Francesa PGS investe “paletes” em duas fábricas para entrar em Portugal

Após ganhar um concurso da maior empresa europeia de aluguer de paletes, grupo francês construiu duas fábricas de 2,5 milhões de euros em Loulé e na Póvoa de Santa Iria, que criaram 50 empregos.

O grupo PGS (Palettes Gestion Services), um dos maiores fabricantes e restauradores de paletes de madeira da Europa, acaba de expandir a atividade para o mercado português com a construção de duas fábricas em Loulé e na Póvoa de Santa Iria (Vila Franca de Xira), num investimento avaliado em 2,5 milhões de euros.

A decisão de investir em Portugal aconteceu depois de ter ganho um concurso da LPR – La Pallete Rouge, uma divisão do Euro Pool Group, apresentada como líder europeia na prestação de serviços de aluguer de paletes. De acordo com o grupo francês, foram criados cerca de 50 postos de trabalho em Portugal, em funções como gestores de obras, reparadores ou responsáveis pela manutenção.

Com uma capacidade de 2,75 milhões de paletes por ano, equivalente a 10 mil paletes processadas por dia, a unidade da Póvoa de Santa Iria passa a ser a maior da rede PGS para paletes em segunda mão, superando a casa-mãe em França. Já a instalação no Algarve conta com uma capacidade anual de 650 mil paletes, segundo um comunicado da PGS, que fatura 400 milhões de euros e tem instalações em 12 países.

“A nossa expansão para o Sul da Europa é um objetivo estratégico e a entrada no mercado português é um passo muito importante para nós, pois acreditamos que tem muito potencial. O nosso objetivo é desenvolver mais instalações para chegar a outros clientes com o pacote de serviços completo e este lançamento em Portugal marca o início de uma nova aventura num país com muitas oportunidades”, refere Luc Grauwet, diretor executivo da PGS, em comunicado.

Com a abertura destas novas instalações, com “plataformas de recondicionamento concebidas com o objetivo de serem mais inovadoras face à tecnologia existentes”, sublinha na mesma nota enviada às redações, o grupo alarga a prestação de serviços no mercado português em áreas como a seleção de paletes, a sua recuperação, lavagem, pintura, tratamento e secagem.

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Morais Leitão entra em Timor-Leste através de parceira com JLA

A Morais Leitão e a JLA, escritório de Timor-Leste, estabeleceram uma parceria estratégica. O objetivo é "facilitar" a cooperação internacional em serviços jurídicos.

A Morais Leitão e a sociedade de advogados de Timor-Leste JLA estabeleceram uma parceria estratégica. O objetivo é “facilitar” a cooperação internacional em serviços jurídicos.

“Esta aliança reforça os fluxos de investimento entre Portugal e o sudeste asiático, permitindo a ambas as sociedades servir melhor os seus clientes com uma oferta de serviços jurídicos especializada que abrange jurisdições na Europa, África e Ásia“, refere o escritório em comunicado.

Com esta parceria, a Morais Leitão expande a sua presença na Ásia, adicionando Timor-Leste à sua rede que já inclui escritórios em Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Singapura. “Este é mais um passo na renovação da estratégia Morais Leitão para o mercado asiático, reforçada o ano passado com a abertura de um escritório em Singapura com equipa permanente”, referem.

Segundo a Morais Leitão, esta parceria representa um “passo significativo” na ligação entre investidores, empresas e conhecimento jurídico entre a Europa e a Ásia, aproveitando as ligações da língua portuguesa e cultura jurídica comum.

“A nossa nova parceria com a JLA é um elemento-chave da nossa estratégia global. Permite-nos alargar o nosso alcance na Ásia e responder à crescente procura por serviços jurídicos que abrangem múltiplas jurisdições. Esta colaboração reforça o nosso compromisso de facilitar o crescimento internacional dos nossos clientes, proporcionando apoio jurídico abrangente e de excelência entre continentes”, sublinha Martim Krupenski, managing partner da Morais Leitão.

