Já há equipa para desenhar estratégia nacional da água

O objetivo é atualizar o atual planeamento que existe para a água, tendo como prioridade a eficiência, mas assumindo a possibilidade de criação de novas infraestruturas.

O Governo já destacou a equipa que ficará encarregue de desenhar a estratégia do país para a gestão da água, chamada Água que Une. O novo grupo de trabalho terá 180 dias para levar a cabo esta tarefa.

O objetivo é atualizar o atual planeamento que existe para a água, “assumindo uma visão mais holística e integrada”. O Governo quer garantir o abastecimento público, o bem-estar da população mas também dos setores económicos.

A equipa responsável é composta pelo presidente do conselho de administração da AdP – Águas de Portugal, António Carmona Rodrigues, que coordenará o grupo de trabalho; José Pimenta Machado, como membro do conselho diretivo da APA – Agência Portuguesa do Ambiente responsável pelos recursos hídricos; o diretor-geral da DGADR – Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Rogério Lima Ferreira; e o presidente do conselho de administração da EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, José Pedro Salema.

Neste âmbito, vai ser revisto o Plano Nacional da Água para o período de 2025-2035 e desenvolvido um plano de armazenamento e de distribuição eficiente de água para a agricultura (Plano REGA), em articulação com outros instrumentos de planeamento e gestão que vigoram, como por exemplo o Plano Estratégico para o Abastecimento de Água e Gestão de Águas Residuais e Pluviais (PENSAARP 2030).

A equipa vai reger-se por seis prioridades, que passam pelo aumento da eficiência hídrica e promoção do uso racional da água, pela redução das perdas de água, a promoção da água residual tratada, a otimização das infraestruturas existentes e o respetivo aumento da capacidade de armazenamento, assim como a criação de novas infraestruturas e origens de água. Neste último ponto incluem-se infraestruturas de armazenamento, de captação de água e também dessalinizadoras.

O grupo de trabalho “Água que Une” tem natureza temporária, com a duração de 180 dias, prazo que teve início no passado dia 21 de junho, a data da assinatura do despacho. No final deste período, o grupo irá apresentar aos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente e da agricultura um relatório sobre os resultados dos trabalhos desenvolvidos.

O Governo prometeu apresentar, até ao final deste ano, a estratégia “Água que nos Une”, numa altura em que a seca se mantém uma preocupação, em particular na região do Algarve. O setor da água, assim como outros setores dependentes, concordam que faz falta uma estratégia mais integrada e de longo prazo, para combater estruturalmente esta situação, com tendência a agravar-se.

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ACT inspeciona 200 empresas em campanha para prevenir acidentes de trabalho

Cerca de 200 empresas foram inspecionadas, numa campanha para prevenir acidentes de trabalho promovida pela ACT. No total foram abrangidos nove mil trabalhadores.

Os inspetores da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) andaram no terreno nos últimos meses numa série de ações inspetivas e de sensibilização para prevenir os acidentes de trabalho. De acordo com o balanço agora divulgado, foram inspecionadas, no total, 200 empresas, que abrangem nove mil trabalhadores.

“No âmbito da Campanha Europeia de Prevenção dos Acidentes de Trabalho, a ACT levou a cabo a campanha nacional de prevenção dos acidentes de trabalho. ​Esta campanha compreendeu a realização de um conjunto de ações inspetivas e de sensibilização, envolvendo todos os serviços desconcentrados da ACT”, explica a autoridade, numa nota publicada recentemente.

Ao nível da sensibilização, foram realizadas 20 ações entre março e junho, que abrangeram dois mil trabalhadores, empregadores e representantes de associações sindicais e de empregadores.

Já quanto à inspeção, nesses meses, foram levadas a cabo ações junto de 200 entidades empregadoras, das quais metade eram pequenas empresas (20% eram microempresas e 30% eram médias empresas). No total, foram abrangidos nove mil trabalhadores.

