Galp desliza 2% e arrasta PSI-20 para o vermelho
O índice luso fechou em terreno negativo, a acompanhar o sentimento negativo dos pares europeus, condicionado pelo deslize das ações da Galp Energia.
A bolsa nacional terminou no vermelho, em sintonia com o desempenho das pares europeias, num dia marcado pela reunião do BCE que decidiu manter os juros em mínimos históricos e o programa de compra de ativos, apesar de destacar a “sólida e abrangente” recuperação económica da Zona Euro. Em Lisboa, o principal índice de referência acabou por ser pressionado pelo tombo de mais de 2% das ações da Galp Energia.
O índice PSI-20 recuou 0,26%, para os 5.041,96 pontos, dando como terminado um ciclo de três sessões consecutivas de ganhos, enquanto na Europa, o Stoxx Europe 600 perdeu 0,24%, para os 387,8 pontos.
Por cá, a sessão foi de perdas para a maioria das cotadas do índice de referência, com a Galp Energia a ser a principal responsável por esse desempenho. As ações da petrolífera deslizaram 1,9%, para os 14,18 euros, arrastadas pela quebra dos preços do “ouro negro” nos mercados internacionais. O barril de brent recuava 2,3%, para os 50,63 dólares, enquanto o crude deslizava 2,42%, para os 48,42 dólares/barril, condicionados pelo anúncio de que a Líbia planeia aumentar gradualmente o seu output de petróleo. O país africano retomou a atividade do seu maior campo petrolífero.
O desempenho do PSI-20 foi ainda condicionado pelo recuo de 1,27%, para os 20,14 cêntimos das ações do BCP. Referência também para os títulos da EDP que perderam 0,64%, para os 3,08 euros, apesar de um relatório divulgado pela EDP Renováveis ter considerado adequado o preço oferecido na OPA pela casa-mãe. Contudo, coube à Pharol o registo mais negativo da sessão. As suas ações derraparam 6,77%, para os 25 cêntimos.
Em alta, destaque para a Mota-Engil, que foi a cotada do PSI-20 que mais valorizou. As suas ações somaram 3,57%, para os 2,38 euros, negociando em máximos de 2015, depois de a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins ter anunciado que pretende mais do que duplicar o dividendo relativo ao exercício do ano passado. Nota positiva ainda para a Nos que viu os seus títulos apreciarem-se 1,74%, para os 5,43 euros. Em alta, destacaram-se também as retalhistas Jerónimo Martins e Sonae, que viram os seus títulos avançarem 0,93% e 0,97%, respetivamente, para os 16,84 euros e 94 cêntimos.
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