Também Lukeno Ribeiro Alkatiri, managing partner da JLA, assume que estão “muito entusiasmados” com a parceria. “Esta aliança permite-nos oferecer soluções jurídicas melhoradas aos nossos clientes, combinando o nosso profundo conhecimento do mercado timorense com a experiência global que a Morais Leitão oferece”, acrescenta.

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Nos consegue patente no Canadá para sistema que usa padrões de zapping

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

De acordo com a operadora, o sistema analisa os padrões de zapping do utilizador para determinar qual a probabilidade deste utilizador mudar para os canais mais utilizados.

A Nos anunciou esta quarta-feira que conseguiu uma patente no Canadá, a qual diz respeito a um sistema que usa os padrões de zapping dos utilizadores para melhorar a forma como estes mudam os canais.

“Esta solução, também já está patenteada nos Estados Unidos da América e foi desenvolvida pela Nos Inovação”, adianta a operadora.

De acordo com a Nos, o sistema analisa os padrões de zapping do utilizador para determinar qual a probabilidade deste utilizador mudar para os canais mais utilizados.

“Com este conhecimento, ao fim de um determinado período, faz uma pré-sintonização daquele que, com base no seu padrão habitual, é o ‘próximo canal’ mais provável, o que permite aumentar a rapidez e melhorar a experiência do zapping“, sendo que “toda a informação é anonimizada e confidencial”, adianta.

“Na Nos, estamos comprometidos em ser um motor de transformação tecnológica, não apenas em Portugal, mas também a nível global”, afirma o diretor da Nos Inovação, João Ferreira, citado em comunicado.

“A conquista desta patente no Canadá é um reconhecimento do nosso esforço contínuo em inovação e do potencial das nossas soluções no mercado internacional” e “continuaremos a investir em tecnologia e inteligência artificial para criar produtos e serviços que antecipem as necessidades dos nossos clientes e melhorem o seu dia-a-dia“, sublinha o responsável.

Em 2023, a Nos Inovação “foi a entidade portuguesa que mais pedidos de patentes submeteu, num total de 28”, refere a empresa, adiantando que foi quem “mais investiu em inovação em 2022, quase 80 milhões de euros”, com uma equipa de 278 profissionais alocados a esta área.

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Plano para diminuir cirurgias em atraso já tem regras definidas. Veja como vai funcionar

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Novembro 2024

Sistema de agendamento de cirurgia no privado deverá combinar critérios clínicos, cronológicos e privilegiar proximidade entre o hospital destino e o hospital de origem.

A portaria que aprova o plano do Governo para reduzir o número de doentes que já aguardam por uma cirurgia não urgente para além do tempo máximo de resposta foi publicada esta quarta-feira em Diário da República.

De acordo com o denominado “Plano de Curto Prazo de Melhoria do Acesso a Cirurgia Não Oncológica”, os hospitais públicos têm até 31 de dezembro para listar os utentes à espera de cirurgias não urgentes fora do tempo máximo de resposta garantido (TMRG) e que consideram ter capacidade para operar até 31 de agosto de 2025, já com a indicação de uma data para a cirurgia.

Os restantes, se tiverem confirmado previamente essa vontade, serão operados em entidades dos setores social e privado que se candidatem a este plano, que terão de dar prioridade aos utentes com maior tempo de espera para cirurgia. Dados da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) citados pelo Diário de Notícias indicam que, até ao início desta semana, havia quase 70 mil doentes à espera de cirurgia que já tinham ultrapassado o TMRG.

“Findo o prazo de 31 dezembro de 2024, a Direção Executiva do SNS avaliará a necessidade de medidas adicionais a adotar relativamente aos utentes que não confirmaram a sua vontade de integrar a lista ou que não obtiveram agendamento cirúrgico”, indica a portaria, que entra em vigor amanhã e vigora até 31 de agosto de 2025.

