SATA impedida de voar devido a greve do IPMA quer ser ressarcida de prejuízos
A SATA Air Açores vai recorrer à justiça para ser ressarcida dos prejuízos por ter sido impedida de voar sexta-feira para várias ilhas açorianas devido à greve dos trabalhadores do IPMA.
A SATA Air Açores vai recorrer à justiça para ser ressarcida dos prejuízos por ter sido impedida de voar sexta-feira para várias ilhas açorianas devido à greve dos trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Em comunicado enviado este sábado à agência Lusa, a companhia aérea açoriana referiu que a paralisação dos trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) obrigou, na sexta-feira, ao cancelamento de 42 voos, “afetando cerca de 3.000 pessoas”.
“A administração do grupo SATA vai agir judicialmente para ser ressarcida dos prejuízos causados por esta greve e pelo não cumprimento dos serviços mínimos”, adiantou a empresa.
O cancelamento de diversas ligações aéreas “comprometeu gravemente a mobilidade dos açorianos”.
“O acesso a serviços essenciais, incluindo cuidados de saúde, ficou dificultado e foram violadas obrigações elementares de serviço público”, referiu.
Segundo a nota, no dia 8 de agosto “a presidência do IPMA confirmou à administração do grupo SATA que estava salvaguardado o cumprimento dos serviços mínimos, mas tal não aconteceu”.
“A situação é particularmente grave não só pelo incumprimento, mas também porque impediu a companhia de adotar medidas preventivas adequadas, dado que o IPMA não informou em tempo útil que os serviços mínimos não seriam efetivamente cumpridos”, disse.
A SATA Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) adiantou que “está a fazer todos os esforços para repor a normalidade da operação durante este sábado, com diversos voos extraordinários programados para minimizar os impactos para os passageiros”.
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