Cabaz Alimentar vai ser substituído pelo Cartão Social no último trimestre

A previsão é que o novo Cartão Social entre em pleno funcionamento no último trimestre do ano, abrangendo cerca de 120 mil pessoas. Este cartão será entregue aos beneficiários do Cabaz Alimentar.

O antigo Cabaz Alimentar vai ser substituído pelo novo Cartão Social. Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, este cartão permitirá às famílias mais carenciadas escolher e comprar os bens alimentares que mais se adaptem às suas preferências e hábitos.

“O Cartão Social será carregado com o valor do apoio aos destinatários finais do programa Cartões Sociais, definido na portaria do Governo de 9 de julho. Serão atribuídos 50,95 euros ao responsável pelo agregado, mais 70% do valor anteriormente referido (35,67€) por cada membro do restante do agregado familiar, seja maior ou menor de idade”, lê-se no comunicado enviado às redações.

Mas onde pode um beneficiário gastar o montante? Segundo explica o Governo, o titular pode adquirir os bens alimentares que necessita na rede de estabelecimentos comerciais aderentes ao programa, existente em todo o território continental.

A previsão é que o novo Cartão Social entre em pleno funcionamento no último trimestre do ano, podendo abranger cerca de 120 mil pessoas. Este cartão será entregue aos beneficiários do Cabaz Alimentar que sejam selecionados pelas instituições locais que apoiam os mais carenciados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Caso das gémeas. Comissão de Inquérito inicia “processo” para ouvir Marcelo

  • ECO
  • 12 Julho 2024

Foi ainda apresentado um requerimento potestativo pelo Chega para pedir ao Chefe de Estado, ao filho Nuno Rebelo de Sousa e a outros depoentes comunicações privadas como sms ou emails.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao alegado caso de favorecimento das gémeas luso-brasileiras tratadas com o medicamento Zolgensma no Hospital Santa Maria prepara-se para convocar a depor o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avança o Expresso (acesso pago).

O presidente da CPI adianta que a decisão foi tomada na “última reunião de mesa e coordenadores” e que é a primeira vez que um pedido deste género é feito, pelo que terá que passar pelo Presidente da Assembleia da República. ” (…) Já iniciámos o processo para tentar ver a melhor maneira de pedir a comparência do senhor Presidente, de preferência presencialmente, na comissão, ou por escrito se entender”, indicou Rui Paulo Sousa.

Tal como António Costa, e acordo com o Regime Jurídico dos Inquéritos Parlamentares, o Chefe de Estado pode depor por escrito. “O Presidente da República, bem como os ex-Presidentes da República por factos de que tiveram conhecimento durante o exercício das suas funções e por causa delas, têm a faculdade, querendo, de depor perante uma comissão parlamentar de inquérito, gozando nesse caso, se o preferirem, da prerrogativa de o fazer por escrito”, lê-se.

Segundo o semanário, dadas as 50 audições previstas e a interrupção dos trabalhos da Assembleia da República para férias, mesmo que Marcelo aceite ser ouvido, tal só deverá acontecer depois da rentrée. Foi ainda apresentado um requerimento potestativo pelo Chega para pedir ao Chefe de Estado, ao filho Nuno Rebelo de Sousa e a outros depoentes comunicações privadas como sms ou emails, sem que o pedido tenha de passar por um juiz.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Oposição critica Câmara de Lisboa por “isenções milionárias” a eventos lucrativos

  • Lusa
  • 12 Julho 2024

“Pela terceira vez, Moedas quis apoiar o Kalorama, para as próximas edições (2024 e 2025). São quase dois milhões perdidos em isenções e despesas", critica a oposição.

Os vereadores do Cidadãos Por Lisboa, PCP, Livre e BE na Câmara de Lisboa criticaram esta sexta-feira a liderança PSD/CDS-PP por continuar a apoiar eventos privados e lucrativos, como o festival de música Kalorama, com “isenções milionárias” das taxas municipais.