Além disso, a partir do momento que os hospitais terminarem a listagem de doentes que conseguem operar nos primeiros oito meses do próximo ano, a lista deve permanecer “estável” e não poderá sofrer alterações com a entrada de novos utentes, de modo a “permitir uma monitorização eficaz”.

Por outro lado, o plano “não permite a elegibilidade de utentes classificados como intransferíveis no hospital de origem na data de criação da lista inicial e não há lugar à emissão de vales cirúrgicos para os utentes que integrarem esta lista” — aliás, “todos os vales cirúrgicos emitidos para os utentes desta lista e não cativados à data da entrada em vigor desta portaria serão anulados”.

A portaria define ainda que o sistema de agendamento de cirurgia “deverá combinar, para além dos critérios clínicos e cronológicos, a seleção de utentes que, preferencialmente, tenham proximidade entre o hospital destino e o hospital de origem, não obstante poder ser alargada a distância ao hospital de destino para que utentes de regiões geográficas com menor oferta de entidades dos setores social e privado sejam passíveis de integrar o programa e ter a sua condição cirúrgica resolvida”.

Se o doente aceitar fazer a cirurgia numa das unidades fora do SNS, esta tem de o contactar “para acordar os termos do procedimento de avaliação pré-cirúrgica, cirúrgica e pós-cirúrgica, adotando-se as regras do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) para o transporte de doentes”. Caso não aceite a transferência para essas unidades, o utente “deverá ficar identificado na listagem com a indicação ‘não aceitou’ e retorna à lista do hospital de origem”.

O tratamento de utentes em unidades do setor social e privado terá de ser pago pela Unidade Local de Saúde (ULS) de origem do doente. Segundo a portaria, “realizada a cirurgia, o hospital de destino procede à respetiva faturação à ULS de origem do utente, considerando-se essa faturação aceite para efeitos de pagamento no prazo legalmente fixado, caso não seja justificadamente devolvida no prazo legal de cinco dias”.

No âmbito deste plano aprovado pela ministra da tutela, Ana Paula Martins, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares alertou que o aumento da procura dos serviços de saúde nos meses de inverno pode levar os hospitais públicos a desviar meios para acudir a doentes urgentes, levando, consequentemente, a uma redução da realização de cirurgias não urgentes. Em declarações ao Correio da Manhã, Xavier Barreto considera, por isso, “seria muito injusto” responsabilizar os hospitais de origem por essa lista de espera e pedir-lhes que paguem essas cirurgias ao privado.

Criadas 20 novas unidades de saúde modelo C

Esta quarta-feira saiu também em Diário da República o despacho que estabelece a criação de “até um máximo de 20 unidades de saúde familiar (USF) modelo C”, das quais dez em Lisboa e Vale do Tejo, cinco em Leiria e as restantes cinco no Algarve.

A necessidade de implementar estas USF — que “oferecem uma estrutura mais autónoma e flexível” através do “envolvimento direto de todos os parceiros que atuam a um nível local e descentralizado, tais como as autarquias locais e instituições sociais e privadas” — surge da identificação de uma “maior falha de cobertura de médicos de família” nestas três regiões do país.

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Cerca de 62% dos influencers não verificam conteúdo antes de partilhar, segundo a Unesco

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

A Unesco conclui que existe uma necessidade premente de formação e apoio aos criadores de conteúdos digitais, uma vez que a maioria não pertence a associações profissionais e precisa de orientação.

Cerca de 62% dos criadores de conteúdos digitais não verificam sistematicamente a informação antes de a partilharem com o seu público, segundo um estudo divulgado pela Unesco que se centra nas práticas, desafios e deontologia dos influenciadores.

“A ausência de uma avaliação crítica rigorosa sublinha a necessidade urgente de reforçar as competências dos criadores para a literacia dos media e de informação, o que inclui a identificação e utilização de fontes fiáveis”, destacam os autores do relatório “Behind the screens”, elaborado com a universidade norte-americana Bowling Green State.

