanço social é contra eles”, diz sobre a direita.

Na educação, o líder socialista insiste na recuperação do tempo de serviço dos professores para efeitos da progressão, mas de forma faseada. O programa eleitoral não propõe nenhum calendário para o descongelamento da carreira. Apenas lê-se: “iniciar negociações com os representantes dos professores com vista à recuperação do tempo de serviço de forma faseada”.

Pedro Nuno Santos quer ainda garantir “creches e ensino pré-escolar gratuitos para todas as crianças”, dos 0 aos 6 anos. Também promete programas de aprendizagem para as crianças que não conseguiram recuperar relativamente ao tempo da pandemia.

Ainda na área da educação, o líder socialista defende um reforço dos apoios ao alojamento para os universitários da classe média, e não apenas para os que têm bolsas, e defende “a gratuitidade progressiva para as propinas do Ensino Superior para que seja universal e gratuito”.

Atualização anual dos escalões do IRS e nova dedução com despesas familiares essenciais

Fazendo novamente mira às promessas da AD, Pedro Nuno Santos critica as propostas “estratosféricas” do choque fiscal e defende um pacote que não provoque “um rombo” nas contas públicas, de 7,2 mil milhões de euros. O pior que pode acontecer com propostas “impagáveis” é um regresso à “austeridade”, avisa. Assim, o líder do PS promete continuar a descer IRS através da “redução das taxas marginais e atualização, todos os anos, dos limites dos escalões em linha com a inflação”.

Ainda na parte fiscal, o líder do PS anunciou que vai criar uma nova dedução em IRS que irá beneficiar também aqueles que estão excluídos, porque não pagam impostos. “Vai ser possível devolver uma parte do IVA em despesas familiares essenciais”, uma medida que será uma espécie de autovoucher.

Acusando a direita de “negacionista” em relação à emergência climática, anunciou um incentivo fiscal à compra de automóveis amigos do ambiente: “Vamos devolver 50% do IVA suportado na compra de veículos elétricos ou híbridos até 40 mil euros”.

E, no IRC, confirmou as propostas já anunciadas, de “diminuição em 20% das despesas com tributações autónomas” e da baixa do IVA para 6% nos primeiros 200 kWh de energia consumida, “uma duplicação do teto” que beneficia da taxa mínima face ao regime em vigor.

A fechar o discurso, Pedro Nuno Santos dirigiu uma palavra de “respeito a todos os trabalhadores do Estado” e, destacou, “as forças de segurança”, até pelo clima de tensão social atual com PSP e GNR em protesto, exigindo o mesmo subsídio de risco que foi atribuído à Polícia Judiciária.

“Levamos muito a sério as forças de segurança, das pessoas que tratam da nossa segurança. Que as forças de segurança saibam que serão sempre dignificadas e respeitadas pelo PS”, afirmou.

Pedro Nuno Santos quis ainda deixar “uma palavra muito forte para as Forças Armadas”. “Não é porque não se manifestam que nos esquecemos delas. Nunca nos esqueceremos delas”, sublinhou.

“Orgulho pelo trabalho que fizemos, humildade com o que não conseguimos fazer, mas vontade de representar os sonhos de abril ainda não concretizados, viver num Portugal inteiro, com luz, desenvolvido. A luta é dura, mas, nós socialistas, temos orgulho do trabalho e consciência da missão ao lado do nosso povo”, proclamou, arrancando uma ovação da plateia completamente lotada do Teatro Thalia.

(Notícia atualizada às 19h47)

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PS aponta economia a crescer 2% em 2028 e dívida a cair para 80,1%

A economia portuguesa deverá crescer 2% em 2028. Nas contas do PS, a dívida pública vai cair para um valor em torno dos 80%, com um saldo orçamental equilibrado.

Um crescimento económico de 2% em 2028, um saldo orçamental (literalmente) equilibrado e um nível de dívida pública a cair para 80,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Estes são os principais indicadores do cenário macroeconómico apresentado pelo PS no Programa Eleitoral às eleições de 10 de março. São projeções em linha com as expectativas já apontadas pelo Governo no Programa de Estabilidade, assinadas por Fernando Medina e que participou na apresentação pública deste programa às legislativas. “Nós temos condições para cumprir tudo o que está no programa eleitoral do PS“, disse o ministro socialista, em referência crítica às projeções da AD.