Em causa está a proposta de protocolo entre o município de Lisboa e a Kalorama Festival Unipessoal, LDA, para a realização das terceira e quarta edições do Meo Kalorama, entre 29 e 31 de agosto deste ano e entre 28 e 30 de agosto de 2025, no Parque da Bela Vista, que foi aprovada em reunião privada do executivo municipal.

Fonte do município disse à Lusa que o documento foi viabilizado com o voto de qualidade do presidente da câmara em exercício, função desempenhada esta sexta pelo vice-presidente, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), na ausência de Carlos Moedas (PSD), após empate na votação, com sete votos a favor da liderança PSD/CDS-PP (que governa sem maioria absoluta) e com sete votos contra da oposição, nomeadamente três dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do Livre e outro do BE, tendo os três vereadores do PS optado pela abstenção.

Depois de aprovada pela câmara, a proposta de PSD/CDS-PP tem de ser submetida a votação da Assembleia Municipal, em particular a atribuição de apoios não financeiros no valor total estimado de 977.535 euros por ano, que inclui 512.159,30 euros de taxas municipais a isentar.

“Pela terceira vez, Moedas quis apoiar o Kalorama, para as próximas edições (2024 e 2025). São quase dois milhões [de euros] perdidos em isenções e despesas, mais bens e serviços oferecidos pelo município. Não se percebe a opção. Nem se percebe porque fica este festival na Bela Vista, continuando a prejudicar o parque e os moradores à volta. Afinal, para que serve o Parque Tejo?”, questionou a vereação dos Cidadãos Por Lisboa (CPL).

Contra a proposta, os CPL criticam a “insistência” da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) em dar isenções a “grandes eventos comerciais e com lucro certo, como o Kalorama”, lamentando que estes apoios sejam negados a pequenas iniciativas culturais ou a comerciantes de rua, “que têm mesmo de pagar”.

Para os vereadores do PCP, “há um claro desequilíbrio entre os montantes do apoio não financeiro – onde se incluem mais de 500 mil euros de isenção em taxas, só para 2024 – e as contrapartidas para a cidade”, existindo dúvidas sobre se os compromissos assumidos anteriormente foram integralmente cumpridos.

Os comunistas referem ainda que esta proposta foi viabilizada na mesma semana em que PSD/CDS-PP, com a abstenção do PS, rejeitou uma iniciativa do PCP para uma medida de apoio às famílias, no que respeita às Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) e Componente de Apoio à Família (CAF), “alegando falta de verba (cerca de 600 mil euros)”, quando “atribuem apoios calculados no montante que ascende a cerca de dois milhões de euros, para dois anos, a um festival que gera milhões de lucros”.

Indicando que o Kalorama tem bilhetes diários a 65 euros e passes a 160 euros, e conta, por norma, com a presença de vários milhares de pessoas, obtendo “lucros substanciais”, o Livre defendeu que o montante anual de quase um milhão de euros que a câmara prescinde ao apoiar este festival poderia ser utilizado para investir na cidade e criticou a “privatização de espaço público”, uma vez que, por causa deste festival, o Parque da Bela Vista vai estar com acesso limitado ao público em geral durante mês e meio.

“Em tempos, o presidente Carlos Moedas usou como slogan a frase ‘Lisboa pode ser muito mais do que imaginas’. Ora, com um milhão de euros, áreas como a cultura, o desporto ou os direitos sociais poderiam ser muito mais do que imaginamos, mas a preferência dos ‘Novos Tempos’ é, de novo, apoiar os mais favorecidos”, expôs o Livre.

A vereação do BE acusou PSD/CDS-PP de continuar a dar “isenções milionárias e apoios logísticos no valor de centenas de milhões de euros a um evento privado e lucrativo”, considerando que o protocolo para a realização do Kalorama mantém a “política da propaganda e dos grandes eventos”.

“Fica claro que na Lisboa de Carlos Moedas só paga taxas o vendedor de castanhas e não os eventos milionários”, afirmou o BE, indicando que na mesma reunião foram aprovados apoios a associações que fazem trabalho social junto de jovens, idosos, pessoas com deficiência, entre outras funções sociais, em que o total foi de “apenas um quarto do apoio ao Kalorama e ficaram de fora 27 projetos sociais que teriam um enorme impacto nas pessoas mais vulneráveis da cidade”.

