Maia constrói mais de 50 casas por oito milhões de euros

  • Lusa
  • 22 Julho 2024

Município da Maia vai contruir 56 casas em várias freguesias deste concelho do distrito do Porto, num investimento de mais de oito milhões de euros.

A Câmara Municipal da Maia lançou esta segunda-feira dois concursos públicos, no valor total de mais de oito milhões de euros, para construção de 56 casas em várias freguesias deste concelho do distrito do Porto.

Os anúncios, publicados em Diário da República (DR), têm um prazo de execução de 18 meses.

O primeiro, cujo valor base é 4.664.110,00 euros, visa a conceção/construção de 32 fogos na Travessa do Pisão, em Águas Santas.

Um segundo anúncio aponta para a conceção/construção de 24 fogos na Rua Eusébio da Silva Ferreira, em Nogueira e Silva Escura, no valor de 3.464.025,00 euros.

Estas empreitadas estão a ser coordenadas pela empresa Espaço Municipal Renovação e Gestão do Património.

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CS’Associados e PLMJ assessoram venda da Autoestradas do Douro Litoral

A transação está ainda sujeita às aprovações habituais do concedente e das entidades reguladoras, devendo ficar fechada ainda este ano.

A CS’Associados e a PLMJ assessoraram a Strategic Value Partners (SVP) e um conjunto de investidores minoritários na venda da concessionária Autoestradas do Douro Litoral (AEDL) à Igneo Infrastructure Partners.

A SVP adquiriu a AEDL à Brisa em 2021 e a concessão tinha sido atribuída à AEDL em 2007 por um período de 27 anos.

Do lado da CS’Associados a equipa foi liderada por Bernardo Abreu Mota, sócio de Corporate M&A e Duarte Brito de Goes, sócio de Bancário e Financeiro. Integraram a equipa o Francisco Soares de Sousa, o Gonçalo Limbert Couto e a Mar Machado da Graça.

A equipa da PLMJ foi liderada por Diogo Perestrelo, sócio co-coordenador de Corporate M&A e contou com o apoio de Alexander Ehlert, Elsa Pizarro Pardal e Carolina Inverno Branco da equipa de Corporate M&A e Maria Zagallo, sócia da área de Público.

A transação está ainda sujeita às aprovações habituais do concedente e das entidades reguladoras, devendo ficar fechada ainda este ano.

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Taxas do crédito da casa sobem em todos os prazos

  • Lusa
  • 22 Julho 2024

As Euribor, que servem de base no cálculo da prestação da casa, subiram a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira.

As Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa nos contratos com taxa variável, subiram a três, seis e 12 meses.

  • A taxa Euribor a seis meses avançou para 3,641%, mais 0,008 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou para 3,511%, mais 0,009 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu para 3,705%, mais 0,007 pontos, depois de, em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que forem conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Viana do Castelo abre concurso para novo mercado municipal por 12,6 milhões de euros

  • Lusa
  • 22 Julho 2024

A construção do novo mercado municipal de Viana do Castelo no local onde existia o prédio Coutinho, pelo preço base de 12,6 milhões de euros, tem um prazo de 720 dias.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo abriu esta segunda-feira o concurso público internacional para a construção do novo mercado municipal no local onde existia o prédio Coutinho, pelo preço base de 12,6 milhões de euros.

O anúncio da abertura do procedimento, publicado no Diário da República (DR), inclui a construção do edifício e arranjos envolventes no prazo de 720 dias.

O prazo para apresentação das propostas termina no dia 27 de agosto, sendo que os concorrentes são obrigados a manter as propostas durante 66 dias a contar a partir daquela data.

O novo edifício vai ser construído junto ao jardim público da cidade, no local onde abriu portas, em 1892, o primeiro mercado. Em 1965, foi transferido para um lote contíguo, junto à igreja das Almas, onde funcionou até ao início de 2002.

