Carneiro assume “princípio de diálogo” com o Governo. Habitação e lei laboral entre as divergências
O líder do PS mantém que há "matérias para consenso" como defesa, justiça e política externa e "matérias para dissenso" como habitação ou legislação laboral.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, assumiu esta quarta-feira que há “um princípio de acordo para o diálogo que se manterá no futuro” com o Governo da AD, mas em matérias onde pode haver “consenso democrático” como “política externa, defesa, segurança interna, reforma do Estado e justiça”, afirmou à saída de uma reunião com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, em São Bento.
A este respeito voltou a indicar a abertura do Executivo para abraçar a proposta dos socialistas de criar uma coordenação da emergência hospitalar.
“O princípio é que esse diálogo se manterá no futuro”, sublinhou, referindo que “o Orçamento do Estado não foi objeto de qualquer conversa”. E lançou o repto ao Executivo de Montenegro: “Se quer dialogar com o PS, é com o PS que deve dialogar”.
Carneiro salientou que “o PS não é um partido qualquer, é um partido que, desde a clandestinidade, lutou pelas liberdades e garantias fundamentais”.
“E é esse respeito institucional que exige que o diálogo deve ser construído com o PS”, defendeu. Há “matérias do consenso democrático, da política externa, da defesa, da segurança interna, da reforma do Estado, da justiça”, em que é possível estabelecer esse diálogo entre PS e os partidos que suportam da Aliança Democrática (AD) – coligação PSD/CDS, frisou.
E, depois, “há matérias de divergência e de oposição firme à forma como se abordam as questão da habitação, da legislação laboral, à forma com se responde aos custos de vida e às dificuldades com o aumento de custo de ida”, separou. Assim, resumiu, “há matérias para consenso e dissenso”.
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