A Lusa solicitou ao PS informação sobre o seu voto de abstenção, aguardando ainda uma resposta. A proposta de PSD/CDS-PP refere que, “face à relevância do festival para a promoção cultural e divulgação do nome e da imagem da cidade de Lisboa e de Portugal, que nos anos anteriores de 2022 e 2023 teve um impacto nos meios de comunicação no valor de 32 milhões de euros, é do interesse do município de Lisboa garantir a realização das terceira e quarta edições do evento”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Descida do IRS do PS passa no primeiro teste do Presidente da República

O Presidente da República decidiu não pedir a fiscalização preventiva do diploma. O prazo já terminou e agora tem 11 dias para promulgar ou chumbar a lei, devolvendo-a ao Parlamento.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu não mandar para o Tribunal Constitucional a lei que aprova a descida do IRS, proposta pelo PS. O prazo de oito dias desde a receção do diploma em Belém já terminou e não foi publicada nota alguma no site da Presidência, como é habitual, anunciando que foi solicitada a fiscalização preventiva. Para além disso, os juízes do Palácio de Ratton informaram o ECO que não receberam pedido algum.

Havia a dúvida se a data limite seria esta quinta-feira ou sexta-feira, uma vez que Belém não confirmou se recebeu o diploma efetivamente a 3 de julho, quando saiu do Parlamento, ou no dia seguinte, a 4 de julho. Assim, os oito dias que Marcelo tinha para enviar a redução do IRS para o Constitucional poderiam terminar a 11 ou 12 de julho.

No caso de o prazo findar esta sexta-feira, o ECO sabe que o deadline para que o diploma entrasse no Palácio de Ratton seriam as 17h. E, até àquela hora, os juízes não receberam pedido algum de fiscalização preventiva da lei. Às 17h39, fonte oficial daquele organismo enviou um email ao ECO, afirmando que, “até ao momento, o pedido de fiscalização referido não deu entrada neste Tribunal”.

A redução das taxas do imposto até ao 6.º escalão de rendimentos, desenhada pelo PS e aprovada pelo Parlamento, à revelia do Governo de Luís Montenegro e dos partidos que o suportam (PSD e CDS), passa assim no primeiro teste do Presidente. Se o Chefe do Estado tivesse solicitado a fiscalização preventiva, a lei não entrava em vigor e o Tribunal Constitucional teria 25 dias para se pronunciar.

Mas o diploma tem de superar mais duas provas. Marcelo Rebelo de Sousa conta agora com 11 dias, até 23 ou 24 de julho, para decidir se dá luz verde ao diploma ou se o chumba, devolvendo-o à Assembleia da República, que pode repetir a votação e forçar a sua promulgação. Se a lei sobreviver ao veto de Belém, o Presidente pode ainda pedir a fiscalização sucessiva da lei, depois de ter sido publicada em Diário da República.

O pedido de verificação da constitucionalidade do diploma poderá ser requerido, designadamente para verificar se viola a norma-travão. O Governo tem defendido que a redução do IRS, proposta pelo PS, infringe a lei travão, porque considera que vai aumentar a despesa ou baixar a receita no corrente ano face ao que estava orçamentado.

Porém, constitucionalistas ouvidos pelo ECO consideram que o diploma não contraria o que está previsto para o Orçamento do Estado para 2024. O perito em Direito em Constitucional, Tiago Duarte, dá respaldo ao entendimento plasmado no despacho de admissibilidade da proposta, assinado pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco. “O projeto de lei do PS não implica uma diminuição do IRS no ano económico de 2024, porque a liquidação dos rendimentos de 2024 só é feita em 2025”, esclarece. Ou seja, o impacto só se irá sentir no próximo ano.

Assim, “a única maneira de haver diminuição da receita em IRS em 2024 seria a redução das tabelas de retenção na fonte, mas isso não violaria a norma-travão porque se trata de uma decisão do Governo e não do Parlamento”, acrescenta.