“No que respeita aos setores de atividade, aproximadamente 60% das intervenções ocorreram no setor da construção civil (por se tratar de um dos setores com maior sinistralidade), cerca de 20% na agricultura e silvicultura e 20% no setor dos transportes rodoviários”, acrescenta a ACT, no primeiro balanço desta campanha.

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Corretora MDS comprou mediadora madeirense Bónus

  • ECO Seguros
  • 16 Julho 2024

O grupo nortenho de corretagem adquiriu uma das maiores mediadoras de seguros na região autónoma da Madeira, mantendo intensa a procura de integrar novas carteiras e novas mediadoras aos seus negócios

O grupo de corretagem de seguros MDS acaba de adquirir a totalidade do capital da Bónus – Mediação de Seguros, consolidando, assim, a sua presença na Região Autónoma da Madeira. A corretora já se encontrava representada na região através da MDS Winbroker, liderada por Mário Brazão.

Os novos parceiros juntos: Alberto Severino, Diretor dos Escritórios Regionais da MDS. Marco Pita, Gabriel Rocha e Francisco Barros , fundadores da Bónus, e Mário Vinhas, Administrador da MDS Portugal.

Segundo a MDS, com a integração da Bónus, que em 2023 gerou um volume de 10,5 milhões de euros em prémios numa carteira composta por 18 mil clientes, a MDS deverá, este ano, ultrapassar – na região – os 26 milhões de euros de prémios de seguros e mais de 35 mil clientes.

A equipa na Madeira fica agora reforçada com mais nove colaboradores, passando a um total de 19, ampliando a sua presença com mais três espaços de atendimento e venda, que passam a ser cinco no Funchal e um em Câmara de Lobos.

A Bónus foi fundada em 1998 e está em 37º no ranking TOP Agente de ECOseguros para valores de 2022. No ano passado as comissões atingiram 1,33 milhões de euros e os resultados líquidos 127 mil euros. O EBITDA, indicador que está a ser usado para referenciar o valor de uma mediadora, foi de 175 mil euros em 2023, 93 mil em 2022 e 226 mil em 2021.

“Esta nova aquisição é muito importante para nós, uma vez que a Bónus é uma empresa de grande notoriedade na Madeira, o que reflete a nossa capacidade de atrair parceiros sólidos, prestigiados e fortemente implementados no mercado”, comentou Mário Vinhas, Chief Operating Officer (COO) da MDS Portugal, acrescentando que “a equipa e os clientes da Bónus passam a beneficiar de todas as sinergias e competências da MDS”.

Marco Pita, um dos fundadores da Bónus, que irá manter-se na liderança da empresa, afirma que “a MDS representou para a Bónus a oportunidade que procurávamos para poder oferecer aos nossos clientes um incremento no nível de serviço e no acesso a soluções muito exclusivas e inovadoras do mercado segurador, nacional e internacional”.

Pita, Gabriel Rocha e Francisco Barros eram sócios em partes iguais da Bónus vendendo agora as suas participações ao grupo MDS. O negócio da Bónus é multimarca, quase exclusivamente Não Vida, e essencialmente de empresas como foco na Contratação Pública, Condomínios, Construção Civil e Restauração. No ano passado Ageas e Generali Fidelidade contribuíram com mais de 60% das comissões recebidas pela Bónus.

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Roberta Metsola reeleita presidente do Parlamento Europeu

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Julho 2024

A maltesa conseguiu uma maioria absoluta de 561 votos na votação desta terça-feira, dia da sessão plenária constitutiva. Concorria apenas contra a espanhola Irene Montero, candidata do Left.

Roberta Metsola vai continuar a ser a presidente do Parlamento Europeu, pelo menos durante os próximos dois anos e meio. A maltesa, membro do Partido Popular Europeu (PPE), que enfrentava apenas Irene Montero, espanhola do Grupo da Esquerda (Left), conseguiu a maioria absoluta na primeira ronda de votação.

Eram necessários pelo menos 361 votos (50% mais um) para a eleição. Metsola obteve 562 votos entre 699 votantes, numa votação em que houve 76 votos brancos ou nulos e em que 21 dos 720 eurodeputados não votaram. A espanhola Irene Montero, por sua vez, recolheu apenas 61 votos.

