Microsoft vai despedir em Portugal
Tecnológica norte-americana tem um plano para cortar postos de trabalho no mercado português, confirmou fonte oficial. Podem estar em causa mais de uma centena de empregos.
A Microsoft vai despedir trabalhadores em Portugal, confirmou ao ECO fonte oficial da empresa. A notícia foi avançada inicialmente pelo Observador.
Contactada pelo ECO, a empresa não revela quantas pessoas serão despedidas. No entanto, outra fonte familiarizada com os planos da tecnológica disse que podem estar em causa mais de uma centena de empregos. O Observador refere 112 postos de trabalho afetados pelo corte.
“Não tomamos decisões como esta de ânimo leve. Estamos a trabalhar de forma próxima com os colaboradores impactados para garantir que são tratados com respeito e têm todo o nosso apoio durante estas transições”, disse fonte oficial da Microsoft numa declaração remetida ao ECO.
Questionada sobre as áreas que vão ser atingidas pelo plano de despedimentos, a Microsoft sublinha apenas que “os cortes impactam colaboradores de mais do que uma equipa, com diferentes funções e níveis de senioridade”. A empresa não indica, deste modo, quais os departamentos mais abrangidos pela decisão de redução de pessoal.
Face a isto, a Microsoft acrescenta: “Ajustes organizacionais são uma parte regular, necessária no nosso negócio. Continuaremos a priorizar e investir em áreas estratégicas de crescimento para o nosso futuro, dando suporte e apoio aos nossos clientes e parceiros”, sublinha a empresa liderada em Portugal por Andrés Ortolá.
Em meados do ano passado, a Microsoft empregava diretamente pouco mais de 1.500 pessoas no país, de acordo com um estudo elaborado pela EY a pedido da empresa, que teve o objetivo de medir o impacto económico e social da tecnológica neste território. Ao que o ECO apurou, as saídas terão de ser negociadas e poderão demorar alguns meses até o processo estar terminado.
Os despedimentos nas grandes tecnológicas americanas têm sido uma tendência ao longo dos últimos meses, no contexto da subida das taxas de juro e da inflação. Em janeiro, a Microsoft nos EUA anunciou o despedimento de 10 mil pessoas, tendo pesado na decisão as perspetivas de abrandamento no crescimento das receitas.
(Notícia atualizada pela última vez às 14h40)
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