Concurso para contratação de médicos de família vai voltar a ser nacional

  • Lusa
  • 2 Outubro 2024

Ana Paula Martins admitiu que no caso dos especialistas de medicina geral e familiar o concurso "não correu bem" e confirma que "vai voltar a ser nacional".

O concurso para a contratação de médicos de medicina geral e familiar para o Serviço Nacional de Saúde vai voltar a ser nacional, anunciou esta quarta-feira a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconhecendo que o último “não correu bem”.

O Governo PSD/CDS-PP alterou as regras de contratação em junho, acabando com os concursos centralizados e permitiu que cada Unidade Local de Saúde realizasse os seus concursos, num total de 2.200 vagas autorizadas.

Numa audição na comissão Parlamentar da Saúde, a pedido da Iniciativa Liberal e do Chega sobre o funcionamento dos serviços de urgência, Ana Paula Martins admitiu que no caso dos especialistas de medicina geral e familiar o concurso “não correu bem” e que as regras iam voltar a mudar, anunciando que no caso desta especialidade o concurso “vai voltar a ser nacional”.

A ministra adiantou que, no total, foram contratados 850 especialistas para o SNS dentro dos 1.310 que concluíram a especialidade, e mais 230 médicos que já estavam fora do SNS.

Na audição, a ministra refutou críticas do deputado Rui Cristina do Chega, que apontou o agravamento de “forma significativa” da situação das urgências de Obstetrícia e Ginecologia em todo o país, “com um crescente risco para as grávidas e para os recém-nascidos”.

Alertou também para “o indicador alarmante de mais de 40 partos em ambulância”, desde o início do ano, afirmando que reflete “a falência do sistema no apoio às grávidas”.

“Há uma deterioração contínua da situação, independentemente da magnitude, seja 20, 30% ou mais. O importante é reconhecer que o problema se agravou e reconhecer a incapacidade do SNS para responder às grávidas e a todos os utentes”, disse Rui Cristina.

Na resposta, Ana Paula Martins questionou se foi feito algum estudo com o valor de que a situação no SNS está “pior 30, 40, 50% do que no ano passado”.

“A pergunta que fazemos é: Que estudo é este? Foi feito por quem? (…) É um estudo feito por comentadores. É um estudo feito pelo Instituto Nacional de Estatística. É um estudo feito pela DGS. É um estudo feito pelo Ministério da Saúde. É que nós não temos esta informação e estes dados para concluir isto”, salientou a governante.

O deputado da Iniciativa Liberal (IL) Mário Amorim Lopes disse, por seu turno, que “o caso das urgências obstétricas preocupa todos os portugueses”, sublinhando que “a situação em que o SNS chegou não caiu do céu”.

“Resultou certamente de incompetência política do anterior Governo, ao que acresce más decisões. Aliás, uma dessas más decisões que tem claramente um impacto óbvio no funcionamento das urgências obstétricas foi o fim das PPP [parcerias público-privadas]”, criticou, anunciando que o IL deu hoje entrada no parlamento de um projeto de resolução a instar o Governo a fazer projetos piloto nas Unidades Locais de Saúde em regime de PPP.

Dirigindo-se aos deputados, a ministra reconheceu que a situação “não está bem”, mas vincou que “já não está bem há 20 anos” e não o vai ficar em seis meses, sublinhando que é necessário tomar “algumas decisões, e algumas requerem coragem, mas também requerem prudência”.

“A questão é: Estamos bem? Passámos um bom verão? Não, não passámos. As grávidas passaram um bom verão? Não, não passaram, não passaram o ano passado, não passaram há dois anos e não passaram este ano. O que nós temos é que fazer e assumir a responsabilidade enquanto Governo, de que no próximo verão não voltem a passar a mesma situação”, declarou.

Auditoria da inspeção de saúde ao INEM poderá estar pronta em novembro

A ministra da Saúde revelou esta quarta-feira que a auditoria solicitada à Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) sobre o INEM poderá estar concluída em novembro e será o ponto de partida para definir o futuro do instituto.

Ana Paula Martins, que está esta quarta-feira de manhã foi ouvida na comissão parlamentar de Saúde sobre o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a pedido do PCP e do PS, reconheceu a “resposta deficiente” do INEM à população e a escassez de meios, mas disse que o plano para a “refundação” do instituo só será traçado depois desta auditoria.

Sublinhou que a auditoria pedida à IGAS em julho foi para apreciar a legalidade e regularidade da resposta do INEM, assim como a correção económica e financeira do instituto, e que só após estar concluída é que o Governo poderá definir “o que vai ser o INEM do século XXI”.