Para elaborar este relatório, foram analisadas as ações de 500 criadores de conteúdos de 45 países e oito regiões linguísticas diferentes através de um inquérito realizado entre agosto e setembro de 2024. Estes dados foram depois completados com vinte entrevistas mais detalhadas, noticiou na terça-feira a agência Efe.

A maioria tem menos de 35 anos e tem contas com entre mil e dez mil seguidores nas redes, que é o limite para ser considerado um nanoinfluencer, uma categoria que representa 68% do setor.

A grande maioria (62% dos inquiridos) admitiu “não verificar a veracidade” da informação de forma sistemática e rigorosa “antes de a partilhar com os seus públicos”, apesar da sua importância como principal fonte de análise e a atualidade para os seus seguidores estar a crescer exponencialmente.

Entre os fatores que utilizam para medir a credibilidade das mensagens, 41,6% confiam no conteúdo com base no número de ‘gostos’ ou reproduções. Cerca de um terço (33,5%) publicam mensagens provenientes de uma fonte ou criador em quem confiam, sem verificação extra.

A reputação na área de quem publica é o terceiro fator mais referido (19,4%) e a documentação e evidência utilizadas para suportar a informação é apenas o quarto (17%).

Relativamente às motivações dos influencers, partilhar o seu conhecimento com outras pessoas é a principal razão da sua atividade (26%), à frente de ganhar dinheiro (23,8%), entreter (23,4%) ou expressar as suas opiniões e emoções (13,8%).

O estudo centrou-se também no desconhecimento da regulamentação sobre o direito à informação e à liberdade de expressão, uma vez que “a maioria dos criadores de conteúdos digitais (59%) inquiridos desconhecia ou apenas tinha ouvido falar de quadros regulamentares e normas internacionais relativos à comunicação digital“.

Os influenciadores têm também desafios importantes, como enfrentar o discurso de ódio – do qual 32% dos inquiridos se declararam vítimas – e dilemas éticos sobre temas diversos como os direitos de autor, os conteúdos patrocinados ou o abuso do sensacionalismo para favorecer a sua visibilidade, uma vez que a sua a atividade profissional depende dos algoritmos das plataformas.

A grande conclusão do estudo é que existe uma necessidade premente de formação e apoio aos criadores de conteúdos digitais, uma vez que a maioria não pertence a associações profissionais e carece de orientação.

“Os criadores de conteúdos digitais alcançaram uma posição importante no ecossistema da informação, envolvendo milhões de pessoas com notícias culturais, sociais ou políticas. Mas muitos enfrentam a desinformação e o discurso de ódio online e apelam a mais formação”, referiu a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, citada no comunicado.

Como parte do mandato para a literacia mediática e informacional, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lançou o primeiro curso global para formar estes novos comunicadores, juntamente com o Centro Knight.

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Regularização do rio Arunca custa mais 1,7 milhões e só termina em 2025

A Associação Portuguesa do Ambiente está agora autorizada a realizar uma despesa adicional de 1,7 milhões de euros. Regularização do rio Arunca em Soure reprogramada até 2025.

A empreitada de regularização do rio Arunca ficou mais cara e só ficará pronta em 2025. Aos seis milhões de euros iniciais, somam-se agora mais 1,7 milhões de euros destinados a trabalhos adicionais e à revisão de preço.

“Foi verificada a necessidade de se proceder à realização de trabalhos complementares adicionais a realizar em 2024, no montante de cem mil euros e à revisão de preços provisória em 2024, no valor de 1,5 milhões de euros respeitante quer a trabalhos contratualizados, quer a trabalhos complementares, e a uma revisão de preços definitiva em 2025, no valor estimado de cem mil euros”, lê-se na resolução publicada esta quarta-feira em Diário da República.

Assim, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) foi autorizada a realizar a despesa e a reprogramar os encargos plurianuais anteriormente autorizados no aproveitamento hidráulico do Mondego.

A resolução indica que do valor total, cinco milhões correspondem ao financiamento nacional e 2,7 milhões são de financiamento europeu. E acrescenta que, “caso seja atribuído financiamento adicional a este investimento com origem em fundos europeus, o financiamento nacional é reduzido na respetiva proporção”.

