Fabricantes de carros dizem que “não é viável” acabar com carros a combustão até 2035
Fabricantes enumeram vários obstáculos como a dependência da Ásia para o fornecimento de baterias, custos mais elevados e as barreiras comerciais norte-americanas.
Fabricantes europeus de automóveis enviaram uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a dizer que “não é viável” a meta da União Europeia para acabar com as vendas de carros com motor de combustão até 2035.
“O plano de transformação da Europa para o setor automóvel tem de ir além do idealismo e reconhecer as realidades industriais e geopolíticas atuais”, escreveram os dirigentes nessa mesma carta, destacando que “atingir as metas de CO2 para 2030 e 2035, no mundo de hoje, já não é viável”.
Os fabricantes enumeram vários obstáculos como a dependência da Ásia para o fornecimento de baterias, custos mais elevados e as barreiras comerciais norte-americanas, recordando ainda que os carros elétricos novos têm apenas uma quota de mercado de cerca de 15% na UE, avança a Reuters.
O apelo surge dias antes de Ursula von der Leyen receber vários representantes do setor automóvel para discutir o futuro do cluster, que enfrenta a ameaça da concorrência chinesa em veículos elétricos e as tarifas dos EUA.
“Esta é a última oportunidade da UE para adaptar suas políticas às realidades geopolíticas, económicas e de mercado atuais, ou correr o risco de colocar em risco um dos setores mais bem-sucedidos e competitivos globalmente”, concluem as organizações de empregadores na carta.
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