Disse ter tido a informação por parte do inspetor-geral de que a auditoria poderá estar concluída em novembro, sublinhando: “Depois, o relatório estratégico, ou livro branco [sobre o futuro do INEM], aparecerá a seu tempo”.

“Mas não será a ministra da Saúdes que o vai assinar e escrever em um mês ou dois”, disse a governante, acrescentando: “Não seria sério e honesto para algo que envolve tanta gente”.

A ministra acrescentou aguardar ainda a orientação técnica pedida à Força Aérea e ao INEM sobre a solução para o serviço de helitransporte de emergência medica, que poderá passar por um concurso público internacional, pelo recurso à Força Aérea ou por uma conjugação dos dois.

Disse ainda que o Governo gostava que a questão estivesse resolvida até ao final deste ano, mas lembrou as burocracias inerentes ao procedimento de concurso público internacional.

Ana Paula Martins foi ainda questionada sobre se pretendia privatizar a prestação de serviços do INEM, deixando ao instituto apenas o papel de regulador e coordenador, mas optou sempre por dizer que o plano para o futuro do INEM apenas será definido depois de concluídos todos os documentos que estão a ser elaborados pelos peritos.

“Isto é um desígnio nacional, não é uma matéria de um Governo especificamente, e nós gostamos de trabalhar com os peritos, as sociedades científicas e as ordens profissionais. É a única forma de conseguir mobilizar os líderes da comunidade”.

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PCP diz que relatório do TdC confirma “caráter desastroso” da reprivatização da Efacec

  • Lusa
  • 2 Outubro 2024

PCP considera que relatório do TdC confirma o "caráter desastroso" da reprivatização da Efacec e criticou a proposta da IL de comissão de inquérito parlamentar.

O PCP considerou esta quarta-feira que o relatório do Tribunal de Contas confirma o “caráter desastroso” da reprivatização da Efacec e criticou a proposta da IL de comissão de inquérito parlamentar, alegando que não houve qualquer nacionalização da empresa.

Em comunicado, o PCP salienta que “o desastroso processo de desprivatização e reprivatização da Efacec, conduzido pelo Governo PS com o apoio, na altura, do Presidente da República, do PSD, do Chega da Iniciativa Liberal (IL) e a firme oposição do PCP, foi objeto de uma auditoria do Tribunal de Contas”.

Essa auditoria arrasou o processo e os seus resultados para o erário público“, afirma o partido, acrescentando que “algumas das forças políticas responsáveis por este processo têm-se esforçado por falar de uma suposta nacionalização da Efacec em 2020”.

É importante ter consciência de que não existiu qualquer nacionalização da Efacec em 2020. O processo de 2020/2023 foi uma forma de injeção de recursos públicos numa empresa privada, que enfrentava dificuldades geradas pela sua estrutura acionista privada, e foi conduzido desde o início com o objetivo de entregar a empresa a um qualquer outro grupo económico ou multinacional“, defende-se.

O PCP considera lamentável que, “quer na altura quer agora, o conjunto dessas forças políticas não revelem qualquer preocupação com aquilo que deveria ser o essencial: como defender e valorizar uma empresa estratégica como a Efacec, criadora do emprego qualificado de que este país tanto necessita, capaz de uma produção que não apenas exporta como substitui importações”.

O partido lembra que, em 2020, disse que a “única opção viável era a nacionalização da Efacec, a sua integração no setor empresarial do Estado, o seu ainda maior enraizamente na economia nacional“.

“A opção ideológica de PS, PSD, CDS, Chega e IL gerou este processo de intervenção pública para manter a Efacec privatizada, mas com os prejuízos para o erário público que o Tribunal de Contas indicia”, frisa o partido, que cita a IL, num debate em 2021, no qual um dos seus deputados disse quer “o Governo nacionalizou a Efacec e teve o bom senso de prever, no mesmo decreto-lei, a reprivatização a curto prazo”.

“Agora tenta colocar-se de fora desta decisão falando na necessidade de mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a uma nacionalização que sabe nunca ter existido”, afirma, numa alusão à proposta da IL de constituição de uma comissão de inquérito aos processos de nacionalização e reprivatização da Efacec.

O PCP salienta que, como veio agora quantificar o Tribunal de Contas, “foram desviados mais 580 milhões de euros de recursos públicos para servir os interesses de uns poucos capitalistas”.