Destas perspetivas económicas resulta um aumento do peso do investimento público e privado na riqueza produzida, bem como das exportações de bens e de serviços, com o desempenho destas últimas a beneficiar de continuados ganhos de quota de mercado, tal como observado nos anos mais recentes“, lê-se no programa eleitoral apresentado por Pedro Nuno Santos este domingo e que tem mesmo como primeira missão “Uma economia em transformação assente em contas equilibradas“. “Não prometemos aquilo que não poderíamos fazer. Foi esta a nossa resposta àqueles que disseram que não havia alternativa”, disse Fernando Medina na apresentação do programa eleitoral. “O programa económico do PSD é um embuste“, afirmou.

No programa eleitoral, com cinco capítulos que correspondem a cinco missões (a última das quais é a posição de Portugal na Europa e no mundo), o secretário-geral do PS assinala o crescimento económico nestes últimos oito anos de governação socialista. “Portugal cresceu persistentemente acima da média da União Europeia. Uma economia aberta e qualificada alcançou a convergência económica há muito ambicionada. Nos primeiros 15 anos do século, Portugal só convergiu com a União Europeia em 2009; desde 2015, convergiu todos os anos, exceto nos anos da pandemia. Em termos de PIB per capita em paridade de poder de compra, a Comissão Europeia estima que Portugal se aproxime cinco pontos percentuais de França e da Alemanha e sete de Espanha“, mas sem referir que Portugal acabou por cair no ranking global da União Europeia, porque algumas das economias da Europa central cresceram a um ritmo superior à portuguesa.

O cenário macroeconómico apresentado assenta nas projeções das principais instituições económicas nacionais e internacionais. É, pois – ao contrário do cenário apresentado pela direita – um cenário credível, realista e prudente“, refere o PS no programa eleitoral. A Aliança Democrática, recorde-se, aponta para um crescimento económico de 3,4% em 2028, suportado em reformas prometidas e num choque fiscal de IRS e IRC. “Entre a recuperação de rendimentos, a redução sustentável da tributação do trabalho e das pensões, a previsibilidade no caminho com que íamos fazer, reforçada agora com acordos de rendimentos com o setor privado e público, e o aumento consistente das pensões e dos apoios sociais, foi esta a nossa política, a nossa resposta àqueles que durante anos disseram que não havia alternativa“, afirmou Medina.

De acordo com o programa eleitoral do PS às legislativas, “perspetiva-se a manutenção de saldos orçamentais em equilíbrio, um crescimento da despesa corrente primária em torno dos 4%, próximo do crescimento nominal potencial da economia, bem como uma redução sustentada da dívida pública”.

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Presidente do maior banco da Nigéria morre em acidente de helicóptero

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2024

O presidente executivo do maior banco da Nigéria e o ex-presidente da Bolsa de Valores do país morreram num acidente de helicóptero nos Estados Unidos.

O presidente executivo do maior banco da Nigéria e o ex-presidente da Bolsa de Valores do país morreram num acidente de helicóptero nos Estados Unidos, na Califórnia, anunciaram hoje o banco e o presidente nigeriano.

Presidente executivo (CEO) do Grupo Access Bank, que fundou em 2002, Herbert Wigwe tinha 57 anos.

O presidente executivo (CEO) do Grupo Access Bank, Herbert Wigwe, “morreu ao lado da esposa e do filho na sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024, num acidente de helicóptero nos Estados Unidos”, afirmou o grupo em comunicado, destacando que “a família Access está de luto pela perda”.

As autoridades dos EUA informaram que dois tripulantes e quatro passageiros morreram no acidente.

O chefe de Estado da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, disse que o ex-presidente da bolsa de valores da Nigéria, Abimbola Ogunbanjo, também estava entre os mortos, considerando o acidente de “uma tragédia avassaladora além da compreensão”.

A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, disse nas redes sociais que estava “terrivelmente triste com a notícia da terrível perda de Herbert Wigwe, CEO do grupo Access Bank, da sua esposa e filho, assim como de Abimbola Ogunbanjo”.

O helicóptero descolou de Palm Springs, Califórnia, com destino a Boulder City, Nevada, segundo as autoridades norte-americanas.

O Access é o maior banco da Nigéria em ativos, segundo a Bloomberg.

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Mau tempo causa falhas nas comunicações na zona de Loures

Intempérie cortou fibra ótica na zona de Loures, gerando falhas nos serviços fixos de telecomunicações a alguns clientes. Resolução está em curso, mas em condições difíceis.

O mau tempo que tem afetado o país neste fim de semana já causou estragos em infraestruturas de comunicações eletrónicas na zona de Loures, provocando falhas nos serviços fixos a um número limitado de pessoas.