O momento em que a eurodeputada maltesa do Partido Popular Europeu depositou o seu voto na urna.© European Union 2024

A maltesa, que assumiu o cargo pela primeira em janeiro de 2022, vai assim continuar a liderar a instituição com sede em Estrasburgo até, pelo menos, janeiro de 2027.

No primeiro discurso após tomar posse, Roberta Metsola apelou a “não tomar como garantidos os valores europeus”, prometendo lutar pelos ideais de uma Europa “mais justa” e “mais igual”.

Não há melhor lugar do que em Estrasburgo, símbolo da reconciliação, para podermos relembrar o passado e reconstruir o amanhã“, acrescentou a recém-empossada presidente do Parlamento Europeu, diante dos eurodeputados que também tomaram posse esta terça-feira.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já felicitou Roberta Metsola pela reeleição, a quem deseja os “maiores êxitos”. Numa nota publicada no site da Presidência, o Chefe de Estado destaca a “expressiva votação” na candidata, considerando que “traduz, seguramente, o reconhecimento dos seus pares pelo excelente trabalho desempenhado, a sua coragem, capacidade de diálogo e de inovação”.

A sessão inaugural da 10.ª legislatura é retomada a partir das 15 horas (14 horas em Portugal), com a eleição dos 14 vice-presidentes. Na quarta-feira, decorre a escolha dos cinco questores que irão compor a Mesa do Parlamento Europeu.

Também para a manhã de quarta-feira está agendado um debate, entre os líderes dos diferentes grupos políticos que compõem o Parlamento Europeu, sobre o apoio da União Europeia à Ucrânia, seguindo-se a votação, por parte dos eurodeputados, de uma resolução sobre o tema. O resultado irá definir a posição do novo Parlamento sobre esta guerra.

Ursula von der Leyen irá apresentar os seus objetivos para um novo mandato de cinco anos à frente da Comissão Europeia na quinta-feira. Tal como Roberta Metsola, a candidata pela maior família política do Parlamento vai depois a votos e terá de recolher, pelo menos, 361 em 720 possíveis. Em 2019, foi eleita por apenas nove votos.

(Notícia atualizada às 12h50 com a nota do Presidente da República)

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Preços das casas abrandam pelo segundo trimestre consecutivo

A subida homóloga de 5% dos preços no primeiro trimestre marca o segundo trimestre de abrandamento e fica ainda assinalado pela correção dos preços em cadeia em 10 dos 24 maiores municípios do país.

Os preços das casas em Portugal continuam a subir, embora a um ritmo mais moderado, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No primeiro trimestre de 2024, o preço mediano dos alojamentos familiares foi de 1.644 euros por metro quadrado, representando um aumento de 5% relativamente ao período homólogo. Este crescimento, no entanto, é inferior ao registado no trimestre anterior, que foi de 7,9%, e de 10% no terceiro trimestre de 2023.

O relatório do INE destaca ainda que, “no primeiro trimestre de 2024, ocorreu uma desaceleração dos preços da habitação em dez dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes” face ao trimestre anterior. Este fenómeno já tinha sido observado no quarto trimestre de 2023, quando 18 municípios registaram uma desaceleração dos preços.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Segundo o INE, entre os municípios que mais contribuíram para esta desaceleração estão quatro desses grandes municípios, ao contabilizarem um abrandamento do crescimento dos preços acima dos 10 pontos percentuais: Loures (-13,9 pontos percentuais), Maia (-13,2 pontos percentuais), Cascais (-11,8 pontos percentuais) e Braga (-10,1 pontos percentuais).

Entre estes, destaque para o município de Loures ao ser o único entre os concelhos com mais de 100 mil habitantes a registar uma correção homóloga dos preços da habitação. Segundo dados do INE, os preços das casas no município de Loures contabilizarem uma queda homóloga de 5,2% entre janeiro e março, depois de no último trimestre de 2023 os preços terem aumentado 8,7%.