“É de facto importante apurar para onde foi esse dinheiro, e saber como, quando e onde foi usado. O processo de desprivatização e de reprivatização da Efacec foi desenhado para servir os bancos com créditos na Efacec, para servir os acionistas minoritários da Efacec (Grupo Mello e Têxtil Manuel Gonçalves) e para servir o grupo económico que recebeu a Efacec em oferta (o fundo Mutares, ligado ao grande capital alemão”, lê-se.

Para o partido, “o que esta situação evidencia é a necessidade de uma política que rompa com a submissão do país aos interesses do grande capital e com os processos de privatização e corrupção que lhe estão inerentes – onde este processo se soma a uma longa lista onde pontuam os casos mais recentes da TAP e da ANA – que tanto têm prejudico os trabalhadores, o povo e o país”.

“A necessidade de uma política de desenvolvimento do aparelho produtivo nacional, da criação de emprego de qualidade, de aposta no desenvolvimento soberano e sustentado do nosso país”, defende o PCP.

Numa auditoria do Tribunal de Contas divulgada esta segunda-feira, estima-se que a decisão do Estado em nacionalizar e depois reprivatizar a Efacec pode atingir um custo, em financiamento público, de 564 milhões de euros, sendo que os objetivos não foram alcançados.

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Loures investe 15 milhões de euros em dois centros de saúde e em estabelecimentos de ensino

  • Lusa
  • 2 Outubro 2024

Autarquia adjudicou a construção de centros de saúde em Camarate e Bobadela, prevendo abri-los em 2025. Somando às obras em estabelecimentos de ensino e num museu, o investimento supera os 15 milhões.

A Câmara Municipal de Loures aprovou hoje a adjudicação da construção dos centros de saúde de Camarate e da Bobadela, que deverão abrir portas em 2025 e representam um investimento de 8,7 milhões de euros.

A proposta de adjudicação das duas unidades de saúde foi aprovada, por unanimidade, em reunião pública da Câmara Municipal de Loures, presidida por Ricardo Leão.

A Unidade de Saúde da Bobadela representa um investimento de 4,1 milhões de euros e estima-se que possa abrir portas no final do ano de 2025, para servir 6.150 utentes.

Em declarações à agência Lusa, o autarca socialista explicou que se trata de “uma obra reivindicada pela população desde 2013, quando encerraram as instalações de saúde existentes, que funcionavam num prédio de habitação sem condições de acessibilidade e atendimento”.

Já a Unidade de Saúde de Camarate tem também abertura prevista para o final do ano de 2025 e representa um investimento de 4,6 milhões de euros, para servir 20 mil utentes.

Segundo a autarquia, o centro de saúde “vai permitir à população um atendimento de proximidade” e evitar deslocações para Sacavém, onde são atualmente atendidos.

A Câmara de Loures vai assumir metade do investimento das obras, cabendo o restante ao Governo.

Na reunião de hoje a Câmara de Loures aprovou também a adjudicação das obras de beneficiação da Escola Básica do Infantado e a construção de um novo jardim-de-infância, num investimento de 5,8 milhões de euros, estimando-se a sua abertura para junho de 2026.

Foi, igualmente, aprovada a adjudicação das obras de reabilitação do Museu de Cerâmica de Sacavém, com um investimento previsto de 966 mil euros, e o estudo prévio do projeto de ampliação e requalificação do parque de estacionamento na Cidade Nova, em Santo António dos Cavaleiros.

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Ajudas do Estado à banca custaram 21,6 mil milhões de euros entre 2008 e 2023

Apoios do Estado à banca têm diminuído nos últimos anos, mas fatura ainda é elevada. Isolando o ano de 2023, o saldo foi favorável ao Estado em 294 milhões de euros.

Os apoios do Estado à banca custaram nos últimos 15 anos cerca de 21,6 mil milhões aos contribuintes, com o BES/Novo Banco, o BPN e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) a representarem o maior esforço financeiro. As contas são do Tribunal de Contas (TdC) e integram o parecer à Conta Geral do Estado (CGE) 2023, entregue esta quarta-feira no Parlamento.

A instituição (ainda) presidida por José Tavares, que será este mês substituído por Filipa Urbano Calvão, assinala que nos últimos anos se tem verificado uma redução das ajudas do Estado ao setor financeiro. No entanto, o pesado passado ainda deixa marcas e significa uma fatura de 21.590 milhões de euros.

Fonte: Parecer do Tribunal de Contas à Conta Geral do Estado 2023

“Ao longo de todo o período (2008-2023), o BES/NB, o BPN e a CGD foram as instituições financeiras que mais esforço exigiram ao Estado, em especial, no período 2012-2020, em que os apoios atingiram uma despesa líquida de 19.395 milhões de euros, com 62,7% deste montante, despendido entre 2012-2016″, contabiliza o parecer do TdC.

Em causa, na análise do Tribunal de Contas, estão todos aos apoios, concedidos sob diversas formas: aquisição de participações de capital e de obrigações, concessão de empréstimos, transferência de verbas para absorção de prejuízos, ou prestação de garantias pelo Estado. Contudo, estão excluídos desta quantificação os empréstimos do Estado ao Fundo de Resolução.

Isolando o ano de 2023, o saldo entre as receitas e as despesas associadas aos apoios públicos ao setor financeiro foi favorável ao Estado em 294 milhões de euros, tal como já se tinha verificado em 2022 (165 milhões de euros).

A receita totalizou 315 milhões de euros – o que compara com os 173 milhões de euros registados em 2022 – e resulta, sobretudo, de parte dos dividendos entregues pela CGD, no valor de 165 milhões de euros, e da amortização parcial do empréstimo realizada pela Parvalorem, no valor de 96 milhões de euros. Recorde-se que, em 2023, a instituição liderada por Paulo Macedo entregou ao Estado dividendos no valor global de 563 milhões de euros, mas parte destes dividendos foram em espécie e respeitam à transmissão para o Estado do direito de propriedade do edifício sede na João XXI.

Por seu lado, a despesa totalizou 21 milhões de euros, que compara com oito milhões de euros em 2022, e ficou a dever-se em grande medida a despesas relativas à reprivatização do BPN (20 milhões de euros).

O Tribunal de Contas assinala ainda que as operações realizadas ao longo dos últimos 15 anos traduziram-se em ativos financeiros para o Estado, num valor nominal de 11.063 milhões de euros (em 31 de dezembro de 2023), que corresponde a cerca de metade da fatura total. Face ao ano anterior, verifica-se uma valorização de 649 milhões de euros no total dos ativos.

Fonte: Parecer à Conta Geral do Estado de 2023

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SNS faz disparar pagamentos em atraso para 228 milhões. É o valor mais elevado desde 2020

Interrompendo a tendência decrescente dos últimos cinco anos, em 2023 os valores devidos aos fornecedores aumentaram 156 milhões (216,8%) face ao ano anterior, sobretudo na área da saúde.

Os pagamentos em atraso da Administração Central mais do que triplicaram para 228 milhões de euros em 2023 face ao ano anterior, atingindo o valor mais elevado desde 2020, sobretudo no SNS, conclui o Tribunal de Contas (TdC) no parecer à conta geral do Estado (CGE) divulgado esta quarta-feira. O Tribunal de Justiça já declarou a existência de incumprimento da República Portuguesa.

“No final de 2023, os pagamentos em atraso da administração central totalizaram 228 milhões de euros, o valor mais elevado desde 2020, mantendo a tendência de anos anteriores, de subida até novembro, altura em que atingiram 1.054 milhões de euros, o valor mais elevado do ano”, lê-se no mesmo relatório.

Em causa estão contas por pagar a fornecedores a mais de 90 dias posteriormente à data de vencimento acordada ou especificada na fatura. “Interrompendo a tendência decrescente dos últimos cinco anos, em 2023, os pagamentos em atraso aumentaram 156 milhões de euros (216,8%) face ao ano anterior, sobretudo na área da saúde, que representa a maior parte do total em atraso (61,6%)”, de acordo com a instituição liderada por José Tavares.

E “a relação com os fornecedores não melhorou significativamente, constatando-se uma média mensal dos pagamentos em atraso na ordem dos 510 milhões de euros, mais do dobro do verificado no final do ano”.

 

Em contraditório, o Ministério das Finanças e a Direção-Geral do Orçamento (DGO) salientam, contudo, a “evolução positiva dos pagamentos em atraso no SNS (…) quando comparados com período homólogo…”. No entanto, indica o TdC, “esta observação referir-se-á a dados de 2024 e não de 2023”.

Para a redução dos pagamentos em atraso que se verifica no final do ano, de 1.054 milhões para 228 milhões de euros, “tem sido relevante o contributo das dotações de capital das unidades de saúde local EPE, habitualmente efetuadas perto do final de cada exercício económico, destinadas quase em exclusivo à regularização de dívidas vencidas que, nos últimos dois anos, ascenderam a 1.590 milhões de euros”, constata o TdC.

