Acordo entre PSD e Chega seria “totalmente inaceitável”, diz Mariana Vieira da Silva

  • ECO
  • 21 Abril 2025

Cabeça-de-lista do PS pelo círculo da capital também considera que "a responsabilidade de uma parte do PSD querer um acordo com o Chega, que é o que está em cima da mesa, nunca pode ser do PS".

Mariana Vieira da Silva, cabeça-de-lista do PS por Lisboa, entende que seria “totalmente inaceitável” se o PSD estabelecesse uma coligação parlamentar com o Chega num cenário de maioria de direita no Parlamento depois das próximas eleições. “Quando um líder político assenta a sua legitimidade num ‘não é não’, julgo que é muito problemático se depois for um ‘não é sim'”, afirma numa entrevista ao Público esta segunda-feira.

Questionada se o PS não se deveria aproximar mais do PSD, ainda que sem bloco central, para evitar uma entrada do Chega no arco da governação, a antiga ministra socialista responde que “a responsabilidade de uma parte do PSD querer um acordo com o Chega, que é o que está em cima da mesa, nunca pode ser do PS”. “O PS não pode ser responsável pelo desejo de aliança de uma parte do PSD com o Chega. Essa é uma responsabilidade que é do PSD e que o PSD tem de enfrentar”, aponta a candidata.

Vieira da Silva também afirma, na mesma entrevista, que “nunca o país ficou a dever a instabilidade ao PS”, num sinal de que, se a AD for a força mais votada no próximo dia 18 de maio, o PS não impedirá a formação de governo. Mas adverte que é necessário “reciprocidade”: “Julgo que nem sequer é possível um partido que exigiu o que exigiu e criticou o que criticou ao PS no último ano não colaborar da mesma maneira e não fazer exatamente aquilo que pediu e que teve.”

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