(Notícia atualizada às 17h54)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IGCP volta ao mercado na próxima quarta para emitir até 1.250 milhões

  • Lusa
  • 12 Julho 2024

O IGCP indica que o leilão da linha de Bilhetes do Tesouro, com maturidade em 22 de novembro de 2024, tem montante indicativo entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.

O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública vai realizar um leilão de Bilhetes do Tesouro (BT) na próxima quarta-feira, com um valor indicativo entre 1.000 milhões de euros e 1.250 milhões de euros.

Numa nota, divulgada esta sexta-feira, o IGCP referiu que “vai realizar no próximo dia 17 de julho pelas 10:30 horas um leilão da linha de BT com maturidade em 22 de novembro de 2024, com um montante indicativo entre 1.000 milhões de euros e 1.250 milhões de euros”.

No mês passado, Portugal colocou 1.500 milhões de euros, montante máximo indicativo, em Bilhetes do Tesouro a três e a 11 meses, a taxas médias de 3,646% e 3,420%, inferiores às taxas comparáveis de abril.

Segundo a página do IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência Bloomberg, no prazo de três meses foram colocados 850 milhões de euros à taxa de juro média de 3,646%, inferior à do anterior leilão comparável de 3,769% verificada em 17 de abril.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Regulador dos seguros falha prazo para regular planos de saúde

Ainda não há 'fumo branco' sobre a diploma para traçar as fronteiras entre os planos e os seguros de saúde, previsto para junho. ASF tem "recebido contributos" e não se compromete com nova data.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) tinha-se comprometido a apresentar, até junho, uma proposta de diploma para regular os planos de saúde. Ao ECO, a entidade liderada por Margarida Corrêa de Aguiar adianta que “prosseguem os trabalhos de preparação de um anteprojeto legislativo” e que “tem recebido diversos contributos” que estão em “análise”, não se comprometendo como uma nova data de entrega.

Em causa está uma iniciativa regulatória para traçar as fronteiras entre a aquisição de um plano de saúde e a subscrição de um seguro de saúde, dado que esta diferenciação nem sempre é clara para os consumidores e pode causar conflitos, nomeadamente na rescisão dos contratos. O trabalho começou a ser feito pelo regulador de seguros em 2023 e era para estar concluído no primeiro semestre deste ano. Mas ainda não há ‘fumo branco’.

“A ASF tem recebido diversos contributos que estão atualmente em análise na medida em que refletem diversos pontos de vista sobre esta temática“, adianta fonte oficial da entidade liderada por Margarida Corrêa de Aguiar, em resposta, ao ECO, indicando ainda que tem também “promovido a audição de entidades relevantes”, tendo em vista “recolher o maior número possível de sensibilidades, quer do lado dos consumidores quer do lado do mercado”.

“Tendo em consideração as suas competências, foram promovidos diversos contactos com outras entidades que também têm vindo a trabalhar este tema há algum tempo”, acrescenta, não se comprometendo com uma nova data de entrega. Em janeiro, também em resposta ao ECO, o regulador já abria a porta a auscultar outras entidades, nomeadamente, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) para afinar os detalhes do diploma.

Regra geral, ao subscrever um plano de saúde o cidadão tem acesso a descontos numa rede de prestação de cuidados de saúde, como consultas, videoconsultas ou exames, bem como a condições de financiamento especiais, mediante o pagamento de uma mensalidade, que pode ser mensal, trimestral, semestral ou anual. Além disso, e ao contrário dos seguros de saúde, não tem limite de idade, período de carência ou exclusão de doenças pré-existentes.

Com a procura por cuidados de saúde no privado a aumentar, desde bancos, a seguradoras, supermercados ou grupos de hospitais privados, há cada vez mais entidades a comercializarem planos de saúde.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PJ faz novas buscas no grupo Impala

  • + M
  • 12 Julho 2024

As novas buscas surgiram da necessidade de documentação adicional, para dar seguimento à investigação. A mesma terá sido voluntariamente entregue pelo grupo Impala nesta sexta-feira de manhã.