Porém, alerta o fiscalizador das contas públicas, “a disponibilização destes montantes tem sido incapaz de contribuir significativamente para a redução estrutural da dívida vencida a fornecedores externos dessas entidades que, no final de 2023, totalizou 444 milhões de euros e, desses, 90 milhões de euros (20,3%) constituem pagamentos em atraso”.

“A manutenção dos pagamentos em atraso em valores elevados durante 11 meses do ano económico coloca em evidência a suborçamentação do programa Saúde, que se traduz na insuficiência de dotações orçamentais das unidades de saúde local EPE para fazer face a pagamento da totalidade dos encargos vencidos, colmatada no final do ano com reforços de capital para cobertura de prejuízos que, contribuindo para reduzir os pagamentos em atraso, são insuficientes para liquidar a totalidade da dívida vencida no próprio ano”, alerta o TdC.

Neste sentido, o Tribunal considera que “o Governo deve assegurar a realização dos pagamentos nos prazos legais ou contratualmente definidos, uma vez que, para além do impacto social e económico, o atraso nos pagamentos prejudica as condições negociais com os fornecedores e sujeita o Estado a juros de mora”.

A este propósito, um acórdão do Tribunal de Justiça de 11 de julho deste ano “declarou a existência de incumprimento da República portuguesa por ‘não ter assegurado que as suas entidades públicas cumprem de forma efetiva os prazos de pagamento’ previstos na Diretiva 2011/7/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16/02, que estabelece medidas contra os atrasos no pagamento de transações comerciais”, alerta o TdC no mesmo parecer.

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Cimpor reforça comissão executiva. Rita Baptista fica com recursos humanos

  • ECO
  • 2 Outubro 2024

Com 25 anos de experiência na gestão de pessoas em variados setores, Rita Baptista é a nova "chief human resources officer" da Cimpor.

A Cimpor, empresa do setor cimenteiro, decidiu reforçar a sua comissão executiva, tendo nomeado Rita Baptista como chief human resources officer. A nova responsável conta com experiência em cargos de liderança em empresas como o Grupo Ageas Portugal, a AXA Portugal e a Danone.

É com grande satisfação que me junto à equipa da Cimpor, uma empresa com um legado notável e uma visão ambiciosa para o futuro. Vim com o compromisso de desenvolver uma cultura organizacional que inspire inovação, crescimento e excelência, com foco na sustentabilidade, diversidade e inclusão e acredito que o sucesso de qualquer empresa reside nas suas pessoas”, sublinha Rita Baptista, citada numa nota enviada às redações esta manhã.

A nova chief human resources officer tem mais de 25 anos de experiência na gestão de pessoas em diversos setores, tendo ocupado cargos de liderança em empresas variadas, da BENE Farmacêutica ao Grupo Ageas Portugal, passando pela AXA Portugal e Danone.

“Destaca-se pela implementação de estratégias eficazes de recursos humanos e pela condução de processos de mudança cultural”, salienta a Cimpor, que nota também que a nova responsável foi distinguida como “diretora de recursos humanos do ano” pelo Instituto de Informação em Recursos Humanos em 2022.

“Estamos muito satisfeitos por receber a Rita na nossa equipa. Acreditamos que a sua vasta experiência e liderança serão essenciais para impulsionar tanto o crescimento do nosso negócio como o desenvolvimento dos nossos colaboradores e reforçar, ainda mais, a nossa posição como líderes de mercado”, salienta Cevat Mert, CEO da CIMPOR Portugal e Cabo Verde.

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APIGRAF altera nome para incluir comunicação digital

"Sublinhar a vertente de integração na comunicação, de suportes físicos e virtuais, sublinhando a sua complementaridade e não a oposição", é o objetivo.

A APIGRAF – Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas e Transformadoras do Papel alterou a sua denominação para APIGRAF – Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Embalagem e de Comunicação Digital. O objetivo, descreve a associação, é que o nome reflita de uma forma mais eficaz a sua atividade e missão e “enfatize as capacidades adaptativas e promotoras de inovação das empresas associadas”.

A comunicação digital, numa primeira leitura não estaria integrada nas áreas que abrange. Ao +M, a associação liderada por José Manuel Lopes de Castro explica que o setor abrange hoje atividades muito diversas, que vão desde a fabricação de embalagens e etiquetas à impressão de toda uma multiplicidade de produtos e materiais. “Um exemplo são as empresas de criatividade ou a preparação do trabalho na fase que precede a concretização física. Esta fase inclui material que pode ser utilizado para comunicação por outras vias, incluindo a desmaterializada“, concretiza. Assim, “decidimos fazer esta mudança, incluindo a comunicação digital pois há muito deixamos de funcionar na compartimentação que a anterior designação, “gráficas e transformadoras do papel”, sugeria“.