Em setembro de 2019, o Conselho de Ministros tinha autorizado a Agência Portuguesa do Ambiente a realizar uma despesa de seis milhões de euros acrescidos de IVA (cerca de 7,3 milhões de euros), pelo período de três anos, até 2021, determinando a distribuição plurianual desses encargos da obra.

No entanto, a Agência Portuguesa do Ambiente não conseguiu celebrar o contrato no prazo inicialmente previsto, por atrasos procedimentais, correção de erros e omissões e reclamações, quer dos candidatos, quer dos concorrentes e tornou-se necessário proceder à reprogramação dos encargos plurianuais autorizados em setembro de 2021.

Uma vez mais, em virtude de diversas circunstâncias, entre as quais a realização de trabalhos complementares, os quais motivaram a prorrogação de prazo do contrato, bem como a verificação de condições atmosféricas desfavoráveis, a empreitada não ficou concluída em 2023. Como tal, foi necessário reprogramar os encargos plurianuais anteriormente autorizados.

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Segunda Comissão de von der Leyen recebe luz verde no Parlamento Europeu

A segunda equipa executiva da presidente da Comissão Europeia já recebeu luz verde do Parlamento Europeu, estando agora em condições para iniciar funções a 1 de dezembro.

A nova Comissão Europeia já está em condições plenas para assumir funções a 1 de dezembro. Depois de os 26 comissários terem sido aprovados, individualmente, pelos eurodeputados, esta quarta-feira o Parlamento Europeu deu ‘luz verde’ o novo executivo em bloco. A nova Comissão, que ficará em funções até 2029, recebeu 370 votos a favor, 282 contra e 36 abstenções, a mais baixa da história e inferior à maioria que recebeu (401) quando von der Leyen foi aprovada para um segundo mandato, em julho.

O colégio foi aprovado pelos eurodeputados do PSD, CDS, IL e todos os deputados do PS, com exceção de Bruno Gonçalves que se absteve. PCP, Bloco e Chega votaram contra.

Como esperado, a aprovação foi garantida na sequência de um acordo político alcançado há uma semana entre os grupos políticos do Partido Popular Europeu (PPE), Socialistas e Democratas (S&D) e os liberais do Renovar a Europa. Em causa estavam as linhas vermelhas impostas pelas três famílias políticas e que condicionavam o futuro de dois vice-presidentes-executivos (a socialista Teresa Ribera e o nacionalista Raffaelle Fitto).

“O centro [político] está seguro. Estou grata pela confiança dada pelo Parlamento ao novo Colégio. Este voto permite-nos começar a trabalhar e é crítico por causa dos desafios políticos, dentro e fora das nossas fronteiras, precisamos de acelerar a competitividade e dar uma resposta à crise climática”, anunciou von der Leyen, durante uma conferência de imprensa conjunta, com Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu.

Após críticas ao seu colégio de comissários – nomeadamente por ter um vice-presidente dos Reformistas e Conservadores Europeus, nomeado por Itália –, Ursula von der Leyen fez questão de destacar a sua “equipa forte e experiente”, na qual tem “plena confiança na sua capacidade de entrega, não só como indivíduos, mas também como equipa”.

“A estrutura do novo colégio permitirá um trabalho de equipa eficiente e soluções transversais”, adiantou.

A aprovação surge depois de Ursula von der Leyen ter apresentado a nova Comissão e plano de ação para os próximos cinco anos, esta manhã durante a sessão plenária, em Estrasburgo. “Estamos prontos para começar a trabalhar imediatamente“, afirmou von der Leyen, sublinhando que a sua Comissão se lutará sempre pela liberdade, soberania, segurança e prosperidade.

Na sua intervenção, a presidente, que dá inicio o seu segundo mandato, anunciou que a primeira iniciativa da Comissão será uma bússola para a competitividade, para colmatar o défice de inovação da Europa em relação aos EUA e à China, aumentar a segurança e a independência e concretizar a descarbonização.