A Polícia Judiciária (PJ) realizou novas buscas no grupo Impala, editora da Nova Gente, TV7 Dias e Maria. Recorde-se que o dono do grupo, Jacques Rodrigues, já havia sido detido em março do ano passado por suspeitas de fraude, tendo sido libertado quatro dias depois com uma caução de 500 mil euros.

Os inspetores da PJ realizaram assim buscas esta sexta-feira nas instalações da Impala, em Rio de Mouro, Sintra, segundo avança o Correio da Manhã. Já segundo o JN, as novas buscas, realizadas pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, surgiram da necessidade de documentação adicional, para dar seguimento à investigação, sendo que a mesma terá sido voluntariamente entregue pelo grupo Impala nesta sexta-feira de manhã.

Na génese das buscas encontra-se uma investigação criminal “cujo objeto visa um plano criminoso traçado para, entre o mais, ocultar a dissipação de património, através da adulteração de elementos contabilísticos de diversas empresas, em claro prejuízo de diversos credores, v.g., os trabalhadores, fornecedores e o Estado, estando reconhecidos créditos num valor total de cerca de 100 milhões de euros“, já havia adiantado a PJ em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Multas dos radares de controlo de velocidade aumentam 40% no primeiro trimestre do ano

  • Lusa
  • 12 Julho 2024

O número de condutores fiscalizados no sistema de radares da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária aumentou 96,3%, entre janeiro e março, face a 2023.

As multas por excesso de velocidade, resultantes da fiscalização por radares geridos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), aumentaram cerca de 40% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, totalizando 128.966.

Segundo o relatório da ANSR de sinistralidade a 24 horas e fiscalização rodoviária de março de 2024, o número de condutores fiscalizados no sistema de radares da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária aumentou 96,3%, entre janeiro e março, face a período idêntico de 2023. O relatório dá conta que nos três primeiros meses do ano, foram fiscalizadas 59.805.829 passagens pelos radares do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (Sincro), enquanto em igual período do ano de 2023 foram 30.471.242.

“De janeiro a março de 2024, foram fiscalizados 62,2 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, tendo-se verificado um aumento de 85,9% em relação ao período homólogo de 2023. O Sincro gerido pela ANSR registou um aumento de 96,3%, em contraste com a PSP e a GNR que registaram diminuições de 27,8% e 15,5%, respetivamente”, refere o documento.

O relatório frisa também que o sistema de radares da responsabilidade da ANSR assegurou 96,1% da fiscalização total nos três primeiros meses de 2024, enquanto no período homólogo do ano anterior tinha sido 91%. Também as multas que resultaram da fiscalização dos radares do Sincro aumentaram 40%, passando de 91.601 no primeiro trimestre de 2023 para 128.986 no mesmo período deste ano.

Dos 62,2 milhões de veículos fiscalizados foram detetadas 213,8 mil infrações, o que representa uma diminuição de 6,8% face ao período homólogo do ano anterior, sendo apenas os radares da ANSR que registaram um aumento nesse período. À exceção da velocidade, todas as outras infrações diminuíram no primeiro trimestre do ano, destacando-se as contraordenações relativas ao cinto de segurança (-59%), utilização do telemóvel (-48%), e condução sob efeito do álcool (-33,8%).

O relatório avança igualmente que a criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, diminuiu 46,2% por comparação ao período homólogo de 2023, atingindo 5,1 mil condutores. Do total, mais de metade deveu-se à condução sob o efeito do álcool (-42,2%), seguindo-se um terço por falta de habilitação legal para conduzir (-52,2%).

Até março de 2024, cerca de 689 mil condutores perderam pontos na carta de condução. Desde junho de 2016, data de entrada em vigor sistema de carta por pontos, 3.012 condutores ficaram com o seu título de condução cassado, indica ainda a ANSR.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Paula Alegria Martins é a nova associada coordenadora da GPA

Paula Alegria Martins integra a GPA enquanto associada coordenadora da área de Proteção de Dados. A advogada transita da Samsung Electronics.

A Gouveia Pereira, Costa Freitas & Associados (GPA) reforçou a equipa com Paula Alegria Martins. A advogada integra a área de Proteção de Dados na qualidade de associada coordenadora.