Com esta alteração, o objetivo é então “sublinhar a vertente de integração na comunicação, de suportes físicos e virtuais, sublinhando a sua complementaridade e não a oposição“, acrescenta. A título de exemplo, a associação refere a impressão de códigos de barras, QR Codes (todas as empresas de etiquetas) ou impressão de ligações em livros escolares com acesso a recursos online (Bloco).

Em termos de associados não estão previstas alterações, com a alteração a já refletir as empresas representadas, esclarece também.

A indústria gráfica, de acordo com dados da APIGRAF, representa um volume de negócios superior 3.139 milhões de euros e mais de 600 milhões em exportações. As cerca de 2.100 empresas do setor, que vão desde a impressão de jornais e de livros, impressão comercial, impressão de etiquetas e de grande formato à fabricação de embalagens, representam 5% no total da indústria transformadora nacional e empregam mais de 23 mil pessoas.

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Politécnico da Guarda lidera projeto de 3,1 milhões de euros para acelerar economia azul

Instituições e empresas de Portugal, Espanha, França e Irlanda uniram-se para encontrar ideias que tornem os negócios da economia do mar mais inovadores e competitivos. ADT4Blue reúne 13 membros.

 

Instituto Politécnico da Guarda

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) está a liderar o consórcio europeu ADT4Blue, cofinanciado em 3,1 milhões de euros, que desafia, até 18 de dezembro, estudantes, investigadores e empreendedores de Portugal, Espanha, França e Irlanda a encontrarem respostas para os problemas que a economia azul enfrenta.

O ADT4Blue reúne associações, empresas, centros de investigação e instituições de ensino superior de Portugal, Espanha, França e Irlanda.

O objetivo deste desafio é encontrar ideias que tornem os negócios ligados à economia do mar mais inovadores e competitivos através das tecnologias digitais, como a Inteligência Artificial, o Blockchain ou a Internet das Coisas.

Serão selecionadas as melhores ideias nas áreas da aquicultura e pesca, comunicações, transporte marítimo, monitorização dos Oceanos, atividades portuárias e ainda conservação e proteção dos ecossistemas marinhos. Os vencedores serão apoiados pela IPG, associações, empresas, centros de investigação e universidades estrangeiras.

Este projeto visa “promover um desenvolvimento económico que não coloque em causa a sustentabilidade dos oceanos e do planeta“, refere o presidente do IPG. “Essa sustentabilidade tem, inevitavelmente, que passar pela investigação académica e pela criação de soluções para as ameaças que as atividades económicas trazem ao equilíbrio ambiental, como a emissão de gases de efeito de estufa, a perda de biodiversidade e a poluição do ar e da água”, assinala Joaquim Brigas.

Essa sustentabilidade tem, inevitavelmente, que passar pela investigação académica e pela criação de soluções para as ameaças que as atividades económicas trazem ao equilíbrio ambiental (…).

Joaquim Brigas

Presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG)

Entre os grandes os desafios constam tornar as operações de pesca mais eficientes e otimizadas, reduzir a poluição marítima provocada pelo plástico, assim como o desenvolvimento de mecanismos de base tecnológica para otimizar a segurança dos atuais processos de embarque e desembarque.

Será promovida a constituição de equipas multidisciplinares que receberão formação avançada ao nível de empreendedorismo e de tecnologias digitais, e que beneficiarão de um programa de mentoria personalizado.

O ADT4Blue reúne um consórcio de 13 parceiros, quatro deles portugueses: o Politécnico da Guarda, a Administração do Porto de Aveiro, a Administração do Porto da Figueira da Foz e a Inova-Ria – Rede de Inovação em Aveiro.

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Conta do Estado de 2023 viola lei de enquadramento orçamental

Tribunal de Contas alerta para o incumprimento das demonstrações financeiras, para a necessidade de acelerar o PRR e para a falta de apuramento da despesa de 1/3 dos benefícios fiscais.

A conta geral do Estado (CGE) de 2023 não cumpre a Lei de Enquadramento Orçamental por “não integrar as demonstrações orçamentais e financeiras consolidadas pela Administração Central e da Segurança Social”, alerta o Tribunal do Contas (TdC) no parecer que divulgou esta quarta-feira e que enviou à Assembleia da República. E provavelmente só depois de 2027 será possível cumprir esta regra que está prevista para 2023 e anos seguintes.

