Taxa de poupança das famílias desce ligeiramente para 12,4% no arranque do ano

Despesas de consumo final cresceram a um ritmo superior ao crescimento do rendimento disponível bruto, fazendo recuar a taxa de poupança das famílias de forma ligeira no primeiro trimestre do ano.

As famílias mantiveram praticamente o nível de poupança no arranque do ano. A taxa de poupança decresceu ligeiramente no primeiro trimestre, atingindo os 12,4% do rendimento disponível, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em relação ao final do ano passado, trata-se de uma descida de 0,1 pontos percentuais, quando a taxa de poupança se fixou nos 12,5%, segundo o INE.

Esta evolução reflete o facto de as despesas de consumo final (1,5%) terem aumentado a um ritmo superior ao rendimento bruto disponível (1,3%).

O INE lembra que as variáveis aqui apresentadas estão em termos nominais, ou seja, no caso do consumo final, significa que a evolução também foi influenciada pelo crescimento dos preços. “Em termos reais, o consumo final aumentou 0,9% no ano acabado no primeiro trimestre de 2025”, explica o gabinete de estatísticas.

O rendimento disponível bruto das famílias atingiu os 18,9 mil euros no primeiro trimestre, mais 1,1% em comparação com o trimestre anterior. As remunerações per capita atingiram os 13,2 mil euros, subindo 1,5% face ao trimestre anterior.

O INE destaca ainda o investimento das famílias, que corresponde sobretudo ao investimento em habitação. A Formação Bruta de Capital Fixo aumentou 2,8% nos três primeiros meses do ano, desacelerando em relação ao final do ano passado. A taxa de investimento — medida através do rácio entre a FBCF e o rendimento disponível — fixou-se nos 5,9%, mais 0,1 pontos percentuais do que no trimestre anterior.

(Notícia em atualização)

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