Apesar do abrandamento geral, os dados do INE referem que 14 dos 24 maiores municípios registaram um aumento na taxa de variação homóloga dos preços da habitação. Neste grupo destaca-se o Funchal, com um aumento de 17,6 pontos percentuais, o Porto com 3,6 pontos percentuais, e Lisboa com um aumento mais modesto de 0,5 pontos percentuais, face à subida homóloga regista no último trimestre de 2023.

Os municípios de Lisboa, Cascais e Oeiras continuam a apresentar os preços medianos de habitação mais elevados do país, com valores de 4.190 euros por metro quadrado (€/m²), 3.881 €/m² e 3.281 €/m², respetivamente. Estes valores refletem a elevada procura e a escassa oferta nestas áreas, fatores que continuam a pressionar os preços para cima.O INE revela que as sub-regiões da Grande Lisboa, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Península de Setúbal e na Área Metropolita do Porto se mantêm como as mais caras do país. No entanto, foi o Baixo Alentejo que registou o maior crescimento homólogo no primeiro trimestre deste ano, com um aumento de 28,5% nos preços das habitações.

O relatório do INE mostra também uma diferença considerável dos preços praticados entre transações realizadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro e aqueles com domicílio em território nacional. Na Grande Lisboa e na Área Metropolitana do Porto, por exemplo, os preços das transações por compradores estrangeiros superaram em 82,3% e 47,5%, respetivamente, os preços das transações por compradores nacionais.

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Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 16 Julho 2024

Esta terça-feira, as taxas Euribor desceram para 3,634% a seis meses e para 3,506% a 12 meses. No prazo mais curto, a Euribor subiu para 3,674%.

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses, tendo no prazo mais curto recuado para um novo mínimo desde 12 de maio de 2023. Com estas alterações, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que avançou para 3,674%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,634%) e da taxa a 12 meses (3,506%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, baixou esta terça-feira para 3,634%, menos 0,001 pontos e um novo mínimo desde 12 de maio de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou esta terça-feira, para 3,506%, menos 0,015 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu, ao ser fixada em 3,674%, mais 0,012 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) realiza-se na quinta-feira, com os investidores a anteciparem uma manutenção das taxas e uma nova descida em setembro. O BCE desceu em 6 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Uma descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos. A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Indaqua atribui 40 bolsas a universitários do Porto, Minho e Aveiro

Bolsas correspondem a um ano de propina e destinam-se a estudantes carenciados que residam na zona norte. Desde 2021, Indaqua já atribui 180 bolsas.

A Indaqua vai atribuir 40 bolsas a estudantes carenciados das Universidades do Porto, Minho e Aveiro. As bolsas têm um valor correspondente a um ano de propina e podem ser concedidas a estudantes de todas as áreas de estudo, quer estejam a frequentar licenciatura, mestrado ou mestrado integrado.

Inserida no plano de responsabilidade da Indaqua, uma das maiores concessionárias do abastecimento de água, esta iniciativa irá dar apoio a estudantes em situação de carência económica que residam nos municípios de Barcelos, Marco de Canaveses, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde, onde a empresa opera.

“Encontramos neste apoio uma forma de reconhecer a importância da formação superior na construção de uma sociedade de conhecimento, mais inovadora, mas também mais justa”, enquadra Pedro Perdigão, CEO do Grupo Indaqua. “Além disso, a proximidade à Academia deve ser prioritária para as empresas que queiram estar ligadas às próximas gerações, às suas ideias e competências”, acrescenta em comunicado.

A entrega das “Bolsas Indaqua” é feita através de protocolos de parceria com cada uma das instituições de ensino, tendo o primeiro sido já formalizado com a Universidade do Porto. Este tipo de apoios é crucial para garantir que todos os estudantes, independentemente da sua condição económica, possam alcançar o seu potencial académico”, afirma António de Sousa Pereira, Reitor da Universidade do Porto. O compromisso da Indaqua com a educação e a justiça social deveria ser replicado por muitas mais empresas nacionais”, realça.