O ECO apurou que há clientes da Vodafone e da Nos sem acesso à internet por fibra ótica, em alguns casos desde a manhã de sábado.

Na origem da interrupção estará um corte de fibra ótica, confirmaram fontes do setor, salientando, contudo, tratar-se de um problema relativamente circunscrito.

As dificuldades nas comunicações poderão prolongar-se esta segunda-feira. Apesar de os problemas estarem identificados, a resolução ocorre em condições difíceis devido à situação meteorológica.

Fonte oficial da Altice Portugal disse não haver registo de incidentes na rede da Meo.

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Desvio da rota marítima do Suez para o Cabo já atinge 60% das cargas

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2024

Os rebeldes Huthis têm frequentemente visado navios com ligações ténues ou inexistentes a Israel, pondo em perigo a navegação na rota fundamental do Mar Vermelho. Agência da ONU quer resolver situação

O secretário-geral da Organização Marítima Internacional (IMO), Arsenio Domínguez, sublinhou este domingo que a instituição está a trabalhar “incansavelmente” para encontrar uma solução para a crise no mar Vermelho, que está a perturbar fortemente o transporte mundial de mercadorias.

Numa entrevista à Agência France Press (AFP), o responsável da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) adiantou que mais de 60% da tonelagem anual que costumava passar pelo Canal do Suez, está agora a passar pelo sul de África.

Os custos dos seguros aumentaram, está a ser gasto mais combustível, pelo que há custos adicionais, e há um impacto sobre os trabalhadores marítimos porque isto representa dez dias extra de navegação”, precisou Arsenio Domínguez.

O objetivo da agência das Nações Unidas, com sede em Londres e responsável pela segurança do transporte marítimo, é “fornecer medidas práticas e operacionais para que os navios possam continuar a operar”, refere, assinalando que continua “otimista” quanto à resolução do conflito.

“Estamos a trabalhar sem descanso para continuar a coordenar todas as ações que conduzam à resolução deste problema”, disse, acrescentando que está “a dialogar com todas as partes”.

Desde novembro, os rebeldes Huthis do Iémen têm atacado repetidamente navios no mar Vermelho devido à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza contra o grupo islamita palestiniano Hamas, iniciada em outubro, focando maioritariamente as suas operações contra embarcações israelitas ou com ligações a Israel.

No entanto, os Huthis têm frequentemente visado navios com ligações ténues ou inexistentes a Israel, pondo em perigo a navegação numa rota fundamental para o comércio global entre a Ásia, o Médio Oriente e a Europa. Várias companhias de navegação anunciaram, entretanto, que deixaram de usar esta rota.

Washington e várias capitais ocidentais, bem como alguns países árabes, acusam o Irão de estar envolvido nos ataques devido ao seu apoio aos rebeldes Huthis, algo que Teerão negou em diversas ocasiões e alega que os insurgentes agem por conta própria.

O papel da IMO, é “garantir que as partes continuam a discutir para que a situação não escale mais e para que regressemos a um ambiente marítimo seguro”, disse o secretário-geral.

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PS promete subir deduções de despesas com arrendamento até 800 euros em 2028

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2024

O PS prevê no seu programa eleitoral aumentar 50 euros todos os anos a despesa dedutível com encargos de arrendamento em sede de IRS, até atingir 800 euros em 2028.

O PS prevê no seu programa eleitoral aumentar 50 euros todos os anos a despesa dedutível com encargos de arrendamento em sede de IRS, até atingir 800 euros em 2028, disse à agência Lusa fonte oficial socialista.

Esta medida surge depois de o PS, em novembro passado, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024, ter feito aprovar um aumento da dedução dos encargos com rendas de 502 para 600 euros.

O secretário-geral do PS apresenta hoje, pelas 17:00, no Teatro Thalia, em Lisboa, o programa eleitoral do partido para as legislativas de 10 de março, documento que foi coordenado pela deputada socialista e ex-ministra Alexandra Leitão.

Entre as medidas que deverão constar nesse documento e que foram já antecipadas por Pedro Nuno Santos, está a promessa de alargar o IRS jovem a não licenciados, a extensão a jovens da classe média dos apoios ao alojamento de estudantes deslocados do Ensino Superior e a concretização de um programa para reforçar as equipas de psicólogos em universidades, agrupamentos escolares e centros de saúde.

No fim de janeiro, o secretário-geral do PS afirmou que, se formar Governo, pretende eliminar todas as portagens nas antigas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) no interior do país e no Algarve, alargar o desconto do IVA na eletricidade e fazer chegar a taxa de 6% aos consumos de 3,4 milhões de pessoas. Ainda no plano social, prometeu também retirar os rendimentos dos filhos das condições de acesso ao Complemento Solidário para Idosos.

