Exclusivo Plataforma para mapear ecossistema do empreendedorismo arranca este ano com 1 milhão do PRR

Projeto promovido pela Startup Portugal foi adjudicado no início deste ano à empresa Leadership Business Consulting, na sequência de um concurso internacional.

Uma nova plataforma para mapear o ecossistema de empreendedorismo nacional de forma mais fina deverá arrancar no final deste ano, tendo obtido um financiamento de um milhão de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“A Startup Portugal está a desenvolver uma nova plataforma de mapeamento do ecossistema empreendedor, com o objetivo de proporcionar uma visão mais granular, atualizada e acionável sobre o ecossistema. Esta plataforma pretende complementar abordagens existentes, como a da plataforma Dealroom e com dados públicos, permitindo uma análise mais fina e adaptada à realidade nacional e servindo como um ponto de entrada para o ecossistema português de empreendedorismo“, explica fonte oficial da Startup Portugal ao ECO.

“O lançamento da plataforma está previsto até ao final do ano, em linha com o calendário estabelecido e com o plano de execução em curso”, diz a mesma fonte. “O investimento rondará 1 milhão de euros, financiado por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, diz ainda.

“O processo de contratação pública internacional foi amplamente participado, tendo recebido múltiplas propostas. O procedimento pré-contratual foi concluído com a adjudicação do projeto à empresa Leadership Business Consulting, em janeiro de 2025“, diz fonte oficial.

Qual o objetivo da plataforma?

A plataforma chegou a ter uma data de arranque apontada “desejavelmente” para 2023, ano em que estava previsto o lançamento do processo de concurso internacional, tal como o ECO noticiou em dezembro de 2022. A concretizar-se o novo calendário, a plataforma chega ao mercado dois anos depois do inicialmente antecipado.

Na época, a Startup Portugal justificava a necessidade da nova plataforma com a necessidade de apresentar um retrato mais detalhado da realidade do ecossistema nacional.

“Além daquilo que é público — capturado por notícias de órgãos da especialidade, informações muito valiosas para depois poderemos fazer a estatística e a caracterização do ecossistema — e que está a ser capturado pelos atuais fornecedores de informação, queremos ir mais além e fazer uma recolha de informação junto de entidades relevantes para o ecossistema, que agregam stakeholders, sejam eles investidores, incubadoras, tech companies ou outros, que nos vai permitir complementar a informação que já temos”, explicava António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal.

“Isto tem de ser feito através de uma plataforma desenhada à nossa medida, que se alimente de fontes de informação muito variada, mais do que hoje, e que nos permita fazer uma curadoria, uma confrontação de dados, de modo a que o resultado final seja coerente”, reforçava na altura.

“Queremos que esta plataforma permita uma interação rápida e fácil entre stakeholders do ecossistema, nomeadamente, incubadoras, universidades e investidores, e seja um ponto de contacto, de estabelecimento de parcerias, de iniciativas comuns, que possam por via desta plataforma informática aproximar estas entidades”, concluía.

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