“Conhecendo bem o seu percurso profissional, valências técnicas e as suas qualidades pessoais, a Paula reúne todas as características que procuramos na coordenação de uma área exigente e com desafios permanentes como a de Proteção de Dados“, refere o escritório em comunicado.

Paula Alegria Martins regressa assim à GPA após dois anos como in-house na Samsung Electronics. A advogada centra a sua prática em assessoria na área de Proteção de Dados, Privacidade, Cibersegurança e Tecnologias de Informação. O seu percurso conta ainda com vários anos de experiência em Direitos do Consumidor, Propriedade Intelectual e Direito Comercial e Societário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Insegurança no Porto já “não é apenas uma questão de perceção”, diz Rui Moreira

  • Lusa
  • 12 Julho 2024

"No Porto, em comparação com 2022, a criminalidade geral aumentou 8,4% e a criminalidade violenta aumentou 4,4%", detalhou o autarca.

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, defendeu esta sexta-feira existirem “razões objetivas” para falar de um aumento de insegurança na cidade e que esta já “não é apenas uma questão de perceção”.

“Estamos objetivamente preocupados com a segurança na cidade. Não é apenas uma perceção de insegurança. Há razões objetivas para dizermos que há um aumento de insegurança na cidade”, afirmou Rui Moreira. Numa reunião do Conselho Municipal de Segurança, que se sucedeu ao encontro com a ministra da Administração Interna na quinta-feira à tarde, Rui Moreira justificou o aumento de insegurança com os dados do Relatório Anual de Segurança Interna de 2023.

“No Porto, em comparação com 2022, a criminalidade geral aumentou 8,4% e a criminalidade violenta aumentou 4,4%”, detalhou, lembrando ainda que muitas das queixas não são atualmente denunciadas. Aos jornalistas, Rui Moreira afirmou que, apesar do sentimento de insegurança corresponder a um aumento da criminalidade, “não deve fazer entrar em pânico”, mas refletir mais e melhores respostas no âmbito da segurança e proteção.

Entre os vários temas que foram abordados na reunião do Conselho Municipal de Segurança, bem como com a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, destacam-se o reforço de efetivos da Polícia Municipal e da PSP, o policiamento gratificado e os guardas-noturnos. Na Polícia Municipal do Porto existem atualmente 189 agentes, sendo necessário um reforço de 100 agentes. À ministra, disse Rui Moreira, foi solicitado que “o contingente que está prometido seja disponibilizado o mais depressa possível”.

Sobre esta matéria, a segunda comandante do Comando Metropolitano da PSP do Porto, Maria dos Anjos Pereira, assegurou que dos 50 agentes que na próxima semana vão reforçar a PSP, 17 serão disponibilizados à Polícia Municipal do Porto. Já quanto ao efetivo da PSP, Rui Moreira destacou que faltam atualmente recursos humanos e técnicos “para cobrir as necessidades”, tendo também alertado a ministra para tal.

No seu entender, um dos problemas que agrava a falta de efetivos passa pela localização, em Torres Novas, da escola de formação de agentes, defendendo que deveria existir um polo na zona Norte. Outro dos temas abordados prendeu-se com o policiamento gratificado, defendendo Rui Moreira a necessidade de reverter a decisão do anterior ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

“Não aceitamos que não seja possível haver policiamento gratificado na Movida [onde se concentram vários estabelecimentos de diversão noturna] quando há policiamento gratificado no espaço público”, afirmou, dizendo que esta é uma matéria que não vai “deixar cair”.

“A ministra não conhecia o assunto e foi dito que esse seria um dos assuntos mesmo urgentes”, observou, dizendo que a decisão do anterior ministro ao pedido feito pelos comerciantes e a autarquia “foi uma questão de teimosia”.

A par do policiamento gratificado, também a restituição da figura dos guardas noturnos foi um dos temas abordados, tendo o autarca proposto à ministra que as competências nesta matéria passassem para as autarquias, “para que elas pudessem garantir um subsídio de função e os guardas não ficassem dependentes das gratificações dos moradores”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Autarcas Social-Democratas querem plataforma de trabalho para negociar Lei de Finanças Locais

  • Lusa
  • 12 Julho 2024

Autarcas Social-Democratas querem plataforma de trabalho para "iniciar o processo de reflexão e negociação" de uma nova Lei de Finanças Locais.