No encerramento do congresso do PS, no início de janeiro, Pedro Nuno Santos anunciou a intenção lançar um programa de apoios seletivos num número limitado de áreas estratégicas com potencial de transformação da economia, assegurou que quer reformar as fontes de financiamento da Segurança Social, reforçar a saúde oral no Serviço Nacional de Saúde, valorizar a carreira médica e investir na modernização de equipamentos, e aumentar os salários de entrada na profissão docente.

Na moção de estratégia que foi eleito secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos defendeu a recuperação faseada da totalidade do tempo de serviço congelado no âmbito da administração pública, incluindo neste princípio a categoria profissional dos professores.

Em relação ao capítulo financeiro, o PS segue as previsões constantes no Programa de Estabilidade entregue pelo Governo português em Bruxelas, embora Pedro Nuno Santos já tenha sinalizado que pretende diminuir o ritmo de descida da dívida ao longo dos próximos anos.

O secretário-geral do PS admitiu novas reduções do IRS ao longo da próxima legislatura, mas, ao contrário da AD (Aliança Democrática) tem recusado um desagravamento transversal do IRC. Em contrapartida, em matéria de IRC, propôs reduzir em 20% as tributações autónomas sobre viaturas de serviço das empresas.

No sábado, o jornal Público avançou que o programa eleitoral do PS prevê que os médicos dos lares possam prescrever medicamentos, análises e exames, evitando que os utentes tenham de se deslocar aos centros de saúde e às emergências hospitalares, enquanto o jornal Expresso, na sexta-feira, adiantou que os socialistas querem alargar a gratuitidade e universalidade do acesso ao pré-escolar a todas as crianças entre os três e os seis anos.

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Marcas pagam sete milhões por 30 segundos no Super Bowl. Veja os spots já lançados

Em apenas 40 a 50 minutos, o intervalo publicitário do Super Bowl vale o mesmo que quase 80% do investimento publicitário feito em Portugal no último ano.

O que têm em comum marcas como a Pringles, Toyota ou Microsoft, atores como Martin Lawrence e Christopher Walken e bebés a jogar ténis? Todos fazem parte do “intervalo milionário” do Super Bowl, onde um anúncio de 30 segundos vale sete milhões de dólares (cerca de 6,5 milhões de euros).

As marcas têm este domingo na final da National Football League (NFL) – jogo entre as equipas Kansas City Chiefs e San Francisco 49ers que vai ditar a campeã deste ano de futebol americano – a oportunidade de colocarem mais de 100 milhões de pares de olhos nos seus anúncios. A final do ano passado foi assistida por mais de 115 milhões de pessoas, para se ter uma ideia.

Como tal, não se importam de pagar cerca de sete milhões de dólares por um anúncio de 30 segundos, num custo em linha com o do ano passado. Este valor tem vindo a subir: enquanto em 2022 o valor se fixava em 6,5 milhões, há uma década este era de quatro milhões e há duas décadas de 2,4 milhões.

Tendo em conta que no ano passado foram transmitidos cerca de 70 anúncios, num total de cerca de 40 minutos de duração do intervalo publicitário, segundo a Forbes, e considerando o preço de cada anúncio em “apenas” sete milhões, este momento publicitário representa assim, pelo menos, um investimento de 490 milhões de dólares (cerca de 455 milhões de euros) por parte das marcas.

Ou seja, quase 80% do valor de todo o investimento publicitário feito em Portugal (via agência de meios) no último ano, que foi de cerca de 575 milhões de euros.

Fazendo uma comparação, o mesmo investimento de sete milhões de dólares permitira comprar 2,8 milhões de cliques nos anúncios do TikTok, 140 milhões de impressões em anúncios em streaming, 10 milhões de cliques no Candy Crush ou 4,4 milhões de cliques no Walmart Connect, refere a Digiday.

Mas o investimento por parte das marcas vai para lá do custo de apenas estar presente na Super Bowl. Segundo a CNN, o custo destes anúncios – entre despesas relacionadas com a produção, cenários, trabalhadores ou licenças musicais – pode atingir valores entre os 15 e os 50 milhões de dólares. Em alguns casos, a presença de uma celebridade no anúncio é paga em valores que rondam os 10 a 15 milhões de dólares.

Certo é que no início de novembro passado já a CBS anunciava que os espaços publicitários para o grande evento estavam todos vendidos. No ano passado, na Fox, este momento publicitário, sozinho, gerou cerca de 600 milhões de dólares.