Desde 2021, a Indaqua já disponibilizou 180 bolsas de estudo a universitários com comprovada carência económica.

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Preço do algodão em mínimos de quase quatro anos com aumento da exportação pelo Brasil

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Julho 2024

Com o significativo aumento das exportações pelo Brasil, o preço do algodão está em queda, para a qual também contribui o facto de os consumidores estarem a optar por fibras sintéticas mais baratas.

O preço do algodão está em mínimos de quase quatro anos, perante o aumento da produção por parte do Brasil, que se tornou recentemente o maior exportador mundial deste produto, e apesar da menor produção pelos EUA devido à seca. A queda também está relacionada com a menor procura desde a pandemia, numa altura em que os consumidores estão mais interessados em roupas feitas de tecidos sintéticos.

Segundo o Financial Times, na Intercontinental Exchange, os futuros do algodão caíram para menos de 0,69 dólares por libra este mês, o que representa o nível mais baixo desde outubro de 2020 e corresponde a menos de metade do máximo de dez anos atingido em maio de 2022.

A área plantada de algodão no Brasil tem aumentado ao longo da última década, atingindo 1,87 milhões de hectares na temporada de 2023/2024, mais 13% em relação ao ano anterior, segundo as estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA.

Com o crescimento da produção, o país sul-americano exportou 12,4 milhões de fardos na última colheita, o que compara com 11,8 milhões de fardos que saíram de território norte-americano no mesmo período. O terceiro maior exportador do mundo, a Austrália, surge a grande distância dos dois principais concorrentes, tendo enviado para o estrangeiro 5,8 milhões de fardos.

Os EUA foram ultrapassados pelo Brasil na exportação de algodão devido aos anos consecutivos de seca, que fizeram cair a sua produção de 17,5 milhões de fardos em 2021 para 12,5 milhões de fardos no ano passado, sendo que 2022 foi mesmo o ano da pior colheita na última década. Além disso, os agricultores norte-americanos enfrentam elevados custos de produção em resultado do aumento dos preços dos fertilizantes.

Do lado do consumo, a procura de algodão a nível mundial tem vindo a diminuir desde a pandemia, com os consumidores a optarem por roupa de poliéster e outros tecidos sintéticos, mais baratos e mais rápidos de produzir do que o algodão, mas com um impacto ambiental maior.

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Câmara de Aveiro consulta banca para empréstimo de 20 milhões

  • Lusa
  • 16 Julho 2024

O dinheiro do empréstimo destina-se a financiar a construção do novo Pavilhão Municipal – Oficina do Desporto e a requalificação e beneficiação do Estádio Municipal de Aveiro.

A Câmara de Aveiro recebeu na última noite luz verde da Assembleia Municipal para consultar a banca para a contratação de um empréstimo de cerca de 20 milhões de euros, com vista a financiar duas obras em equipamentos desportivos.

A proposta da autarquia de abertura de procedimento de contratação de um empréstimo de médio e longo prazo foi aprovada na Assembleia Municipal, na segunda-feira à noite, com os votos a favor do PSD, CDS-PP, PPM e Chega, a abstenção do PCP e os votos contra do PS, Bloco de Esquerda e PAN.

A autarquia liderada pela coligação PSD/CDS/PPM poderá agora avançar com a consulta a seis entidades para a contratação de um empréstimo de médio e longo prazo, no valor de 19,35 milhões de euros.

O dinheiro do empréstimo destina-se a financiar a construção do novo Pavilhão Municipal – Oficina do Desporto e a requalificação e beneficiação do Estádio Municipal de Aveiro.

O presidente da Câmara, Ribau Esteves, explicou que este empréstimo irá servir para financiar investimento e resolver a “tensão de tesouraria” existente, devido ao atraso na entrada de receita nos investimentos que têm financiamento comunitário.

