Ações da Nos cedem 3% e pressionam abertura da bolsa
Operadora volta a cair em Lisboa depois de o CEO não ter deixado grandes novidades sobre o futuro da empresa. Bolsa cede pelo segundo dia. Lá fora, brilham as ações do grupo PSA Peugeot Citröen.
A bolsa nacional abriu em terreno negativo esta segunda-feira, com as ações da Nos sob pressão vendedora pela segunda sessão consecutiva desde que apresentou resultados. Na Europa, o sentimento também é negativo nos primeiros minutos de negociação. Destaca-se a PSA Peugeot Citröen, que apresenta algum entusiasmo na sequência do acordo para comprar a Opel por 2,2 mil milhões de euros.
O PSI-20, o principal índice português, abriu a cair 0,76% para 4.625,22 pontos, depois de ter caído mais de 1% na passada sexta-feira. Um dos principais pontos de pressão reside na Nos. As ações cedem 3,56% para 5,17 euros, depois de Miguel Almeida, CEO da operadora, não ter adiantado grandes novidades a propósito das perspetivas futuras para a empresa, algo que os analistas criticaram por trazer “pouca visibilidade” sobre a empresa.
“A Nos realizou a sua conferência de resultados e, no geral, ficamos algo desapontados, em particular com a falta de quantificação das perspetivas para 2017 e com a mensagem da administração da Nos de que não está confortável para estabelecer uma política de dividendo para vários anos, o que à luz do perfil de geração de caixa que prevemos para o grupo representaria um importante gatilho para as ações”, refere o Haitong. “Em cima disso, a falta de confirmação em relação à data da atualização do plano estratégico não não ajuda”, acrescentaram os analistas do Haitong.
Nos volta a cair com falta de visibilidade
Eram 13 as cotadas nacionais que seguiam no vermelho. Nota ainda para as super-cotadas nacionais: a Galp, Jerónimo Martins, EDP e EDP Renováveis apresentam-se em baixa entre os 0,4% e 0,8%.
As ações do BCP seguiam inalteradas à volta dos 16 cêntimos, no dia em que presta contas anuais ao mercado. Os analistas esperam prejuízos de aproximadamente 85 milhões de euros em 2016.
Lá por fora, com um arranque em tom negativo das principais praças europeias, o destaque do mercado vai para o negócio da PSA Peugeot Citröen-Opel. O grupo francês, liderado pelo português Carlos Tavares, vai comprar a unidade europeia da General Motors por 2,2 mil milhões de euros. As ações da PSA disparam 4,8% para 19,925 euros.
(Notícia atualizada 8h25 com mais informação)
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