No que respeita ao Pacto Ecológico Europeu, von der Leyen comprometeu-se com a manutenção do rumo para alcançar os objetivos, apresentar um plano industrial ecológico, lançar um diálogo estratégico sobre o futuro da indústria automóvel europeia, a continuar a trabalhar para uma economia circular competitiva e a trabalhar no sentido de uma União Europeia da Poupança e do Investimento — pasta que estará nas mãos de Maria Luís Albuquerque, comissária para os Serviços Financeiros.

A nova Comissão conta com seis vice-presidentes executivos: quatro mulheres — Kaja Kallas, Alta Representante para os Assuntos Externos; Teresa Ribera, vice-presidente executiva para uma Transição Limpa, Justa e Competitiva; Henna Virkkunen, vice-presidente executiva para a Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia; e Roxana Mînzatu, vice-presidente executivo para as Pessoas, Competências e Preparação — e dois homens: Raffaelle Fitto, vice-presidente executivo para a Coesão e Reformas e Stéphane Séjourné, vice-presidente executivo para a Prosperidade e Estratégia Industrial.

Notícia atualizada pela última vez às 12h11

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Susana Silva substitui Bruno Almeida como managing director da EssenceMediacom

Desde o último ano responsável pela área de media operations no GroupM, Susana Silva assume a liderança da EssenceMediacom. Galp, Ikea, Auchan, Danone e CTT alguns dos principais clientes da agência.

Susana Silva é a nova managing director da EssenceMediacom, agência de meios do grupo WPP que era liderada por Bruno Almeida desde janeiro de 2022.

Com 23 anos de experiência na indústria da media, a profissional integrou a EssenceMediacom em 2013 como diretora de contas, tendo sido responsável pela gestão de marcas como a Danone, a Ikea e a Auchan. Em 2018, passou a head of client leadership, posição que ocupou até 2023, quando assumiu a liderança da área de media operations no GroupM, como head of media amplification, descreve o grupo na informação avançada ao +M.

O seu percurso, conhecimento de mercado e relacionamento com clientes e parceiros foram determinantes para a nomeação, enquadra o grupo liderado por Francisco Teixeira. “Este fatores, aliados à sua dedicação, espírito colaborativo, capacidade de organização e visão estratégica, são atributos essenciais para liderar a agência na sua missão de melhorar o valor e a relevância da publicidade em benefício das marcas e dos consumidores”, aponta o GroupM.

Com clientes como a Galp, a Ikea, a Auchan, a Danone e os CTT, a EssenceMediacom é, no acumulado dos primeiros dez meses do ano e de acordo com dados MediaMonitor, a nona maior agência de meios do país e a terceira do GroupM.

Trabalhar com a talentosa equipa da EssenceMediacom é um privilégio. Juntos vamos construir sobre a sólida fundação existente, colocando as marcas no centro de tudo o que fazemos e aproveitando o talento especializado do GroupM e da WPP e as inúmeras sinergias que nos fortalecem”, comenta a nova responsável.

O grupo WPP, recorde-se, é liderado por Francisco Teixeira desde setembro e o GroupM desde abril de 2023.

Já em setembro, o braço de media da WPP foi reforçado com a contratação de Rodrigo Albuquerque, que ingressou no grupo com a função de chief growth officer, trabalhando transversalmente com a Wavemaker, Mindshare e Essence MediaCom, as principais agências de meios da WPP.

Também transversal é a função de Maria João Oliveira, até fevereiro desde ano CEO da Wavemaker, que assumiu então as funções de COO do braço de media do grupo WPP. Frederico Correia passou a liderar a Wavemaker, a maior agência do grupo.

Já no final de abril de 2023, Teresa Oliveira, até então head of business development da Mindshare, passou a diretora-geral da agência.