Este ano, o momento musical é protagonizado por Usher, num espetáculo patrocinado pela Apple Music, que paga cerca de 50 milhões de dólares à NFL, mediante um acordo celebrado em 2022.Reba McEntire é a responsável por cantar o hino nacional norte-americano enquanto Post Malone canta “America the Beautiful”. Também estava prevista a atuação do DJ Tiesto, mas este cancelou a sua presença devido a uma “emergência familiar”, sendo substituído pelo DJ Kaskade.

A final do Super Bowl é assim disputada este domingo, num jogo que decorre no Allegiant Stadium, em Las Vegas, local com capacidade para 65 mil pessoas. A partida é transmitida nos canais CBS e Nickelodeon mas também em streaming no Paramount+.

Em Portugal, o evento desportivo é transmitido na DANZ Eleven1 a partir das 23h30, no caso dos operadores de televisão, ou em streaming na DAZN, plataforma à qual se pode aceder através de uma subscrição. É ainda possível assistir ao evento através do NFL Game Pass, disponível na DAZN por 0,99 euros. Além de se poder acompanhar o Super Bowl LVIII, a transmissão vai também permitir ver todos os anúncios norte-americanos.

Entre as marcas que vão anunciar no evento encontram-se, por exemplo, a Toyota, Pringles, Snapchat, Oikos, Oreo, Microsoft, Booking, BIC, Doritos ou a Lindt. A BMW também regressou ao evento, depois de não ter participado no ano passado. Entretanto foram várias aquelas que já divulgaram os spots que vão transmitir no grande dia:

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📹 “Programas dos partidos são pouco dirigidos às empresas”, critica CEO da Altice Portugal

A líder da Altice Portugal revelou que a empresa já teve reuniões com a nova presidente da Anacom e que existem "boas perspetivas" para construir soluções em conjunto.

Os programas dos partidos para as eleições legislativas de 10 de março “estão pouco dirigidos às empresas”, criticou a CEO da Altice Portugal, alertando que o país precisa de uma política económica simples e consistente, evitando “ziguezagues“.

Com a ressalva de que ainda é cedo na pré-campanha e que o PS só vai apresentar o programa eleitoral este domingo, Ana Figueiredo aceitou, em declarações à margem da 6.ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota no Porto, partilhar a visão que tem sobre os programas e temas que vêm sido abordados no debate público.

“Estão pouco dirigidos, de uma maneira geral, daquilo que vejo na discussão pública, ao tema de como é que vamos criar um país mais competitivo, como é que vamos poder atrair o maior investimento para a nossa economia“, referiu a CEO.

Ana Figueiredo acrescentou que esses programas são também pouco direcionados para a competitividade das empresas, nomeadamente no âmbito da economia digital.

Não somos consistentes e o que é importante agora é definir uma política económica simples, sermos consistentes com essas políticas económicas e essas políticas orçamentais e não estarmos em ziguezagues”, explicou.

Sim, já tivemos reuniões [com a nova presidente da Anacom] e, portanto existem boas perspetivas para que haja um diálogo entre as partes em que possamos construir soluções em conjunto, porque eu acho que isso é que é o mais importante para o país

Ana Figueiredo

CEO da Altice Portugal

No painel da Fábrica 20230 em que participou com outros CEO, a líder da Altice defendeu que é necessário promover uma política de estabilidade regulatória que permita às empresas apostar na sua competitividade.

Destacou ainda a necessidade de ter uma regulação que se ajuste àquilo que “são as necessidades de uma economia global”, sublinhando que na Europa, incluindo em Portugal, existe “uma malha regulatória tão apertada” que não dá às empresas “capacidade para inovar”.

Questionada se prevê uma mudança no tratamento desses temas com a nomeação de Sandra Maximiano para a presidência da Anacom para suceder a João Cadete de Matos, cujos mandatos foram marcados por divergências com as principais operadoras de telecomunicação, a CEO da Altice Portugal mostrou-se otimista.

“Temos esperança de que haja uma maior capacidade de diálogo, maior capacidade de encontrarmos soluções para os problemas que temos e soluções em conjunto. Ouvindo todas as partes, isso é muito importante, porque o regulador serve para regular toda uma indústria”, explicou.

Esse diálogo com a nova líder do regulador já começou, adiantou. “Sim, já tivemos reuniões e, portanto, existem boas perspetivas para que haja um diálogo entre as partes em que possamos construir soluções em conjunto, porque eu acho que isso é que é o mais importante para o país”, adiantou.

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