São emitidos ainda alertas sobre os atrasos na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e para a falta de apuramento da despesa de 1/3 dos benefícios fiscais.

“Este incumprimento compromete o objetivo de a conta proporcionar uma imagem verdadeira e apropriada da execução orçamental e financeira. Impossibilita também a certificação da mesma por parte do Tribunal”, de acordo com o mesmo documento. Os atrasos na implementação da Lei de Enquadramento Orçamental não permitem complementar a contabilidade orçamental com informação financeira e de gestão, nota ainda o TdC.

O fiscalizador das contas públicas salienta que “os prazos previstos para a implementação da Lei de Enquadramento Orçamental (LEO) não foram alterados, apesar de ter sido o próprio Ministério das Finanças a reconhecer a ausência de condições para a preparação da CGE de 2023 nos termos da lei”. Assim, o Tribunal indica “que a primeira CGE suscetível de ser elaborada com os novos instrumentos será a de 2026, a apresentar em 2027”.

“Porém, essa possibilidade estará ainda dependente da cadência e da conclusão de investimentos indispensáveis, enquadrados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Ou seja, continua a não existir um compromisso formal com um prazo realista”, sinaliza.

O parecer refere que, em 2023, o excedente orçamental de 7.371 milhões de euros foi, na realidade, metade do verificado, se excluirmos o efeito de duas operações excecionais: a transferência do Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos (3.018 milhões de euros) e a devolução ao Estado de parte do valor transferido em 2022 para apoio ao Sistema Nacional de Gás (700 milhões de euros). “O Tribunal sinaliza que a utilização de excedentes está limitada a certas finalidades, no caso de 2023, ao pagamento de pensões futuras”, de acordo com o TdC.

O Tribunal de Contas chama a atenção para a necessidade de acelerar a execução do PRR, “uma vez que, no final de 2023, apenas 16% do valor total programado havia chegado efetivamente aos executores dos investimentos”.

Falta apurar a despesa de 1/3 dos benefícios fiscais

Destaca também as despesas com a habitação, que têm vindo a crescer desde 2019, mas cujas limitações de reporte não possibilitam uma avaliação sobre a intervenção do Estado neste âmbito.

Para além disso, evidencia ainda “o não apuramento da despesa fiscal para 1/3 dos benefícios fiscais e fragilidades no subsídio social de mobilidade, no apoio extraordinário à renda e no controlo das dívidas fiscais na atribuição de benefícios, designadamente no caso dos residentes não habituais, que representa 62,8% da despesa fiscal em IRS”.

​Neste parecer, o TdC verifica que a dívida pública consolidada reduziu-se 4,6% face a 2022 em boa medida por via de injeções, no valor de mais de 18.227 milhões de euros, provenientes de entidades do Estado, isto é, do próprio perímetro orçamental. O mesmo relatório alerta, porém, para os riscos de aumento de dívida sobretudo em anos com elevado montante a refinanciar, como 2027 e 2030, tendo em conta o elevado endividamento conjugado com uma eventual diminuição dos programas de compra de ativos por parte do Banco Central Europeu e o prolongamento das tensões geopolíticas.

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Estudantes da área de Lisboa já têm de novo ativa a aplicação do passe Navegante

  • Lusa
  • 2 Outubro 2024

A aplicação Navegante para telemóvel está de novo operacional, ainda com constrangimentos, podendo ser já carregada a gratuitidade para os jovens estudantes. Ataque informático ainda por esclarecer.

A aplicação Navegante para telemóvel voltou a estar operacional, embora com “alguns constrangimentos”, podendo ser já carregada a gratuitidade para os jovens estudantes, disse à Lusa fonte da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).

Segundo a fonte da empresa gestora do cartão Navegante, ainda não é possível confirmar se “houve um ciberataque ou um problema interno” com a aplicação para telemóveis.

De acordo com a fonte, “foi reposta a versão anterior e a aplicação está a começar a recuperar”, tendo os gestores da ‘app’ já assinalado que “foram registados carregamentos de gratuitidade e utilização da aplicação”.

A fonte recordou que os utilizadores até aos 19 anos podem carregar na aplicação a gratuidade jovem estudante do passe. Se até 31 de outubro atualizarem os dados do cartão Navegante ficam com o cartão válido até aos 19 anos ou até ao prazo de validade do mesmo.