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Volkswagen anuncia venda das operações em Xinjiang no noroeste da China

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

Esta decisão da Volkswagen surge depois de Pequim ser acusada de violações maciças dos Direitos Humanos, incluindo trabalho forçado.

O construtor automóvel alemão Volkswagen anunciou esta quarta-feira a venda das suas operações na região chinesa de Xinjiang, onde Pequim é acusada de violações maciças dos Direitos Humanos, incluindo trabalho forçado.

A empresa vai vender a sua fábrica na capital de Xinjiang, Urumqi, bem como uma pista de testes em Turpan, a uma empresa chinesa, informou um porta-voz do grupo, em comunicado.

A empresa invocou “razões económicas” e um “realinhamento estratégico” para justificar a sua decisão.

Desde há vários anos, governos ocidentais e organizações de defesa dos Direitos Humanos acusam Pequim de exercer uma campanha repressiva contra os uigures e outras minorias étnicas de origem muçulmana em Xinjiang, incluindo trabalhos forçados e detenção em campos de doutrinação.

A região do noroeste da China alberga uma série de fornecedores de empresas multinacionais, incluindo grandes marcas europeias e norte-americanas.

Há muito que a Volkswagen está no centro das atenções por causa da sua fábrica de Urumqi, inaugurada em 2013, na qual a empresa tem uma participação através do seu parceiro local SAIC.

No início deste ano, o diário financeiro alemão Handelsblatt afirmou que a construção da pista de testes da VW em Turpan, em 2019, poderia ter envolvido trabalho forçado.

A Volkswagen respondeu que não tinha encontrado provas de violações dos Direitos Humanos relacionadas com o projeto, mas prometeu investigar o assunto.

No seu comunicado de imprensa, o fabricante alemão declarou que todas as suas operações na região seriam transferidas para a empresa chinesa Shanghai Motor Vehicle Inspection Center (SMVIC).

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Cinco dicas para o marketing digital em 2025, segundo a Incubeta

Dar prioridade à unificação de dados, apostar em estratégias de dados first-party ou colocar o foco nas aplicações práticas da inteligência artificial são algumas das dicas da Incubeta.

Tendo 2025 no horizonte e perante uma contínua inovação tecnológica e digital, a Incubeta avança com cinco sugestões de atuação no marketing digital para o próximo ano.

Numa altura em que se levanta uma miríade de desafios — que vão desde o incremento da implementação generalizada da inteligência artificial à constante necessidade de integração de dados — a Incubeta destaca assim cinco dicas para lidar com o marketing digital em 2025. Estas sugestões estão relacionadas sobretudo com a unificação de dados, a first-party data, a inteligência artificial e machine learning, a medição e atribuição e a dicotomia entre privacidade e personalização.

“Em 2025, as empresas enfrentarão desafios sem precedentes, desde a unificação de dados até à implementação eficaz da IA. A chave para superar essas barreiras será a capacidade de adotar soluções tecnológicas que não apenas aumentem a eficiência, mas também respeitem a privacidade e as expectativas dos consumidores. Quem conseguir equilibrar esses elementos estará preparado para se destacar no mercado”, salienta Guilherme Coelho, country manager da Incubeta em Portugal, citado em comunicado.

1 – Priorizar a unificação de dados

A unificação de dados é um elemento crucial para o próximo ano, segundo a Incubeta, tendo em conta a atual fragmentação que “impede as empresas de aproveitarem totalmente as capacidades da IA e da análise preditiva”. “As organizações que derem prioridade à unificação de dados serão as líderes na inovação e nas novas formas de medir e prever o desempenho do mercado“, refere a empresa internacional de marketing digital.

2 – Apostar em estratégias de first-party data

Apesar da possível reinstalação de cookies de terceiros poder trazer um “alívio temporário” para algumas empresas, as estratégias de first-party data “serão essenciais para o sucesso a longo prazo”. Sendo bem desenvolvidas, estas estratégias são importantes para protegerem a privacidade dos consumidores, mas também para proporcionarem insights mais profundos e personalizados, “resultando num crescimento de receitas até duas vezes”.

