Pradecon expande fábrica em Vila do Conde após ser comprada por Paulo Fernandes e Draycott

Especializada em estruturas para painéis solares, a metalomecânica controlada pelo empresário Paulo Fernandes e pela capital de risco de João Coelho Borges soma nova área de produção de 7.200 m2.

A Pradecon, especializada em estruturas metálicas para suportar painéis solares, está a expandir a fábrica em Arcos, no concelho de Vila do Conde, com uma nova área de 7.200 metros quadrados (m2), com o objetivo de “aumentar a sua capacidade de produção e dar resposta às necessidades de mercado, atendendo à crescente procura no setor das energias renováveis”.

A construção deste novo edifício de produção, integrado no complexo industrial ocupado atualmente pela Pradecon, acontece poucos meses depois de a Actium Capital, family office de Paulo Fernandes, e a sociedade de capital de risco Draycott, liderada por João Coelho Borges, se terem juntado para comprar esta empresa que emprega cerca de 30 pessoas e que em 2023 faturou 61,1 milhões de euros e registou lucros de 13,6 milhões de euros.

Segundo a informação divulgada esta segunda-feira pela Garcia Garcia, construtora que assina o projeto de Design & Build, a obra de ampliação está em fase de conclusão e “inclui uma conexão interna com o edifício existente, criando uma estrutura única e integrada”. Além da nova área produtiva, que terá painéis solares a cobrir 50% do edifício e uma central de incêndio equipada com reservatório de água para emergências, o projeto de ampliação prevê a instalação de 12 carregadores elétricos no exterior e 12.000 m2 de arruamentos e espaços verdes.

Cofundada em 2000 por Adriano Silva e Rui Pedro Oliveira Marques, a Pradecon começou por fabricar e comercializar contentores de telecomunicações. Atualmente com uma produção anual a rondar as 80 mil toneladas e uma capacidade instalada de 2.000 MW por ano, com projetos em países como Portugal, Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, dedica-se à conceção e desenvolvimento de soluções de engenharia para estruturas de painéis solares fotovoltaicos e ao fabrico de perfis metálicos para suportar a montagem desses equipamentos.

Até ao verão passado, a exportadora de Vila do Conde era controlada pela empresa-mãe Cactus SGPS, detida pelo fundador Adriano Silva, engenheiro mecânico nascido em Angola. A aquisição para o controlo conjunto da construtora metálica nortenha, notificada e aprovada ainda em agosto pela Autoridade da Concorrência, foi feita através da sociedade-veículo Hipérbole Diurna, constituída pelo acionista da Altri e pela capital de risco, que investiu neste negócio através do fundo Draycott II – e que há um ano assumiu também o controlo da gigante industrial Purever.

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