Vila Galé vai investir 130 milhões de euros nos próximos dois anos

Grupo vai construir nove novos empreendimentos em Portugal e no Brasil, passando a deter um total de 61 hotéis, em 2027. Depois de ter entrado em Espanha, Cabo Verde e S. Tomé estão no radar do grupo.

O Grupo Vila Galé vai investir 130 milhões de euros na construção de nove novos empreendimentos turísticos em Portugal e no Brasil, um envelope que vai permitir ao grupo reforçar a presença nestes mercados estratégicos. Com 52 hotéis em funcionamento em Portugal, Brasil, Espanha e Cuba, a cadeia hoteleira está a explorar a expansão para Cabo Verde e S. Tomé.

“O Grupo Vila Galé tem em curso um plano de expansão ambicioso, com investimentos estimados em cerca de 130 milhões de euros nos próximos dois anos, além dos projetos já em execução“, adiantou Gonçalo Rebelo de Almeida. “Estes investimentos dizem respeito a novas unidades em Portugal e no Brasil, reforçando a nossa presença nestes mercados estratégicos”, acrescentou o administrador do Vila Galé, em respostas escritas ao ECO.

O Grupo Vila Galé tem em curso um plano de expansão ambicioso, com investimentos estimados em cerca de 130 milhões de euros nos próximos dois anos, além dos projetos já em execução. Estes investimentos dizem respeito a novas unidades em Portugal e no Brasil, reforçando a nossa presença nestes mercados estratégicos.

Gonçalo Rebelo de Almeida.

Administrador do Vila Galé

Com 89 milhões de euros investidos em 2025, que incluem seis milhões de euros no Casas d’Elvas e 20 milhões no projeto Collection Ponte de Lima Vineyards, em Portugal, e 38 milhões no Collection Ouro Preto e 25 milhões no Collection Amazônia, no Brasil, o grupo vai investir mais 96 milhões em Portugal e 34 milhões no Brasil, em 2026 e 2027.

De acordo com o administrador do Vila Galé, no caso de Portugal, o grupo vai investir 20 milhões num projeto na Quinta da Cardiga; 30 milhões no Palácio Almada Carvalhais; 16 milhões no Vila Galé Miranda do Douro; 14 milhões no Vila Galé Collection Penacova; e 16 milhões no Paço Real de Caxias.

Em Terras de Vera Cruz está orçamentado um investimento de 18 milhões de euros para o Vila Galé Coruripe Alagoas e 16 milhões para o Vila Galé Collection Maranhão e Vila Galé Collection São Luís.

Com estes novos empreendimentos, a Vila Galé atingirá, em 2027, um total de 61 hotéis e 12.764 quartos, tendo como expectativa integrar pela primeira vez, em 2025, o grupo das 100 maiores cadeias hoteleiras do mundo.

Questionado sobre se o grupo está a ponderar expandir a atividade para outras geografias, Gonçalo Rebelo de Almeida admite que há outros mercados no radar. “Além da anunciada expansão em Portugal e Brasil, estamos a estudar opções em Espanha [onde o grupo entrou no ano passado], Cabo Verde e S. Tomé“, refere.

Além da anunciada expansão em Portugal e Brasil, estamos a estudar opções em Espanha [onde o grupo entrou no ano passado], Cabo Verde e S. Tomé.

Gonçalo Rebelo de Almeida

Administrador do Vila Galé

Quanto à estratégia do grupo, o administrador diz que a “estratégia mantém-se de desenvolver projetos no interior de Portugal e preferencialmente através da recuperação de edifícios históricos, mas combinado com desenvolvimento de hotéis de raiz”, dando como exemplo a recuperação da Quinta da Cardiga, na Golegã, ou do edifício Almada Carvalhais, em Lisboa.

Com mais de metade das receitas do grupo geradas em Portugal (55%), Gonçalo Rebelo de Almeida está confiante que “o setor do turismo vai continuar a crescer, embora de forma mais moderada”. “Portugal mantém-se como um destino muito atrativo para o mercado internacional, beneficiando da segurança, da oferta cultural, gastronomia, hospitalidade das pessoas, paisagens e natureza e da relação qualidade-preço”, remata.

 

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