A transferência do primeiro mercado permitiu, no início da década de 70 do século passado, a construção do prédio Coutinho, desconstruído em 2022.

Estima-se que as receitas anuais geradas pelo projeto que revertem para o município são cerca de 21 mil euros superiores às despesas estimadas (…). A sustentabilidade financeira está garantida.

Câmara Municipal de Viana do Castelo

De acordo com a análise custo benefício da construção do novo mercado municipal apresentada pelo município de Viana, em junho, o investimento justifica-se “pelo importante contributo para a melhoria da rentabilidade dos negócios [daquela zona do centro histórico] e pela dinamização da Área de Reabilitação Urbana (ARU) e espaços envolventes, mitigando os constrangimentos inerentes à localização e funcionamento do mercado atual”.

Estima-se que as receitas anuais geradas pelo projeto que revertem para o município são cerca de 21 mil euros superiores às despesas estimadas (…). A sustentabilidade financeira está garantida”, aponta o documento.

O documento indica que “por cada um euro de investimento ocorrerá um aumento de riqueza de 1,11 milhões de euros, gerando potencialmente uma ‘taxa de retorno global ou social positiva’ do investimento”.

De acordo com aquela análise, “estima-se que a ocupação das diversas bancas e lojas do futuro mercado gere uma receita anual resultante da cobrança de taxas municipais de 296 mil euros”.

No “caso do parque de estacionamento, a explorar diretamente pelo município, foram considerados 94 lugares disponíveis, 45 dos quais a serem utilizados pelos lojistas (avença mensal de 50 euros; taxa média de ocupação de 80%) e os restantes 49 utilizáveis pelos visitantes (1,5 euros/hora; 12 horas diárias, média de 30% de ocupação)”.

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Défice português foi o mais baixo da Zona Euro no primeiro trimestre

Apenas cinco países da moeda única alcançaram excedente orçamental no arranque do ano. Entre os que registaram défice, Portugal teve o mais baixo, sendo também o que alcançou a maior queda da dívida.

Portugal foi o país da Zona Euro com o défice mais baixo no primeiro trimestre, com apenas cinco Estados a registarem excedente orçamental, de acordo com os dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Os dados do organismo estatístico europeu revelam que, na ótica não ajustada, a média da Zona Euro registou um défice de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e da União Europeia um saldo negativo de 3,8% do PIB.

Portugal (-0,2%) registou o sexto pior resultado entre todos os saldos dos países da moeda única, mas foi o melhor entre os que tiveram um défice orçamental.

Apenas Irlanda, Chipre, Letónia, Luxemburgo e Países Baixos alcançaram um saldo orçamental positivo. Entre os países com maior défice destacam-se Bélgica (-9,6%) e França (-6,9%).

Olhando para os dados ajustados de sazonalidade, nos primeiros três meses do ano, a média dos défices da Zona Euro foi de 3,2% e o da União Europeia de 3%, com Portugal a apresentar o terceiro maior excedente (0,6%).

Portugal é o país da UE com maior queda da dívida

Portugal foi o país da União Europeia que registou a maior queda do rácio da dívida pública face ao PIB entre o primeiro trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, segundo os dados do Eurostat divulgados esta segunda-feira.

No fim do primeiro trimestre de 2024, o peso da dívida pública da Zona Euro situava-se em 88,7%, o que compara com 88,2% no final do quarto trimestre de 2023. Na média da UE, o rácio também aumentou ligeiramente de 81,5% para 82,0%.

Em comparação com o primeiro trimestre de 2023, o rácio da dívida pública em relação ao PIB diminuiu tanto Zona Euro (de 90,1% para 88,7%) como na UE (de 83,0% para 82,0%).

Os rácios mais elevados da dívida pública face ao PIB no primeiro trimestre de 2024 foram registados na Grécia (159,8%), Itália (137,7%), França (110,8%), Espanha (108,9%), Bélgica (108,2%) e Portugal (100,4%) e os mais baixos na Bulgária (22,6%), Estónia (23,6%) e Luxemburgo (27,2%).

