Do “triunfo conservador” ao “mal menor”. A noite eleitoral nos jornais lá fora

No rescaldo da noite eleitoral em Portugal, a imprensa internacional destacava a vitória da AD sem maioria absoluta, a escalada da votação no Chega e a derrota do PS. Reunimos as principais manchetes.

A vitória da AD nas legislativas antecipadas deste domingo, bem como a subida do Chega, igualando o PS em número de deputados, era já um dos temas em destaque na imprensa internacional, ainda o sol raiava em Lisboa. No rescaldo da noite eleitoral, os jornais estrangeiros falam da reeleição da coligação liderada por Luís Montenegro, ainda que sem maioria absoluta, assim como a escalada da extrema-direita. Veja os principais recortes.

“Triunfo conservador”

Começando pelo outro lado da fronteira, “Vitória conservadora em Portugal com forte ascensão dos extremistas e golpe histórico na esquerda” era a manchete do site do El País ao início da manhã desta segunda-feira. “O Chega chegou a disputar a segunda posição com o Partido Socialista, cujo líder anunciou durante a noite a sua demissão”, apontava o jornal.

“O mal menor”

O espanhol El Confidencial destacava: “O dia em que Portugal ‘mudou para sempre’: ganha a direita de Montenegro e Chega surpreende.” No texto, declarações de um eleitor de 46 anos afirmando que Luís Montenegro é “o menor dos males” para Portugal.

“PS com pior resultado em 38 anos”

Ainda na vizinha Espanha, o El Mundo também enaltecia a vitória da AD e subida da extrema-direita: “O conservador Luís Montenegro ganha as eleições em Portugal e os extremistas do Chega empatam com o Partido Socialista”, referia a publicação.

Ventura em destaque

Para o Financial Times, o aumento da votação no Chega mereceu mais destaque do que a vitória da AD. “Extrema-direita dispara em Portugal enquanto conservadores moderados vencem eleição”, noticiou o jornal britânico, ilustrando a peça com uma foto do líder do Chega, André Ventura.

AD “aquém da maioria”

Continuando pelos meios financeiros, a Bloomberg sublinhou: “Centro direita de Portugal vence votação mas fica aquém da maioria.” Sem ainda estarem apurados os resultados dos consulados, a agência destacou que a AD de Montenegro ficou 116 mandatos aquém da maioria absoluta e apontou para o fim do bipartidarismo no país.

Montenegro “mantém-se no poder”

O francês Les Echos afirma que o primeiro-ministro Luís Montenegro “mantém-se no poder” após as legislativas antecipadas. “Mas sem maioria”, lembra.

“Empate” entre Chega e PS

O Politico Europe também opta por noticiar a vitória do centro-direita, “sem maioria”. Não esquece, porém, o “empate” entre o Chega e os socialistas.

AD vence “outra vez”

A agência internacional Reuters aponta igualmente que “a aliança de centro-direita no poder vence as eleições em Portugal”, mas “falha maioria”. “Aliança Democrática do primeiro-ministro Montenegro vence outra vez”, acrescenta, numa referência às anteriores eleições realizadas no ano passado.

“Montenegro celebra”

Por fim, a britânica BBC News acompanha a notícia com o “V” de vitória de Montenegro, a celebrar a conquista do maior número de mandatos pela AD na noite eleitoral deste domingo: “Partido do primeiro-ministro de Portugal vence eleições antecipadas mas fica aquém da maioria”, titula a cadeia televisiva.

(Notícia atualizada às 8h34 com mais informação)

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