PJ investiga têxtil suspeita de fraude de oito milhões com fundos comunitários

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

A PJ realizou 11 buscas domiciliárias e não domiciliárias, no Porto, Vila Nova de Famalicão, Matosinhos e Barcelos. Empresa têxtil é suspeita de fraude e desvio de fundos de oito milhões.

A Polícia Judiciária (PJ) do Norte está a investigar uma empresa têxtil suspeita de fraude e desvio de subsídios ao abrigo de três candidaturas a fundos comunitários, no valor de cerca de oito milhões de euros, anunciou esta quarta-feira aquela força.

Em comunicado, a PJ refere que, no âmbito do inquérito, realizou 11 buscas domiciliárias e não domiciliárias, no Porto, Vila Nova de Famalicão, Matosinhos e Barcelos. A operação permitiu a apreensão de sete viaturas automóveis, um motociclo, um barco de recreio, bem como 170 máquinas de confeção de “valor elevado que se encontravam em local fechado, visando eventualmente a sua dissipação”.

No total estiveram envolvidos cerca de 40 inspetores da PJ, incluindo ainda elementos do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) do Norte, peritos financeiros e informáticos, bem como inspetores da Autoridade Tributária, além da participação de um magistrado judicial e de quatro magistrados do Ministério Público.

Através do GRA, foram, ainda, efetuados arrestos de quatro imóveis e diversas contas bancárias. Das buscas resultou, também, a apreensão de um “grande acervo documental e digital, para consolidação da prova dos factos em investigação”.

Segundo a PJ, existem “fortes indícios” de que empresa, a laborar na área da confeção, foi declarada insolvente em 2022, conduzindo ao despedimento de cerca de 200 trabalhadores. “A partir dessa data, foi gerida de forma lesiva, apurando-se que, aquando da execução dos projetos, a sociedade encontrava-se em incumprimento à Segurança Social”, acrescenta.

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