Pescada, salmão e massa lideram subidas de preços neste arranque de ano

Do cabaz de 63 produtos alimentares da Deco Proteste, a pescada, o salmão e a massa em espirais foram os bens que registraram as maiores subidas de preços entre 1 e 15 de janeiro de 2025.

O ano novo trouxe um aumento dos preços de muitos bens alimentares. Só na primeira metade de janeiro, o preço da pescada fresca subiu 22%, com o salmão e a massa em espirais a fecharem o pódio das maiores subidas entre os dias 1 e 15 de janeiro, mostram os dados da Deco Proteste divulgados esta quinta-feira.

A análise ao cabaz de produtos alimentares essenciais indica que a 1 de janeiro de 2025 os portugueses pagavam 11,54 euros por um quilo de pescada fresca. Duas semanas depois, a 15 de janeiro, o mesmo produto custava 14,03 euros, o que corresponde a um aumento de 2,49 euros.

No caso do salmão, o preço subiu 2,43 euros no mesmo período, passando de 13,04 para 15,47 euros. No top três das maiores subidas está ainda a massa em espirais, cujo preço subiu de 1,19 euros para 1,36 euros, uma diferença de 16 cêntimos.

Fonte: Deco Proteste

No top dos cinco produtos com maiores variações de preços na primeira metade de janeiro está ainda a laranja e as salsinhas Frankfurt, a custarem, em termos absolutos, mais 18 e 19 cêntimos, respetivamente, o correspondente a aumentos de 12% e 11%.

Feitas as contas, desde o início do ano e até ao dia 15 de janeiro, o mesmo cabaz de produtos passou a custar 3,91 euros. Assim, este conjunto total de 63 produtos alimentares entra na segunda metade do mês a custar 240 euros.

Quanto aos produtos com maiores variações de preço em relação ao período homólogo (15 de janeiro de 2025 vs. 17 de janeiro de 2024), destacam-se a dourada, que ficou quase dois euros mais cara (27%); o novilho de carne para cozer, que encareceu 1,91 euros (22%); e os cereais integrais, que passaram a custar mais 0,65 euros (20%).

Fonte: Deco Proteste

A subida do preço do cabaz é ainda mais acentuada quando considerado o início da guerra na Ucrânia (fevereiro de 2022), altura em que o mesmo cabaz custava menos 56,44 euros, mostram os dados da Deco Proteste.

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