Em comparação com o primeiro trimestre de 2023, 12 Estados-Membros registaram um aumento do seu rácio dívida/PIB no final do primeiro trimestre, 14 países registaram uma diminuição, enquanto o rácio permaneceu estável na Irlanda.

As maiores diminuições foram observadas em Portugal (-12,0 pontos percentuais), Grécia (-9,6 pp.), Chipre (-6,8 pp.), Croácia (-5,3 pp.), Países Baixos (-2,8 pp), Espanha e Alemanha (ambos -2,2 pp.). Já os maiores aumentos registaram-se na Estónia (+6,3 pp.), Finlândia (+4,2 pp.), Polónia (+3,3 pp.), Eslováquia (+2,7 pp.), Roménia (+2,2 pp.), Lituânia (+2,1 pp.) e Bélgica (+2,0 pp.).

(Notícia atualizada às 11h07)

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CaixaBI vence prémio de melhor banco de investimento

  • ECO
  • 22 Julho 2024

O banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos foi distinguido como o melhor banco de investimento em Portugal pela Euromoney.

O CaixaBI, o banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos (CGD), foi distinguido como o melhor banco de investimento em Portugal pela Euromoney, a revista internacional do setor financeiro.

A cerimónia de entrega dos Awards for Excellence 2024 teve lugar em Londres na passada quinta-feira, onde marcaram presença os maiores bancos mundiais.

“A distinção atribuída ao CaixaBI neste evento vem confirmar a liderança e o desempenho do banco de investimento do Grupo Caixa Geral de Depósitos, premiando o desenvolvimento da atividade desta instituição”, refere o banco em comunicado.

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Bandora levanta 1,5 milhões para tornar “inteligentes” edifícios na Europa e América Latina

A startup, incubada no Uptec, tem este ano como objetivo "multiplicar a faturação por 10 vezes". Está a contratar. Até ao final do ano quer passar de 12 para 23 colaboradores.

A Bandora fechou uma ronda de 1,5 milhões de euros para dar energia ao projeto de expansão da startup que ajuda a transformação digital de edifícios tornando-os 100% autónomos. Em dois anos, querem ter 600 edifícios otimizados com a sua solução e chegar a “novos mercados da Europa e da América Latina”. República Dominicana e Colômbia são novos objetivos na mira. Para este ano, a ambição é “multiplicar a faturação por 10 vezes”.

“O capital agora levantado permitirá escalar significativamente todas as nossas operações, sem comprometer a qualidade do nosso serviço inovador de otimização da gestão e controlo da climatização em edifícios, que é o maior diferencial da Bandora. Até agora, o nosso foco foi a investigação e desenvolvimento da solução. Conseguimos reunir na Bandora os maiores especialistas em Inteligência Artificial (AI), na área de Simulação Energética de Edifícios e Automação e Controlo, cuja propriedade intelectual se encontra protegida”, começa por dizer Márcia Pereira, CEO da Bandora, ao ECO.

Liderada pela BlueCrow Capital, contando com a participação da Portugal Ventures, com esta ronda eleva-se para 1,6 milhões de euros o montante levantado junto de fundos de capital de risco privado.

“O novo financiamento será destinado à capacitação e crescimento das nossas equipas de vendas, marketing e operações, de forma a garantir que a Bandora estará preparada para a futura fase de maturidade”, reforça a CEO da startup que, em abril, venceu a fase local da 5.ª edição do Zurich Innovation Championship.

A nova injeção de capital também será aplicada na investigação e desenvolvimento “de soluções que enderecem novos segmentos de mercado, como o residencial, mas também outros sistemas energéticos existentes num edifício, tais como a iluminação, energias renováveis e carregamento de veículos elétricos.”

