EUA perdem rating máximo AAA da Moody’s

A redução de um nível "reflete o aumento, ao longo de mais de uma década, da dívida pública e de pagamento de juros. A Moody's era a única das três maiores a segurar a notação máxima.

A Moody’s reduziu esta sexta-feira o rating dos EUA de Aaa para Aa1. Esta redução de um nível (em 21) “reflete o aumento, ao longo de mais de uma década, da dívida pública e de pagamento de juros para níveis significativamente maiores do que os títulos soberanos com classificações semelhantes”, justifica a agência norte-americana.

Esta revisão em baixa acontece também depois de “sucessivos governos” e de o Congresso dos EUA não terem conseguido chegar a um acordo quanto a medidas para reverter a tendência dos défices anuais e de aumentos dos custos com juros.

“Não acreditamos que as atuais propostas orçamentais em análise resultem em reduções significativas nos gastos obrigatórios e défices. Na próxima década, esperamos défices maiores, enquanto a receita do governo permanece praticamente estável”, refere a agência, acrescentando que o desempenho fiscal dos EUA vai “provavelmente” deteriorar-se em relação ao seu próprio histórico mas também em comparação com outros soberanos com ratings elevados.

A decisão da agência fica em linha com as notações de outras agências, que já tinha retirado o AAA – a S&P classifica a dívida soberana em AA+ desde agosto de 2011 e a Fitch em AA+ desde agosto de 2023, segundo a CNBC.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

EUA perdem rating máximo AAA da Moody’s

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião