FAO aponta para “recorde histórico” no comércio internacional de azeite
A procura deverá recuperar, impulsionada pela baixa nos preços, apesar da política tarifária norte-americana.
O comércio internacional de azeite deve atingir um “potencial recorde histórico” de 1,3 milhões de toneladas na próxima época, estimou a FAO, num relatório divulgado esta quinta-feira.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a procura deverá recuperar, impulsionada pela baixa nos preços, apesar da política tarifária norte-americana. Já a produção deverá manter-se estável, na época 2025-2026, nos 3,4 milhões de toneladas.
Em Espanha, o maior produtor mundial, os preços no comércio grossista recuaram para menos de metade, em comparação com o pico de janeiro de 2024. Ao contrário do que aconteceu, por exemplo, em Itália, onde os preços continuaram elevados.
No que se refere à produção, na Tunísia, as chuvas permitiram uma colheita recorde de mais de 400.000 toneladas. Espanha registou boas condições climatéricas, no início da época, mas a seca verificada no verão deverá levar a que a produção se mantenha estável. Na Grécia e na Turquia a colheita deverá ser inferior à do ano passado.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
FAO aponta para “recorde histórico” no comércio internacional de azeite
{{ noCommentsLabel }}