Tribunal dos EUA decide que Google pode manter Chrome
Google já não terá de se desfazer do seu browser, o Chrome, como pedia o governo norte-americano. Ações disparam mais de 5% após o fecho de Wall Street.
Um juiz federal dos EUA decidiu esta terça-feira que a Google pode manter o seu browser Chrome, mas está proibida de celebrar contratos exclusivos para pesquisas na internet e terá de partilhar dados com os concorrentes.
A Google, que já anunciou que vai recorrer da decisão, evita assim um dos remédios mais severos que o Governo americano pedia, depois de o tribunal ter concluído há um ano que a gigante tecnológica detinha um monopólio ilegal no mercado de pesquisas online.
“A Google não será obrigada a alienar o Chrome; nem o tribunal incluirá uma venda contingente do sistema operativo Android na sentença final”, refere a decisão do juiz Amit Mehta. “Os autores excederam-se ao procurar a venda forçada destes ativos essenciais, que a Google não utilizou para efetuar quaisquer restrições ilegais”, justifica.
As ações da Alphabet, dona da Google, estão a subir mais de 5% após o fecho de Wall Street. O juiz também não proibiu a Google de fazer pagamentos a terceiros para tornar o seu motor de busca como o padrão, tal como acontece com a Apple – as ações da fabricante do iPhone somam mais de 4%.
“Cortar os pagamentos da Google irá quase certamente impor danos substanciais — em alguns casos, paralisantes — aos parceiros de distribuição, aos mercados relacionados e aos consumidores, o que desaconselha uma proibição ampla dos pagamentos”, escreveu o juiz.
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