Os Autarcas Social-Democratas (ASD) querem uma plataforma de trabalho para “iniciar o processo de reflexão e negociação” de uma nova Lei de Finanças Locais e defendem uma convergência com a Zona Euro na participação nos impostos do Estado.

“Defendemos como principal objetivo uma convergência progressiva no tempo com a Zona Euro quanto à participação nos impostos do Estado, reforçando a capacidade financeira dos municípios“, afirmou à agência Lusa o presidente dos ASD, Pedro Pimpão.

Segundo o autarca, que é também presidente da Câmara Municipal de Pombal (distrito de Leiria), essa capacitação deve contribuir “para reduzir as assimetrias entre municípios, promovendo uma efetiva coesão territorial e uma total equidade na disponibilização de serviços públicos às populações”.

Em 2023, o peso da receita dos governos locais no total da administração pública foi de 12,3% em Portugal, sendo que na Zona Euro foi de 16,9%, destacou, numa resposta escrita, o autarca.

Para Pedro Pimpão, alcançar este objetivo “implica um aumento muito substancial na receita da administração local”, como o aumento do Fundo de Equilíbrio Financeiro, a atualização permanente do Fundo de Financiamento de Descentralização e o alargamento das receitas fiscais próprias dos municípios.

Defendemos como principal objetivo uma convergência progressiva no tempo com a Zona Euro quanto à participação nos impostos do Estado, reforçando a capacidade financeira dos municípios.

Pedro Pimpão

Presidente dos Autarcas Social-Democratas (ASD)

“Além desta convergência com a Zona Euro, sugerimos a revisão dos critérios de distribuição horizontal, contribuindo para um reforço da coesão social e territorial no plano nacional”, sustentou, observando que tal pressupõe “a criação de critérios fortemente redistributivos nas transferências do Orçamento do Estado, para compensar os municípios mais dependentes destas receitas”.

Segundo o presidente da Câmara, estas transferências devem atender ao financiamento das competências municipais, “repartida em função da demografia, do território e das características socioeconómicas dos 308 municípios“, e à coesão territorial.

“Os ASD sugerem ainda a simplificação de processos, conceitos e mecanismos de reporte, restituindo aos municípios a autonomia na gestão financeira”, salientou Pedro Pimpão, realçando ser “necessário desburocratização, simplificação e eficácia dos procedimentos”.

Quanto à margem de endividamento, os ASD insistem na sua alteração, considerando que “o atual contexto económico-financeiro justifica eliminar a norma que limita a utilização de toda a capacidade de endividamento dos municípios”.

Por outro lado, consideram que também se justifica que “se excecione do limite da dívida total o valor dos empréstimos destinados a financiamento de investimentos que contribuam para a eficiência energética e para a redução de perdas de água na rede pública municipal”.

Precisamos de uma nova lei que dê resposta a um conjunto de realidades novas, onde as câmaras têm cada vez mais intervenção na resolução dos problemas das pessoas em todas as áreas.

Pedro Ribeiro

Presidente da Associação Nacional de Autarcas do Partido Socialista (ANA-PS)

Defendendo igualmente a alteração da regra de equilíbrio orçamental, os ASD querem ainda que as freguesias tenham “direito a uma participação nos impostos do Estado equivalente a 5% da média aritmética simples da receita do IRS, IRC e do IVA” (atualmente é de 2,5%).

Já o presidente da Associação Nacional de Autarcas do Partido Socialista (ANA-PS), Pedro Ribeiro, defende uma nova Lei das Finanças Locais “com respostas financeiras a realidades novas”, resultantes da descentralização de competências que os municípios têm vindo a assumir na gestão pública.

“Precisamos de uma nova lei que dê resposta a um conjunto de realidades novas, onde as câmaras têm cada vez mais intervenção na resolução dos problemas das pessoas em todas as áreas”, afirmou à Lusa.

