Sindicato acusa Lidl de substituição de grevistas mas supermercado nega
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal acusa o Lidl de "aliciar os trabalhadores" para que na greve deste sábado realizem trabalho suplementar. Empresa nega.
O sindicato dos trabalhadores do comércio acusou esta sexta-feira o Lidl de aliciar os trabalhadores a substituírem grevistas na paralisação deste sábado, o que a cadeia de supermercados refutou e garantiu respeitar o direito à greve.
“O Lidl está a aliciar os trabalhadores para que no dia 8 de novembro, dia de greve do setor da distribuição, realizem trabalho suplementar (‘horas extra’), no sentido de substituir os trabalhadores grevistas”, indicou, em comunicado, o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.
A estrutura sindical disse ainda que o Lidl está a chamar os trabalhadores em folga para fazerem trabalho extraordinário. O CESP vai avançar com uma participação criminal e junto da ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho.
Questionado pela Lusa, o Lidl assegurou “respeitar integralmente o direito à greve”, vincando pautar-se pelo cumprimento do Código do Trabalho. Assim, refutou “quaisquer alegações de substituição ilegal de trabalhadores grevistas”.
Este sábado, a CGTP realiza, em Lisboa, uma marcha nacional contra o pacote laboral. O CESP emitiu um pré-aviso de greve para os trabalhadores do comércio, escritórios e serviços.
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