Tripulantes de cabine decidem no domingo adesão à greve geral. Pessoal de terra vai parar
Sindicato que representa tripulantes agendou uma assembleia geral de emergência para votar a adesão à paralisação de dia 11 de dezembro. Pessoal de terra vai fazer greve.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil convocou uma assembleia geral de emergência dos seus associados para votar a adesão dos tripulantes de cabine à greve geral de dia 11 de dezembro. Caso seja aprovada, deverá provocar perturbações significativas nos voos.
A assembleia geral do maior sindicato que representa os tripulantes vai realizar-se no próximo domingo, dia 23, pelas 10h30, segundo a convocatória a que o ECO teve acesso. O ponto único da agenda é a “análise e votação da adesão pelo SNPVAC à Greve Geral de 11 de dezembro”.
A direção do sindicato vai divulgar um comunicado com a sua posição, que deverá ser no sentido de apoiar a greve. Além da TAP, o sindicato representa também trabalhadores da SATA ou Easyjet.
Já certa é a adesão do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SITAVA), o mais representativo entre o pessoal de terra da TAP e também entre os trabalhadores do handling da Menzies, confirmaram ao ECO dirigentes da estrutura sindical. “É expectável um grande impacto na atividade da TAP”, afirma Paulo Duarte, presidente do SITAVA. A paralisação afetará também outras companhias como a SATA, ANA e Portway.
A CGTP e a UGT anunciaram a realização de uma greve geral a 11 de dezembro e já entregaram os respetivos pré-avisos. A paralisação, a primeira generalizada desde 2013, visa contestar as mudanças na legislação laboral vertidas no anteprojeto aprovado pelo Governo e que terá ainda de passar pelo Parlamento.
O Ministério do Trabalho enviou um draft com “alterações legislativas” à UGT, mas que não foram suficientes para convencer a central sindical liderada por Mário Mourão a desconvocar a greve. Do banco de horas ao ‘outsourcing’, há ainda várias matérias em que o Governo e a central sindical divergem.
Da educação à saúde, os sindicatos esperam uma forte adesão. A Ministra da Saúde afirmou na segunda-feira que prevê cirurgias e consultas “afetadas” pela greve geral, apesar dos serviços mínimos no SNS.
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