A nível operacional as metas estão já definidas. Em dois anos, a startup quer atingir os 600 edifícios otimizado pela sua solução dos quais 150 já estão contratualizados.

“Além do crescimento das equipas, este investimento facilitará também o estabelecimento de parcerias estratégicas, que irão permitir uma elevada capilaridade da nossa força comercial e tecnológica”, aponta Márcia Pereira.

Para aumentar essa capilaridade nos planos da startup está a criação da Academia Bandora. Esta é concebida “especialmente para parceiros, agentes e revendedores que queiram disseminar a Bandora junto dos seus clientes finais e crescer connosco.”

Operadores de energia elétrica, de telecomunicações, consultores de energia, grupos de real estate e integradores de soluções de Internet das Coisas (IoT) em edifícios são alguns dos atuais clientes/parceiros da startup. “Estamos confiantes de que (a Academia) será uma das peças-chave para a nossa expansão, tanto em Portugal como internacionalmente”, considera a CEO.

Europa e América Latina na mira da internacionalização

Aumentar a presença no mercado externo está igualmente nos planos da empresa. “Estamos neste momento a planear a nossa expansão, que nos permitirá entrar em novos mercados internacionais, tanto por nossa iniciativa como através de parcerias estratégicas que surjam oportunisticamente e que obviamente vamos aproveitar”, adianta.

“A nossa aposta sempre foi o mercado europeu, onde a taxa de adoção de IoT ou sistemas smart para edifícios ultrapassa os 20% e o custo da eletricidade é elevado, tornando a nossa solução altamente atrativa e de fácil implementação”, refere Márcia Pereira.

Atualmente, além de Portugal, a Bandora está presente em Espanha, Emirados Árabes Unidos e Brasil. Mas o objetivo é aumentar a mancha de presença geográfica. “Até 2026, vamos entrar em novos mercados da Europa e da América Latina”, adianta a responsável, sem mais detalhes. República Dominicana e Colômbia são mercados na mira.

Márcia Pereira, CEO da Bandora

“Além da nossa estratégia no mercado europeu, já estabelecemos um acordo de distribuição no Brasil, focado no retalho, nomeadamente em supermercados e restaurantes fast food, e estamos também a conduzir uma prova de conceito nos Emirados Árabes Unidos, especificamente um hotel em Abu Dhabi. Estes contratos de distribuição surgiram no seguimento da elevada notoriedade que a Bandora tem conseguido alcançar este ano. Para além disso, já conhecíamos as empresas e os seus interlocutores, que se mostraram muito interessados no nosso produto e, principalmente, nos resultados alcançados com os nossos clientes”, descreve a CEO quando questionada sobre a estratégia de internacionalização.

“A estratégia a adotar numa fase de entrada e experimentação de um novo mercado é através de parcerias com empresas que possam suportar os nossos clientes a nível comercial, técnico e de suporte. Numa fase de maior maturação do mercado, poderemos equacionar a abertura de escritório com a contratação de recursos locais, caso a atividade justifique a nossa presença”, detalha.

Por outro lado, “uma estratégia puramente outbound, que temos testado em Portugal com um estrondoso sucesso, faz-nos acreditar que podemos replicar a receita em qualquer lugar do mundo”, ressalva. “Esta expansão para novas geografias reflete a nossa ambição de consolidar uma posição de liderança em soluções de otimização energética para edifícios inteligentes não só em Portugal, mas também globalmente.”

Equipa e faturação a crescer

Sediados no Porto, onde tem toda a equipa de engenharia, a Bandora é uma spin-off da Universidade do Porto e incubada no Uptec, tendo alguns recursos em Lisboa, para maior proximidade com os nossos clientes, mais concretamente, nas áreas de field, suporte e operações.

“As primeiras contratações de recursos humanos tiveram lugar em fevereiro de 2020, momento em que, devido à fase em que se encontrava a Bandora, adotámos naturalmente um modelo inteiramente remoto”, lembra Márcia Pereira.

