Fujifilm Portugal cresceu 12% em 2024 e está a investir na expansão
O plano da Fujifilm passa por "crescer no mercado interno, nas áreas industriais", adianta Pedro Mesquita, do diretor-geral da filial portuguesa da empresa.
A Fujifilm Portugal cresceu, no ano fiscal de 2024, que termina no fim deste mês, cerca de 12%, atingindo um volume de negócios de cerca de 55 milhões de euros, adiantou à Lusa o diretor-geral da empresa.
Em entrevista, Pedro Mesquita indicou que a empresa está a apostar em várias áreas no mercado nacional, tendo investido um milhão de euros em novas instalações, no Porto.
“Queremos ser uma subsidiária diferente porque operamos num mercado que não tem escala, que tem 10 milhões de pessoas e, portanto, dentro do grupo Fujifilm temos vindo a crescer por diversificação, mas queremos ir um bocadinho mais à frente”, destacou.
Segundo Pedro Mesquita, o plano da Fujifilm passa por “crescer no mercado interno, nas áreas industriais”.
“Portanto, aproximarmos o mercado, sermos identificados pelos nossos clientes como alguém que não fornece só soluções tecnológicas, mas que fornece soluções como um projeto, soluções, serviços, pessoas”, disse.
Além disso, detalhou, o grupo avançou com “uma série de projetos”, incluindo com um centro de desenvolvimento que fornece soluções e plataformas de tecnologia na área médica, “para todo o grupo, para todo o mundo, desde a América Latina até ao Médio Oriente”.
Pedro Mesquita explicou que a Fujifilm tem diversificado as suas áreas de atividade, apontando a saúde, a área gráfica (impressão digital) e o Global Service Centre, em Vila Nova de Gaia, onde a empresa faz serviços de reparação de câmaras digitais e outros equipamentos.
De acordo com o diretor-geral, a atividade da Fujifilm Portugal hoje já conta com 53% da área médica. A empresa atua nas áreas de diagnóstico por imagem, como por exemplo raio-X.
No futuro, a empresa pode mesmo entrar mais na área da saúde, ainda que para já não esteja previsto em Portugal, com serviços de apoio ao desenvolvimento de produtos para a indústria farmacêutica, tendo em conta a sua competência química.
A Fujifilm Portugal tem a responsabilidade do mercado angolano, com um parceiro local, ainda que a instabilidade no país não contribua para grandes rácios de crescimento, destacou. Para já não há planos para outros mercados a partir da filial nacional.
Neste momento, a empresa conta 165 colaboradores, adiantou. “Nos últimos seis anos nós temos vindo a crescer mais de 10% cada ano em número de colaboradores, eu acho que é um bom rácio e penso que não vamos abrandar”, indicou.
A Fujifilm estabeleceu-se em Portugal ainda nos anos 60, tendo em 2008 sido integrada como subsidiária do grupo. É detida a 100% pela Fujifilm Europe que, por sua vez, pertence à ‘holding’ japonesa.
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