O autarca assegurou ainda que a câmara “tem condição, com solidez, e sem colocar em causa o processo de consolidação da sua fortaleza financeira”, atualmente em curso, de recorrer a esta fonte de financiamento do investimento à qual já não recorre há muitos anos.

Francisco Picado, do PS, questionou o timing desta operação, uma vez que não é conhecido o que vai acontecer à inflação e às taxas de juro nos próximos meses.

Se as taxas de juro não baixarem ou se, na pior das hipóteses, subirem, muito provavelmente vamos estar a contrair um empréstimo num cenário macroeconómico que é de todo desfavorável à realização desta operação”, avisou o socialista.

Apesar de compreender a utilidade e as vantagens desta ferramenta financeira, Pedro Rodrigues, do PAN, questionou a estratégia politica e as opções e prioridades dos investimentos feitos pela câmara.

Também João Moniz, do Bloco de Esquerda, questionou os dois investimentos previstos, considerando que há prioridades que “deviam ser consideradas em primeiro lugar”, como a “crise habitacional e as consequências das alterações climáticas.

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Como descansar a sério? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. Valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

Com as férias à porta, esta é a pergunta que não quer calar: afinal, como posso descansar, a sério, para estar pronto para um regresso ao trabalho bem-sucedido? Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Gonçalo Gil Mata, especialista em produtividade, explica-nos como desligar verdadeiramente e como é tão importante para as empresas que os seus trabalhadores o façam.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou através deste link.

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“Parece que continuamos a privilegiar que as pessoas que trabalham muito acabam por entregar muito. Acho que vai haver um ponto de viragem“, sublinha o fundador da consultora Mind4Time, neste que é o último episódio desta primeira temporada do “Trinta e oito vírgula quatro”. Voltamos em setembro, com mais entrevistas a não perder.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de julho vamos explorar essa questão do descanso.

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Lundin Mining põe Somincor à venda

A venda da mina de Neves-Corvo, explorada pela Somincor, poderá ser um dos negócios do ano. Prazo para a entrega de ofertas termina na quinta-feira. Somincor confirma processo de venda.

A Lundin Mining pôs à venda a Somincor, empresa que tem a exploração da mina de Neves-Corvo, e aguarda por ofertas não vinculativas até esta quinta-feira, apurou o ECO junto de fontes que conhecem o dossiê. O encaixe desta operação — que está a ser conduzida pelo Banque de Montréal e deverá suscitar o interesse de vários candidatos — servirá para financiar a exploração de outros investimentos da companhia canadiana na Argentina e no Chile para a produção de cobre.

A venda da Somincor, a concretizar-se, poderá mesmo ser um dos negócios do ano em Portugal. No passado mês de junho, a Bloomberg revelou que a Lundin Mining estaria a avaliar a venda de dois ativos na Europa, um dos quais a mina de Neves-Corvo e o outro uma mina na Suécia. Jack Lundin, filho do fundador da companhia, Lukas Henrik Lundin (que morreu em 2022), garantiu à agência que a empresa não precisava de vender ativos para financiar os investimentos na Argentina e no Chile, em minas de cobre, mas outra fonte conhecedora do processo garantiu ao ECO que o processo de venda de Neves-Corvo está mesmo em fase de entrega de propostas ‘non-binding’ e espera-se que no prazo de duas a quatro semanas a Lundin Mining selecione uma short-list de candidatos.

Já depois de ter sido publicada a notícia do ECO, a Somincor confirmou, em comunicado, “a existência de contactos exploratórios de empresas interessadas na aquisição da operação mineira em Portugal”, justificando as manifestações de interesse com a “relevância internacional da operação da Somincor e do potencial produtivo existente, em compromisso com os trabalhadores, a região e o país.”

A Somincor adianta ainda que “já informou os seus colaboradores que a Lundin Mining está a avaliar a possibilidade de vender a sua posição nos ativos europeus”, acrescentando que “continuará a acrescentar valor na prospeção de minerais relevantes para a transição energética, que contribuem para o emprego, a qualidade de vida e o desenvolvimento local.”

