Presidente do Turismo do Porto e Norte insiste na ampliação do Aeroporto Sá Carneiro
Face ao crescimento no número de passageiros no Aeroporto Sá Carneiro, o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal insiste que "está na altura de projetar a ampliação".
O turismo no Norte tem vindo a crescer ao longo dos anos e são cada vez mais os turistas que aterram no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Em 2023, o aeroporto do Porto atingiu, pela primeira vez, os 15 milhões de passageiros, o que representou um crescimento de 20% face ao ano anterior. Perante os números, o presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte insiste na ampliação do aeroporto nortenho para responder ao aumento do movimento de passageiros.
“Não será o momento para tocar os alarmes, mas ele aproxima-se e deixo este apelo para não acontecer o que aconteceu no Aeroporto de Lisboa e nestes 50 anos de discussão”, afirmou esta quinta-feira Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte, na IPDT Tourism Conference 2025, que está a decorrer em Vila Nova de Gaia.
O Aeroporto do Porto tem a grande vantagem de conseguir receber até 40 milhões de passageiros, sem ter que mudar de localização.
“Reconhecendo a capacidade de atração e o crescimento do aeroporto, esta é a altura ideal para começarmos a pensar em projetar as ampliações do Aeroporto Sá Carneiro”, refere o presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte, destacado ainda que o “Aeroporto do Porto tem a grande vantagem de conseguir receber até 40 milhões de passageiros, sem ter que mudar de localização”.
Desafio do setor é “desmistificar a ideia de turismo em excesso”
Os profissionais do turismo esperam bater recordes este ano com 33 milhões de hóspedes e 6,5 mil milhões em receitas. 2025 será um ano de crescimento, mas também de desafios, sendo o principal a “desmistificação da ideia de overtourism que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais”, de acordo com a 72.ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT).
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal recusa a ideia de Portugal ter turismo em excesso, destacando que é imprescindível “desmistificar a ideia que há turismo a mais”. “Em Portugal não há turismo a mais, há economia a menos”, afirma Francisco Calheiros.
Em Portugal não há turismo a mais, há economia a menos.
Em 2023, o setor do turismo atingiu máximos históricos e contribuiu para cerca de metade do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB). O líder da Confederação do Turismo de Portugal reforça que estes números falam por si, destacando que o “turismo gera riqueza e cria postos de trabalho como nenhum outro setor”.
O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, defendeu que o turismo “não é um fim em si mesmo” e enfatizou a necessidade do setor ter a capacidade de gerar riqueza. “O sucesso do setor não se medirá pelo número de turistas ou dormidas, mas de acrescentar valor”, concluiu.
Por sua vez, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo acredita que 2025 será o ano de consolidação do “crescimento sustentável” e da “qualidade turística“. O líder da Confederação do Turismo de Portugal corrobora a ideia do governante e está confiante que Portugal “continuará a ter bons indicadores” em 2025.
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