Mas desde abril de 2023, passaram a adotar um modelo praticamente 100% presencial. “No nosso caso, resultou em elevados ganhos de eficiência, colaboração e cultura empresarial. Parece ser contra a corrente, mas este regime de trabalho acabou por ser o que fez mais sentido para nós. Tendo em conta que estamos a criar um conceito totalmente inovador no mercado – o de Edifícios Autónomos –, pelo que consideramos que o trabalho remoto não é possível para desenvolvermos o processo de criação, sem processos implementados ou ferramentas de gestão”, explica a responsável.

Hoje, conta com uma equipa de 12 pessoas, mas “conscientes de que o potencial de crescimento da nossa operação terá um impacto significativo na nossa equipa” o objetivo é, até final do ano, aumentar para 23 o número de colaboradores.

Estamos em processo de contratação em diversas áreas-chave, incluindo equipas técnicas e de marketing. Data scientists, programadores, profissionais de suporte, operações, marketing e vendas estão entre os perfis com que pretendemos reforçar a nossa equipa e que consideramos que melhor poderão contribuir para a nossa visão de inovação contínua, no que toca à otimização do consumo de energia em edifícios e à exploração de novas aplicações da nossa tecnologia”, refere a CEO.

Um crescimento das operações que Márcia Pereira acredita que se irá refletir num aumento do volume de negócios já este ano. “O nosso objetivo é multiplicar a faturação por 10 vezes, com a meta de otimizar cerca de 300 edifícios até o final do ano.”

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Empresa de Braga veste canoístas nos Jogos Olímpicos de Paris

A empresa de Vila Verde, distrito de Braga, foi escolhida para equipar os atletas de canoagem que vão participar nos Jogos Olímpicos de Paris, agendados para este verão.

A Nautikay, marca portuguesa de vestuário de alta competição, foi escolhida pela Federação Portuguesa de Canoagem para vestir os atletas que vão representar Portugal nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.

Fundada em 2016, em Vila Verde, no distrito de Braga, a Nautikay já é presença assídua nas provas de canoagem em território nacional e, agora, será a marca oficial da Equipa Olímpica de Canoagem, em Paris. “Estamos extremamente entusiasmados com esta parceria e com a oportunidade de equipar os nossos atletas com produtos de alta qualidade que os ajudarão a alcançar o seu pleno potencial nos Jogos Olímpicos”, afirma Miguel Fernandes.

Estamos extremamente entusiasmados com esta parceria e com a oportunidade de equipar os nossos atletas com produtos de alta qualidade que os ajudarão a alcançar o seu pleno potencial nos Jogos Olímpicos.

Miguel Fernandes

Manager da Nautikay

Sob o lema “Qualidade que Veste o Orgulho”, a marca desenvolve equipamentos de “última geração” que atendem as necessidades específicas dos atletas nacionais de canoagem. Em comunicado, a empresa explica que “estes equipamentos – que incluem calções, camisolas e saiotes – foram confecionados com tecidos inovadores que acompanham o crescimento dos principais músculos durante a cadência da remada e garantem total liberdade de movimentos”.

A bracarense Nautikay reaproveita o desperdício têxtil de outras marcas, que de outra forma seriam desperdiçados, e produz equipamentos de alta performance. “Todos os produtos são desenvolvidos com os mais altos padrões de qualidade e tecnologia, utilizando materiais inovadores e designs ergonómicos, com o objetivo de garantir o máximo conforto e desempenho”, afirma Miguel Fernandes, manager da Nautikay.

Agendados de 26 de julho a 8 de setembro, os Jogos de Paris 2024 vai atrair milhões de visitantes à capital francesa. “Estarmos presentes num evento desportivo de grande visibilidade é um marco notável e abre portas para a internacionalização”, garante o manager Nautikay.

Para além da Nautikay, as luvas da empresa portuguesa Raclac vão utilizadas pelos socorristas voluntários durante os Jogos Olímpicos de Paris.

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Vodafone vende mais 10% da Vantage Towers por 1,3 mil milhões

Empresa de torres de telecomunicações passa a ser detida a meias pela Vodafone e por um consórcio de fundos.

A Vodafone alienou mais 10% da Vantage Towers ao mesmo grupo de investidores a quem já tinha vendido parte desta empresa em 2022, anunciou a operadora num comunicado.

Com esta operação, a Vantage Towers passa a ser detida em 50/50 pela Vodafone e pelo consórcio de investidores liderado pela Global Infrastructure Partners e KKR, tal como previsto quando a parceria foi estabelecida há dois anos.

A operadora de telecomunicações britânica pretende usar este encaixe na redução do endividamento, tendo já obtido 6,6 mil milhões de euros desde que permitiu a entrada de terceiros no capital da Vantage Towers, empresa que também tem torres de telecomunicações em Portugal.

Nos últimos meses, a Vodafone tem estado vendedora. Em março, deixou o mercado italiano com a venda da operação à Swisscom, por oito mil milhões de euros. Em outubro do ano passado, a Vodafone Espanha foi vendida à Zegona por cinco mil milhões. No Reino Unido, a Vodafone e a Three estão em processo de fusão.

Em Portugal, no entanto, a Vodafone tentou adquirir a concorrente Nowo, mas o negócio foi chumbado pela Autoridade da Concorrência.

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Galp lança carregadores de carros em postes da luz e bateria partilhada

A Galp vai pôr no terreno. em Portugal, dois projetos de inovação até ao final do ano. Quer instalar carregadores de veículos elétricos em postes da luz e permitir a partilha de baterias.

Carregar o carro elétrico num poste da luz ou aproveitar a energia armazenada por baterias em fim de vida ou chegar a casa e usar a eletricidade armazenada numa bateria partilhada com os vizinhos. Tudo isto vai ser possível já este ano, depois de ter sido desenvolvido no berço da inovação da Galp.

Estas novidades foram apresentadas no Dia da Inovação da Galp, que decorreu esta quarta-feira, 17 de julho, e se prolongou até quinta-feira. A petrolífera tem 160 milhões investidos em projetos de inovação e 42 pilotos a decorrer. O ECO/Capital Verde foi conhecer aqueles que estão mais próximos da fase de comercialização.

Um deles é o EV Massification, que consiste em aproveitar as ligações elétricas dos postes de iluminação pública para instalar um carregador para veículos elétricos. O objetivo é disseminar e assim facilitar o acesso de carros elétricos a carregadores, sobretudo para quem não tem garagem. “Queremos garantir que quando se compra um EV [veículo elétrico], não se tem a ansiedade de onde se irá carregar”, explica a diretora de Inovação da Galp, Ana Casaca.

Quatro destes carregadores já foram testados e estão em funcionamento: dois na refinaria da Galp em Matosinhos e dois em Carcavelos. Mas já há dois municípios interessados em receber esta tecnologia. “Até ao final do ano deveremos ter dez carregadores espalhados por esses municípios”, esclarece Pedro Miguel Ferreira, gestor da área Comercial, dentro da Inovação. O número só depende da vontade dos municípios, afirma Ana Casaca: “Por nós podem ser 100, 200 ou 1.000, não temos limitações”.

Estes carregadores, apesar de terem sido promovidos pela Galp e de a empresa ter o estatuto de operador de ponto de carregamento, vão funcionar como quaisquer outros: a energia que neles é vendida pode ser contratada a qualquer outra empresa com ofertas no mercado. “Acreditamos que ao escalar o acesso a carregadores elétricos vamos vender mais energia e vamos ganhar”, esclarece Ana Casaca.