Já há cerca de dois anos, a Lundin Mining estaria a avaliar a venda da exploração em Portugal, notícia que foi avançada, à data, pela Bloomberg. Neves-Corvo é a maior mina de Portugal, produz cobre e zinco e terá um resultado operacional da ordem dos 100 milhões de euros. Em agosto de 2022, a Bloomberg antecipava um valor de referência na casa dos mil milhões de euros para a venda da Somincor.

A mina de Neves-Corvo tem cinco grandes jazigos em produção (Neves, Corvo, Graça, Zambujal e Lombador). E de acordo com informação oficial da empresa, o processamento do minério em Neves-Corvo é feito através de duas lavarias. A Lavaria do Cobre processa aproximadamente por ano 2,6 milhões de toneladas de minério de cobre. A Lavaria do Zinco, que processa minério de zinco ou chumbo, tem capacidade de tratar anualmente cerca de 2.5 milhões de toneladas por ano. Mas, segundo a Bloomberg, a Somincor produziu cerca de 109 toneladas de zinco e 34 toneladas de cobre em 2023

A mina de Neves-Corvo está concessionada à Somincor, que, desde novembro de 2006, é subsidiária da Lundin Mining. A Somincor foi constituída em 24 de julho de 1980 após ter sido descoberto, em 1977, um depósito de sulfuretos contendo quantidades significativas de metais básicos, predominantemente cobre, estanho e zinco. Neves-Corvo é uma mina subterrânea onde existem cinco jazigos de sulfuretos maciços: Neves, Corvo, Graça, Zambujal e Lombador“, lê-se no sítio da empresa.

Em 2022 a faturação da Somincor apresentou uma queda face ao ano anterior, para 411 milhões de euros, e os lucros terão sido da ordem dos 13 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h50 com nova data para a entrega de propostas não vinculativas e às 16h20 com a confirmação da empresa sobre a existência de contactos exploratórios com empresas interessadas)

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TVI quer alcançar share de 5,2% em 2030 com o novo canal generalista

A concretizar-se, o novo canal generalista da Media Capital ficará num patamar idêntico ao que tem hoje a CMTV. A estimativa é que as receitas cresçam quase cinco vezes e os custos 24 vezes.

O novo canal generalista da TVI deve ter um share de audiência de 5,2% m 2030, antecipa a Media Capital. A estimativa faz parte do pedido de modificação de serviço de programas televisivos, entregue à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), e ao qual o +M teve acesso. Mais TVI é o nome, provavelmente ainda de trabalho, com o qual o grupo se refere ao novo canal.

De acordo com o documento, a TVI antecipa “um crescimento significativo de audiências após o alargamento do âmbito do Mais TVI, permitindo ao share de audiências crescer do atual nível, próximo dos 1,4%, até atingir um patamar superior aos 5% em 2030”, pode ler-se. A concretizar-se, o novo canal generalista da Media Capital ficará num patamar idêntico ao que tem hoje a CMTV.

“É nosso entendimento que o TVI-Ficção é visto atualmente por uma agregação de vários segmentos, de natureza distinta. A novela mais vista no canal continua a ser os “Morangos com Açúcar”, dirigida a um público entre os 13 e os 20 anos de idade, de ambos os sexos. Já as novelas que passam à noite na TVI têm como alvo principal as mulheres, que frequentemente são acompanhadas pelas suas famílias frente ao televisor. As novelas que passam às 23h tendem a ser mais vistas por pessoas mais idosas (mais de 55 anos), as das 22h tendem a ser mais abrangentes no que respeita à idade”, justifica o grupo.

“O MaisTVI pretende alargar o público-alvo do canal TVI-Ficção, agregando-lhe mais segmentos. A programação de desporto deverá atrair público com perfil adulto e mais masculino, a de entretenimento será vocacionada para as famílias”, acrescenta.