Os utilizadores entre os 19 e os 23 anos têm que selecionar na ‘app’ a opção prolongar a gratuitidade jovem, atualizar os dados e submeter o comprovativo da matrícula e não uma declaração como era indispensável até este ano. Desta forma, a gratuitidade do cartão Navegante ficará válida até setembro de 2025.

Na terça-feira, a TML explicou que a aplicação para telemóveis estava sob ataque informático desde o dia anterior e era impossível carregar os passes de transporte da Área Metropolitana de Lisboa através deste método

“O ataque informático foi devidamente reportado às autoridades e até ao momento ainda não sabemos de onde provem”, indicou a empresa perto das 10:30 de terça-feira, referindo que estavam a ser feitos “todos os esforços para a resolução do problema”.

O cartão Navegante pode ser carregado em todos os locais físicos onde já se podia fazê-lo antes da possibilidade dada este ano pela aplicação móvel.

“É habitual uma grande afluência nesta altura aos locais para a renovação do acesso à gratuitidade do passe que todos os anos tem de ser feita pelos estudantes. Este ano foi prolongado até final de outubro, mas é normal a afluência, sobretudo nesta altura, por isso a aplicação era uma forma de evitar filas”, explicou então a fonte oficial, lembrando a existência de uma linha telefónica para ativar a gratuitidade no caso dos jovens estudantes (218 206 050).

Os utilizadores podem ainda carregar o cartão no multibanco, nas bilheteiras dos operadores de transporte e nas máquinas de venda automática da CP Comboios de Portugal, do Metropolitano de Lisboa, do Metro Sul do Tejo, da Transtejo/Soflusa e da Fertagus, além da rede de agentes Navegante Payshop.

O cartão Navegante é o passe mensal, com várias tipologias, que pode ser usado em todos os transportes públicos dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa, como a rede rodoviária da Carris e da Carris Metropolitana, os comboios da CP e da Fertagus, o Metropolitano de Lisboa, o Metro Sul do Tejo e a rede de autocarros MobiCascais, entre outros.

Integram a Área Metropolitana de Lisboa os municípios de Lisboa, Loures, Odivelas, Amadora, Oeiras, Cascais, Sintra, Mafra e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, e Almada, Seixal, Barreiro, Alcochete, Palmela, Setúbal, Sesimbra, Moita e Montijo, no distrito de Setúbal.

O passe pode ser carregado nos espaços Navegante Carris Metropolitana, nos postos Navegante (modo ‘self-service’), no ponto Navegante assistido da Transtejo/Soflusa na estação fluvial do Cais do Sodré e no ponto Navegante assistido na loja da Parques Tejo n centro comercial Dolce Vita Miraflores.

O valor do passe municipal é de 30 euros e o do metropolitano 40 euros, valores que se mantêm inalterados desde a sua criação, em 2019.

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  • SegurosPME
  • 2 Outubro 2024

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Três novos sócios na Guess What

  • + M
  • 2 Outubro 2024

Para além de Jorge Azevedo e Renato Póvoas, também Francisco Chaveiro Reis, head do departamento de comunicação institucional, é sócio desde 2018.

Paulo Pereira, chief financial officer, Joana Borges, head do departamento de comunicação em saúde, e Gonçalo Carvalho Lagos, head do departamento de public affairs, passaram a sócios da Guess What, agência que deu, no início do ano, origem ao grupo GW.

“Esta entrada visa premiar a longevidade da Joana, do Gonçalo e do Paulo na empresa e sobretudo a dedicação e trabalho de qualidade em cada uma das suas áreas muito específicas. A Guess What tem crescido de ano para ano, graças a todos os que a tratam como sua desde a primeira hora e, nestes três casos, a empresa passa a ser, de facto, sua”, afirma citado em comunicado Jorge Azevedo, sócio fundador da agência.

“A Guess What, tal como todas as organizações que querem ter sucesso, está em constante mutação e evolução e uma parte central disso mesmo passa por dar destaque aos recursos humanos diferenciados que estão connosco. Temos um Plano de Carreiras que permite que quem tenha resultados possa ter novos desafios e conquistas”, acrescenta Renato Póvoas, cofundador da agência.

Para além de Jorge Azevedo e Renato Póvoas, também Francisco Chaveiro Reis, head do departamento de comunicação institucional, é sócio desde 2018.

A entrada dos três novos sócios é acompanha de outras duas alterações na equipa, com Tatiana Henriques e Vanessa Rolim, até agora consultoras séniores a passarem a manager do departamento de comunicação institucional e a manager do departamento de comunicação em saúde.

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