3 – Focar na aplicação prática da IA

Que ultrapassem o “ruído” em torno da IA e se foquem nas suas aplicações práticas que podem aumentar a rentabilidade é outra das dicas avançadas pela Incubeta. Segundo a empresa, tudo aponta para que a IA venha a ser uma “parte fundamental” da publicidade, podendo desempenhar um papel em diversas tarefas, desde a otimização criativa até à automação de processos internos, o que permite uma redução de custos e uma maior eficiência. Como exemplo, a Incubeta destaca a utilização da IA na “produção de conteúdos criativos em larga escala”, o que permite às marcas “desenvolverem campanhas sofisticadas com mais rapidez e menos recursos“.

4 – Medir com precisão para investir com eficácia

Segundo a Incubeta é também importante que seja feito um investimento em “modelos de atribuição eficazes”, como o marketing mix modeling (MMM), que permitem às empresas a “medição com precisão” do impacto dos seus investimentos. “Atribuir corretamente o desempenho a cada canal de marketing será essencial para identificar onde investir e onde reduzir gastos, garantindo a otimização da estratégia global“, acrescenta.

5 – Equilibrar a privacidade e a personalização

Encontrar o equilíbrio entre privacidade e personalização é outro grande desafio para as marcas no próximo ano, avança ainda a empresa. “Com uma maior consciencialização dos consumidores sobre os seus dados, as empresas terão de se concentrar em oferecer experiências personalizadas que respeitem as preferências e expectativas de privacidade dos utilizadores“, refere a Incubeta, acrescentando que essa será uma das bases para um “crescimento sustentável” e para a fidelização do consumidor.

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PSD e CDS mudam sentido de voto e viabilizam estudo para alargar as licenças parentais. Acompanhe aqui

No 3.º dia de votações, caiu uma das bandeiras do PS para reforçar investimento em habitação para a classe média. Medida do BE para forçar ao escrutínio do Parlamento a venda da TAP foi rejeitada.

No terceiro dia de votações, na especialidade, de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), foram aprovadas várias iniciativas como o aumento do subsídio para alojamento de estudantes universitários deslocados, a antecipação da decisão sobre a atribuição de bolsas de estudo ou o compromisso reforçado para que o Governo realize um estudo de impacte ambiental à localização do novo aeroporto Luís de Camões no Campo de Tiro de Alcochete e à expansão do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Pelo caminho ficou uma das bandeiras do PS: o reforço do investimento em habitação para jovens, estudantes e classe média. Esta foi uma das três medidas que o líder dos socialistas, Pedro Nuno Santos, levou para a mesa negocial do OE com o primeiro-ministro, Luís Montenegro. O Parlamento também chumbou uma proposta do BE que obrigava o Governo a submeter a venda da TAP ao escrutínio do Parlamento.

As votações desta quinta-feira vão ficar marcadas com medidas para aumentos extraordinários das pensões, com a proposta de redução do IVA das touradas ou com iniciativas para acabar ou baixar as comissões bancárias que são pagas na amortização antecipada dos créditos à habitação.

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TELLES integra quatro novos associados

Francisca Cordeiro da Silva, Maria Teresa Magalhães, Eduardo Almeida Rocha e Sara Pessoa Briote são os novos associados da TELLES.

A TELLES integrou quatro associados, após terem concluído com sucesso o estágio de agregação à Ordem dos Advogados.

Francisca Cordeiro da Silva, integra a equipa de Trabalho e Segurança Social, Maria Teresa Magalhães, integra a equipa de Ambiente & Alterações Climáticas, Energia e Recursos Naturais, e Eduardo Almeida Rocha e Sara Pessoa Briote, reforçam a equipa de Fiscal.

“Esta integração enquadra-se na estratégia da TELLES centrada nas pessoas, reconhecendo as qualidades humanas e técnicas, bem como o mérito profissional de cada advogado e o seu compromisso com a cultura da TELLES”, referem em comunicado.

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