Insolvências sobem 18% em julho. Número de novas empresas em queda
O mês de julho teve mais 48 empresas a declararem insolvência do que há um ano. Desde janeiro, houve 2.255 pedidos de insolvência. Número de novas empresas baixou 15%.
As insolvências em Portugal aumentaram 18% em julho em termos homólogos. No total, 314 empresas apresentaram pedido de insolvência no mês em análise, mais 48 do que um ano antes, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela Iberinform.
O mesmo estudo revela que as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas aumentaram 23% até ao final de julho, enquanto as declarações de insolvência requeridas por terceiros tiveram um incremento de praticamente 20%.
Por sua vez, os encerramentos com plano de insolvência diminuíram mais de 33% em comparação com o período de janeiro a julho do ano passado, atingindo um total de 20 ações. Até ao final do último mês, foram concluídos 1.218 processos de insolvência, menos 15 do que em igual período de 2024.
No acumulado dos sete meses, as insolvências registam um aumento de 7,3% face ao período homólogo, com 2.255 processos registados.
A Iberinform realça também que os distritos do Porto e de Lisboa são os que registam o maior número de insolvências — 558 e 535, respetivamente. Face a 2024, o Porto tem um acréscimo de 13% e Lisboa vê as insolvências aumentarem 15%. Mas, no período em análise, Bragança (+39%) liderou o aumento de insolvências.
Por setores, os maiores aumentos nas insolvências registaram-se nas telecomunicações (+100%); agricultura, caça e pesca (+65%); transportes (+40%); e indústria extrativa (+40%). O principal decréscimo, por outro lado, foi observado no setor da eletricidade, gás e água (-83%).

Número de novas empresas cai 15% em julho
Já a constituição de novas empresas baixou em julho: no total, nasceram 3.615 negócios, menos 614 do que no mês homólogo (-15%). No acumulado do ano, foram já criadas 32.035 empresas, o que representa um decréscimo ligeiro de 0,4% face aos sete primeiros meses de 2024.
Por distrito, Lisboa regista o maior número de constituições (9.771), embora com um decréscimo de 2,4% face aos valores apurados entre janeiro e julho do ano passado.
Já as atividades de agricultura, caça e pesca (+22%) e construção e obras públicas (+14%) são os setores que lideram os aumentos na criação de novas empresas.
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