Do ponto de vista do sistema elétrico, também há vantagens: “Evita que tenhamos de construir novas redes de eletricidade para chegar aos carregadores. Vamos usar um ativo que já existe, logo vai diminuir o tempo de instalação”, explica Pedro Ferreira. Numa altura em que vários municípios estão a mudar a iluminação para a tecnologia LED, a Galp espera tirar partido da potência que já não é exigida pelas novas lâmpadas, mais económicas.

Um segundo projeto que vai estar em operação em Portugal até ao final do ano é uma bateria comunitária, no âmbito do Caxias Living Lab – e, tanto quanto é do conhecimento da Galp, é a primeira vez que se testa uma solução como esta na Europa. A ideia é que uma bateria possa servir entre 30 e 40 famílias, que produzam a própria energia através de painéis solares e possam armazená-la nesta bateria partilhada.

As dimensões e localização específica ainda estão a ser discutidas, mas a Galp conta ter a bateria operacional até ao final do ano. Com esta tecnologia, os clientes poderão poupar na fatura da luz, mas ainda não é certo o valor – terá de ser experimentada para se apurar, afirma Pedro Ferreira.

Por fim, a Galp vai ter a funcionar, dentro de alguns dias, outro projeto: o 2nd Life Batteries. Este liga o universo das baterias ao da mobilidade elétrica. É em Alcala de Hinares, nos arredores de Madrid, que a empresa portuguesa vai instalar um conjunto de baterias em fim de vida mas que, antes de serem recicladas, podem ainda servir como reserva de energia para o carregamento ultrarrápido de automóveis elétricos (um carregamento que demora entre 15 e 20 minutos).

As baterias dos carros elétricos, passados cerca de sete ou oito anos, já não podem ser usadas, mas mantém-se uma boa saúde da bateria. Pode dar-se outra vida antes de se começar a reciclar os materiais. Assim, a bateria pode durar outros sete anos, ou seja, 14 no total“, detalha Ana Casaca.

Esta bateria consegue dar resposta a nove carregamentos seguidos, de acordo com Pedro Ferreira. Tem uma capacidade de 200 quilowatts (kW), aos quais se somam 150 kW que a rede tem reservados para o carregamento no local. Quando a bateria estiver descarregada, os utilizadores podem contar com a potência da rede. Entretanto, a bateria pode voltar a carregar e a servir clientes.

Se não tivéssemos a bateria para ligar estes dois carregadores, tínhamos que requisitar muita potência à rede. Essa potência nem sempre está disponível – há cada vez mais constrangimentos”, explica Pedro Ferreira, voltando a frisar o objetivo de aceleração da rede de mobilidade elétrica.

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CEO e administradores da Inapa demitem-se após falência. CMVM suspende ações

Frederico Lupi renunciou ao cargo de presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, depois de a empresa ter anunciado a falência durante este fim de semana.

O CEO da Inapa, Frederico Lupi, apresentou esta segunda-feira a renúncia ao seu mandato, assim como seis vogais do Conselho de Administração, na sequência da falência da empresa de distribuição de papel. As ações da empresa foram suspensas e ainda não negociaram nesta sessão.

A Inapa revelou aos investidores neste domingo que não foi capaz de obter financiamento para suprir “uma carência de tesouraria de curto prazo da sua subsidiária” na Alemanha, na ordem dos 12 milhões de euros, apesar de “todos os esforços” realizados junto de “credores e dos acionistas”, em especial da Parpública, a gestora de participações do Estado português, que detém 45% do capital.

Na mesma nota, a Inapa confirma que a subsidiária alemã “será apresentada à insolvência no dia 22 de julho”, isto é, esta segunda-feira. Por esse motivo, após ter analisado “a sua situação financeira”, a administração deliberou também apresentar a própria Inapa “à insolvência nos termos da lei portuguesa, o que será formalizado nos próximos dias”.

