Assis defende diretas no PS só após autárquicas e estabilidade no Parlamento

  • ECO
  • 15:17

Assis diz que o PS deve contribuir no Parlamento "para a estabilização política do país” assim como ter “um elevado sentido de responsabilidade face à AD no atual quadro político".

O eurodeputado Francisco Assis defende que o “PS não se deve precipitar no imediato com a realização de um congresso”, na sequência do resultado eleitoral deste domingo e da demissão de Pedro Nuno Santos, devendo “esperar pelas autárquicas”, noticia esta segunda-feira o jornal Observador. Em entrevista a este jornal, Assis garante que não se vai candidatar à liderança do partido.

Francisco Assis defende que os socialistas não devem entrar já numa disputa de liderança. Apesar de considerar que José Luís Carneiro é um candidato “natural”, o eurodeputado diz que pode muito bem esperar para avançar com a candidatura daqui a uns meses. Se “está disponível para ser candidato certamente tanto está agora como estará daqui a quatro meses”, refere.

Entende, por isso, que o presidente do partido possa assumir a “condução do partido até a realização de um Congresso Nacional que eleja um novo secretário-geral”. E que o PS deve contribuir no Parlamento “para a estabilização política do país” assim como ter “um elevado sentido de responsabilidade face à AD no atual quadro político”.

Este apelo pela estabilidade política de Assis vai ao encontro da posição do ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, quando disse ao canal Now que se a AD “der sinais de uma vontade de diálogo mais estrutural com o PS, o PS deve ter as portas abertas no sentido de assegurar uma solução de Governo [de Luís Montenegro], desde que exclua a extrema-direita da esfera da governabilidade”.

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