“Esse aumento de audiências permitirá à TVI incrementar o valor total das suas receitas de publicidade, direitos de sinal e de interatividade”, prossegue o grupo nas projeções financeiras. “É expetativa da TVI que a contribuição deste projeto para a rentabilidade do grupo caia em 2025 para depois crescer consistentemente até atingir níveis da ordem dos 40% das receitas“, concretiza

O MaisTVI contará com os recursos técnicos e humanos da TVI, mas o grupo considera que poderão ser necessários investimentos ao nível de recursos humanos, infraestrutura tecnológica, sistemas e estúdios. Assim, os custos vão evoluir dos 185 mil euros em 2023 para 1,2 milhões em 2024, 3,4 milhões em 2025 e 4,5 milhões em 2030, enquanto as receitas passam dos 1,7 milhões em e 2023 para os 2,2 milhões expectáveis em 2024, 3,4 milhões em 2025 e 7,9 milhões em 2030.

Ou seja, o grupo estima que as receitas incrementais cresçam a um ritmo médio de 24,5% ao ano, se comparamos com o TVI Ficção em 2023, e estimam que os custos aumentem a um ritmo médio anual de 58%. Se a comparação for com a operação em 2024, que já inclui estimativas de quatro meses do novo canal, as receitas incrementais vão evoluir a um ritmo de 23,7% ao ano e os custos a 24,2% ao longo dos próximos seis anos.

O novo canal terá um estúdio novo, “em uso quase exclusivo”, em Queluz de Baixo, e assegurará parte da sua emissão a partir dos estúdios da TVI e da CNN no Porto, explica a Media Capital.

O canal “tentará atrair e cativar a atenção de todos os Portugueses, independentemente do seu sexo, idade, raça ou ideologia” e a programação resultará de uma combinação de vários géneros, incluindo ficção, entretenimento, desporto e informação”, lê-se nas linhas orientadoras.

Na ficção, por comparação com a programação atual, “o MaisTVI trará novelas mais recentes e mais séries e novelas, algumas de produção externa ao grupo de que faz parte a TVI” e no entretenimento, “trará à programação atual mais concursos e passatempos, em parte recorrendo ao catálogo recente da TVI e noutra parte produzindo programas originais“.

No desporto, que é uma novidade do novo canal, “o Mais TVI dará mais animação à cobertura de eventos desportivos ao vivo, cobrirá mais modalidades desportivas e será mais imaginativo do que é hábito na Televisão Portuguesa no uso da temática de desporto em formatos de entretenimento“, escreve o grupo. Como adiantou o +M, o jornalista João Ricardo Pateiro, que deixou a TSF em maio, após quase três décadas na rádio ainda da Global Media, será um dos rostos da informação desportiva.

Por último, na informação, “apostará em breves apontamentos noticiosos distribuídos ao longo do dia, focados predominantemente sobre acontecimentos nacionais, a produzir pela mesma redação que hoje produz a CNN Portugal e os serviços noticiosos da TVI”. “O MaisTVI não terá a informação como elemento-chave da programação, pelo que não terá o seu horário nobre preenchido por programas de informação nem interromperá a sua programação com alertas informativos; os apontamentos noticiosos pretenderão apenas manter a audiência fiel do canal atualizada sobre acontecimentos nacionais”, concretiza a Media Capital, vincando neste ponto uma diferença significativa face à CMTV.

Quanto ao racional para a transformação do TVI Ficção em canal generalista, o grupo aponta a convicção de que “os serviços de programas de ficção serão os que mais irão sofrer desta tendência de migração das audiências para os serviços de vídeo-a-pedido”, pelo que a evolução tornará o canal “mais resistente à ameaça dos serviços de vídeo-a-pedido”.

As emissões experimentais no novo canal arrancam em agosto, provavelmente, e como já avançou o +M, coincidindo com o arranque dos jogos da Liga.

Apesar de apelidado de Mais TVI, o grupo explica que a requereu o registo “de duas potenciais marcas mistas que traduzem mais apropriadamente a linha de programação que ora se apresenta, e espera ter o registo de pelo menos uma delas aprovado até agosto”, data do pontapé de saída do novo canal.

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