Na sequência disto, esta segunda-feira de manhã, noutra nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Inapa dá conta de que seis administradores apresentaram a renúncia aos seus mandatos, nomeadamente Inês Louro, Afonso Chaby, Victor Barros, Patrícia Caldinha, Emília de Noronha Galvão Franco Frazão, João Miguel Pacheco Sales Luís e Fernando Sanz Pinto.

Além destes, o próprio CEO e presidente do Conselho de Administração, Frederico Lupi, “apresentou igualmente a renúncia ao seu mandato”, é referido na mesma nota.

Entretanto, a CMVM suspendeu a negociação das ações da Inapa, “com o propósito de assegurar que o mercado absorve a informação divulgada pela emitente”.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h18)

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Greve na CP suprimiu mais de 60% dos comboios previstos até às 7 horas

  • Lusa
  • 22 Julho 2024

Nenhum dos seis comboios de longo curso programados foram realizados e nos regionais deveriam realizar-se 44 e foram suprimidos 29. Greve repete-se na quarta-feira, dia 24 de julho.

A greve dos trabalhadores ferroviários da CP – Comboios de Portugal levou esta segunda-feira à supressão de 92 comboios dos 146 programados (63%) entre a meia-noite e as 7 horas, segundo dados enviados pela empresa à agência Lusa.

A CP indica que nenhum dos seis comboios de longo curso programados foram realizados e nos regionais deveriam realizar-se 44 e foram suprimidos 29. Nos urbanos de Lisboa estavam programados 60 e foram suprimidos 38. Já nos comboios urbanos do Porto foram suprimidos 15 dos 30 programados.

O coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, adiantou à Lusa que às 7h30 estava a registar-se uma forte adesão dos trabalhadores à greve, estando a ser realizados apenas os serviços mínimos.

“O primeiro balanço é muito positivo. Temos uma adesão forte entre as 00h00 e até às 7h30 verificando-se perturbações na circulação. As bilheteiras das estações estão encerradas”, disse.

De acordo com José Manuel Oliveira, a expectativa para o resto do dia, uma vez que há serviços com horários diversos, é elevada.

Os trabalhadores da CP cumprem esta segunda-feira um dia de greve, que se repete na quarta-feira, convocada por diversos sindicatos. O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos de 20% para os comboios urbanos e regionais.

A decisão do Tribunal Arbitral abrange, na percentagem referida, o serviço Regional e Interregional (linhas do Minho, Douro, Leste, Oeste, Beira Baixa e linha do Norte — neste último caso de e para Coimbra/Entroncamento) e o Urbano (linhas da Azambuja, Coimbra e Guimarães).

“Informamos que, por motivo de greves convocadas pelos sindicatos ASCEF, ASSIFECO, FENTCOP, SINAFE, SINDEFER, SINFA, SINFB, SIOFA, SNAQ, SNTSF, STF e STMEFE, para o período compreendido entre as 00h00 e as 24 horas dos dias 22 e 24 de julho de 2024, preveem-se perturbações na circulação com impacto nos dias 22 e 24 de julho”, refere a CP numa nota divulgada no final da semana passada.

“Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, Interregional e Regional, a CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”, indicou.

Estes trabalhadores já estiveram em greve no dia 28 de junho.

Para os sindicatos, “é inaceitável” que a administração da CP, depois de ter garantido que iria estender a todos os trabalhadores um acordo que foi celebrado com uma organização sindical, queira condicionar isso à aceitação da proposta de regulamento de carreiras.

O Governo, a CP e o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), que tinha convocado uma greve entre 27 de junho e 14 de julho, que foi suspensa, chegaram, recentemente, a acordo.

A operadora chegou também a acordo com o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) quanto à revisão das carreiras, incluindo um aumento salarial de 1,5% e a subida do subsídio de refeição para 9,20 euros.

A Fectrans defendeu que a proposta “aumenta a polivalência de funções e não valoriza a grelha salarial”, o que disse ser uma “medida estratégica” para recrutar novos trabalhadores e manter os atuais.

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