O também presidente da Câmara de Almeirim, no distrito de Santarém, sublinhou que o que os socialistas pretendem “é uma lei com princípios novos que tenha em conta o que têm sido as descentralizações e a importância que os municípios têm vindo a ter na gestão pública”.

A necessidade de o Estado central atribuir mais recursos financeiros às autarquias, lembrou, “é uma posição não só dos autarcas socialistas, mas de todos das várias cores partidárias e independentes”.

“Há a necessidade de encontrarmos novas formas de financiamento, de o Estado central nos dar mais recursos, porque também nos tem vindo a dar um conjunto de competências que fazem sentido e são importantes para as pessoas, mas precisamos de ter uma participação maior no Orçamento geral do Estado”, realçou.

Na sua opinião, com a atribuição de mais recursos financeiros, ficam todos a ganhar: “Ganham as autarquias, ganha o Estado central e, com isso, ganham os cidadãos.”

O Governo PSD/CDS-PP tem afirmado que quer revisitar a Lei de Finanças Locais, em articulação com as autarquias, mas sem indicar um calendário.

A alteração desta legislação tem sido uma reivindicação do poder local. Em maio, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que já divulgou várias questões que quer ver alteradas, propôs, “na verdadeira aceção do termo, uma nova Lei de Finanças Locais: uma lei que modernize Portugal e que seja em si mesma uma reforma do Estado, tornando-o mais eficiente e próximo das pessoas”.

Questionada esta semana pela Lusa, a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, referiu que “ainda não houve qualquer desenvolvimento nem nenhuma calendarização”, pelo que aguarda a resposta do ministro das Finanças a uma reunião. “Houve apenas as declarações do senhor primeiro-ministro, que defende a nova Lei das Finanças Locais”, afirmou a autarca de Matosinhos (distrito do Porto).

Questionada sobre se a demora a preocupa, a socialista indicou que o Governo está ainda em início de funções e que o importante é recuperar o atraso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal da Relação obriga Ryanair a pagar subsídio de férias e de Natal aos tripulantes

O Tribunal da Relação do Porto ditou que a Ryanair tem mesmo de pagar o subsídio de férias e o subsídio de Natal aos tripulantes. A transportadora ainda pode recorrer.

O Tribunal da Relação do Porto ditou que a Ryanair tem mesmo de pagar o subsídio de férias e o subsídio de Natal aos tripulantes, e não dividir o mesmo valor anual por 14 meses (em vez de 12). A decisão foi anunciada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo e Aviação Civil (SNPVAC), numa nota enviada aos associados a que o ECO teve acesso. A transportadora ainda pode recorrer.

“Fomos no dia de ontem [esta quinta-feira] notificados do acórdão do Tribunal da Relação do Porto que colocou ordem na casa, no que concerne a uma decisão da primeira instância que, na altura, considerámos bizarra”, lê-se na missiva enviada pela direção do sindicato aos associados.

Temos a realidade, factual e de direito, reposta nas matérias do subsídio de férias e do subsídio de Natal, tendo a Ryanair sido condenada ainda no pagamento dos períodos não retribuídos durante as licenças sem vencimento”, adianta o SNPVAC.

Na visão do sindicato, esta decisão do Tribunal da Relação também vai influenciar uma outra ação, que se encontra pendente no Tribunal de Matosinhos. Isto já que, “apesar de não condenar ao pagamento das diferenças salariais, reconhece que a Ryanair reduziu o vencimento mensal e obriga a que essa correção seja feita com o pagamento do subsídio de férias e de Natal“.

“Ou seja, o Tribunal da Relação afirma perentoriamente que a prática da Ryanair, ao dividir o mesmo valor anual por 14 meses em vez de 12, é uma ficção jurídica, que visava apenas não proporcionar o pagamento do 13º e 14º mês aos trabalhadores”, defende o SNPVAC.

Contudo, é importante notar que a Ryanair ainda pode recorrer desta decisão. “Tem sido uma longa batalha, mas não temos dúvidas de que no final será feita justiça. Vamos, assim, continuar na defesa diária dos vossos direitos”, sublinha o sindicato.

Atualizada às 16h17

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.